Prefeito de SP, Fernando Haddad fala no diretório do PT sobre derrota para João Doria, do PSDB (Fabio Braga/Folhapress)
Jornal GGN – Em seu artigo de hoje, para a Folha, Vanessa Grazziotin aborda este fenômeno dos votos desperdiçados pelo povo brasileiro. Na visão da senadora do PCdoB, quem saiu ganhando nestas eleições foi a aversão à política. E essa aversão tem nome e sobrenome e mora na promoção ao golpe parlamentar que o país foi vítima.
Para ela, nenhum partido político saiu vitorioso, já que as urnas expressaram uma aversão geral pela política e os votos foram destinados àqueles que se autoproclamaram “apolíticos”. A prova está no resultado dos votos inválidos, que em São Paulo alcançou a marca de mais de 30%. E destaca que este é um fato inédito no país.
Para Vanessa Grazziotin o xadrez é simples: promoveram a desmoralização dos partidos de esquerda jogando a eles o ônus da corrupção do país. Junte-se a isso terem aproveitado de uma crise cíclica do capitalismo, que atingiu em cheio o Brasil, para tomar o governo de assalto, alcançando aquilo que não conseguiram nas últimas quatro eleições.
Leia o artigo a seguir.
Da Folha
Aversão à política saiu vitoriosa do processo eleitoral
por Vanessa Grazziotin
O Brasil que saiu das urnas no domingo (2), embora o processo eleitoral ainda não esteja concluído, não apresenta qualquer surpresa. Seu DNA é compatível com as forças políticas que há um mês promoveram o golpe parlamentar, conforme observou o próprio ministro Lewandowski: “foi um tropeço da democracia” — ou seja, um golpe.
Penso, a priori, que o grande vitorioso desse processo eleitoral não foi nenhum partido político ou candidato, mas sim a aversão geral pela política, expressa nas abstenções, nos votos em branco e nulos e nos candidatos que, cinicamente, se autoproclamaram “apolíticos”. A somatória desse fenômeno alcançou um percentual significativo da população brasileira. Superou 30% no Rio de Janeiro e São Paulo. Fato inédito no Brasil.
Tal resultado nos leva a concluir que a velha tática da direita de depreciar a política e, sobretudo, as forças progressistas que se opõem ao sistema capitalista, tem dado resultado.
O xadrez é simples. Promovem uma ação de “desmoralização” dos partidos de esquerda, tentando passar a ideia de que são eles os responsáveis pela corrupção. E aproveitam-se de uma crise cíclica do capitalismo para tomar de assalto o governo que, aliás, não conquistaram nas últimas quatro eleições.
Vejam quão impressionante é a capacidade de manipulação. Distorcem a realidade a partir do momento em que terceirizam a responsabilidade de todas as mazelas econômicas e sociais e conseguem colocar no colo de quem sempre combateu esse sistema a responsabilidade e a culpa por tudo isso, quando são eles os verdadeiros responsáveis pela crise econômica e pela corrupção.
Por outro lado, temos que reconhecer que, além das limitações impostas às forças progressistas, houve também uma sequência de erros e equívocos, que carecem ainda de uma análise mais profunda.
Mas o Brasil real, fruto dessa reviravolta política e do avanço das forças antidemocráticas, conservadoras e neoliberais, só será sentido de fato pela população brasileira nos próximos meses, quando avançarem as reformas que, lamentavelmente, golpearão em cheio os avanços sociais, os direitos dos trabalhadores e o Estado enquanto estrutura que busca combater e enfrentar as desigualdades.
O que vivemos domingo foi somente o desfecho de uma etapa da longa luta pelos espaços de poder, cujo objetivo é a implementação de diferentes projetos de país.
A máscara dos que hoje comemoram não tardará a cair. Basta que avancem as reformas que pretendem implementar no país, cujas vítimas serão nossa gente e o próprio país enquanto nação democrata, soberana e justa com a maioria de sua gente.
Vanessa Grazziotin é farmacêutica, senadora pelo PCdoB do Amazonas e procuradora especial da mulher do Senado.
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Basta de desculpas !!! O que
Basta de desculpas !!! O que importa é que a esquerda encolheu e a direita cresceu… Não quero saber de Dória teve 20 votos, e a soma dos outros foi 19, o resto tudo nulo. O que importa é que a direita tá com a caneta e rindo da nossa cara !!!
Fora Ruim Falcão, Mercadante e Zé da Justiça !!!
Disse ela:
”’
Vanessa
Disse ela:
”’
Vanessa Grazziotin, na Folha de S. Paulo, comentou a derrota eleitoral deste domingo:
“Penso, a priori, que o grande vitorioso desse processo eleitoral não foi nenhum partido político ou candidato, mas sim a aversão geral pela política”.
Digo eu :
Penso, a priori,que o grande vitorioso do processo eleitoral foi a aversão a Vanessa Grazziotin.
Não foi…
O grande vencedor
Não foi…
O grande vencedor é o PSDB com crescimento de 15% e a DIREITA de forma geral.
A esquerda precisa reconhecer isso e realizar uma reflexão ou vai navegar por dias bem piores a frente e ficaremos nessa situação novamente por 20-30 anos.
Pessoal precisa parar de
Pessoal precisa parar de tapar o sol com a peneira !!!
Admitam que a esquerda foi massacrada e que Temer, e sobretudo, o PSDB, venceram !!!
Nesse ritmo, a esquerda vai ficar do tamanho do PUTS… ops, PSTU.
grande vencedor….
Visão por demais equivocada. O psdb nem chegou ao mesmo numero de prefeituras que conquistou em 2008!
Ou seja despencou em 2012 e agora se recuperou um pouco. Se contarmos o apoio e proteção maciças nestes anos todos por parte de TODA a imprensa mais o massacre por mais de 10 anos ao PT, veremos que +15% é ridículo. O PT teve aumentos muito maiores e com toda a imprensa contra… Em SP, o Tucanistão, bunker do psdb e dos coxinhas, tem sido assim desde Erundina: dois pra direita e um para a esquerda.
Assim como fizeram de tudo para impedir Lula em 1989, 1994 e 1998 e, em 2002, não deu mais para segurar e em 2015 partiram para o golpe, o PT em pouco tempo recuperará o que perdeu de forma artificialmente imposta!
Darcy Ribeiro
“Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”
Vale também para o Lula e o Haddad.
Tenho visto muita análise
Tenho visto muita análise sobre o fenômeno das abastenções, mas um fator que ninguém olhou foi a desconfiança cada vez maior na urna eletrônica. Gostaria de ver uma pesquisa sobre a confiança ou desconfiança no nosso sistema eleitoral, mas vou esperarar sentado.
Eu mesmo não acredito na nossa urna eletrônica de primeira geração, a única no mundo que não gera a prova física do voto. Acredito inclusive que a queda do PT e ascensão vertiginosa do PSDB se deva a uma pequena força do código secreto das urnas, código este que o PT nem sequer fiscaliza, nas poucas e limitadas oportunidades que o TSE permite.
Vocês acham que os técnicos do TSE que fazem manutenção no código é composto por militantes petistas, ou será que estão mais para militantes tucanos? Eles não são fiscalizados, acham que só porque são técnicos do TSE são santos incorruptíveis? O Partido dos Trabalhadores pagou e continuará pagando caro por opoiar um sistema tão pouco confiável.
Fala sério. Continue com essa
Fala sério. Continue com essa visão equivocada dos fatos e na próxima eleição será pior.
Os partidos de direita venceram, os de centro-direita também. Ao final, importam os votos válidos, e alguém é eleito a partir disso e estes foram os vencedores.
Todo esse período conturbado na política me levou a conclusão que já está na hora de subir o nível e o povo passar a cobrar coerência de seus candidatos e atuais políticos. Cobrar propostas, que sejam justos, que se perder entregue o cargo ao seu sucessor em condições melhores do que recebeu do seu antecessor, que o sucessor reconheça o trabalho do antecessor e se exalte com o objetivo claro de avançar ainda mais. Ganhe quem ganhar, temos que exigir um comportamento diferente na política.
Hoje só se fala no que ruim os outros fizeram. Melhor seria dizer o que de bom será feito.
Essas trapaças com a informação precisam ser rechaçadas pelos próprios cidadãos e em todos os blogs e sites de notícias.
razões da senadora
Suponho que a senadora do PC do B deve ter lá suas razões para escrever e, indiretamente, valorizar publicação que deprecia a política, especialmente as forças progressistas.
O leitor do pig não vai ler,
O leitor do pig não vai ler, a folha sabe disso, colocou lá pra fingir pluralidade. Se tivesse escrito direto pro GGN teria o mesmo número de leituras e não ajudaria o Frias a enganar os leitores de seu jornal.
PArece manchete do sensacionalista:
“Senadora de “esquerda’ escreve sobre a desmoralização da esquerda em jornal golpista que desmoraliza a esquerda.”
Isso me causa aversão….
Concordo, Senadora Vanessa:
>> Eleições municipais vol. 2: política se tornou apolítica?!, por Romulus
ROMULUS
TER, 04/10/2016 – 10:43
Eleições municipais vol. 2: política se tornou apolítica?!
Por Romulus
Questão interessante colocada pelo comentarista André B depois de ler o post de ontem (“Que Dória que nada! Sr. Indiferença e lobbies vencem eleições de 2016”)
– A política se tornou então apolítica?
Para responder, temos de fazer a distinção entre duas das várias acepções da palavra política.
Por definição, a “política” enquanto correlação de forças com vistas a cuidar dos problemas dapolis não pode ser apolítica. Seria ilógico e mesmo contrafático. Até nas ditaduras mais fechadas e sanguinárias, nos regimes mais autocráticos, há ainda essa tal correlação de forças, embora restrita a um “colégio eleitoral” mínimo. Pense num ditador “militar” vs. seus generais, como em Angola ou na Coreia do Norte. Ou no Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista da China – composto por apenas de 5 a 9 pessoas. Na China isso fica ainda mais claro: evidentemente a atual complexidade da sociedade chinesa exige correlações de força muito mais abrangentes do que os acertos entre a meia dúzia do Politiburo.
Mas no que tange à palavra “política” em sua dimensão partidária-eleitoral nas democracias ocidentais – centrais ou periféricas – não tenham dúvida: a política se torna cada vez maisapolítica. Sim: um oximoro, um paradoxo apenas aparente.
Primeiro porque o colégio eleitoral volta – depois de 100 anos de expansão e franqueamento democratizante – a se estreitar.
Agora num movimento “voluntário”, em que o eleitorado “deliberadamente” fica indiferente à disputa política tradicional. Isso quando não resolve votar naquele que chega de repente e promete fazer a “casa cair”:
(i) Ou pregando uma “pegadinha” deliberada nos políticos tradicionais, que tantas “pegadinhas” vêm pregando neles há décadas (modalidade 1 de “voto de protesto”);
(ii) Ou num impulso de rejeição generalizada, refletindo um descontentamento difuso, não muito bem articulado ou mesmo verbalizado (modalidade 2 de “voto de protesto”);
(iii) Ou, em último caso, como resposta ao desespero diante da indigência batendo às suas portas. Nesse ponto, a taxa de desconto (conceito da Economia) do europeu e do norte-americano pauperizado volta àquela da África Subsaariana. O que importa é garantir o jantar de hoje à noite. E não “impedir o aquecimento global” ou evitar uma guerra comercial como a que levou à Segunda Guerra Mundial.
Trump promete nada menos que rever todos os acordos comerciais bilaterais dos EUA, para uma substituição de importações tardia… algo inimaginável! E afirmo isso como especialista na disciplina. Só não digo que Trump pratica estelionato eleitoral (mais um) porque ninguém pode afirmar ao certo o que se passa na cabeça do sujeito. Vai que….
E como chegamos aqui, a este completo descasamento entre eleitorado e a classe política e partidos tradicionais?
A minha tese é a de que isso decorreu de um processo de divórcio lento e demorado – 30 anos!
Qualquer divorciad@ confidenciará que os longos são os piores… qualquer sentimento de respeito, apreço e mesmo consideração terá tempo suficiente para sumir por completo diante da sedimentação e da introjeção da ideia de que o outro não fará mais parte da sua vida. Não só não fará parte como, a partir de determinado momento, pode passar facilmente à figura de antagonista, em caso de “litigio”.
E qual foi o causus belli entre o eleitorado e a classe política tradicional?
A implementação em menor ou maior velocidade – mas “inexorável” – do Consenso de Washington a partir dos anos 80.
Não importava em quem se votava: Democrata ou Republicano, PT ou PSDB. O grosso do programa de governo – a parte que trata da “fatia do leão” dos orçamentos públicos – já estava dado por FMI, Banco Mundial e credores das dividas soberanas (outros Estados ou banca internacional).
Diferença se havia – e havia! – limitava-se a:
(i) políticas de mitigação da pauperização da base da pirâmide, como transferência de renda; ou
(ii) esforços para dar ao sistema uma cara menos desumana, tentando cavar pequenas rachaduras nos “tetos de vidro” (glass ceilings), instransponíveis aos filhos desse andar de baixo. Verdadeiras barreiras “sutis” à ascensão social.
E por que de tetos de vidro? Porque são “invisíveis”, “suits”… pode-se admirar toda a beleza do que fica para além deles. Mas o incauto debaixo que ousar avançar contra os mesmos quebrará a cara. O vidro é blinddo!
*
Pois bem. Recapitulando, ficamos então com:
– 30 anos de Consenso de Washington “inexorável”; e
– Escolha apenas entre com ou sem “anestesia”.
Ora, num quadro assim inevitavelmente surgirá a indagação: “votar para quê?”
E isso seja na Europa Ocidental da “socialdemocracia” (a partir daí com aspas mesmo…), no modelo “com anestesia”, seja nos EUA da Reaganomics e da trickle down economics, o “gotejamento” do topo para a base da pirâmide da riqueza que se deixa crescer – “sem embaraços do governo!” – lá em cima. Ou seja: o modelo zero anestésico.
E por que num segundo momento passa-se da indiferença do eleitorado à hostilidade aberta contra a política tradicional? À sua negação?
Porque os rentistas e financistas abusaram.
Tomaram partido da alavancagem que detinham sobre o poder político para sangrar os orçamentos até quase o ponto de ruptura.
Soa familiar no Brasil de 2016 e de teto de gastos não financeiros por 20 anos?
Rentistas e finança foram extremamente favorecidos pela conjuntura:
– Fim da ameaça (alternativa?) “vermelha”;
– “Fim da História” (?) de F. Fukuyama, como corolário da “inexorabilidade”;
– A liberalização selvagem dos mercados no Centro e na Periferia, muitas delas se valendo da nossa já conhecida “Doutrina do Choque”, de Naomi Klein.
Eles abusaram sim… produziram a maior concentração de renda da História humana! Em 2016, pela primeira vez o célebre 1% do topo detém mais riquezas que todos os outros 99%.
O divórcio é então por culpa exclusiva dos rentistas e de sua ganância?
Não. Os políticos também abusaram nos artifícios que costumam utilizar para mascarar a tunga que finança e rentistas fazem no orçamento público.
Que artifícios?
Os da política, ora: discursos insinceros, hipocrisia, cinismo, cara de pau e sucessivos estelionatos eleitorais.
Resultado?
O eleitorado ficou imune. Está “dessensibilizado”, como digo no post de ontem. Isso com a ajudinha providencial da grande mídia e dos seus patrocinadores, como explico lá.
Que fazer agora quando os que foram sacaneados por 30 anos resolvem sacanear de volta o sistema com a única arma que lhes resta – o voto?
“Greve”? “atos públicos”? “boicotes”? “desobediência civil”?
Quando? Onde?
Situação difícil…
Ainda mais num contexto de fim do “carreamento” do mercado de opinião pela mídia hegemônica, por natureza moderada e moderadora, em virtude da mudança tecnológica e da ascensão das redes sociais e de suas bolhas rivais.
Ainda vamos bater muito a cabeça antes de descobrir como sair deste buraco em que nos encontramos.
Por ora, imperativos de sobrevivência:
– União (desesperada?) das esquerdas e política de contenção de danos, com luta pela mitigação das perdas dos setores populares / vulneráveis.
Simples assim.
* * *
(i) Acompanhe-me no Facebook:
Romulus
*
(ii) No Twitter:
@rommulus_
*
(iii) E, claro, aqui no GGN: Blog de Romulus
*
Quando perguntei, uma deputada suíça se definiu em um jantar como “uma esquerdista que sabe fazer conta”. Poucas palavras que dizem bastante coisa. Adotei para mim também.
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Respondo a Tony,04/10/2016-
Respondo a Tony,04/10/2016- 17:40.Por que a direita venceu?Ora,mais que pergunta mais boba.A direita venceu por que a esquerda perdeu.Tire os oculos mano.
eu fui votar, …
e votei com convicção no PT . Mas, em sã consciência, não me sinto em condições de censurar quem votou branco, nulo, …. ou se absteve…
Afinal, uma quadrilha golpista, instalada no congresso, no judiciário em geral e especialmente no STF, cassou mais de 54 milhões de votos numa canetada só,…
então o povão pensa : …. votar pra quê ? ….
O Primeiro de muitos aventureiros
Considerando que a maioria dos brasileiros não sabem o que significa partidos esquerda ou direita, muito menos os que seguem tais ideologias, não é de se espantar que grande parte dos integrantes das classes C & D não a mínima noção do que é neoliberalismo e votem em qualquer um aventureiro não envolvido em escândalos divulgados pela mídia. A acensão da classe média apoiada no consumo trouxe para o interior dos lares tanto os bens de consumo como canais de TV aberta ou fechada partidarizados e empenhados na divulgação de sua agenda própria. A eleição do Dória parece mais o resultado daquela máxima: Vamos trocar para ver no que vai dar! A revolução chinesa liderada pelo Mao deixa-nos lições, o proletariado não só tomou o poder como também dissemino sua ideologia nos centros de formação de opinião, diferente do que ocorrera aqui.
Mais um da esquerda legitima a farsa dos barões da mídia
Onde está a cabeça da nobre senadora em escrever coluna para a golpista folha de são paulo.
É urgente uma tomada de posição da frente das esquerdas em explicitar a ausencia de participação nestes veículos golpitas.
A folha de são paulo, como veículo impresso tem a maioria do seus leitores, os convertidos que não vão ler a coluna da senadora.
Esta participação serve para legitimar a golpista folha, como veículo pluralista.
Tantos veículos alternativos, com um publico menor, mas de consciencia e senso crítico, e a senadora fica alimentando estes predadores da midia golpita.
O foco errado da Senadora
Ao escrever este artigo sobre essa ótica, a Senadora Vanessa e toda a Esquerda continua entrando na pauta da Direita e reforçando o discurso que mais lhe interessa: a desvalorzição da politica, propiciando argumentos a reforma dos sonhos dos golpistas: o voto opcional, não obrigatorio, distrital, em regime parlamentarista (ou seja, indireto).
Discordo inclusive desta avaliação. Apesar de ainda estarmos a anos-luz do ideal, pois já fomos mais despolitizadodos, evoluimos, mesmo que seja a passo de câgado. A direita venceu, a sua politica saiu-se com a vitória.
A discussão deveria então ser pq a POLITICA da Direita venceu, mesmo sem propostas ou sem a devida discussão dela.
Texto interessante da
Texto interessante da senadora,pena que aqui no Amazonas a quem ela representa,a população de modo geral nao a suporta por terem uma visão mais tradicionalista e retrograda.Fato consumado com a eleiçao de um governador corrupto José Melo e um prefeito tucano falastrão Arthur Neto,sem contar nossos politicos Pauderney,Omar aziz,Marcelo Ramos e por ai vai….
a aversao e tambem politizacao
Ha quem pense q aversao a politica e despolitizacao. Ao contrario. Muita gente justificava sua abstencao dizendo: pra que votar? Se o voto da gente e desrespeitado como foi, por que votar? Outra pessoa me disse: votei nulo porque quem elege e o dinheiro . Isso numa cidade do estado do rio onde o q mais ouvi foi q candidatos a vereadores compravam votos a cem reais. Mas a fala definitiva foi de uma mulher a quem perguntei se ela tinha ganhado as eleicoes. Ela respondeu: ah, aqui na cidade o povo nunca ganha eleicao.
a aversao e tambem politizacao
Ha quem pense q aversao a politica e despolitizacao. Ao contrario. Muita gente justificava sua abstencao dizendo: pra que votar? Se o voto da gente e desrespeitado como foi, por que votar? Outra pessoa me disse: votei nulo porque quem elege e o dinheiro . Isso numa cidade do estado do rio onde o q mais ouvi foi q candidatos a vereadores compravam votos a cem reais. Mas a fala definitiva foi de uma mulher a quem perguntei se ela tinha ganhado as eleicoes. Ela respondeu: ah, aqui na cidade o povo nunca ganha eleicao.