Do boato ao fato, a central do desmonte de mentiras virtuais

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Os sites de candidatos, na internet, têm como missão o diálogo com seus eleitores, a discussão aberta de propostas e encaminhamentos, além de dar visibilidade. Isso é o que acontece no topo do copo. Ao fundo proliferam as centrais de boatos, que transformam o pleito em uma guerra suja. Para desmentir os tantos boatos surge no horizonte a página boatos.org, com a missão de desmontar, um a um, os impropérios lançados nas redes sociais.

A presidente Dilma Rousseff, segundo o levantamento feito, é a vítima preferida das centrais de boatos, com inverdades que vão desde a vinda de 50 mil haitianos para que votem nela até o minimamente crível esculhambo que teria levado do presidente do Banco da Suíça. Lula também é cotado como favorito por centrais de boatos, em virulência igual à da presidente Dilma.

Por outro lado, Aécio Neves e Eduardo Campos foram também visados, porém com menos acidez. No caso do tucano, os memes trazem preferencialmente o humor, ridicularizando algumas ações do candidato ou do partido, como uma representação contra a Heineken por ter uma estrela vermelha em seu rótulo.

Mas o que deveria ser um canal de propagação de ideias transforma-se em embate diário: de um lado os boatos e de outro, a tentativa de trazer o fato. Exemplo recorrente é creditar ao PT o Bolsa-Presidiário, em que afirmam que ser preso é bom negócio no país e, na esteira, milhares de explicações de que o benefício é facultado aos apenados que tenham contribuído com a Previdência Social e que vai para a família. Ou ainda as críticas à Bolsa Família, pior, quando foi lançado o aviso do fim do benefício e milhares entraram em pânico. Pode escolher.

Mas o tema é extenso e muito bem abordado pela Rede Brasil Atual em matéria de Diego Sartorato. Leia a seguir:

Enviado por IV AVATAR

da Rede Brasil Atual

A desinformação e a baixaria podem ser detectadas e evitadas

As redes sociais tanto podem ser canal de compartilhamento de informação, como de escoamento de confusão e ódio
 
por Diego Sartorato

Com o início oficial da campanha eleitoral de 2014, no dia 5 de julho, candidatos a presidente da República, senador, governador, deputado federal e deputado estadual ativaram suas páginas nas principais redes sociais, como Google+, Facebook e ­Twitter. O objetivo da presença na internet é centralizar mensagens de estímulo a seus apoiadores e dialogar com eleitores indecisos, apresentar propostas e projetos ou, simplesmente, reforçar nome e número de urna na memória do cidadão. Isso, claro, na superfície. Sob um ambiente republicano e propositivo, onde impera a cordialidade, candidaturas de todas as cores partidárias e ideológicas concentram em torno de si, com anuência das coordenações de campanhas ou não, centrais de boataria que espalham notícias desatualizadas ou fora de contexto, mentiras e maldades pelas redes sociais.

A página boatos.org, dedicada a desmentir fofocas mentirosas que circulam pelas redes sociais como se fossem fato, aponta a presidenta Dilma Rousseff (PT) como principal alvo das mentiras nas redes sociais, com mais de 50 boatos divulgados sobre ela desde 2010, sua campanha anterior. São montagens de foto – como a que apresenta a presidenta exibindo os dedos do meio à torcida do Brasil durante o jogo de abertura da Copa do Mundo –, de vídeos – um deles mostra que um jogador alemão, após sagrar-se campeão do Mundial, teria se recusado a apertar a mão da presidenta– e muitas histórias para lá de suspeitas.

“Ministro das finanças da Suíça humilha Dilma na Europa”, “Dilma traz 50 mil haitianos para votar pelo PT” e “ex-namorada de Dilma entra na Justiça e cobra pensão” são apenas alguns exemplos do tipo de material que busca alimentar preconceitos contra cor da pele e identidade sexual, por exemplo, e prejudicar a imagem da presidenta perante a parcela mais conservadora da sociedade.

Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), candidatos a presidente pela oposição, são menos citados e com menor virulência. Em relação a Campos, a única invenção das redes sociais registrada no site, de tendência neutra, é o de que ele seria filho ilegítimo do compositor Chico Buarque. A “evidência” do parentesco seria apenas a cor dos olhos.

Contra Aécio, a carga é mais pesada: “memes”, como são chamadas as imagens sobrepostas por texto de tom humorístico ou sarcástico, e falsos links o acusam de mover ação contra a cerveja Heineken por ter uma estrela vermelha (símbolo do PT) na garrafa, de menosprezar o voto dos professores e de usar sua filha do casamento anterior, com Andrea Falcão, para realizar tráfico internacional de diamantes.

A campanha mais intensa contra Aécio, no entanto, é relacionada a seu suposto vício em cocaína. Foram as repetidas menções a essa história que levaram o candidato a solicitar ao Google que restringisse o recurso “autocompletar” da barra de busca do site por conta da associação imediata que o sistema fazia entre o nome do senador mineiro e o entorpecente, levando em conta a quantidade de citações na rede e de pesquisas realizadas com esses termos.

O candidato tucano registra, ainda, o único caso de boato positivo para sua imagem de acordo com o boatos.org: texto que circulou pelas redes sociais como se fosse produzido por veículos tradicionais de comunicação dava conta de que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa teria aceitado ser ministro da Justiça caso Aécio seja eleito presidente. Barbosa, que mesmo sem poder ser candidato chegou a pontuar 14% em pesquisa Datafolha de fevereiro, é figura de prestígio entre o eleitor alinhado ao PSDB.

Exacerbar a comunicação

Dilma, cuja campanha atualmente rea­liza seminários de formação para militantes virtuais e orienta seus apoiadores a buscar desmentir boatos, e Aécio, que tem buscado prioritariamente o caminho judicial para impedir a propagação de notícias falsas, são alvos mais atingidos por sua evidência pública.

“Enquanto nas redes empresariais e científicas há objetivos e tarefas, a finalidade das redes sociais de internet é prioritariamente promover e exacerbar a comunicação”, analisam as professoras Lúcia Santaella e Renata Lemos, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, no estudo A Cognição Conectiva do Twitter (2010). “As redes sociais de internet estão demonstrando que o humano quer se comunicar com a finalidade pura e simples de se comunicar, estar junto”, continuam, “não importa quando, como ou para quais fins”. Essa tendência, que valoriza o estardalhaço de um boato negativo, indica a prioridade de compartilhar conteú­dos que confirmem opiniões já compartilhadas pelo meio social do internauta, sem necessidade de que as informações sejam, de fato, verdadeiras.

 

  • CLEMILSON CAMPOS/JC IMAGEM
  • Crime Em 2013, a central de boatos levou milhares de pessoas a correr para as agências da Caixa por causa do “fim do Bolsa Família”

Ocorre, no entanto, que determinadas histórias obscuras da internet tenham objetivos muito claros. Em 2013, um boa­to sobre o fim do Bolsa-Família originado em uma empresa de telemar­keting contratada para espalhar a história por meio de mensagens pelo celular, além de uma enxurrada de compartilhamentos da história por perfis falsos no Twitter, levaram a 920 mil saques de beneficiários do programa na Caixa Econômica Federal em maio de 2013, com impacto sobre o caixa da instituição da ordem de R$ 152 milhões. O episódio alimentou nova onda de críticas ao programa e de comentários preconceituosos na rede contra cidadãos que recebem o auxílio governamental.

 

  • RBAlulinha_veja.jpg
  • Difamação O filho de Lula, Fábio Luís, é vítima preferencial da central de boatos. As mentiras renderam processos contra empresas, jornalistas e políticos

Um capítulo à parte são os “causos” sobre as posses de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, conhecido como “Lulinha”. De acordo com mensagens divulgadas pela internet, ele seria proprietário da Friboi (empresa pertencente ao grupo JBS), teria comprado uma fazenda em Fortaleza, no Ceará, por R$ 47 milhões, e um jatinho Gulfstrem Gill por mais R$ 100 milhões. A imagem que acompanhava as mensagens sobre a compra da fazenda é, na verdade, de prédio histórico que sedia a Escola de Agricultura da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, interior paulista.

Seis pessoas foram denunciadas em inquérito pela difamação da família de Lula, entre elas Daniel Graziano, coordenador do site Observador Político, do Instituto FHC, e filho de Xico Graziano, coordenador de redes sociais da campanha de Aécio. Intimado a depor por três vezes, Daniel nunca compareceu ao Judiciário para esclarecer seu envolvimento no caso. As histórias de enriquecimento de Lulinha fazem consonância a outro boato comum, de que Lula integraria a lista de 100 maiores bilionários da lista da revista Forbes. A própria revista norte-americana desmentiu.

Trolls e robôs

Os canais de divulgação dos boatos são variados. Além do internauta ansioso por compartilhar informações que ganhem a atenção da maior parte de seus contatos, há páginas e perfis, geralmente falsos ou anônimos, profissionalizados em compartilhar informações duvidosas. É o caso da “TV Revolta”, perfil que tem mais de 3,6 milhões de fãs no ­Facebook e promove “notícias” que distorcem o funcionamento de programas sociais, como o auxílio reclusão pago a famílias de presidiários (o site é, provavelmente, o criador do apelido “bolsa bandido”) e superdimensionam indicadores, como a inflação. Há, ainda, os “robôs”, como são chamados perfis falsos que proliferam, principalmente, no Twitter, programados para reproduzir intensamente boatos para que eles ganhem a credibilidade de um grande número de “curtir” e “compartilhar”.

Não é difícil identificar esses perfis. Robôs, em geral, têm perfil vazio e incompleto, com fotos genéricas ou de celebridades, conta com poucos contatos e compartilha conteúdos com longos espaços de tempo entre um e outro, sobre temas desconexos. Já o troll se esconde e, em uma discussão on-line, apresenta sempre o discurso mais extremado, com o objetivo de provocar polêmica, e com o qual é impossível argumentar: o objetivo do troll, inflexível em suas “opiniões”, é embolar o debate e desqualificar interlocutores.

 

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  • Dilma Bolada Jeferson Monteiro, criador do personagem, tirou seu site do ar no dia 5 de julho para se prevenir de possíveis acusações de favorecimento à candidata. A central de boatos não o poupou: estaria trabalhando para o PT ou como agente duplo do PSDB

Fenômeno na internet, a personagem Dilma ­Bolada, sátira da presidenta Dilma mantida pelo publicitário Jeferson Monteiro, relatou recentemente caso que, se confirmado, revela o quão baixo o jogo pode chegar na internet. No começo do ano, uma agência de marketing digital que supostamente estaria trabalhando para a campanha de Aécio teria entrado em contato com Monteiro com o objetivo de “comprar” a personagem para a campanha tucana por R$ 500 mil: assim, Dilma Bolada, que normalmente brinca com a personalidade tida como durona da presidenta e defende as ações do governo petista, passaria para o lado da oposição. Pelo relato do publicitário, não fica claro se a contratação seria divulgada abertamente ou se a atuação de Dilma Bolada para o PSDB seria enrustida, confundindo o internauta alheio ao processo.

Por conta da interferência eleitoral, Monteiro chegou até a retirar a personagem do ar após 5 de julho. “Há alguns dias foi liberada a campanha e é muito ruim saber que você pode fazer a diferença, mas ver que está quase sozinho no meio de uma tormenta que é a internet, e que tem tudo para piorar conforme 05/10 se aproximar”, postou, nas redes sociais, o criador da personagem. Desde então, boatos de que Monteiro seria contratado para a campanha do PT passaram a surgir na mídia tradicional, que chegou a afirmar que Monteiro teria sido contratado para ser consultor da campanha de Dilma. O publicitário nega. “Caso um partido procurasse a mim, Jeferson Monteiro, para trabalhar na campanha, eu aceitaria numa boa, até mesmo porque não há nada de errado nisso. A Dilma Bolada não entra nessa história e em nenhuma negociação, porque é uma página pessoal, única e exclusivamente minha e que não tem preço”, afirmou, no último dia 30 de julho, em seu perfil no Facebook.

Como evitar a central de boatos

O internauta ainda é central na prevenção de boatos que têm como objetivo substituir o debate verdadeiramente necessário do período eleitoral: o de projetos para o país. “Uma vez conectado, de uma forma ou de outra, acabaremos sendo atingidos por mensagens falsas, principalmente se tratando de política, que será o assunto principal de inúmeras pessoas, familiares e amigos”, avalia Gabriel Leite, presidente da Mentes Digitais, empresa de mídias sociais de Aracaju.

“Nem tudo que lemos na internet é verdade, assim como nem tudo que nos dizem é verdade. É preciso entender isso e buscar sempre pesquisar, saber se realmente a publicação é verdadeira, ir ao Google, buscar portais de maior credibilidade. Você é o que você compartilha, e se você compartilha inverdade, as pessoas vão achar que o mentiroso é você, e não a notícia. Compartilhou, assinou embaixo”, aconselha.
As dicas de Leite estão em consonância com as orientações da agência de marketing digital Frog, com sede no Rio de Janeiro. A pedido da Revista do Brasil, os analistas da empresa, que atende clientes como Vale, Coca-Cola e Motorola, entre outras, enumeraram passos simples para evitar armadilhas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

24 Comentários

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  1. Perda de tempo.
    A grande

    Perda de tempo.

    A grande maioria das pessoas compartilha ou porque nao tem discernimento ou porque a elas não interessa a verdade, mas sim defender o seu lado ou difamar o outro.

  2. No geral,  o boato causa mais

    No geral,  o boato causa mais revolta e espalha fácil e o desmentido não é visto pelos que acreditaram ou não é acreditado. O revoltado com o boato, se revolta contra o desmentido, acreditando que seja obra para defender aqueles que não merecem o seu respeito.

  3. Terra de Ningeum

    O face é terra de ninguem, e hoje está dominado por uma escoria desocupada, cuja unica preocupação é demonizar a politica e acusar o PT de ter inventado a corrupção. Compartilham tudo, sem filtro, sem moral alguma. Minha estrategia é ter um numero muito reduzido de “amigos” (não chega a 30), a quem conheço pessoalmente, e que pensam mais ou menos como eu. 

    Em tempo: o ultimo boato que corre no whatsap é sobre o virus ebola. Coisa de terrorista. Globo News todos os dias faz materia sobre o ebola e desmente que  haja casos no Brasil. Não sei quais são as intenções da Globo. Espero que sejam beneficas.

    1. Acho que minha estratégia é melhor 🙂

      Há tempos larguei mão do Facebook.  Faz mais de um ano que não apareço naquela rede de esgoto inútil.  Removi minhas credenciais de acesso no meu celular.

      Pelo visto, foi a melhor coisa que fiz.

    1. Engraçado

      Engraçado você ter citado um exemplo que nem aparece no post.  Mas a história do Sr. José Serra está muito bem documentada no livro “A privataria Tucana”.

    2. Veroniquinha

      Experimenta falar de Veroniquinha. O Serra ACABA contigo. A filha faz o que quer. Leia Privataria Tucana e vai entender porque é terminamente proibido falar de Veroniquinha.

    3. POis é… é o primeiro caso

      POis é… é o primeiro caso de boato com registro em cartório de imóveis, registro de abertura de empresas na junta comercial e na assinatura de abertura de contas no exterior… 

    4. Se vc puder provar, prove!!!

      Se vc puder provar, prove!!! Já a filhinha do Serra, como é publico e notório, comprou recentemente, com o milionário JPL, uma parte da sorveteria Diletto pelo valor que pagaria pela Haagen Dazs, num  nesses mistérios que ninguém entende. E olha que a  notícia também foi matéria em um dos seus oráculos (assumindo, pelo seu comentário, e acredito que tenha acertado)

       http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/lemann-compra-cerca-de-20-da-sorveteria-diletto

  4. procuro ficar distante do

    procuro ficar distante do facebuque e desses boatos.

    a vida já é dura com a verdade, imagine enredar-se em mentiras.

    vira um manicomio .

    que reflitam,  pois, esses alienistas boateiros…

  5. Ronda no Face

    Eu não deixo por menos. Todos os boatos e ataques na minha comunidade do Face eu revido, nenhum fica sem resposta. E aviso: podem escrever mentiras que eu aproveito para difundir as virtudes do governo Dilma.  Já arrumei inimigos até na África e Portugal, mas não me preocupo com isso. Estou tomando um refresco agora, devido à pesquisa eleitoral que apontou o Aéro Neves em terceiro lugar, foi uma ducha de água fria nos ânimos dos tukanóides. Incrível, muitos deles estão envergonhados, não querem mais falar em política. Tento animá-los dizendo que saíram bem na foto de terceiro lugar. he he…

    1. “devido à pesquisa eleitoral

      “devido à pesquisa eleitoral que apontou o Aéro Neves em terceiro lugar, foi uma ducha de água fria nos ânimos dos tukanóides”

      Mas isso não deixa de ser um boato?

      Quando a pesquisa não é favoravel é falsa.Quando ela vai de encontro com o interesse do partido ela é valida.

      Puxa, pedir honestidade para esquerdista e perca de tempo.

       

      1. É o duplipensar das esquerdas.

        ….o velho e tradicional relativismo moral, sua marca registrada.

        Pinhochet mata 3 mil é carniceiro, Fidel manda 15 mil dissidentes para o paredon vira herói.

        O DataFolha mostra Dilma na dianteira e Aécio em terceiro: pesquisa real, verdadeira.

        O Datafolha apresenta Padilha na rabeira com menos de 6%: pesquisa fajuta,  comprada pelo PIG e pelos rentistas e neoliberais.

        Faz tempo que deixei de lavar a sério essa gente, a grande maioria fica no terreno do hilário…. 

  6. A droga do século XXI

    A Internet e principalmente as redes sociais se tornaram a nova ‘droga’ da moda entre a juventude principalmente. E isso não é uma simples metáfora. Vários estudiosos como Nicholas Car e a premiada cientista britanica Susan Greenfield mostram que o uso excessivo  e exclusivo da internet altera o nosso cérebro com efeitos negativos.

    A internet tem um enorme potencial de addicção. A velocidade e o excesso de informações na iternet impedem o desenvolvimento da habilidade de reflexão e crítica. O uso excessivo da internet para se comunicar pode diminuir as habilidades sociais. Estudos demonstram que a maior parte de nossa comunicação é não verbal. Em um texo postado nas redes sociais é muito dificil por exemplo, perceber as emoções de quem escreve. O ‘face to face’ é muito mais eficiente para captar e compreender as emoções dos outros e o significado de suas palavra.

    Como toda tecnologia a internet traz enormes possibilidades para a humanidade, mas também traz riscos desconhecidos. A internet não é a unica forma de desenvolver as capacidades humanas é apenas mais uma. Abandonar as outras  e se ater exclusivamente a ela é como voltar a idade das cavernas.

    1. “Suposto boato”?
      Se é

      “Suposto boato”?

      Se é suposto, não é boato e se naõ é boato, não está em discução aqui.

      O que você publicou são videos de fatos que ocorreram.

      Em dado momento, Lula teve que dar satisfação à nação e à luz do que lhe foi levado ao conhecimento, a única coisa que ele poderia fazer é esse discurso prestando contas do que estava ocorrendo.

      Fosse hoje e à luz do que sabemos agora, o discuso seria outro, pois já se saberia da manipulação midiática e da condenação sem provas, ao sabor da pressão do jornalismo partidário que domina nosso país.

      Quanto à dancinha da suposta pizza, não passou de manifestação de satisfação de quem não se conformou com condenações de companheiros de partido,  por um tribunal de excessão, fato este reconhecido até por juristas históricamente ligados à direita.

  7. Perguntinha inocente.

    A notícia publicada pelo O Globo sobre  transferência de bens imóveis de Graça Foster e Nestor Serveró para parentes e pessoas de confiança é fato ou boato?

     

  8. Mas o boato da internet cria

    Mas o boato da internet cria pernas e acaba fazendo carreira, até na TV.

    Outro dia assisti, num programa de conversas da Globonews (acho que tipo saia justa), comandado pela Astrid Fontenele, onde a atriz Irene Ravache dizia q não se conformava com o enriquecimento de “filho de presidente”, que ninguém investigava.

    Ninguém me contou, eu vi.

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