Idelber Avelar e a “baixaria virtual”, por Ancelmo Góis

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Ancelmo Góis

Na Gazeta de Alagoas

Baixaria virtual

Um grupo de mulheres lançou um blog na internet só de denúncias contra Idelber Avelar, brasileiro, professor de Literatura de uma universidade de Nova Orleans, nos EUA.

As mulheres, todas casadas, acusam Avelar de assédio sexual. As denúncias dão conta de que, em uma conversa pelo Facebook, ele mandou foto do seu pênis e dizia coisas do tipo: “Sabia que tinha deixado você no cio.”

Segue…

Avelar procurou um escritório de advocacia em São Paulo para tomar “as medidas cabíveis em âmbito judicial e extrajudicial”. A defesa do professor diz que não houve assédio: “Todas as conversações foram consensuais.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

119 Comentários

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  1. Independente de TODOS os

    Independente de TODOS os pormenores do caso (que nao me interessam pintados de ouro) eh facil descobrir o fim:  ele vai perder o emprego pois isso nao eh comportamento aceitavel para “professor” nos EUA.

    1. pensei o mesmo Ivan

      sempre se espera uma vida mais reta de um professor

      afinal ele deveria ser um mestre…………………pisou nas bolas.

    2. E vc concorda com isso? Que estranho…

      Se ele tivesse esse comportamento com uma aluna ou colega da universidade eu concordaria, porque aí haveria poder real envolvido. Mas pelo fato de ter tido, digamos, “relaçoes sexuais virtuais” com mulheres adultas (o caso da adolescente é diferente; aí realmente terá sido crime) em ambiente fechado, e no qual elas poderiam bloqueá-lo se quisessem? Posso achar sórdido o machismo que ele demonstrou, posso concordar que ele as manipulou, mas isso é caso para perder emprego? Cuidado com o monstro que vcs estao alimentando… Os evangélicos estao aí mesmo para querer impôr a “moral bíblica” sobre gregos e troianos. 

      1. Tô por aqui, tb. Confesso que

        Tô por aqui, tb. Confesso que ainda não entendi muito bem o que aconteceu. Obviamente, a situação da menor é diferente mas, até onde eu pude entender, ele se relacionava, virtualmente com mulheres adultas; se isso for considerado crime a coisa vai ficar bem complicada, mesmo. Que tipo de poder um internauta adulto tem sobre outro? Não entendi muito bem onde está o assédio. 

        1. Houve assédio, Criatiana, no envio das fotos do pau dele

          Mas se alguém te envia uma foto dessas sem vc ter consentido vc apaga, né, e bloqueia o cara. OK, estou simplificando demais, ele é muito mais velho que elas, tem anos desse jogo, sabe manipular, a relaçao era assimétria, NAO O ESTOU DEFENDENDO. Apenas nao quero opressao moral por cima de ninguém, uso de “má conduta” como argumento para perder emprego, etc. Veja o artigo da Ivana que postei em outro comentário maior. Merece reflexao. 

          1. Entendi seu ponto e ainda não

            Entendi seu ponto e ainda não consegui me posicionar. Acho complicado criminalizar relações virtuais entre adultos e, ainda não entendi muito bem onde entra o consentimento; não consigo vislumbrar assédio em envio de foto de pau entre dois adultos. E, se o cara perguntasse, posso te mandar uma foto do meu pau? Isso seria menos invasivo? desconfiguraria o assédio. Tb não tô defendendo ninguém, não; só quero entender o que houve e que tipo de consentimento está sendo discutido. E, sim, vc bloqueia o cara o deleta a foto; adolescentes fazem isso o tempo todo e a gente tb.  Por outro lado, as blogueiras feministas não iriam comprar esse barulho todo a troco de nada Existia uma relação e uma das partes se sentiu  assediada.O que eu ainda não consegui entender é o que não foi consensual. 

          2. É complexo mesmo. Tb custei a me posicionar, e há uma contradiç

            no meu posicionamento, percebo isso. 

            Acho que houve um CERTO GRAU de assédio, ou pelo menos de manipulaçao, porque as moças estavam entrando num jogo tipo sado-masô sem que isso fosse explicitamente posto para elas. E ele é bem mais velho que elas, e experiente nesse jogo, que joga há mais de 10 anos, pelo que entendi. Ele as seduz com a imagem do professor intelectual de esquerda, feminista, etc, e depois vai entrando no jogo, e elas ficam confusas. Agora, permitiram que o jogo continuasse muito tempo antes de querer parar, é por isso que eu acho que elas deveriam se perguntar o que foi que, nesse jogo, as capturou; para evitar entrar de novo numa fria. Parece que só se sentiram lubridiadas depois que ele marcou um encontro presencial e nao apareceu. Aí resolveram desmascará-lo. 

            Minha contradiçao está nesse ponto. Por um lado, já que ele usa a figura pública dele para atrair os alvos, acho importante que ele tenha sido desmascarado, e elas nao poderiam ter feito isso sem publicar as correspondências privadas. Por outro lado acho isso um risco. De certo modo é o mesmo que fazem os homens que receberam imagens da namorada nua e as publicam; elas nao mandaram a imagem dele nu, mas de certa forma o desnudaram ainda mais. As mensagens eram privadas. Houve quebra de confiança. Mas ele nao estava sendo sincero com elas… Acho que elas precisaram fazer isso, até para nao se sentirem culpadas e desvalorizadas, mas a publicaçao de mensagens privadas em si acho errado, um risco para todos que trocam mensagens pela web. Enfim, sobre esse ponto nao consigo me sentir satisfeita com nenhuma das duas posiçoes. 

            Agora, para além disso, me assusta quanta gente está clamando por “puniçao”, já vi até recomendarem que se escreva para a universidade dele (nao foi você, viu Ivan?) para que ele perca emprego, etc. Alto lá. Uma coisa é a censura que podemos fazer sobre o comportamento dele, achá-lo inadequado, manipulador, machista, etc. Outra coisa é querermos uma sociedade em que qualquer conduta dada como “imoral” esteja sujeita a perseguiçao. Olhe o Malafaia aí, gente… 

            As feministas tb estao divididas, mas têm a sorte de conseguir se colocar quase inteiramente de um lado ou de outro, nao se sentem confusas como eu. Lola publicou o caso, a pedido de uma das envolvidas. Por solidariedade. Muitas outras tb se posicionam assim solidariedade com as “vítimas” (aí acho que é uma contradiçao delas, mas enfim…): que me lembre, Maria Frô, Nialva de Oliveira, houve outras. De outro lado sobretudo Cíntia Semiramis, com um discurso correto, mas meio frio, para dizer o mínimo. O marido da Cíntia (tô chamando assim porque esqueci o nome dele) fez um texto interessante sobre a questao da legalidade. Mas tanto ele quanto ela estao reduzindo o caso à questao da legalidade, e isso é redutor. 

            O problema é que as pessoas têm dificuldades com a complexidade, querem colocar as coisas de modo binário, e gente é complicado mesmo… 

          3. No caso o consenso estaria

            No caso o consenso estaria então ligado a condição de sub numa relação tipo SM? Ele não se apresentava como dominador e sim como um cara influente azarando mulheres comuns que ele identificava como possíveis sub. Então o que não era consensual era a relação SM; as mulheres estariam relacionando-se com ele, normalmente até que se davam conta de que ele se valia da “autoridade intelectual” para recrutar e manter submissas e, elas não queriam estar numa relação SM e menos ainda imaginavam que o cara que elas imaginavam como o super feminista pudesse estar fazendo esse tipo de jogo, é isso?

            Nossa, esse caso vai acabar num tratado sobre BDSM que, aliás, tem os limites muito bem definidos, não tem ideologia e passa longe da questão de gênero, só envolve adultos e tem o consentimento como garantia. Se for isso, não sei como reduzir isso a machismo e feminismo. Bem complicado mesmo, continuo sem conseguir me posicionar.

          4. Por aí. Tz o problema esteja na naturali// de coisas como BDSM

            Francamente nao sei exatamente o que é BDSM. Essa história mexeu muito comigo exatamente porque está me fazendo questionar coisas que eu achava. 

            Sempre fui contra moralismo, e sempre achei que entre adultos num quarto, desde que fosse consensual, tudo era permitido. Continuo achando isso, mas começo a me sentir incomodada com o que estou sentindo como “falta de limites”. Nossa sociedade era como uma mulher vestida de espartilho: a hipocrisia era geral, nada era permitido, sobretudo para as mulheres. Houve a revoluçao sexual, liberou-se muito que era preciso liberar. Mas será que a coisa nao foi demais para o outro lado? Agora é como uma mulher que ande pela rua vestida de artefatos de sex-shop… Isso tz até explique as ondas de moralismo repressor que vêm acontecendo paralelamente. Como se a sociedade nao soubesse mais o que é aceitável e o que nao é.  

            Acho que nesse caso houve dominaçao, mesmo tendo havido consentimento, pelo menos parcial. E que o jogo sado-maso (que imagino ser o que vc chame de BDSM) envolvia machismo e moralismo (afinal, domar o corno? uau, entao relaçoes extra-conjugais sao imorais, há “cornos”, etc.? E as moças eram chamadas de vagabundas, etc.). Nao consigo evitar achar tudo isso degradante, talvez seja moralismo meu, mas enfim, ninguém é de ferro, tenho minhas contradiçoes como todo mundo. 

            Os relatos me lembraram as historinhas de Carlos Zéfiro, uma literatura pornográfica do tempo que eu era adolescente. Era terrivelmente moralista! E a sensaçao de gozo estava associada a culpa, pecado, etc. Como se o interdito e a sensaçao de estar fazendo o “errado” fosse parte do que propicia o gozo. Talvez algo desse tipo esteja em jogo nesse tipo de relaçao. Ao mesmo tempo que se reivindica a falta total de limites, ao mesmo tempo se os recolocam no imaginário. Sei lá, acho complicado, difícil de entender. 

          5. Bem complicado mesmo; vamos

            Bem complicado mesmo; vamos ver se aparece mais alguma coisa. Continuo achando muito barulho por um pau no inbox. O cara pode ser praticante de BDSM, ser de esquerda e não ser machista… Não tô entendendo nada, tb. Essa coisa de ” domar o corno”, não faz sentido, a menos que o cara tb esteja no jogo, a meu ver. De resto, se for por aí, não é novidade para ninguém; é apenas uma prática cujas regras devem ser respeitadas, se não foram, ele fica mal na foto pq, pelo que eu entendi ele sabia do que se tratava e elas não.

          6. Anarquista, é muito pior do

            Anarquista, é muito pior do que você pode imaginar. Em 2010, enquanto se travava uma guerra mundial para impedir a vitória de Serra, esse pessoal se beneficiava da mitologia em torno dos blogueiros para se impor sobre as moças, especialmente sobre as casadas. Aqui, o depoimento de um ex-marido – já que esse tipo de jogo acabou com o casamento dele (me passou pelo Facebook) – sobre as tais “raves liberdade” desses caras.

            “Passavam as madrugadas, iam até o sol nascer com estas conversas pelos chats. Uma ou mais pessoas, em locais diferentes, dançando, bebendo, tirando as roupas em frente aos computadores. Um pouco de tudo.

            A conversa do Idelber com minha ex era sobre ela traduzir um livro dele para o português pois ele só escrevia em inglês.

            Aconteceu uma destas raves no Rio e eles transmitiram pela internet. Eu estava em casa cuidando do meu filho que estava a poucos meses de completar 4 anos. Fiquei estarrecido de ver. Mostrei para minha antiga sogra e quando minha ex chegou em SP ficou brava tivemos uma discussão. O grupo me ridicularizava. A postura de transformar o marido, que não conheciam e não conhecem até hoje, em opressor. E ela a oprimida que estava descobrindo a liberdade.

            Todos do grupo tinham fakes. Era uma orientação entre eles. Lembra aquelas oficinas durante os blogprogs sobre navegar na rede sem ser visto?

            Eu fiquei atento por causa do meu filho. Minha ex começou a viajar atrás do grupo e aos finais de semana ficava tensa se eu não fosse para a casa da minha mãe com meu filho para ela ficar sozinha. Depois descobri que ela levou pessoas do grupo para nossa casa”.

          7. Que “pessoal”, Nassif? É uma confraria?

            Repare, o que está em jogo nao é a “putaria”. Nao aprovo, mas até aí é a liberdade de cada um (inclusive a do marido, quando descobriu: pode se separar, aceitar, etc). O problema é que parece que sao “ataques seriais”, digamos assim, usando da fama de intelectual, feminista, etc. E que as mulheres, ou pelo menos algumas, sao atraídas para um jogo que nao está na mao delas e que elas nao escolheram ativamente (mesmo que, a meu ver, haja consentimento parcial). A questao nao é simples, e nao deve ser tratada da perspectiva do moralismo. E me dá afliçao tb a abertura de conversas privadas, a fúria punitiva que vejo em alguns, etc. Nao quero abuso de poder, mas tb nao quero opressao moralista sobre ninguém. 

      2. Analu, dá uma olhada no link

        Analu, dá uma olhada no link que o Fernando J., postou; eu ainda não tinha visto. No primeiro relato, ele se vale da condição de professor com possibilidades de ajudar a mulher a fazer um mestrado ou algo no gênero nos EEUU. 

        1. Isso pode dar processo na universidade dele

          Mas deixemos a própria interessada fazer isso, né, nao vamos bancar os acusadores. Acho eu. 

           

      3. “Posso achar sórdido o

        “Posso achar sórdido o machismo que ele demonstrou, posso concordar que ele as manipulou, mas isso é caso para perder emprego?”:

        Querida, eu conheco os Estados Unidos.  Pode chamar de “carteirada” aa vontade, mas a cada duas semanas aparece mais um caso de professor/professor que nao sabe se comportar na internet, e nao eh so aqui nos EUA, eh no mundo todo.  Todos os envolvidos terminam despedidos.

        O emprego dele tem pouca chance de continuar.

        1. Inventando generalizações

          Não conhece  não. No ambiente acadêmico universitário americano , mesmo sexo consensual entre professor e aluno e motivo para demissão do professor. Quantas mulheres este cara não assediou para aparecer algumas e se exporem? Professoras passistentes e alunas de doutorado que dependiam do avali dele podem ter sido assediadas mesmo e ficará quietas por medo.

           

      4. Anarquista

        concordo com vc, excetuando a meninia de 15 anos não tem ano nessa história..dexei de seguir o Blog dele faz tempo, mas nem por isso deixo de considerar que apesar de suas atitudes não serem as mais recomendáveis para um Professor tb não posso e não devo tratar as mulheres casadas  como coitadinhas, elas não são..estamos vivendo momentos muitos delicados quanto à moralidade, onde tudo vira caça às bruxas e açoites ao judas,.já que a Ética essa foi pro espaço de vez..

        1. “nem por isso deixo de

          “nem por isso deixo de considerar que apesar de suas atitudes não serem as mais recomendáveis para um Professor”:

          PROFESSOR mandando fotos do pinto nao solicitadas pra multiplas mulheres na internet…

          O que vai sobrar da carreira dele nos EUA nao eh muito nao.

  2. Redes sociais em chamas. A “treta” do Idelber

    As redes sociais estão em chamas por conta da lambança que o Idelber aprontou. Por enquanto, só duas defesas solidárias e solitárias, uma do Tsuvako e a outra de sempre, a professora da UFRJ Ivana, que em defesa do colega invoca Nelson Rodrigues, e que quer “debater”, não sei o quê. 

    Nem imaginava que o Idelber ainda existisse. Fazendo um exercício de regressão, descobri que desde a campanha de 2010 deixei de ler qualquer coisa relacionada ao professor tarado, e como ninguém compartilha nada dele, nem lembrava mais da figura. Seus textos são pedantes e pernósticos, e nessa avalanche de informações virtuais, há que se separar o que presta do que não presta. Idelber há muito tempo faz parte do que não presta, engana somente os incautos. 

    1. Ildeber do Biscoito Fino

      Que tara essa dele, hein, mandar fotos do biscoito fino dela para mulheres (sem que elas pedissem, e inclusive para menores de idade).

  3. QUE IRRESPONSABILIDADE REPERCUTIR O CASO ASSIM

    não se trata de mulheres “todas casadas”!!! há dois relatos, um de uma mulher casada, outro de UMA MENINA DE 15 ANOS À ÉPOCA. se ela tinha ou não 15 anos mesmo, irrelevante; comprovada a veracidade dos print screens, 15 anos foi a idade informada ao professor, que, mesmo assim, não viu problemas em ter conversas extremamente sexualizadas com a interlocutora.

     

  4. Essa mulheres devem ser

    Essa mulheres devem ser processadas. Se vc acha que alguém agiu errado, vc procura o judiciário!

    Essa comportamente deve ser reprimido! Por processo, multa e cadeia! E sendo procedente OU NÃO a reclamação!

     

    PS. Acabei de ler o BLOG. São apenas analfabetas funcionais que surtaram e vão tomar um processo e perder dinheiro com isso.
    Se vc não gosta do flerte online, bloqueie a pessoa e o assunto está encerrado.

    Agora se vc for uma analfabeta funcional, faça exatamente o que estas mulheres fizeram!

      1. Sabe o que é assédio? Vc sabe

        Sabe o que é assédio? Vc sabe que um pre-requisito para que o assédio ocorra é que os envolvidos tem que ter uma relação de poder entre eles?

        Vc sabe disso ou só finge que não sabe?

  5. Se são conversas de facebook

    Se são conversas de facebook estão todas gravadas. Elas deveriam procurar o judiciário se se sentiram ofendidas. Será que precisava fazer um blogue e expô-lo desta forma ? Sem contar que se alguem vem te encher o saco no facebook, primeiro, é só deixar de ser amigo, em seguida, é só bloquear e fim de papo.

    1. Nao, nao eh.  Ontem deu no

      Nao, nao eh.  Ontem deu no radio que um cara foi condenado a mais de 2 anos de cadeia por enviar ameacas pra ex-esposa no fb.  A controversia?  Ele disse que so tava “desopilando o figado” ou coisa parecida em ingles (venting his spleen).

      No Brasil nao ha judiciario.  Idelber se enfiou num classico caso de “falou o que disse” e nao queria escutar o resultado.

    2. Ildeber em uma das conversas

      Ildeber em uma das conversas admitiu que há 15 anos busca parceiras do modo como fez nos diálogos. Se as mulheres e garotas que se sentiram ofendidas, invadidas e agredidas simplesmente bloqueassem ele e seguissem sua vida, ele encontraria outras mulheres/garotas para satisfazer seus fetiches de modo não consensual.

      Ele escolhe a dedo as garotas que vai abordar, procura em geral garotas com alguma vulnerabilidade e se aproveita de sua fama e de seu status de professor conhecido para fazer essas abordagens.  A não ser os diálogos dele com as meninas menor de idade, que podem ser considerados criminosos, é difícil enquadrar os outros diálogos em um tipo penal. O objetivo das mulheres que fizeram o site foi dar publicidade o modo de abordagem dele para evitar que outras garotas caiam nos jogos dele.

       

      1. Desculpe-me,  mas a atitude

        Desculpe-me,  mas a atitude de tornar público uma conversa privada, é tão ou mais grave do que o assédio virtual feito pelo Idelber. Este tipo de mentalidade é a mesma  que justifica linchamentos e outros tipos de justiçamentos.

        Se ele, ou qualquer outra pessoa, fez algo que possa ser enquadrado como conduta ilegal, que a pessoa ofendida procure a reparação pela justiça.  Combater um “crime” com outro “crime” igual ou pior só iguala as partes e trás propaganda negativa para quem inicialmente era a vítima.

         

        1. Discordo.

          1) Elas não invadiram a privacidade dele, não invadiram o computador/redes sociais, não obtiveram por qualquer meio ilícito o print daquelas conversas. 

          2) Elas próprias fizeram parte da conversa, portanto, diz respeito também à intimidade delas. E por se sentirem humilhadas e desrespeitadas com a abordagem dele, que é costumaz, tornaram pública para alertar outras garotas.

          3) Se o objetivo fosse mesmo promover um linchamento, poderiam ‘vazar’ as fotos do pênis dele, e provavelmente várias outras fotos e conteúdos, mas tornaram público o que diz respeito à elas e ao assédio sofrido. 

          4) Esse argumento de que o que é privado não pode ser tornado público é o mesmo que foi utilizado para negligenciar a violência doméstica, reiterando que o que acontece entre o casal só diz respeito ao casal, mesmo quando se trata de violência, humilhação e estupro.

          5) Acho curioso que quando há casos de sex revenge (quando o companheiro ou ex, publica fotos e vídeos íntimos sem o consentimento da parceira) os homens geralmente acusam a garota de não ter se dado ao respeito e protegem o divulgador dos vídeos íntimos. Agora, para proteger um homem assediador, querem se valer do argumento da privacidade. 

          1. Lógica inconsistente


            De acordo com sua lógica, um homem que, por um motivo que considere justo, publicar um video de sexo com sua parceira, gravado consensualmente e de porte dele, não estará fazendo  nada errado ou cometendo nenhum ilegalidade. É isto mesmo? Basta fazer parte da conversa/relação que qualquer uma das partes está liberada para publicizar o que quer que seja sem o consentimento da outra? Não sou especialista em direito, mas qualquer um minimamente versado no assunto pode atestar que sua lógica é completamente furada.

            Em nenhum momento sugeri que as mulheres que sofreram o assédio ficassem caladas. Apenas afirmei que elas devem procurar a forma correta de se defender e procurar uma reparação, no caso a justiça.

            Tampouco em meu comentário se encontra qualquer defesa do Idelber. Só comentei que a forma de se “defender” deste tipo de assédio cometendo um “crime” igual ou pior não é adequada. É absolutamente a mesma lógica de se promover linchamentos, justiça com as próprias mãos ou algo do tipo. Se você não consegue ter o distanciamente necessário para ver isso, não posso fazer nada.

            Por fim, generalizações sempre são incovenientes. Para mim, a privacidade de qualquer relação é absoluta. Qualquer quebra da mesma, sem o consentimento da outra parte deve ser condenado, qualquer que seja o gênero de quem divulgou. Na verdade, neste caso você que está sendo parcial ao defeder a publicação de conversas de foro intimo em meio aberto.

             

             

             

          2. Artur, o 5. foi uma

            Artur, o 5. foi uma provocação, pois o que tenho visto é homens protegendo homens quando eles divulgam fotos e vídeos íntimos de mulheres (sem o consentimento destas para a divulgação) para diversos fins que incluem: vingar-se, humilhar a companheira, exibir-se. Quando aparece um caso como esse, em que o cara (no caso o Idelber) assedia as gurias, envia fotos do pau dele sem elas pedirem, usa de violência contra a mulher para se vangloriar (leia o relato 1), e que as mulheres que se sentiram ofendidas com  a atitude dele dão publicidade às conversas para evitar que outras caiam no mesmo erro e denunciar a conduta dele, os homens passam a proteger novamente o homem que teve comportamento abusivo. 

            Defendi a publicação dessas conversas pois elas apontam para um comportamento repetido e invasivo em relação às mulheres.

        1. Oi, Daniel. Este é o site em

          Oi, Daniel. Este é o site em que estão os relatos e cópia dos diálogos. (http://butterytenaciousbird.tumblr.com/)

          No blog da Lola Aronovich, na seção de comentários, já li pelo menos mais cinco relatos sobre o modo como Idelber Avelar assediava e abordava as mulheres. Num dos relatos, a moça diz que ele a adicionou no face, iniciaram uma conversa e sem que ela tivesse dado abertura ele começou a falar de sexo e enviou a foto o pênis dele. Ela bloqueou ele na hora. De fato é o que eu faria. Mas com isso, ele continuaria, como de fato continuou a procurar perfis de mulheres mais suscetíveis psicológicamente de ceder às manipulações dele.

           

    1. foi pq chamaram feministas de ‘feminazi’

      Exatamente esse, o Ildeber do Biscoito Fino. Na época o Nassif acabou dando espaço a um post que chamava as feministas de ‘feminazi’, houve uma grande repercussão. Agora, a justificativa posterior do Nassif foi triste, disse que não tinha se atentado ao significado de “feminazi”. Ora, adicionar qualquer sufixo ou prefixo ao um termo que remeta ou associe um movimento ao nazismo não é algo que torna o conteúdo neutro ou inofensivo. E se eu chamasse um jornalista de ‘jornazista’, será que ia passar despercebido pro Nassif?

      Mas agora me incomoda que Nassif novamente da voz muito mais a quem critica as vítimas do que às vítimas do assedio.

      1. As feministas gostam de

        As feministas gostam de encrenca. Alguns motivos alencados para mais encrencas:

        1. Os comentários são livres e a  maior crítica às vítimas é uma feminista de nome Anarquista Translúcida. Pau no Nassif, que definiu que os comentários no BLog são livres.

        2. Outro bom motivo para a discussão são as aspas no título. Porque aspas, cáspite? Briguem com o Nassif por que deve haver algum sentido oculto nas aspas.

        3. No Facebook Nassif falou em uso indevido da palavra “feminazi”. Bom motivo para brigar com ele. Se ele falou em uso indevido é porque acha que existe algum uso devido.

        4. Denunciem seu linguística machista, que não o deixou devidamente atento para o termo nazi.

        Mas lembrem-se que a feminista que começou a guerra, se bem me lembro, era um tal de Semiramis, casada com um advogado da UFMG. Agora mbos estão defendendo o Idelber como podem.

      2. Também não entendi o termo “feminazi”

        Também não entendi o termo “feminazi”.  Fosse o termo “femizista” tudo bem, eu tenderia, mas feminazi nem todos entendem do que se trata.

    2. Outro André.
      Por conta de uma

      Outro André.

      Por conta de uma palavra fui alvo de uma campanha por uma semana, como machista. Era curioso, porque todas as minhas filhas e irmas sempre foram criadas para jamais se subordinarem aos maridos e namorados – e jamais os tratarem como adversários. Como resultado da campanha, sofri uma semana de gozação pelas filhas.

      1. Os assassinatos de reputação

        Os assassinatos de reputação e escrachos são praxe desse tipo de feministas. Chega a ser patológico a meu ver. Expressa uma necessidade de destruir um outro, parecida com o que vimos nas manifestações da direita ultimamente, mais do que com uma causa.

        1. Necessidade de destruir o

          Necessidade de destruir o outro?! Vamos ver como isso ocorre de fato. Quantas mulheres morrem vítimas de violência domésticas? Quantas mulheres/meninas são estupradas? Quantos homens morrem vítimas de violência doméstica? 

          Caro “Gente Comum”, pelo teor de seus comentários acredito que você seja homem, por isso gostaria de perguntar: que medidas você já tomou para evitar que você sofresse abuso sexual?

           

          1. Se organizar para destruir o

            Se organizar para destruir o outro. Instituir práticas para destruir o outro, é disso que falo.

            É óbvio que as mulheres são vítimas de violência por parte de pareceiros e ex parceiros, em quantidade.

            Isso é ponto pacífico.

            Mas isso não justifica a sanha de sair destruindo todo e qualquer um que aparecer, com acusações muitas vezes precárias, sem defesa, como um tribunal de exceção, desses que se faz no parque do flamengo.

            Sei que evidentemente não são nem de perto todas as feministas que agem assim. Mas as que agem são cada vez em maior número.

          2. Idelber optou por deletar

            Idelber optou por deletar seus principais canais de comunicação com o público, sua conta no tweeter e no facebook. Por ali poderia se defender, apresentar sua versão. Aliás, ao que parece, ele não negou a autenticidade dos diálogos, disse apenas, por meio de sua advogada, que os diálogos foram consensuais.

            Sinceramente, você acha mesmo que não tem nada demais nas conversas dele? Se você tivesse uma filha, adolescente, ou jovenzinha, no início dos 20 anos, você iria achar normal e ética a conversa, e, sobretudo, o método de abordagem dele? 

             

            Além dos relatos do site, nos comentários no blog da Lola, já encontrei pelo menos 5 mulheres que também relataram o assédio do Idelber Avelar sobre elas.

            Por curiosidade, quando um ex-namorado divulga fotos íntimas da ex-namorada, você acha que a garota é burra e não se deu ao respeito por se deixar fotografar

          3. Não estou falando do caso do

            Não estou falando do caso do Idelber em específico.

            Nesse elas podem ter alguma razão, mas o fato de realizarem linchamentos morais, com justificativas precárias pro nivel de civilização que atingimos, está cada ve mais frequente, mas como não são de pessoas famosas, passa despercebido para o grande público.

             

      2. Se fosse nos EUA….

        Nassif.

        Vá na University of Illinois no campus Urbana-Champaign e pesquise os casos de professores assistentes estrangeiros que foram expulsos da instituição por assédio sexual de alunas hispânicas entre 1998 e 1999. 😀

        Depois se pergunte  porque existem arrogantes de “esquerda” que mesmo com o ego inflado são professores em universidades americanas de segunda linha que ninguém ouviu falar em vez de estar numa universidade renomada como a de Illinois. :p

        Beijo

      3. Se fosse nos EUA….

        Nassif.

        Vá na University of Illinois no campus Urbana-Champaign e pesquise os casos de professores assistentes estrangeiros que foram expulsos da instituição por assédio sexual de alunas hispânicas entre 1998 e 1999. 😀

        Depois se pergunte  porque existem arrogantes de “esquerda” que mesmo com o ego inflado são professores em universidades americanas de segunda linha que ninguém ouviu falar em vez de estar numa universidade renomada como a de Illinois. :p

        Beijo

  6. testando hipoteses

    Ele se defenderá com a argumentaçao de que estava testando as hipoteses do Pondé sobre pegar mulher  na esquerda,  direita ….ou no Feicebuque !

  7. Claramente vemos que a

    Claramente vemos que a notícia foi dada por homens, pois escondeu alguns fatos, já públicos, em relação às abordagens do Idelber (confiram no http://butterytenaciousbird.tumblr.com/):

    1) Não havia consentimento por parte das mulheres em participar do jogo sexual que ele estava propondo. Vemos que em várias das conversas as mulheres manifestam contrárias a ela chamá-las de ‘putinha’, ‘tesuda’, manifestam-se contra iniciar um jogo sexual de traição do parceiro.

    2) Em dois relatos Idelber assediou menores de idade.

    3) Em pelo menos um relato usou de sua posição de professor para assediar a garota.

     

    Agora vai aparecer um monte de homens reclamando da ‘patrulha do politicamente correto’. Geralmente ouço essa reclamação de quem se ressente de não poder mais tratar mulheres como objeto, de brancos que se ressentem de não poder mais fazer piadas de negros, que se ressentem em não poder mais humilhar os outros. 

    PS: Quem está dizendo que não tem nada de errado na abordagem do Idelber Avelar às garotas, pergunto, como vocês se sentiriam se uma das garotas abordadas fosse sua filha???

    1. “Geralmente ouço essa

      “Geralmente ouço essa reclamação de quem se ressente de não poder mais tratar mulheres como objeto, de brancos que se ressentem de não poder mais fazer piadas de negros, que se ressentem em não poder mais humilhar os outros”:

      Boa lembranca.  Antes que passe batido:  sao todas brasileiras.  Idelber nao trataria uma americana assim, ele sabe o que aconteceria.

      1. Se fossem americanas não as trataria assim…

        Você chamou atenção para um ponto que ainda não vi nos debates: dele usar essa abordagem agressiva apenas (ao que se sabe) com brasileiras, apostanto talvez na impunidade daqui do Brasil.

        1. “apostanto talvez na

          “apostanto talvez na impunidade daqui do Brasil”:

          Improvavel.  FHC maltrata so o Brasil e os brasileiros e mais ninguem.  O nome disso eh complexo de inferioridade mesmo.

          1. Tb não acredito que tenha a

            Tb não acredito que tenha a ver com impunidade e sim com a cultura de “compra” de mulheres em ambos os gêneros. Acho que é no primeiro relato que uma delas explica que ele pode agilizar o curso e isso, de fato, começava a interessá-la… O que eu quero dizer é que tanto um qto o outro entendiam que a vaga, curso ou sei lá o que era, poderia ser conquistada independente de capacidade ou mérito.

      2. Idelber Avelar e a baixaria virtual

        Ivan de Union disse “Idelber nao trataria uma americana assim, ele sabe o que aconteceria.” Ilusão sua, ele tem feito o mesmo nos Estados Unidos, eu ouvi, eu conheço, eu sei! Os casos foram muitos, as reclamações de mulheres sobre sua atitude são dezenas ao longo de pelo menos 2 décadas! Tudo sempre foi abafado pelas Universidades e Departamentos que não querem ter o nome do grande acadêmico premiado pela MLA sujo por alguns “casinhos” de assédio e bullying de estudantes. Ele foi acobertado e continua a ser acobertado pelos diretores dos próprios Departamentos dessas pobres estudantes. A vasta maioria não ousou abrir a boca porque não se pode mexer com esse monstro! Aqui ninguém falou que sua mais nova mulher é uma advogada, a que orientou todo o seu procedimento nesse caso e isso tem sido providencial para ele: ter uma mulher cúmplice que o defenda contra essas meninas mentirosas… Muitas das vítimas do predador, como essas meninas, sequer tinham noção do que estava acontecendo, por que choravam, sentiam culpa, vergonha, enfim, o cliclo todo do abuso. Além disso, como mexer com um figurão desse intocável, coleguinha de tantos outros machos que o contrataram e protegem, e continuar na carreira acadêmica com sucesso e em paz? Caso nojento de poder, humilhação e machismo no meio acadêmico!

    2. Minha cara,
      A reportagem

      Minha cara,

      A reportagem terminou com ‘o outro lado’, o que é de praxe em jornalismo, independente se quem escreve um jornalisto ou uma jornalista.

      É o advogado dele que diz que foi consensual, não o jornalista.

      Esse sexismo das mulheres chega a dar barrigadas.

      1. Sugiro que leia as conversas

        Sugiro que leia as conversas disponibilizadas no tumblr. Sugiro que preste atenção que em vários momentos as garotas/mulheres explicitamente demontraram que não gostaram de serem chamadas de “puta”, “vagabunda”, “tesuda”. 

        Veja que elas também manifestaram desconforto em receber (sem que tenham solicitado) a foto do pau do Idelber. E veja que a menina menor de idade não estava consentindo com aquele papo de tranformar em ‘corno’ o parceiro. 

        Por fim, perceba que em momento algum Ancelmo Gois ouve o lado das vítimas, em momento algum fala que ele assediou menores e que não havia consentimento das mulheres em participar do jogo sexual agressivo dele.  E o título que deu à matéria “baixaria virtual” (entre aspas) parece indicar que baixaria não foram as abordagens do Ildeber, mas sim a divulgação da prática de ‘sedução’ dele.

         

        1. Idelber Avelar

          Concordo com tudo que você diz, Gilda Gy! Faço minhas as suas palavras. O título do post “baixaria” é algo que corta para os 2 lados, ou seja, tanto para as que o denunciam quanto à atitude dele, só que tende muito mais a ser dirigido a elas, pois o post também diz: “um grupo de mulhereslançou um blog” , o que denota que a baixaria vem da parte delas.

  8. Escrevam o que estou dizendo,

    Escrevam o que estou dizendo, quando sair a sentença das indenizações a serem pagas, as feministas que apoiam ese tipo de conduta de denuncia (que infelizmente são maioria em certos meios), farão um movimento para arrecadar a quantia.

    Estou postando com pseudonimo porque essas feministas não toleram divergências e opiniões diferentes. Quam o faz vira inimigo a ser abatido por qualquer forma, até a calúnia.

    1. “Estou postando com

      “Estou postando com pseudonimo porque essas feministas não toleram divergências e opiniões diferentes”:

      ROMA?!?!?!

    2. Caro pseudônimo: Assim como a

      Caro pseudônimo: Assim como a lei não criminalizaria as conversas consensuadas, também não criminalizaria uma denúncia que não é difamação. Escreve o que estou te dizendo. O espetáculo promete. Curte.

  9. O ser humano é complexo seria melhor analisar com menos julgamen

    Que ficou claro que a persona pública do Idelber nao coincide com a prática privada dele, OK. Que se mostrou um machista sórdido, quando se fazia de paladino do feminismo, idem. Pode-se falar de hipocrisia. E isso é uma justificativa para que ele seja desmascarado, já que joga com a persona pública para atrair suas parceiras. Mas daí a justificar o linchamento que está sendo feito a ele acho um problema. Afinal, as moças entraram no jogo dele sim. Nao as estou culpando; assim como ele tem direito de ter fetiches no privado, elas também têm. O problema é participar até certo ponto e depois, em vez de simplesmente parar o jogo, denunciar, abrindo correspondências privadas. É como se alguém pusesse uma câmara no quarto de cada um de vocês e depois publicasse as fotos. Vocês têm certeza de que sao tao nobres assim, e que isso nao revelaria coisas desagradáveis? O caso do aliciamento das menores é crime, acho. Mas o resto nao. E difamaçao É crime. 

    Tô com muita pena de TODOS os envolvidos. Delas porque devem estar num turbilhao de sentimentos, se sentindo usadas e sem valor. Dele porque foi praticamente condenado à morte simbólica. Um cara que era um dos centros de difusao de material na Net de repente fica praticamente proibido de participar da web, pelo menos por um bom tempo, porque vai ser agredido a toda hora. E independentemente de quanto o seu “lado B” seja desagradável, com o que concordo, a persona pública era muito interessante e vai ser uma perda para a web. E os 2 lados dele existem, vamos deixar de binarismo. 

    E, para além do ostracismo na web, estou vendo aqui gente defendendo que o cara perca seu emprego por relaçoes sexuais, pelo menos parcialmente consentidas e sem meios de intimidaçao real (ele nao tinha, afinal de contas, como impedir que as moças o bloqueassem quando quisessem parar o jogo).  Olhem onde isso pode dar, acho bom pensarem duas vezes. O dia em que qualquer um puder ser posto no ostracismo nao só no meio virtual mas na realidade cotidiana por causa de condutas “imorais” estaremos na pior das ditaduras. 

    Vou postar aqui um artigo da Ivana Bentes que acho que merece reflexao: 

    de 30 de setembro, https://www.facebook.com/ivana.bentes/posts/860273314006040

    Linchamentos Virtuais e o silêncio! Em 2013 vi amigos sendo linchados nas redes com volúpia em nosso meio “esclarecido”. Por serem jovens e não terem “fiadores” ninguém se importou em viralizar as denúncias, sem sequer conhecê-los ou ouví-los. Valia as relações pessoais da denunciante cujo depoimento foi usado como régua e desencadeou juizos de valor de toda ordem de forma massiva e histérica..

    Foi um dos casos mais violentos que já vi de linchamento cultural! E deu em nada, pois as acusações caíram no vazio, não se sustentavam! Mas fizeram barulho, demonizaram e tentaram, sem sucesso, destruir a reputação de uma rede e de vidas!

    Agora vejo um silêncio “respeitoso” na mesma rede em relação a Idelber Avelar, sequer citam seu nome ao comentarem o caso! Minha posição de ontem é a mesma de hoje. Nem moralizar, nem linchar sumariamente. Fazer o debate.

    Nelson Rodrigues: “Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém.” As práticas de tirar o mundo do Inbox já estão em curso, mas podem ter efeitos colaterais catastróficos!

    Acho mais produtivo explicar ao mundo que existe “direito a privacidade” e que eventualmente as regras consensuadas no espaço íntimo, da sexualidade, não são nem de fato e nem de direito as mesmas do espaço público. Obviamente quem se dá e cria suas próprias regras afetivas e sexuais, principio de autonomia , terá que confrontá-las minimamente com as dos parceiros em jogo, e eventualmente com as regras de seu grupo e as de toda a sociedade.

    A sexualidade é um risco e quem estiver disposto a vivê-lo terá que encarar essas questões e debate, intimamente e/ou publicamente.

    Abomino moralismo e esses casos de exposição e vinganças sexuais, difamações, que temos vistos são terríveis, cometidos por homens e mulheres que expõem suas parceiras e parceiros sexuais nas redes, e acabam produzindo comportamentos e discursos conservadores.

    Os linchamentos virtuais vem se banalizando, a exposição vingativa e a destruição de reputações como poder dos muitos e de qualquer um é um fato. Sair de cena (e da cena, da praça pública) é uma estratégia, nem sempre a melhor.

    Se furtar ao debate em temas tão difíceis e fazer silêncio é estranho, principalmente para quem preza a disputa de ideias, comportamentos e principios.

    A sugestão radical (vamos todos sair do inbox) é provocativa, mas, acho que seria o fim de um mundo e o fim do mundo rs. Melhor discutir os princípios e práticas abertamente, mas não transformar as redes em um confessionário sobre a vida privada! Se bem que a auto-exposição já é uma prática e as fronteiras do público e do privado já foram borradas.

    Existe machismo, assimetria, violência psicológica e real nas relações afetivas e sexuais, mas esse nivel de linchamento público sumário é outra forma dos microfascismos emergirem. Não sei o que é pior!

    Os homens estão demorando séculos para desincorporar desse papel de pavão/troglodita. Abusam das relações de poder, do lugar de fala, do poder sexual. As mulheres para falar numa mesa de bar ou roda política ainda tem que puxar o facão. Exagero, mas é real. Obviamente que as mulheres estão sim num sistema que não as favorece e é assimétrico. Mas a “vingança sexual” degrada quebrando o direito a privacidade de homens e mulheres.

    Os homens adoram os homens! O contraponto é um feminismo misândrico que odeia os homens e só vê agressores e vitimas. As duas caricaturas se completam e servem pouco para entendermos a passagem (crise?) de um modelo de relacionamento fechado para os novos arranjos afetivos, poliamor, ou a serialidade e a simultaneidade sexuais, com seus aplicativos de aquisição e descarte de homens e mulheres, como o Tinder e outros, plenamente aceitos e incorporados. Onde está o escândalo?

    Estou falando do caso do Idelber Avellar porque amigos/amigas me cobram um “posicionamento” por ser mulher, por ser alguém do “nosso meio” e que todos conhecemos. E também porque é preciso falar de como os microfascismos estão entre nós, “os críticos, os esclarecidos, a esquerda”, etc.

    Se há crime que se busque reparo e justiça, mas não se pode denunciar um comportamento dito “ególatra patológico”, assédio sexual, assédio psicológico ou o que for, cometendo um crime igualmente abominável e cada vez mais banal: violação de privacidade e destruição de reputações e linchamentos sumários. Também não adianta fingir que não está acontecendo nada e fazer SILENCIO!

    Eis o que penso, cada um que formule, argumente e se posicione. O tema é difícil, mas a catarse coletiva tem um lado bom: falar do que não se fala porque, para inicio de conversa, é prática corrente. De nada serve ficar no nivel do linchamento e do moralismo.

    P.S. Dois incômodos. O debate nesses quesitos (vida sexual e afetiva) coloca as mulheres como tontas, incapazes de rejeitar ou aceitar plenamente os jogos sexuais, abduzidas, etc etc. Acho que temos que respeitar mais a autonomia das mulheres. Ou apoiá-las de outra forma que não a eterna infantilização e vitimação. Em relação aos homens, a mesma coisa. A demonização dos jogos sexuais cai no moralismo mais redutor. Se os jogos sexuais refletem uma assimetria e violência social que se discuta esse imaginário e não os jogos e suas máscaras.

    aa

    1. Não é que alguém queira que o

      Não é que alguém queira que o Idelber perca seu emprego.

      Ocorre que, nos EUA, prometer a uma jovem acesso à universidade – dizendo que vai usar de sua influência como professor – para conseguir sexo da estudante é inaceitável.

      E, sim, custa o emprego do cidadão.

      É assédio sexual.

      Duvido que se no caso o envolvido fosse um Olavo de Carvalho da vida algumas blogueiras ditas feministas estariam fazendo uma defesa tão ostensiva e até carinhosa do garanhão astrólogo.

      1. Tem toda razão. Anos atrás

        Tem toda razão. Anos atrás crucificaram o dono do blog pelo uso da expressão feminazi. Crucificaram sem atenuante. Agora buscam todas as desculpas para um predador sexual, unicamente devido ao corporativismo ideológico.

    2. “para além do ostracismo na

      “para além do ostracismo na web, estou vendo aqui gente defendendo que o cara perca seu emprego por relaçoes sexuais, pelo menos parcialmente consentidas e sem meios de intimidaçao real”:

      “Defendi” nao, Anarquista Lucida.  Eu conheco os Estados Unidos.  Ja disse tambem quando do caso do professor pornografico, que nao se tem direito de dizer o que quizer e escolher nao ouvir o que nao se quer por causa da primeira acao.  Aa epoca eu tambem disse que varios casos exatamente identicos estavam ocorrendo no mundo todo, e que cada pais o consenso eh mais ou menos o mesmo e o professor -ou professora- termina despedido.

      Uma coisa que voce nao notou por estar muito mal relatada por uma nao-escritora eh a mudanca de personalidade dele depois de usar essa pessoa em particular -e ela documenta isso tambem.

      Quanto ao que ele escrevia -em privado ou nao eh irrelevante- isso nao eh comportamento esperado de professores nos EUA e a coisa promete ficar feia pra ele aqui.

      Isso tudo eh mais irrelevante ainda quando se considera que, seja o autor quem for daquelas postagens, ele TEM sim um problema com mulheres;  isso eh inegavel, nao da pra varrer pra debaixo do tapete;  sim, eh caso de tratamento, tambem nao da pra negar.

      E o item de Ivana eh sofrivel, verbose, e com uma ultima sentenca chocante, nao vou fazer analise pois nao vale a pena.  Eu nao tenho “lado” exceto o tecnico. As implicacoes legais do que as vitimas disseram tambem nao me interessam pois eu acredito nos relatos independente delas terem “se deixado” levar, e o que me faz acreditar nisso eh o que eu disse no segundo paragrafo:  ninguem combina em turma um relato desses, ele eh real.  Por enquanto temos um conjunto menos que admiravel:  todas sao brasileiras, casadas ou menores aa epoca, e com problemas psicologicos e extrema inseguranca que tambem eh visivel no embassamento linguistico e semantico do que elas proprias escrevem.

      Isso eh acao predatorial.  Ela requer dois tipos especificos:  predator, vitima.

       

      Me lembrou do arabe com quem minha esposa “conversava” no onibus por uns 2 anos -ele conversava, ela mal falava ingles.  Ele conversava o tempo todo.  So que se ele tivesse feito qualquer insinuacao ou usado palavroes ela teria saido no esporro de cara pois ela nao tem esse tipo de personalidade e muito menos minha filha.  Era muito bonzinho, e um dia ela disse que ia pro Brasil e ele disse que ia dar dinheiro pra ela ir, e a coisa era tao bizarra e tao inexplicavel que ate hoje nao entendi mas eu queria ir la no restaurante dele pegar o dinheiro, ah, se queria…  Mas o ponto eh esse:  ele estava atraz de um perfil especifico e sabia exatamente o que queria(!).

      (Parabens pra nos dois:  20 anos de casados essa semana!  E todo mundo disse que nao ia durar nem 21 anos!)

      1. “casos exatamente identicos

        “casos exatamente identicos estavam ocorrendo no mundo todo, e que cada pais o consenso eh mais ou menos o mesmo e o professor -ou professora- termina despedido”:

        Pensando bem, Anarca!!!!!!!!!!!!!!!!!

        Pensando bem…  professor mundial fode muito mal!!!!!  Vai foder mal assim na puta que pariu!!!!!!!!!!!! Fodem mais mal que os ingleses!!!!!!!!!!!!!!!!

        Porque estaria acontecendo no mundo todo se professores nao fossem bad fucks????

        E olhe que o Idelber ja confessa ser um bad fuck em praticamente toda linha que escreve!

         

        Esperando os professores de Minas -sim, os professores mineiros dos arriais das Minas Geraes, aqueles mesmo- se manifestarem aqui.

        Tou sentado em um travesseiro, viu?

        Anarca, escute o que eu tou falando pois vai ser provado mais tarde:  professores fodem pouco e mal.

  10. Mariana, sou mulher e feminista

    E nao estou condenando as moças. Mas elas participaram do jogo sim, pelo menos parcialmente. Podem ter reclamado, etc, mas continuaram as conversas. Nao faço disso um julgamento moral. Se ele tem os seus fetiches sádicos, parece que elas tb têm os seus fetiches masoquistas, e TÊM DIREITO A TÊ-LOS. Mas acho que, mesmo se percebendo manipuladas, e concordo que foram, a relaçao era assimétrica, elas deveriam poder reconhecer, nem que seja para os próprios botoes, que tiveram algum gozo nessa história. Até porque, se nao se perceberem na história, tendem a repeti-la. Nao acho que fazê-las de vítimas indefesas seja uma atitude de respeito a elas. Melhor seria, me parece, assumir que houve algo delas que se deixou capturar nessa história, mas sem ser para se sentirem culpadas, apenas para se conhecer melhor e poder evitar outras armadilhas. Achar outros modos de viver seus fantasmas, talvez. 

    A conduta do Idelber foi horrível, acho, mas afinal dentro de 4 paredes nao há muitos santos, há? E ele estava num jogo fechado com elas, e nao em público. Eu inclusive acho que elas tinham mesmo que abrir as correspondências, porque senao nao poderiam desmascará-lo, e isso era importante porque ele usava a persona pública de feminista etc para capturar suas parceiras. Mas há um problema aí., um risco para todos que têm conversas privadas na web. E é difamaçao… 

    1. Recado a uma machista ignóbil

      Deixa eu te explicar como se dá o assédio – já que, pelo visto, você nunca foi assediada. O sujeito se apresenta, cerca a moça, usa alguns recursos de carteirada inteelctual e começa a conversa. A moça supõe estar tratando com uma pessoa confiável, amável e respeitosa – que é como sele se apresentou.

      De repente, na cama ou no computador, irrompe uma explosão de pornografia, conforme relatado pelas vítimas. Elas não pediram, não esperavam e foram surpreendidas, da mesma maneira que se tivessem sido atacadas por um tarado anônimo. É como se um seu aluno baixasse as calças e mostrasse seu pênis para você. 

      A isso se chama abuso sexual, porque feito sem o seu consentimento.

      Ao supor que as moças participaram do jogo, você é ofensiva às vítimas, da forma mais ignóbil e machista possível. Por uma questão de solidariedade política, você se rebaixa ao nível do pior machista.

      1. Foram surpreendidas, Ok. Mas continuaram depois disso…

        E deixei bem claro que NAO ESTOU CULPANDO AS MOÇAS. Nao estou dizendo que elas mereceram, a conduta dele foi horrível mesmo, e EU DISSE ISSO. Claro, boa fé nao é seu forte, né? Só disse que se elas nao virem o lado de gozo que houve nisso para elas, ao menos até um certo ponto, vao acabar repetindo essa história. E que, embora tenham sido sim manipuladas, tratá-las como imbecis que nao poderiam reagir nao é respeitoso para com elas. 

        Se um aluno meu baixasse as calças para mim, eu o denunciaria à Direçao da faculdade. E embora admire muito os textos do Idelber que já conheci — que continuam bons independentemente dele ser hipócrita ou nao — ao que eu saiba ele tem adotado posiçoes ultimamente que nao mereceriam nenhuma solidariedade de minha parte. O que, de qualquer modo, NAO TEM NADA A VER COM ESSA HISTÓRIA. 

          1. Elas disseram, leia os tópicos

            E vá para o blog da Veja que lá é que é lugar para gente do seu nível. Passe bem, tá? 

        1. Tem tudo a ver, tola. Esse

          Tem tudo a ver, tola. Esse discurso dele era uma isca para impressionar mocinhas sugestionáveis. Valeu-se da imagem dos blogueiros progressistas, do fato de lecionar nos EUA (ainda que lecionando português numa universidade merreca), da imagem de militante de esquerda para enrolar as moças bonitas e receber a blindagem das senhoras feias.

    2. Comparando

      Quer dizer, Anarquista, que se uma moça vai a uma boate de saia curta e decote, conversa com um cara, fala de tudo, inclusive sexo, ele tem o direito de tirar o pau pra ela?

      E, se ela reclamar, contar para alguém, é difamação?

      E as feministas supostamente lúcidas vão defender o playboy porque a garota “deu espaço”e não pode se “vitimizar”.

      A menina tem que ficar calada?

      O Caso Idelber é um divisor de águas entre as pessoas que realmente defendem uma ideias e aquelas que abrem mão de qualquer coerência em defesa de um grupo.

      1. Foi isso o que eu disse, Paiva? Que tal 1 pouco de boa fé?

        O que eu disse foi algo bem diferente, e NAO CULPEI AS MOÇAS. Releia, quem sabe numa segnunda tentativa vc consegue entender. Nao é muito difícil. 

        1. Você culpou as moças por

          Você culpou as moças por CRIME de difamação.

          Crime não comprovado e que, creio eu, não cometeram.

          Você sabia que acusar alguém de cometer crime que não cometeu é CRIME de calúnia? E que é mais grave que difamação?

      2. A sua comparação não é muito

        A sua comparação não é muito boa. No relato em que ele supostamente posta fto do órgão genital a oça continua a conversa normalmente.

        O menor dos problemas, se houe algum mesmo, foi ele supostamente ter postado essa foto. Nem para a moça foi, de acordo com o relato. As pessoas se apegam a esse fato, e só posso crer que por moralismo.

    3. Anarquista Lúcida, tu só

      Anarquista Lúcida, tu só podes ser difamada/o se for imputado à ti algo que tu não escreveste. Não é o caso, Avelar escreveu cada linha do que foi divulgado e ele é responsável por isso. 

        1. Isso, a moça vai ser acusada

          Isso, a moça vai ser acusada de difamação por ter atribuído a Idelber atos não criminoso que ele de fato cometeu. Gênia!

          1. Seu troll, vai procurar sua turma

            Perde seu tempo trollando para mim, tenho o maior desprezo por trolls, nao vou discutir com vc. Passe bem.  

    4. Algumas coisas são

      Algumas coisas são comprováveis. Outras, demanda prova ocular. Que você NÃO é feminista, seus escritos comprovam. Se é mulher, só com comprovação ocular.

    5. Tbm mulher e feminista

      e concordo com o que vc disse! Eu gostaria que, ao discutir sexo entre adultos, pensássemos em termos de consentimento e não da prática. As práticas sexuais assustam muito se não são papai-mamãe romântico hetero, o homem foi bastante abusivo e estas mulheres tinham poder/capacidade de decisão sim, e negar isto é ruim pra uma prática feminista. O caminho da vitimização pro empoderamento é amplo e devemos sempre questionar os dois para que a busca feminista não perca seu foco. Tento sempre acreditar na capacidade e poder da mulher de fazer sua s próprias escolhas. Não podemos igualar mulheres adultas à crianças e adolescentes. Presto minha solidariedade à elas ao memso tempo em que acho que esse caso é um exemplo pra quem passar por situação semelhante. Se sentiu incomodada, denuncie e exclua.

      E é bom discutir o caso. Tô aprendendo muito com isso.

    1. Se fosse revenge por elas

      Se fosse revenge por elas teriam vazado as fotos do pênis dele (que o Idelber enviou para elas).  O que foi tornado público foram conversas e relatos que procuram evidenciar o modo ‘predador’ de agir dele.

  11. Cansaço de ver o mesmo discurso e da raiva generalizada

    Hoje li  um simples comentário no facebook de uma moça que foi estudante de pós graduação na mesma universidade americana onde também fiz pós-graduação. E onde Idelber foi professor até um ano antes de minha entrada. Comecei lá quando ele foi para Tulane, mas tive a chance de ouvir conversas que davam conta que ele vivia fazendo propostas um tanto ousadas para esta moça. Ela não é brasileira, é hispânica. O pior de tudo é que à época ele era casado, tinha filho pequeno e a esposa dele também fazia pós no departamento. Como ele se separou logo depois, preferi não julgar o comportamento dele. Mas depois disso, ouvi vários comentários sobre o quanto ele era galinha e incoerente com a linha de pensamento que tão bem defendia. Ao saber dos relatos, essa moça a qual me refiro, comenta sobre relação de  poder da qual ele se utiliza para intimidar as mulheres e no caso dela “to stalk her”. Foi um comentário curto mas pungente, honesto. Por isso me espanta que tanta gente não veja na atitude dele um problema, sobretudo para um educador.  Não se trata de ser moralista, trata-se de analisar que as relações eram em geral desiguais, como de praxe nesses casos.. E agora depois de ler tantos comentários horríveis contra essas mulheres, entendo porque tantas (e imagino que muitas) continuem caladas. Parece que nada muda, mesmo quando a gente pensa que o pior já ficou pra trás. A culpa vaiser sempre nossa. Culpada se denunciam, se não denunciam, se demoram a denunciar…E, por fim, por falar em mudar, não entendo em que muda o fato de ter sido, sim, ofensivo Nassif se referir a femnistas como feminazi. a queda de Idelber não faz aquele episódio justifcável. Este ano, durante as eleições e agora com essa história, bate uma tristeza danada  ver nosso nível geral de civilidade nas redes. Só nos resta ver e rever o vídeo do Chico Buarque falando da raiva geral na net  e rir muito com ele. 

    1. Concordo no geral. Mas o caso

      Concordo no geral. Mas o caso é bem complexo.

      Pois entra em questão todos os aspectos da forma das denuncias, de interpretações do que foi exposto etc.

      O fato é que muitas coisas ficam misturadas, moralismo sexual, questões éticas etc. etc.

    2. Prof foi demitido por assédio sexual nos USA entre 1998-1999

      Gente, transcrevo uma resposta de uma leitora anônima no post da Lola clique aqui, do 02/12 às 13:40, em baixo:

      Conheci bem e pessoalmente o professor na Tulane onde fiz pós faz quase dez anos.

      ANEDOTA 1 (grave): Numa certa época, ele tinha uma relação “séria” com uma musicóloga colombiana de origem porto-riquenha. Um dia qualquer falei com os dois sobre cinema. Dias depois, quando a “namorada” não estava em NOLA (Nova Orleans, Louisiana), vi ele assediando uma professora novinha de um outro departamento de línguas, não lembro qual. Nesse dia, quando ele andava caminhando junto à garota no corredor do Newcomb (prédio onde estão os deptos. de línguas), ele me percebeu. Então, depois que ele se afastou da professora, eu estando do outro lado do corredor, ele continuou caminhando no canto direito do corredor de maneira que eu não pudesse ver ele; ou seja, estava se escondendo de mim que sabia da relação “séria” dele. Não acho essa conduta produto de uma “relação aberta”. Esse papo é blábláblá. Para mim, pela expressão facial da jovem professora que vi enquanto caminhava junto a ele, era claro que ela se sentia constrangida e assediada pelo professor. Não importa o que aconteceu depois, a questão é o modus operandi. Na época não falei disso para ninguém.

      Conto isso agora em solidariedade com as vítimas que tiveram o valor de denunciá-lo através do mesmo meio utilizado pelo professor para assediá-las. Parabens! Não ao maltrato de mulheres!

      ANEDOTA 2 (muito grave): o professor foi expulso de um trabalho como professor assistente na Universidade de Illinois Urbana-Champaign por um caso de assédio/agressão sexual contra uma estudante de graduação (ou “undergraduate”) entre os anos 1998 e 1999. Não tenho certeza se foi consensual, mas nos USA, na academia americana, mesmo o sendo, isso, professor ou instrutor (TA) assediando uma “undergrad”, não é formal e legalmente permitido, é punido e é muito mal visto (e eu não sempre concordo com a visão americana).

      Depois de um antecedente como esse, você simplesmente não consegue mais trabalhar na academia nos USA. Como é que ele conseguiu trabalho depois disso, então? Porque seu amigo, o prof. Christopher Dunn, conhecido “brasileirista” que escreveu um livro sobre o tropicalismo, arrumou uma vaga para ele na Tulane. Ouvi o professor em questão muitas vezes xingar Tulane, dizer que era um lugar medíocre, que ia ir embora daí. Por que nunca cumpriu essa promessa? Porque pelo processo de assédio/agressão sexual na Univ. Illinois Urbana-Champaign ele sabe bem que nunca vai arrumar emprego em nenhuma faculdade em território americano. Perguntem para ele por que segue na Tulane… Por que não está numa faculdade mais “digna” da sua fama intelectual… Nunca se perguntaram isso?

      Espero ter contribuído em informar ao nosso público leitor no Brasil o que todo mundo já sabe lá nos USA. Desejo também que as vítimas, a través de representação legal formal, como tem se sugerido já, entrem em contato com as autoridades universitárias da Tulane para colocar a este sujeito no lugar que merece: fora da academia! Que não merece ser lugar de condutas sexo-doentes como essas que durante 15 anos ele tem desenvolvido. Como tem se escrito já ao respeito no fb: “não se trata de uma questão judiciária ou moral, mas ética e política”.

      A contradição entre acadêmico ativista e ninfômano vulgar é muito grotesca e dever ser tratada, precisamente, no mesmo espaço público virtual que ele tem, infelizmente, ocupado.”

  12. Oh, coitadas !

    Papinho mais besta.

    O ambiente no qual se relacionaram com o cara não é público. Exige cadastro e aceitação de termos de uso.

    Será que leram os termos ?

    Denunciaram o sujeito ?

    Então vamos parar de frescura.

     

  13. O orgulho e a vaidade – Fernando Pessoa

    O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção. 

     

    O Orgulho e a Vaidade 

    O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito, a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para com os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser também — pois tal é a natureza humana — vaidoso sem ser orgulhoso. É difícil a primeira vista, compreender como podemos ter consciência da evidência do nosso mérito para os outros, sem a consciência do nosso próprio mérito. Se a natureza humana fosse racional, não haveria explicação alguma. Contudo, o homem vive a princípio uma vida exterior e mais tarde uma interior; a noção de efeito precede, na evolução da mente, a noção de causa interior desse mesmo efeito. O homem prefere ser exaltado por aquilo que não é, a ser tido em menor conta por aquilo que é. É a vaidade em acção. 

  14. Amanssador de cornos, esposas adúlteras e maridos enganados!

    Comentário pertinente que eu li no blog da Lola, um ponto que ninguém esta observando, quem são as verdadeiras vítimas são os maridos, que foram manipulados pelas esposas adúlteras sendo elas consensualmente orientadas pelo cafajeste. Aí eu me pergunto, as esposas se uniram a um pervertido e concordaram e sacanear o próprio marido fazendo jogos psicológicos cruéis com eles, eles por acaso pediram por isto? Eles por acaso queria ser cornos? Eles por acaso pediram para as esposas procurar um cafajeste e junto com ele conspirar para transformá-lo em um corno ou no mínimo fazerem uma lavagem cerebral em sua mente? Estes maridos podem processar suas esposas por conspiração? Elas estão se fingindo de vitimas, mas outras mulheres que foram abordadas pelo cafajeste simplesmente devem tê-lo ignorado, bloqueando-o ou excluindo-o, e então o que invalida o discurso de vitimização  lançado pela Lola a pedido da tal anônima.

    Nem comentei no blog da Lola, porque ela só aprova os comentários que não são consistentes contra o ponto de vista dela, segue o comentário:

    “Afinal de contas, se a sociedade é tão patriarcal, tão misógina, se os homens estão tão acima das mulheres nas relações de poder, por que ninguém da a mínima para as verdadeiras vítimas indubitáveis dessa história toda, os cornos, amansados ou não?

    Eles são os únicos que entram na história sem consentir, afinal, as mulheres, manipuladas ou não, sabem onde estão se metendo, eles não. Sofrem tortura psicológica para serem “amansados”, sem jamais ter pedido por isso. Imagina o que é você ter uma pessoa que você ama não só te traindo, mas conspirando com o amante para se diminuir, te humilhar, te fazer se sentir um merda para e satisfazer seus ideais políticos, porque não se enganem, o ato de emascular homens casados e de preferência religiosos, de destruir o matrimônio enquanto instituição, era uma escolha consciente por parte do professor e de suas amantes convertidas para a causa esquerdista pelo papo atraente e carismático do intelectual rebelde, que provavelmente achava estar fazendo a sua parte na “revolução” ao destruir psicologicamente o inimigo.”

    Parabéns ao Idelbar por se manifestado através de seus advogados, e que esta anônima mostre a cara e apresente provas para rebater os prints que ela mesma divulgou, porque nos prints ela estava adorando a sacanagem, e não tinha nada de assedia, apenas putaria entre adultos, o único problema era a trama sórdida contra os maridos traídos que não sabiam de nada, eles (os maridos traídos) que deveriam processar o Idelbar e a esposa adúltera por conspiração para desmoralizar suas masculinidades e moral. E p idelbar processar a Lola e quem fez o tumblr para linchá-lo publicamente expondo sua intimidade, ainda que ela seja questionável, mas é o direito dele, deste que sua fantasia não seja crime.  

    1. Pompeu, essa estória de “

      Pompeu, essa estória de ” amansar corno” além de ser tosca, diz mais sobre o ” amansador” do que sobre as mulheres ou maridos pq fica parecendo que o sujeito quer dominar mulheres alvejando os maridos. o objetivo não seria dominar a mulher mas dominá-la para “amansar o corno”, que, a essas alturas, ninguém sabe nem onde estava ou que estava fazendo.  Deixa de ser uma relação de dominação, para ser uma disputa de machos pela fêmea, onde só um macho tá lutando, o outro não tá nem aí. E o que tá lutando precisa da ajuda da fêmea para “derrotar” o outro. Num ” evento desse porte”, com tanta gente envolvida, não dá para alguém se sentir ” corno”. Aliás, esse episódio deveria servir para dar uma cortada nesse papo de corno, né? Que coisa mais estranha, o cara prefere ser ladrão do que ser corno…  Numa sociedade super machista como a nossa em que todo mundo quer ser garanhão e ninguém quer ser corno, a discussão sobre a situação das mulheres vai ficar sempre em segundo plano.

  15. Nassif, vc viu a nota
    Nassif, vc viu a nota divulgada pelo Idelber, pelo facebook?

    Idelber Avelar
    1 h ·
    1- Depois de deixar os inquisidores urrarem durante uma semana, coloquemos alguns pingos nos is sobre sexo, privacidade e crimes na internet, em 20 partes.

    2- Ouvi calado durante sete dias uma das maiores tentativas de assassinato de reputação da história da internet brasileira, baseada em divulgação criminosa de mensagens privadas.

    3- Se estou movendo ações cível e criminal contra os responsáveis, tanto pela violação de privacidade como pela difamação? É evidente que sim. Agora, já em posse da ata notarial que permite a responsabilização penal dos responsáveis, respondo.

    4- Em primeiro lugar: os linchadores estão falando de alguém com 29 anos de magistério, centenas de ex-alunas, dezenas de ex-orientandas já professoras e ZERO reclamações formais por seu comportamento com mulheres dentro de sala de aula ou na universidade, além de média sempre, em todos os cursos, superior a 4,5 na escala de 5 pontos através da qual professores/as são avaliados por alunos e alunas.

    5- Comecemos por aí, então. É dessa pessoa que estão falando.

    6 – Deixei que os inquisidores recolhessem suas “provas” e o que conseguiram?

    a) Um print de interação privada erótica com mulher adulta, não só criminosamente publicado, mas propositalmente recortado.

    b) Um print de conversa com menor de idade que logo terminou por minha iniciativa e exatamente por isso, à luz da revelação da idade dela.

    c) Dois relatos anônimos completamente mentirosos, vejam só, um deles já apagado!, não sem antes ser devidamente registrado em ata notarial.

    7- Ou seja: tentaram durante uma semana e não conseguiram UMA, umazinha “denúncia” assinada por quem quer que seja.

    8- Ficou alguma dúvida da combinação entre ressentimentos pessoais e ressentimentos políticos que motivou a abundante prática de crimes contra a honra na internet brasileira nos últimos sete dias?

    9 – O moralismo reduzido aos métodos do macarthismo e do stalinismo.para assassinato de reputação não conseguiu nada melhor que isso.

    10– Sim, gosto de sexo. Sim, falo muito de e faço muito sexo. Com quatro regrinhas claras: consensualmente, com adultas, jamais com chefes ou subordinadas e em privacidade.

    11 – Anal, ménage, BDSM, cuckolding: é isso que escandaliza o “feminismo” no século XXI? Coisas que fariam Sade bocejar de tédio no século XVIII? Retrocedemos 250 anos, é isso?

    12 – “Feminismo”, sim, entre aspas, pois essa mistura de fogueira inquisitorial, moralismo e misandria nada tem a ver com Beauvoir, Butler, Muraro, Irigaray, Michele Barrett, Chodorow, Mary Wollstonecraft e tantas outras que me ensinaram a pensar e ler o mundo.

    13 – Por que são sempre anônimas aquelas que a fogueira inquisitorial chama de “vítimas”? Medo de quê, a não ser de assumir publicamente que também eram parte do jogo, que são donas de seu desejo?

    14 – Termos como “abuso” ou “assédio”, aplicados a conversas virtuais nas quais duas partes estão em interação ativa, e para as quais o botão “bloquear” está sempre disponível, só significa uma coisa: a confinação da mulher ao lugar de vítima, como se ela não fosse dona de seu desejo.

    15 – Alunas de Tulane foram assediadas por inquisidores em busca de alguma declaração de que eu as tivesse tratado com algo que não fosse profissionalismo e respeito. Conseguiram? NADA.

    16- Ex-colegas e ex-orientandas minhas foram caçadas pelo tribunal em busca de alguma manifestação de que eu as tivesse tratado com algo que não fosse profissionalismo e respeito. O tribunal conseguiu? NADA.

    17 — Às centenas de pessoas que me escreveram em solidariedade nos últimos dias: muito obrigado.

    18- Às muitas pessoas que me escreveram perguntando como poderiam ajudar, a resposta é simples: divulguem este comunicado entre os amigos e entre aqueles que disseminaram difamação. O comunicado está disponível também em meu site http://www.idelberavelar.com/archives/2014/12/idelber_avelar_responde.php: e no Twitter (http://twitter.com/iavelar). E cobrem de blogs, revistas e tuiteiros a veiculação do direito de resposta, tema do qual se reclama tanto quando a “grande mídia” publica algo de que não gostamos.

    19- As arrobas que já estão com seus crimes lavrados em ata notarial terão o prazer de descobri-lo por si sós, quando receberem a notificação judicial já em curso.

    20- Por motivos óbvios, só voltarei a falar do tema depois que transitar em julgado a sentença que, tenho certeza, punirá os responsáveis.

    (PS: por motivos que suponho também óbvios, os comentários devem ser feitos na sua própria página, não aqui nesta caixa. Não importa se de crítica, apoio, xingamento etc., apagarei os comentários aqui periodicamente. É matéria já entregue à Justiça, em processo que movo contra algumas pessoas por violação de privacidade e difamação).

    1. Direito de resposta

      Por questão de justiça, a resposta do acusado deveria ter a mesma publicidade do post com a acusação, ou seja, também virar post na página principal do Blog.

  16. ele sabia do que se tratava, elas não.

    Acho que o caso todo não pode ser resumido como meramente “ter enviado foto do pau dele inbox”, como muitos tem dito.

    De fato, o diálogo entre tal professor e as garotas foi sim consensual, e uma parte do jogo erótico também, mas não foi consensual a parte da iniciação na relação BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), ainda mais o fato de que ele seria o dominador e elas as submissas. Ele parece usar de sua influência/status para manipular e criar uma confusão nas garotas. Pelos relatos vemos que quando o jogo erótico foi ficando um pouco mais hard, com ele, por exemplo, chamando a menina (de 15 anos) de tesuda, putinha e falando que ela tinha que cornear o namorado, ela sempre se mostrou desconfortável e contrária a isso. Aliás, tanto no relato da menor de idade quanto no da garota de 25 anos, ele propõe um jogo de cuckold sem que o companheiro ou futuro companheiro das garotas esteja também de acordo e saiba disso, e por isso mesmo, não podemos nem falar que era um jogo, uma brincadeira sexual, pois num jogo sexual (e em qualquer tipo de jogo) as partes sabem das regras, ainda mais em se tratando das relações BDSM e Cuckhold (de marido traído, há casais que tem isso como uma fantasia e a realizam em conjunto. Não vejo problemas nisso, desde que o casal e o terceiro envolvido saibam do que se trata). 

    Ao que me parece, em algum momento essas garotas ficarm interessadas em ter uma relação amorosa/sexual com o Idelber (o professor famoso, inteligente, auto-declarado feminista – predicado que associamos a quem respeita a mulher), mas nenhuma delas demonstrou interesse em que nessa relação a humilhação e o desrespeito fizesse parte. Se ele tivesse deixado claro que era uma relação BDSM, talvez elas teriam caído fora antes, que ele seria o dominador e ela as submissas, talvez tivessem cortado ele, mas só muuuito depois foram perceber que elas eram parte de um jogo dele, um jogo que elas não tinham consentido em participar.  Veja que no diálogo inicial com uma delas, ele se apresenta gentil, elogia ela, as fotos, a descrição do twitter dela, e isso a atrai, e não os termos ‘tesuda’, ‘putinha’, etc. Li em um comentário algo com o que concordo: “se ele fosse assim publicamente, não lhe daria nem bom dia”. 

    Ele tinha perfis fake para iniciar essas garotas numa prática que talvez elas não estavam dispostas. Qual a necessidade de colocar um perfil fake de uma mulher mais experiente, a ‘Catarpa’ na conversa deles? Para manipular as garotas.

    Devemos considerar ainda que ele se vangloriou de um diálogo (que ele apresentou como um relato verdadeiro!) em que uma mulher relata estar sendo ameaçada com uma arma na cabeça por seu esposo que é policial, e ele, que se diz feminista, não só se regozija com isso, mas utiliza o fato de uma mulher ser ameaçada de morte (sofrer violência doméstica) para se engrandecer, se vangloriar que ele é o causador daquilo. Pode até ser que o relato seja de um fake, mas Idelber o apresentou como se fosse verdadeiro. 

    E mais, li relatos anônimos sobre o Idelber nos comentários de outro blog, e havia vários que denunciavam uma abordagem agressiva e invasiva por parte dele. Esse comportamento predador é comum. E ele parecia escolher  justamente as garotas com perfil psicológico um pouco mais vulnerável,o que torna ainda mais desonesta a prática.

    Será que se trata só de um moralismo razo e barato? Alguém aí que tem filhos adolescentes ou no início dos 20, iria achar correto, adequado, iria se sentir confortável se seu filho ou filha fosse assediado dessa forma por um homem 20, 30 anos mais velho, ainda mais um homem público?

    Não sei como (e se é possível) enquadrá-lo por algum crime, mas, como disse a Conceição Oliveira, não é uma questão jurídico, é ética. Se acharmos que não há nada de errado nessa conduta dele, e que denunciar isso é puro e raso moralismo, então não sei mais de nada. Não posso acreditar que não há nada de errado em um professor reconhecido usar de seu status público para, na vida privada, iniciar garotas jovens em jogos sexuais de submissão de um modo confuso, cheio de subterfúgios e manipulações. 

    Não posso acreditar que é moralismo barato um cara com 40, 50 anos, influente, com status público abordar uma adolescente de 15, e tendo consciência que a garota é adolescente de 15 anos, que está se desligando de uma religião e cheia de culpas, use uma abordagem predatória.

    Não posso acreditar que é moralismo barato essa mesma pessoa querer iniciar jogos sexuais com outras pessoas sem explicar de que tipo de jogo se trata e quais as regras, ainda mais em se tratando de jogos que envolvem humilhação e traição. 

      1. Agora eu tb entendi melhor;

        Agora eu tb entendi melhor; achei que era algo por aí e tinha comentado com a Analu. Agora, como um  dominador “super experiente”, descumpre uma regra tão básica é que eu não sei. Se ferrou.

  17. Suicídio de reputação

    Falta de critério sobre o que se fala e faz via internet dá nisso.

    Acho que nem é o caso de se acreditar ou deixar de acreditar em alguém nessa história. Está fora de discussão o fato de o sujeito ter métodos no mínimo polêmicos de abordagem: é ele mesmo quem o confessa. Como ele mesmo diz, sua reputação está morta. Mas isso aí não é assassinato. Trata-se de suicídio de reputação. As pessoas perdem mesmo o freio via chats, bate-papos e congêneres, fazendo coisas que jamais fariam face a face no mundo real. 

    Isso inclusive serve de aviso para quem faz comentários agressivos em caixas de comentários de sites feito este de Luis Nassif.

  18. Quase tudo normal.

    As conversas entre um homem adulto e mulheres adultas sobre sexo foram consensuais. O sujeito tem todo o direito a usar a lábia para convencer as mulheres e elas deveriam saber sair das “cantadas” caso não concordassem com elas. Não cabe moralismo aqui!

    Porém, no caso das menores, o cara poderá se complicar. Embora, as meninas tentarem se passar por adultas e um possível desconhecimento de sujeito que elas eram menores poderiam ser atenuantes.

    No mais, a divulgação de conversas privadas por terceiros com intenção de destruir a reputação do sujeito não deverá passar impune.

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