“Caros homens com mais de 40”, por MC

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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“Caros homens com mais de 40”, por MC

Resposta ao post: Idelber Avelar e a “baixaria virtual”, por Ancelmo Gois

Só observando a treta nas redes.

Prncipalmente abismada com o diálogo de surdos entre as jovens feministas e os chamados “esquerdomachos”.

E ficou uma coisa engasgada na minha garganta… é já que eu desengasgo.

Queria dizer o seguinte:

Caros homens da minha geração, homens com mais de quarenta… mesmo (e justamente) vocês, companheiros da esquerda… desistam de tentar argumentar com elas, porque vocês tão dando vergonha.

Vocês não entendem a cabeça das feministas jovens, e tem muito pouca condição histórica de entender.

É o seguinte, companheiros… vocês estão obsoletos, e não perceberam.

Percebam.

Elas se libertaram de vocês.

Elas não querem vocês.

Elas não precisam de vocês.

Elas não tem medo de vocês.

Mas vocês não estão sabendo ver isso… Daí, quando surge uma Grande Treta, tentam se impor com os argumentos de sempre… Mas não funciona mais.

Elas não engolem mais – desistam.

Vocês estão na beira do abismo.

Tentem ir caindo com dignidade.

Vocês são a ultima geração de homens a que se permitiu amplamente serem insuportáveis só por serem homens. Agora acabou…

Na alma das mulheres mais jovens não mora mais aquela adoração irracional que as mulheres tinham pelos homens só por eles serem homens. Mesmo os ególatras perversos. E que as fazia perdoar, compreender, e se sentir, no fundo, sempre mais responsáveis pela felicidade de vocês que pela delas.

Mesmo se fosse a felicidade dos ególatras perversos. E com sorrisinho educado e voz doce.

Acabou… A hipnose não funciona mais nessas mulheres nascidas depois dos noventa.

Mas que coisa boa.

Palmas pra elas.

Não vou me cansar nunca de ver como são fortes, corajosas, certas.

Lindos também os homens do futuro, que não vão mais poder hipnotizar as mulheres, e assim vão construir para si mesmos uma felicidade muito mais verdadeira.

Sorriso feliz de satisfação para nós, última geração de mulheres que aguentou com sorrisinho educado gentes ególatras, perversas e insuportáveis só por serem homens.

E (ou estou ouvindo coisas?)… Sussurros felizes de vingança de todas as bruxas que os seus avôs queimaram nos últimos milênios.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

66 Comentários

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  1. O maior erro do item eh

    O maior erro do item eh mencionar “esquerdas”!!  Esquerdomacho?!

    O que?!?!?!

    No mais, o item nao me diz nada nem a nivel pessoal.  Quem lutou lado a lado com as feministas e -entre outras coisas- pelo aborto foi a esquerda mundial, quase ninguem da direita caberia nessa compania, e de fato, nao coube historicamente.

    1. Pois é, Ivan. Me chamou

      Pois é, Ivan. Me chamou atenção também.

      Que diabo ela quis dizer com essa expressão “esquerdomacho”? Com quem ela está falando? Com alguém em específico que seja “de esquerda” e machista? Com o “esquerdista” imaginário que padece de machismo?

      Então nesses  tempos de “autocrítica” machismo passou a ser coisa “de esquerda”, é? 

      Pra mim é muito claro que machismo é coisa de machistas (ou de qualquer um assim imputado pelas mulheres, não necessariamente feministas), seja ele de esquerda, de direita, de centro, de cima ou de baixo.

      Virou mania essa de associar qualquer coisa negativa á esquerda…

      1. É um termo do jargão feminista

        Esquerdomacho, esquerda mascu, etc. A blogosfera feminista brasileira, que é bastante atuante, lida com essas ideias.

        Basicamente é o homem que se declara de esquerda e legitima valores machistas por meio de argumentos que seriam compatíveis com ideias de esquerda.

        Existe uma briga muito forte entre os marxistas ortodoxos e algumas correntes feministas, porque os primeiros insistem em enxergar nas bandeiras de luta do feminismo algo contrário à igualdade defendida pelo socialismo e/ou comunismo, o que muitas vezes conota um machismo opressor, de exclusão das mulheres do papel de protagonistas da luta política  e de deslegitimação do movimento político feminista. O feminismo, nessa concepção marxista ortodoxa, seria um fator desagregador da luta contra o capitalismo e, nisso, a crítica abre espaço para ataques desabonadores das mulheres, uma postura machista e intolerante para com a independência do movimento feminista, que se auto-legitima, sem precisar da orientação marxista.

        É como se a luta do feminismo pelos direitos das mulheres estivesse em segundo plano quando comparada à luta dos marxistas ortodoxos. Essa é uma postura considerada machista pelas feministas. Um dos campos onde isso se mostra muito bem é nas discussões sobre prostituição. Muitas feministas são favoráveis à legalização, enquanto que os marxistas ortodoxos tendem a ser contra.

        1. (Valeu, Argolo!  Jargao

          (Valeu, Argolo!  Jargao academico brasileiro nao eh comigo! A critica tinha que ter sido escrita para ter caracter de acusacao especifica mas com jargao ficou generica, sem pe nem cabeca.)

        2. Obrigado pela explicação.

          Obrigado pela explicação. Estava por fora. Jamais acompanhei discussões nesse sentido.

          Uma pergunta: esses marxistas ortodoxos se encontram em alguma organização ou são atiradores de internet?

          1. Estão em muitos lugares

            Estão nas organizações, na Internet (sites especializados em marxismo, blogosfera), nas universidades, nos movimentos sociais, enfim, em muitos lugares. O que importa não é onde eles estão e sim como eles pensam politicamente a luta do movimento feminista, o que muitas vezes resvala num machismo evidente.

            É disso que trata o termo esquerdomacho ou a expressão “esquerda mascu”. O problema começa logo quando querem excluir as questões relativas à luta contra o machismo de suas fileiras. Existe o famoso preconceito machista intolerante para com a independência e desenvoltura inerentes ao feminismo, que se mostra de forma antipática à causa. Homens de esquerda podem não gostar disso, dessa altivez do feminismo, afinal, eles também podem ser vítimas do que as feministas chamam de machismo estrutural. Ser ou declarar-se de esquerda não imuniza automaticamente contra o machismo, ao contrário. Na esquerda, também existe muito machismo, inclusive inerente às ideias políticas defendidas, o que joga por terra a alegação de que seria um problema exclusivo do indivíduo. Não, não é. A coisa é mais complexa do que isso. Você pode ser de diversas correntes políticas diferentes entre si, mas o machismo continua ali, presente, contaminando tudo. É também contra isso, esse machismo estrutural, que o feminismo luta.

          2. Entendi.
            O que eu estranho,

            Entendi.

            O que eu estranho, no entanto, é que, salvo engano meu (e como lembrou Ivan no comentário anterior), a maior parte da esquerda, marxista ou não, sempre compreendeu os movimentos feministas desde a segunda metade do século XX como um aliado. Muitas lideranças feminstas, inclusive, surgiram dentro do campo da esquerda.

            Ainda que no marxismo as questões de gênero – que não foram elaboradas originariamente – fossem sempre subsumidas às categorias de classe, estrutura social  e determinação do econômico (o mesmo valendo para o movimento negro), a luta das mullheres era percebida com a luta de setores oprimidos; oprimidos pelo capitalismo, mas também oprimidos: por isso a solidariedade.

            Sem dúvida que a luta das mulheres vai além das relações de classe e do mundo do trabalho; ela está no nivel da relações pessoais e da cultura. E essa mudança cultural vem sendo vitoriosa há décadas. Muita água já passou e muito mais passará por essa ponte. A maior parte da esquerda reconhece isso. Por isso que continuo me perguntando sobre a representatividade desses tais grupos que procuram teorizar com instrumental marxista sobre a dominação de gênero. Conforme mencionei, eu pessoalmente jamais presenciei discussões nesse sentido. Não os vejo nos partidos políticos de esquerda nem em movimentos sociais relevantes (o que não exclui a possibilidade de haver algum integrante dessas organizações que seja decididamente machista).

            Na internet eu não procuro e jamais me deparei com isso.

        3. Não é pacífico o lugar do

          Não é pacífico o lugar do feminismo no pensamento marxista. Não há nos escritos do pensador alemão algo nem próximo do que se entende hoje por feminismo. Só em seu parceiro Engels na obra A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado é que vem adotar uma atitude mais auspiciosa para com o esse movimento. 

          Penso que esquedomachos e direitomachos se indistinguem no que tange à dificuldade de inserir a Mulher no corpo de suas teorias totalizantes. A história da opressão desta antecede, como também vai muito além dos axiomas da luta de classes, propriedade privada e até mesmo das ditas liberdades individuais.

          Vou mais além: opressão de nenhuma espécie, mesmo a mais degradante – a escravidão – foi maior que a da Mulher. Não por nada, na diversas fases do feminismo houve uma em que simplesmente se preconizava utopia do tipo comunidades só de mulheres onde inexistiriam as condições autoritárias, militaristas e hierárquicas dos homens.

          Nenhum “ismo” surgido ao longo da dita civilização foi capaz de dar um encaminhamento satisfatório para esse contencioso. O Judaísmo e o Cristianismo já no Gênesis explicam a Mulher apenas como um apêndice, uma coadjuvante para as intenções do Criador. Se Adão não estivesse entediado até hoje inexistiria a fêmea. Escuso é comentar acerca do papel delas no Islamismo e nas religiõs politeístas do Oriente, a exemplo do Hinduismo. 
          Se há uma tangência na escalada do Homem na Terra em todas as épocas e por todos os povos é exatamente a permanente submissão daquela a quem coube pela Natureza gerar e parir seres humanos. 

          Resta o quê, então? Bem, só a questão biológica. Estaria lá nos recônditos inacessíveis  da “lógica” dos mecanismos da evolução essa paradoxal e, parece, interminável querela entre homens e mulheres. 

          1. Para complementar: de certa

            Para complementar: de certa maneira, ou de algum maneira, a crescente emancipação e afirmação da Mulher se deu e está se dando “por fora”  e apesar de todos esses “ismos”. Parece-me que elas estão se erguendo pelos próprios cabelos por uma mistura de autoconsciência e forças evolutivas. 

      2. Tenho vaga ideia…

        Que diabo ela quis dizer com essa expressão “esquerdomacho”?

        Deve estar se referindo aos quarentões cujo pinto, por alguma razão desconhecida, acostumou a ficar virado para o lado esquerdo…

  2. Texto sem dono…

    Não sei se é de homem ou de mulher a autoria, mas é de alguem que sofreu com seu companheiro ou companheira e não consegue superar a dor da perda.

    Saiba escolher melhor sua amizade, seu amor ou seu companheiro.

    Sobre as mulheres, nós homens vivemos por elas e até morremos 10 anos antes do que elas.

    1. Coitadinhos, né, Drigoeira? Sério, ou é ironia?

      Eles sao vítimas de assédio, de violência doméstica, estuprados todo dia, né? Ora francamente. 

  3. Só pra alfinetar essa mal amada…….
    Minha esposa estava tão gripada hoje cedo, que eu tive que carregá-la até a cozinha para ela poder preparar o meu café da manhã. 

     

    1. Taca-lhe pau

      Sei. E ainda deu bronca porque ela fingiu indisposição para não buscar pãozinho fresco e quentinho na padaria. Imagino que não a  tenha levado de volta pra cama e mandou que fosse se arrastando…..

  4. Gostei. A mensagem é clara:

    Gostei. A mensagem é clara: encheu mesmo o saco a pose superior do macho.Isso já é história.  Os próprios comentários anteriores aos meus deixam exalar essa coisa tão anacrônica. 

    Sou (bem) casado; tenho duas filhas e, obviamente, nasci de uma Mulher. Estou e sempre estarei com elas nessa batalha. Foram não séculos, mas milênios de dominação(até escravidão). Mesmo nesses novos tempos alguns ainda insistem nessa besteira de machismo. 

    1. Companheiros

      Em nome de todas elas, de todas nos mulheres, obrigada, JB. Estendo a todos os homens que entenderem as transformações pelas quais passamos nesses ultimos séculos e nossas aspirações de hoje. Não somos objeto, não somos feitas para pocessão. Somos um individio, com ambições, pensamento e desejos proprios. E queremos os homens como nossos grandes companheiros nessa caminhada, lado a lado.

      1. Anatomia masculina

        Vô ti ispricá, anatomicamente,  essa istória de “esquerdo-macho”. Isso não tem nada a ver com o fato do cara ser petista, tucano, pepista ou qualqer merda de partido. Não sei se percebeu ao longo da vida que o cara, quando de cueca, tem sempre o pingolin voltado para a esquerda. Pelado, sempre aponta pra baixo. Normal. Com boa saúde, aponta pra frente. Depois dos 60/65, aponta pro lado que sopra o vento. Conclusão: há uma premissa falsa no post da MC (ou do MC, vou lá saber): há esquerdo-macho, mas não há direito-macho. E os caras da direita militar eram todos broxas. Não apontavam pra lado nenhum. Só pra bandeira nacional. Se é pra falar merda…….conte sempre comigo. Ah….tem mais uma coisa……piadinha…….dois véio…..preocupados com o fim da vida…..conversam……vc prefere ficar com alzheimer ou com parkinson…….ah! parkinson, claro!…..prefiro perder um copo de vinho do que esquecer onde guardei a garrafa.

      1. “logo tu….especialista erm

        “logo tu….especialista erm generalidades……..”:

        Voce tambem, canalha, aqui estao algumas das suas burradas so nessa pagina:

        “Asneiras como essas só podem ser exteriorizadas por mulheres como Gisele Bundchen, Angelina Jolie (umas gostosas), Catherine Deneuve e Brigite Bardot”

        “MC…….mui corna….está perdendo tempo….deve ser uma incomível qualquer”

        “a Dilma também pode……..porque é Presidenta….e com “otoridade”

        “deu bronca porque ela fingiu indisposição para não buscar pãozinho fresco e quentinho na padaria”

        Quer fazer o favor de ir encher o sagrado raio do saco da sua mae? Aqui nao eh lugar pra voce nao.

        1. Do “escritório” que emprega trolls p/ invadir o Blog, claro…

          Tem um monte de trolls novos, tá até difícil guardar os nomes. Um inclusive tenta se fazer passar por vc, adotou o nome de JBzinho… 

  5. Este site sempre se pautou

    Este site sempre se pautou por discussões fundamentadas e mais profundas. Aliás lembro que desde o início o mote era: “construção de conhecimento”, que feita coletivamente, pode ser muito rica.

    Mas de uns tempos pra cá, digo alguns anos, sobretudo nas entre-safras eleitorais, esse site eventualmente levanta uns posts que parecem mais para gerar clicagem do que para discutir algo que valha à pena.

    Não, o caso do sr. Idelber não me interessa. Problemas de ordem pessoal dos outros não me interessam.

    Agora, francamente, este post específico serve pra quê? Quem é MC? O que ela ou ele quer? Quer educar as pessoas? Querem que homens de 40 anos não namorem ou casem? Quer dizer a fulano ou cicrano o que devem fazer ou se comportar?

    É esse o novo objetivo deste site? Virar uma veja eletrônica? Espero sinceramente que não seja esse o caminho deste espaço.

    1. Acompanho o relator!

      Tomei conhecimento dessa importantíssima discussão somente hoje pela manhã – muito provavelmente teria perdido a semana. Existe acho que em um jornal eletrônico, ou portal, ou sei lá que trem, uma seção chamada “Planeta Bizarro”! Parece que o blog também está inaugurando algo parecido. O sujeito que se sujeita a fazer selfie do pinto para atiçar a mulherada é “p’rá acabá”! A “contrário sensu”, como já disse alguém um dia, e com todo respeito que me merecem, a perereca é basicamente igual, com algumas nuanças: o que faz a diferença é a mulher que vem junto! Então?

      Como diria um amigo com quem perdi o contato: são todos a mesma farinha (o idiota e as idiotas); apenas em sacos diferentes!

  6. O Esprit de Corps da Academia

    Até agora, as (poucas) defesas do Idelber, vêm, invariavelmente, dos colegas de Academia. É comovente o contorcionismo verbal empregado na defesa do exibicionista acadêmico (e não acadêmico). 

  7. sobre as mulheres

    Nassif:Estamos vivendo a barbárie do capitalismo. Parece-me que está tudo invertido. Vejam os negros assassinados nos EUA. por políciais brancos, que são absolvidos. Cadê justiça, cadê liberdade, cadê igualdade, cadê ética. As guerras que aquele povo promove contra os outros, matando sem parar. Guantannamo, e outras cadeias montadas pelos soldados americanos e como eles tratam os prisioneiros. Mas, se juntarmos os americanos e os judeus radicais, com algumas exceções, produzem destruição, miséria agressão, violência contra os outros. Isto tudo que presenciamos é barbárie e acontece na sociedade capitalista, está que é para poucos e que precisa de milhões para serem explorados. Só acabará a barbárie quando destruirmos o capitalismo 

  8. É pra debater isto, Nassif?

    Que mal lhe fizeram, menina?

    A Misandria (ódio, desprezo ou repulsa ao gênero masculino) é tão condenável quanto a Misoginia (ódio, desprezo ou repulsa ao gênero feminino)… Atitudes abjetas do comportamento humano.

    Procure um pouco de ajuda e paz espiritual…

  9. kkkkkkkkkkkk os machistas

    kkkkkkkkkkkk os machistas ficaram bravos e atacaram o autor do texto. Penso que ele se dirige apenas aos “esquerdomachos” porque acha que para os “direitomachos” não há mais recuperação possível.

    1. Sei nao, Malú, veja o último

      Sei nao, Malú, veja o último parágrafo:

      “E (ou estou ouvindo coisas?)… Sussurros felizes de vingança de todas as bruxas que os seus avôs queimaram nos últimos milênios.”

      Está lá, “vingança”. Não sei se é por aí o caminho da “verdadeira felicidade”. Penso que é isso que muitos homens, machistas ou não, percebem por aí; com fundamento ou não.

      Acho que tem mais coisa pra ser “desengasgada”… Afinal, todo mundo tem, né?

       

      1. (Lucinei e Malu, ver Argolo

        (Lucinei e Malu, ver Argolo 15:41.  Nao foi so eu que nao entendi o ponto do item mas fica claro com o comentario dele.)

  10. legal!
    Roubando para socializar.
    Soh que por uma razao nao necessariamente o universo foi dito em macho ou esquerdista. Nao especifico mais podemos generalizar. Sempre podemos melhorar.
    Mais o texto retorna ao caminho da liberdade.
    E senhores como homem esta liberdade, respeito e igualdade nos lerarah a maiores voos de ideias e pensamento. Cada ruptura o seres humano ganha, seja afetivo, emocional e racional. Viva a liberdade!
    Livre leve e solto nas minhas emocoes.
    qua qua qua.

  11. Quem assina o post está coberta(?) de razão

    É isso mesmo. Pura verdade. As coisas mudaram e muito. O feminismo gerou essa nova geração de mulheres, todas jovens e muito conscientes, com excelente nível de consciência política, preparadíssimas do ponto de vista de formação, intelectual, engajamento pelos direitos das mulheres e uma combatividade que a esquerda tradicional, muitas vezes chamada por elas de “mascu” (abreviatura de masculinista, um conceito trabalhado pelo feminismo), não conhece o mínimo e torce o nariz, endossando valores machistas retrógrados e que não têm mais espaço na sociedade contemporânea.

    A militância política brasileira se internacionalizou de uma forma sem precedentes. Isso significa que hoje, no Brasil, a classe média politicamente engajada nos movimentos sociais, nos coletivos feministas, nas universidades, possui padrões de atuação antenados com a vanguarda política internacional. Qualquer mulher jovem no Brasil que milita no movimento feminista está por dentro de conceitos e ideias que são discutidos nos EUA (principalmente) ou na Europa.

    O panorama político brasileiro é produto da globalização. Hoje, o Brasil passa por um fenômeno de evolução em suas correntes políticas, ainda que com defasagem e brigando com a ortodoxia.

    Basta comparar o perfil da juventude brasileira (homens e mulheres, sem distinção) que milita nos movimentos políticos. Não difere em praticamente nada da juventude liberal dos países desenvolvidos, EUA, principalmente, que sempre foram a vanguarda desses novos movimentos. Existe um choque de gerações muito nítido e os derrotados serão os que não entenderem essas transformações. A postura de esquerda e progressista hoje se mostra de muitas formas diferentes e trabalha com novas ideias, com novas maneiras de enxergar velhas questões. Essa nova abordagem traz novas respostas. Não é terceira via, nada disso. É a simples evolução das coisas.

    O feminismo talvez seja o melhor exemplo disso. Sempre isolado dentre todos os outros movimentos políticos (não há qualquer comparação neste aspecto), mas de uma consistência impressionante quando se trate de atingir seus objetivos, ainda que com bastante contradição interna (existem várias correntes, nem sempre concordantes em tudo e em relação aos meios de empreender a luta), o feminismo é uma lição de resistência e de vanguarda. As mulheres, com o feminismo, construíram os instrumentos por meio dos quais podem se defender da opressão. E ele é bastante eficiente e as torna fortes, como nunca foram. É essa força e independência que muitos ainda não querem aceitar. A diferença é que hoje as mulheres sabem como se defender e também sabem como partir para o ataque, tornando as coisas um pouco mais equilibradas, que é o que, no final das contas, importa.

  12. O esquerdo/direitomachos,

    O esquerdo/direitomachos, claro com menos de 40….sera que eles sabem para onde estão indo?….livres da opressão e responsabilidades como as mulhres jovens…que pelo que eu li são maravilhosas, livres, destemidas, resolvidas (palmas para elas)…eu como ja passo longe dos 40…vou ficar aqui na beira do abismo, observando e aguardando o ultimo passo…para cair com dignidade.

  13. Sobre a insignificância de exibir “biscoito” fino

    (04.09.09)

    Charge de Gerson Kauer

    O morador da pequena cidade gaúcha do Vale do Taquari tinha o mau costume de afrontar vizinhos e até desconhecidos (as) mostrando-lhes o órgão genital. Quase todos viravam o rosto, algumas pessoas não davam bola e os rapazes costumavam tirar sarro.

    Tanto o homem repetiu a contravenção que, certo dia, um cidadão da cidade procurou o promotor e queixou-se:

    – O cara vive mostrando seu membro, sempre que minha mulher e minha filha passam defronte à casa dele. E o mais grave é que ainda grita que “isto é para vocês”!

    O agente do Ministério Público requisitou a abertura de inquérito policial, do qual resultou a denúncia e a tramitação de processo penal por importunação ofensiva ao pudor. O juiz do JEC Criminal da comarca condenou o réu e referiu textualmente na sentença que “quando a vítima, menor com 15 anos de idade, na data do fato, passou em frente à casa do réu, este abaixou as calças totalmente, exibindo o órgão genital”.

    A pena imposta foi de 10 dias/multa referente a 1/30 do salário mínimo nacional. O homem recorreu da sentença condenatória. Postulou a absolvição, invocando o “princípio da insignificância”. O recurso foi julgado na Turma Recursal por três magistradas mulheres.

    A juíza-relatora salientou que o recorrente foi denunciado pelo delito previsto no artigo 61 da Lei de Contravenções Penais: “importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor”. O voto admitiu que “a prova carreada aos autos autoriza o juízo condenatório, uma vez que perfeitamente demonstrada a prática da contravenção prevista no artigo 61 da Lei de Contravenções Penais: ´importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor´”.

    O Ministério Público já havia ponderado que “não se pode falar em atipicidade da conduta do réu, que se subsume perfeitamente no tipo contravencional”.

    A revisora salientou que “o fato denunciado encontra respaldo no boletim de ocorrência e na prova oral produzida, com depoimentos da vítima e da mãe dela”.

    E a juíza vogal acrescentou que o pudor, entendido como sentimento de vergonha ou recato sexual, encontra proteção legal, que mais se justifica em locais a exemplo da pequena e interiorana comarca, “onde os bens jurídicos da moral e dos bons costumes ainda são preservados e valorizados”.

    Agora que o processo voltou à cidade interiorana para a execução criminal, conta-se que advogados e servidores dali divergem nas conclusões pessoais sobre o que seria o “princípio da insignificância” referido no recurso.

    Estaria a se referir sobre a pequena expressão social do fato contravencional ou sobre o pequeno tamanho do “objeto” que ofendeu o pudor? Ou teria relação com a circunstância de que o nome da cidade é, justamente, um diminutivo?…

    Fonte: http://www.espacovital.com.br/consulta/noticia_ler.php?id=15954

  14. Ómi é um diabo e toda mulher procura um que a carregue………

    Asneiras como essas só podem ser exteriorizadas por mulheres como Gisele Bundchen, Angelina Jolie (umas gostosas), Catherine Deneuve e Brigite Bardot (essas duas ultimas, só há 50 anos “atrases”)…….e essa frustrada…..MC…….mui corna….está perdendo tempo….deve ser uma incomível qualquer que não arrumou um “vagabundo” para sustentá-la. Ah! a Dilma também pode……..porque é Presidenta….e com “otoridade” não se discute. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  15. Descrição de mágoas pessoais

    Ser contra específicamente a homens com mais de 40 anos, esquerdistas, machistas, canalhas, pelo jeito que se mandou com uma mulher mais jovem, isto é problema específico, aqui tratado de maneira a incluir todos os homens.

    Nos últimos anos, cada vez mais,  uma grande parte dos homens apoiaram a mulheres em sua válida busca pela igualdade entre os sexos. Isto demorou milênios, mas cada vez mais buscamos pela igualdade entre as pessoas, seja por sexo, condição financeira, educação, cor, opção sexual, país onde nasceu, religião, orientação política, que time de futebol torce, etc.

    A busca pela igualdade globalmente, é muito maior e mais, importante que cada um destas condições separadamente.  Devemos buscar ser igual aos demais, lembrando sempre: NÃO SOMOS MELHORES QUE OUTROS, DE MANEIRA ALGUMA, SOMOS IGUAIS”

  16. Coisa mais ridícula este

    Coisa mais ridícula este post. Discriminatório, preconceituoso, arrogante.

    Generaliza de forma extremamente grotesca homens a partir de certa idade. Se não foi esta a intenção, a formulação do texto foi de extremo amu gosto e passa esta impressão.

    Seriam os homens de menos de 40 anos imunes às ofensas disparadas sem pudor por este(a) comentarista? Seriam eles automaticamente dotados de capacidade de entendimento dessas “novas” mulheres?

    Há muito não comento neste blog. Mas sempre admirei a qualidade dos comentaristas, com poucas excessões. Mas agora passou da medida, no sentido inverso. Lixo puro!

     

  17. Post fraco e superficial

    Post fraco e superficial este. Essas jovens mulheres nascidas na década de 90 em sua maioria não são especialmente contra o macho de 40 anos ou mais. A grande maioria se tornou radfems, e com isso se voltou contra qualquer um que tente lhes impor limites. Podemo ser homens com mais de 40, como também com menos de 40 ou até mesmo mulheres, inclusive mulheres militantes históricas da causa que elas dizem abraçar. Veja os textos assim como os comentários nas timelines de facebook da Cyntia Semíramis ou da página de Cynara Menezes intitulada Socialista Morena e vão entender do que eu estou falando. Isso só para citar duas.

  18. gostei……………….e ai de ti se não gostasse! grita DE

    mas como já tenho mais de 60

    ainda por cima gostei mais largamente do que profundamente

    sempre adorei novidades, mudanças, idas, voltas, ausências e presenças, porque assim tanto faz,

    previstas ou não previstas, justificáveis ou não, pouco importa

  19. Estou muito defasado! Ainda bem!

    Estou muito defasado! Ainda bem!

    Cheguei a grande conclusão que estou muito defasado, não entendo mais por que as pessoas (homens e mulheres) se sujeitam a manter relacionamentos mais íntimos pela Internet e depois começam a reclamar da baixaria e de acusações.

    Procurei pesquisar um pouco o caso, mas simplesmente escapa da minha capacidade, eu quando escrevo na rede procuro simplesmente evitar assuntos que minha sábia avó que nasceu em 4 de janeiro de 1900, definiria como assuntos pessoais que devem ser tratados a dois (ou três ou quatro conforme as preferências de cada um), mas não ser divulgado para toda a torcida do Flamengo.

    Não entendi, nem faço questão de entender, a sorte é que agora me preocupo mais com meus netos do que qualquer coisa, e acho que Nassif permitindo estas bobagens de um lado ou outro desqualifica o seu Blog.

    Que me interessa que um professor, ex-professor ou outro idiota qualquer tem uma série de contatos com um bando de idiotas femininas e passa a manter conversas íntimas, afinal aqui não estamos no BBB ou na Fazenda, vão se ralar todos, inclusive os dois posts sobre o assunto com seus autores e asseclas.

    Se eu quisesse conversas íntimas com qualquer pessoa não seria pela Internet, muito menos por Feicebuques ou Tuiters.

    Isto tudo me parece o que se chamava no século passado Voyeurismo, querem aparecer e não sabem como.

    1. “Cheguei a grande conclusão

      “Cheguei a grande conclusão que estou muito defasado, não entendo mais por que as pessoas (homens e mulheres) se sujeitam a manter relacionamentos mais íntimos pela Internet e depois começam a reclamar da baixaria e de acusações”:

      Simples o bastante, Maestri:  seu perfil nao eh o de vitima.

      1. Ivan, eu tenho sempre em

        Ivan, eu tenho sempre em mente que qualquer coisa escrita pode ser publicável, nos séculos passados quando a correspondência era feita por cartas também houveram escândalos de publicidade de correspondências pessoais, eu tenho dois princípios quando escrevo qualquer coisa, jamais adotar o anonimato e nunca escrever algo que me envergonhe no futuro.

        É simples, quem seguir estes princípios jamais se incomodará no futuro, tem tanta coisa desagradável na vida das pessoas que vem se que se faça nada que procurar sarna para se coçar é mais uma.

        Posso ser criticado por opiniões políticas ou até de outros posicionamentos, mas estas não fazem parte de nossa vida pessoal, dá para separar as coisas.

  20. Notas de rodapé ao meu texto…

    Bom dia a todos!

    O texto com a cartinha aos homens com mais de 40 é meu, e eu achei importante esclarecer alguns pontos. 

    Primeira coisa – aos comentaristas que me chamaram de frustrada, corna e incomível, agradeço! Pois vocês forneceram exemplos para o que digo no texto: é bem esse o tipo de argumento degradante que hoje em dia não funciona mais.

    Fora essas estupidezes que não merecem resposta, tem sim alguns pontos pessoais surgidos dos comentários que acho importante resolver, já que o assunto do texto envolve idade, gênero e posição política: sou mulher, tenho 43 anos; não sou feminista, sou de esquerda. Assim, me sinto igualmente distante e  próxima em relação às feministas jovens de um lado, e aos “esquerdomachos” do outro lado; e nesse texto me dirigia a esses companheiros, para avisar que eles não estão entendendo o que elas estão dizendo.

    O texto é superficial, como alguns apontaram; concordo plenamente. Mas ele era nada mais que um comentário a um outro post, não um tratado acadêmico – então faltaram as notas de rodapé e a bibliografia completa. Só hoje vi que virou post, e por isso vim tentar me explicar melhor.

    A primeira coisa a explicar seria o termo “esquerdomacho”. Estou tomando isso emprestado do jargão das feministas jovens, como alguém esclareceu. O termo remete ao homem de esquerda, que pensa que não é machista, mas que, pelos padrões das novas feministas, passa a ser visto como machista. Isso está deixando essas figuras em crise – e, particularmente, eu acho esse um dos fenômenos sociais mais interessantes dos últimos anos. Quem acha tudo isso uma grande bobagem, tá no seu direito. Mas sugiro ler um pouco, e principalmente, conversar um pouco com essas meninas dos coletivos feministas. Pode ser transformador.

    Sobre o texto ser crítico à esquerda e não à direita. É mesmo. Eu não estava falando com os “direitomachos” (aliás, sintomaticamente, esse termo nem é usado)… os machistas de direita não absorveram nem o feminismo dos anos 70, vão lá absorver o de hoje? Não era essa a pauta, pelo contexto do post: o comentário era em uma postagem sobre o “caso” Idelber Avelar, e representa uma reação não ao caso em si (ele me confunde profundamente), mas à guerra de palavras que se instaurou depois dele. Nessa guerra tem duas partes – feministas jovens e homens de esquerda mais velhos – operando em um diálogo de surdos. É sobre isso o comentário;  não falei dos machistas de direita porque não era o assunto.  

    Por fim, sobre a vingança das bruxas. Isso veio de uma foto que eu tinha colocado no comentário, mas que não saiu – coloco aqui agora. Essa foto circulou nas redes meses atrás, e retrata uma ativista do novo feminismo, com as seguintes palavras pintadas nas costas: “somos las nietas de las bruxas que no pudistes quemar”. Eu acho de um impacto imenso, pelas palavras em si, mas principalmente por estarem pintadas no corpo da moça. Quando que uma mulher da minha geração ia sair num protesto com o corpo pintado desse jeito? Nunca… porque até nossos companheiros de luta iam cair em cima. Hoje elas se expressam assim. Acho maravilhoso. E acho, sim, um sinal de uma mudança muito profunda no significado da luta da mulher.

     

     

     

     

    1. Ótimo o comentário postado.

      Melhor ainda a “nota de rodapé”. Parabéns por ambos.

      No “caso” o que menos interessa é o nome. O cara é um babaca, além de escroto, claro. Sei que alguém tem de ser pego pra Lindomar Castilho em certas ocasiões, pois as narrativas precisam se materializar, para não receberem o crédito de ficção. Algum clima de linchamento aparece nessa hora, é triste. Mas, fazer o quê? São dores do parto de nova consciência, dos tempos que atravessamos. O episódio tornou real o esquerdomacho, com nome, sobrenome, titulação acadêmica e apelido. Talvez por isso incomoda alguns e confunde profundamente outros.

      Entendi todas grosserias que aqui postaram contra você e generalizadas para as mulheres, como afirmativas de suas teses – como também você entendeu – não as denunciei para aí permanecerem, como demonstração dos argumentos da postagem. Novamente, parabéns pelos textos, sinto gratidão por eles.

      Um abraço.

      1. Desdobramentos – retratação de Latuff

        Obrigada Almeida, 
        Reconfortante ler suas palavras, principalmente sobre as grosserias postadas.

        Aproveito para compartilhar com vocês um desdobramento do caso, que se torna interessante tendo em vista que o personagem principal é um dos que foram combatidos como “esquerdomachos” nos últimos dias pelas redes.

        O cartunista Carlos Latuff acaba de publicar uma retratação no seu Facebook, pedindo desculpas por sua postura em uma coluna no 247 na semana que passou, ilustrada por uma foto de um enforcamento da Klu-klux-klan, que gerou um imenso debate dentro do debate (adendo: e por uma charge no seu Facebook, que provocou ainda mais debate).

        Segue o link para a postagem do Latuff (com uma outra charge que ele agora preparou como pedido de desculpas ao feminismo) : https://m.facebook.com/photo.php?fbid=446496092155680&id=100003858796537&set=a.167836366688322.37004.100003858796537&source=48

         

         

    2. Seu texto está ótimo!
      Os cães

      Seu texto está ótimo!

      Os cães estão ladrando?

      Pois eu lhe aplaudo e emparelho-me à sua argumentação. Mais velha que vc, imagine o quanto me alegra

      aquilo que seu texto celebra.

      garotas feministas, salve salve!

      acabou essa bestagem de bater palma pra louco (nós, as loucas)

      abraço, mc

      Simone

  21. Comento apenas agora por

    Comento apenas agora por estar viajando.

    Eu sempre respeitei todas as mulheres, e sou primeira da geração que cresceu sendo ensinada e acreditando que somos todos iguais e temos oportunidades iguais (“geração Y”). Continuo acreditando.

    Todavia, tenho notado que nos últimos tempos a legítima luta feminista (por direitos e oportunidades iguais, contra o abuso, a violência etc) descambou para uma misandria estúpida generalizante. Garotas de vinte e poucos anos, que não fazem a menor idéia e nem sofreram do machismo que suas maes e avós sofreram, simplesmente passaram a atacar todo e qualquer comportamento associado ao homem, taxando-o liminarmente de “machismo”. Outro dia uma comentarista aqui no blog disse que olhar para uma mulher na rua era “machismo”, pois isso a “constrangia”.

    É essa a luta dessas tão modernas “feministas”? Foi para isso que suas mães, avós e bisavós, verdadeiramente oprimidas, que tinham que pedir autorização do pai ou marido para trabalhar, estudar ou viajar lutaram? Para que garotas mimadas burguesas do século XXI pudessam acusar de “machista” qualquer um que não se encaixe em seu mundinho cor-de-rosa?

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