O objeto e o método da Ciência Espírita, por Marcos Villas-Bôas

O objeto e o método da Ciência Espírita

por Marcos Villas-Bôas

Mencionamos em texto anterior que a ciência tem sido mal compreendida por muitos, que lhe dão os contornos, como é natural, conforme seus interesses e limitações. Ela serve para organizar o conhecimento, sistematizá-lo, de modo a tornar o estudo mais técnico, criando princípios, premissas epistemológicas, métodos, disciplinas, professores e pesquisadores.

A ciência se diferencia, assim, do estudo leigo, desorganizado, sem emprego de métodos próprios, sem atenção aos princípios daquele sistema de conhecimento, que podem sempre vir a ser quebrados, mas desde que se cumpra o ônus argumentativo necessário para tanto, o que requer profundo entendimento dos princípios até então vigentes e vasta justificação para afastá-los ou substituí-los.

Pelo fato de a ciência ainda ter poucos séculos de desenvolvimento, está em estágio inicial ou intermediário. Há notícias de investigações empíricas desde a Antiguidade e da aplicação de métodos de caráter mais ou menos científico desde a Idade Média, mas ciência – tal qual conhecida hoje, a ciência chamada de “moderna” – é resultado das obras de autores como Galileu Galilei, René Descartes e Isaac Newton, publicadas entre os séculos XVI e XVII.

Uma prova de que a ciência ainda engatinha é que, até bem pouco tempo, muitos pensavam existir apenas um método científico e tentavam convencer os demais de que o seu era o único válido. Com o progresso, foi-se percebendo que há diferentes métodos úteis, que cada objeto de estudo pode requerer uma investigação específica e que, muitas vezes, o mais adequado é mesmo empregar diferentes métodos num único estudo, pois cada um desvela informações distintas por representar uma perspectiva diferente sobre o objeto, cabendo depois cruzar as informações e retirar as conclusões.  

No caso da Ciência Espírita não é diferente. Por se tratar de uma ciência com diferentes vertentes, que adentra tanto pelo âmbito natural quanto social, ela requer diferentes abordagens e, para o seu aprofundamento, são úteis conhecimentos filosófico, sociológico, histórico, epistemológico, metodológico e outros. Essa é uma das razões pelas quais um bom entendimento requer avanço intelectual, tema tratado em texto anterior.

Uma ciência deve ter objeto definido, mas ele não precisa ser reducionista. No caso do Direito, por exemplo, Hans Kelsen, que ficou conhecido como o principal responsável por conferir a ele caracteres de ciência na Europa continental, com grande influência no Brasil, buscou reduzir ao máximo o objeto científico, fechando-o basicamente na norma legislada.

Predominava ainda o positivismo e, se o objetivo era dar caráter científico ao Direito, nada era mais eficiente do que recortar um objeto singular, muito bem definido, que não estivesse claramente abarcado por nenhuma outra ciência, como as normas legais, ou a própria lei.

Hoje, poucos discordam que o Direito vai muito além da lei, sendo importante, numa análise jurídica de caráter científico, o estudo dos julgamentos dos processos, as relações sociais (conflituosas ou não), as decisões no processo legislativo, os valores vigentes etc.

Se a ciência fosse apenas experimentação com instrumentos ou um conhecimento exclusivamente voltado para a construção de máquinas, como muitos erradamente supõem, o Direito e inúmeras outras ciências não poderiam ser classificadas como tal.

“Tecnologia”, no jargão popular, remete a máquinas, mas, no jargão científico, é um conjunto de técnicas relativas a um domínio particular, que podem ter naturezas variadas, ou mesmo o estudo desse conjunto de técnicas.  

Segundo Kardec, na página 40 da obra O que é o Espiritismo, o objeto dessa ciência seria a “natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Esse é o objeto em sentido estrito da Ciência Espírita, como seria a norma legal no caso do Direito para Kelsen e muitos outros que lhe seguiram.

O estudo da Ciência Espírita em sentido amplo, no entanto, repercute nas mais distintas direções, seja por meio de comunicações espíritas que esclarecem problemas afetos a diversas outras ciências naturais e sociais, seja por meio do impacto que causam sobre os indivíduos encarnados e nas suas relações, abrindo-se em muitas dimensões interconexas, que correm o risco de ficar “mancas” se não forem, em algum momento, inter-relacionadas.

De acordo com as características do objeto de estudo, cada ciência desenvolve seus procedimentos metodológicos, seus subsistemas de premissas epistemológicas, uma espécie de cultura científica específica, influenciada obviamente por aqueles que se dispõem a estudar o dito objeto, mas sempre sujeita a atualização e aprofundamento.

Ao se referir ao estudo que realizou após se deparar com os fenômenos espíritas, Kardec explica que aplicou os mesmos métodos sempre utilizados por ele, que eram os mesmos empregados pela maioria dos cientistas da época:

“Foi aí que fiz meus primeiros estudos sérios em Espiritismo, menos ainda por efeito de revelações que por observação. Apliquei a essa nova ciência, como até então o tinha feito, o método da experimentação; nunca formulei teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as consequências,  dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão”.  

Como lembra o pós-doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brunel (Londres), Carlos Henrique Loeffler, em seu ótimo livro “Fundamentação da Ciência Espírita”; Kardec já dava atenção ao problema da natureza científica do Espiritismo na Revista Espírita – Jornal de Estudos Psicológicos publicada em janeiro de 1858, a primeira edição do periódico de caráter eminentemente científico, que trazia conhecimentos apresentados por indivíduos muito renomados da época, como o premiado astrônomo Cammile Flamarion, cuidadosamente organizados em torno do Espiritismo, mas abarcando ciências conexas como a Psicologia, ainda em formação à época:

“Talvez nos contestem a qualificação de ciência, que damos ao Espiritismo. Certamente não teria ele, em nenhum caso, as características de uma ciência exata, e é precisamente aí que reside o erro dos que o pretendem julgar e experimentar como uma análise química ou um problema matemático; já é bastante que seja uma ciência filosófica. Toda ciência deve basear-se em fatos, mas os fatos, por si sós, não constituem a ciência; ela nasce da coordenação e da dedução lógica dos fatos: é o conjunto de leis que os regem. Chegou o Espiritismo ao estado de ciência? Se por isto se entende uma ciência acabada, seria sem dúvida prematuro responder afirmativamente; entretanto, as observações já são hoje bastante numerosas para nos permitirem deduzir, pelo menos, os princípios gerais, onde começa a ciência.”   

Na época de Kardec, muito mais do que ainda hoje acontece, a ciência era compreendida apenas por aquele estudo de experimentação natural, material, ou de ordem matemática. Não eram tidos ainda por ciência, por exemplo, o Direito, a Psicologia e tantos outros ramos hoje existentes.

Por sinal, as Ciências Sociais, nesse período, ainda estavam em início de formação. Nada que tivesse um objeto não claramente material ou lógico seria considerado ciência. Daí porque Kardec denominou primeiramente a Ciência Espírita de uma ciência filosófica.

De lá para cá, a Ciência Espírita já se espalhou pelo mundo, ainda que não se refira a ela assim muitas vezes. Há hoje estudiosos em dezenas de países, periódicos e congressos nacionais e mundiais, inclusive na Europa e nos Estados Unidos. Para criticá-la, é preciso conhecê-la minimamente, ou a crítica não terá fundamentos e, portanto, nem merecerá resposta.   

O viés natural da Ciência Espírita procura compreender o Espírito em si, a criação do mundo, as leis da natureza etc., visão que é, às vezes, mais atribuída à sua vertente filosófica, porém esta e a científica são inseparáveis, a não ser para meros efeitos didáticos de momento, conforme sustentado em texto anterior já aqui referido. Se Espíritos existem, se fazem parte da natureza, o estudo deles tem claras repercussões para as Ciências Naturais.  

Na obra A Gênese, o Espírito Galileu, que teve em uma de suas encarnações, como dito, o papel de criar a ciência moderna na Terra, é quem fornece boa parte das informações a Kardec por meio de Cammile Flamarion, que também era médium, conforme nota do próprio Kardec fazendo referência a comunicações espíritas acontecidas em 1862 e 1863.

Para crer na falsidade do Espiritismo, seria preciso concluir que Kardec, pseudônimo do respeitadíssimo educador Hyppollite Léon Denizard Rivail; que o célebre Cammile Flamarion; e que muitos outros cientistas de renome e seriedade dos séculos XIX, XX e XXI eram ou são embusteiros, ingênuos ou loucos, assim como este autor, que garante já ter dialogado com Espíritos por meio de médiuns mais de uma vez, e outras milhares de pessoas sérias encarnadas ou já desencarnadas de todo o mundo: William Crookes, Johann Karl Friedrich Zöllner, William James, Bezerra de Menezes, Charles Richet (vencedor do Nobel de Medicina em 1913), Marie Curie (primeira vencedora do Nobel por duas vezes), Cesare Lombroso, Carl Gustav Jung e uma longa lista.

É mais fácil crer que os críticos da Ciência Espírita não sabem do que estão falando quando realizam afirmações levianas e superficiais acerca dela. Sobre críticas infundadas, o próprio Kardec já havia refutado, de forma lógica e consistente, todas elas, que vêm a ser as mesmas realizadas ainda hoje, de modo que sua repetição descuidada apenas comprova que os céticos não sabem o que criticam, pois não conhecem nem o básico dessa ciência e, portanto, não têm condições de julgá-la.

Este autor desafia qualquer indivíduo são e letrado a ler as cinco obras básicas de Allan Kardec, ao menos alguns dos artigos publicados na Revista Espírita entre 1858 e 1869, frequentando durante esse tempo reuniões mediúnicas, e depois negar fundamentadamente a existência de Espíritos ou mesmo a essencial importância científica do Espiritismo para a humanidade.   

Como até a empreitada de Kardec nunca havia sido realizado um estudo de caráter científico tendo os Espíritos e seus fenômenos como objeto, a Ciência Espírita desvelou um mundo novo, com imenso conhecimento que estava esparso na Terra ou que sequer havia sido trazido a ela, de modo que se superpõe a quase todas as demais ciências por permitir que elas sejam estudadas com ajuda de inteligências muito mais avançadas do que a média existente na Terra.

Isso poderia atribuir a ela um caráter de “superciência”, por ser veículo de informações capazes de produzir avanços sem igual em todas as demais. Na medida em que se tornem mais comuns as comunicações espíritas para fins científicos, cada ciência se apropriará do seu conhecimento específico, ficando a Ciência Espírita mais focada no seu núcleo.

Hoje é possível realizar estudos científicos de temas espíritas na Física, na Psicologia, na Neurolinguística e em outros ramos, assim como é possível realizar estudos científicos espíritas propriamente ditos. Ambas as linhas são promissoras.

Os Espíritos explicam que, em mundos mais avançados, a comunicação com os Espíritos desencarnados é muito mais comum, direta e generalizada. Esse é o caminho para o qual segue a humanidade desde o advento da Ciência Espírita.

Até lá, cabe a ela manifestar o conhecimento que os especialistas das demais ciências ignoram ou no qual não acreditam. Não procurar entender essa ciência é ato de grande equívoco, que revela ora mera ignorância, ora teimosia, ora orgulho, ora incredulidade, ou conjuntos dessas características e, quem sabe, outras.

Uma das mais importantes especificidades da Ciência Espírita, esquecida, às vezes, por alguns, é que ela se iniciou com a ajuda de seres com conhecimento muito mais avançado do que o vigente à época de Kardec e mesmo hoje, levando a crer que sua atualização refere-se muito mais à relação do conhecimento passado com os estágios de conhecimento humano na Terra do que propriamente à descoberta de conhecimentos dos quais os Espíritos não dispunham, mas isso não está afastado de plano, pois o próprio Kardec lembra em diversos momentos que não é por serem Espíritos que eles saibam de tudo e que seria preciso consultar muitos deles, especialmente os mais elevados, para poder considerar uma hipótese como científica.

Além disso, Kardec não cobriu, como é evidente, pois nem poderia, todos os temas de interesse dos humanos, havendo espaço para profundos avanços por meios das comunicações com os espíritos.     

O número de centros espíritas que realizam semanalmente trabalhos mediúnicos de desobsessão e outros, seguindo conhecimento comum registrado em livros, artigos e palestras, é da ordem de alguns milhares. Um mínimo de pesquisa e de visitação desses centros levaria qualquer cientista de mente aberta a compreender que a Ciência Espírita é uma realidade e que veio para mudar completamente o mundo.

Se estivéssemos falando de 1, 2, 10, 20 pessoas afirmando que se comunicam com Espíritos, trazendo informações aleatórias, questionáveis, poder-se-ia argumentar que seria muito frágil falar em uma ciência.

Como estamos falando de muitas milhares de pessoas estudando e praticando essa ciência baseadas em princípios e procedimentos comuns, ajudando outras, com relevante sistematização, repetições de técnicas, resultados semelhantes em se tratando de problemas semelhantes etc., é de se questionar seriamente quão teimosos são aqueles que ainda insistem em negar a existência de Espíritos e que suas vidas poderiam dar um giro positivo de 180 graus acaso os estudassem.  

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Redação

50 Comentários

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  1. ok, prove

    Uma ciência deve ter objeto definido

    concordo.

    PROVE que os tais “espíritos” existem, aí se pode começar a estuda-los cientificamente.

    Por qnquanto, apenas se pode estudar os motivos que levam as pessoas a acreditar em fantasmas.

     

    1. A diferenca entre espirito e

      A diferenca entre espirito e fantasma eh a diferenca entre flecha e bomba atomica.

      Se vai fazer pergunta, que seja tecnica e em linguagem tecnica:  eu nao tenho a menor ideia do que voce esta falando e nem no assunto voce esta.  E sua auto proclamada ignorancia a respeito do que eh “espirito” nao me comove aas lagrimas ainda.  Da pra implorar de joelhos primeiro?

      1. diferença

        A diferenca entre espirito e fantasma é exatamente ZERO.

        Pura superstição.

        Histórias para assustar crianças, como as do velho barbudo no céu que castiga quem não o adora.

         

        E sua auto proclamada “sapiência”  a respeito de espíritos ou fantasmas não é suficiente para converncer ninguém.

        Da pra parar de se auto-promover?

         Xingamentos e afirmações (sem provas) de superioridade intelectual só depõem contra você.

         

    2. Proposta do texto

       Edson, a proposta do texto é que você busque conhecer o espiritismo. Exitem várias provas em livros e relatos nos centros espirita e palestras. 

       

      1. sim…

        Cada um tem o direito de viver em meio a fantasmas, fadas, duendes, gnomos, mapinguaris e outros mais que quiser.

        Viva no seu mundo imaginário, se quiser.

        Só não venham com essa história de “ciência espírita”, OK?

  2. perfeito

    Explicação mais concisa que vi até o momento em um “blog” ecletico como o do Nassif. De fato as pessoas ainda engatinham a respeito da propria evolucao.  Parabens.

  3. Ciência espírita
    Ainda não mostrou o método,pois permaneceu no campo da argumentação.
    O tema, muito instigante, permanece ainda, sob o véu da religiosidade.
    É importante que seja dê o um passo adiante.
    Demonstrar o metodo, repetir o fenômeno, desvelar o conceito de sua religiosidade.

  4. ciencia espírita

    A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem de todos. … num só Espírito, para formar um só corpo e todos temos bebido de um só Espirito.

  5. Engodos e falácias do espírita Marcos Villa Boa!

    Marcos Villa boas esta sendo forçado a estudar. Mas, não passou da gradução, muito mal feita por sinal.

    Primerio engodo: “a ciência esta em estágio inicial ou intermedário”: com essa frase avaliou o estagio presente das ciências com a referência evolutiva do – infereiror, médio e superior – da evolução dos espíritos, presente na obra O Evangelho segundo o Espiiritismo e o Livro dos espírito. Ora, as ciências dominam complemente a vida social conteporanea: a matemática com a engeharia civil constroi edificios auto-estradas; a física e a química usinas nucleares; a quimica e a biologia fabricam antiboticos e outros remédios; a matematica produz computadores e celulares; a física fabrica aviões e carros; a historia explicar os fatos passados e os relaciona a vida presente; a sociologia os comportamentos sociais; a psicanalise freudiana o que é alima, sendo esta imortal.

    1. mais:

      Segundo, ignorância de Marcos: fala de epistomologia, metodologia e ciência igual um papagaio fala! Ou – enrola escrevendo ou escreve sem saber o que diz. Afinal, caro Marcos: o que é ciência? Em nenhum das suas postagenges nesse blog voce a definiu. 

      Fala da ciência moderna – Galileu, Newton e Descartes, sem citar uma obra sequer desses autores, nem desenvolve uma única ideia deles, escreve apenas generalizações, coisas vagas.

      1. Mais de novo:

        Terceiro, ignorância de Marcos em demasia: ataca o positivismo, sem refletir que os estágos da evolução dos espíritas é coisa positivista, pois segundo Augusto Comte, fundador do positivismo: “Para explicar convenientimente a verdadeira natureza e o carater próprio da filosofia positiva, é indispensável ter, de início, uma visão geral sobre a marcha progressiva do espírito humano, considerado em seu conjunto, pois uma concepção qualquer só poder ser bem conhecido por sua história” (COMTE, Curso de Filosofia Positiva, Abril, 1983, p. 5) 

        Comte: “Essa lei consiste em que cada uma de nossas concepcões principais, cada ramo do nosso conhecimento, passa sucessivamente por três estados históricos diferentes: estado teólogico, estado metafisico ou abstrato, estado cientifico ou positivo”. (página 4)

        Ignora ainda que Comte e Kardec viveram em Paris nos mesmos anos, dai a influência do Comte sobre Kardec, grande positivista.

        1. Ignorância absoluta!

          quarto engodo: fala de filosofia sem saber o que ela é! Afinal, Marcos o que é filosofia? Que ou quais filosofos a definiu?

          1. Mais ainda:

            quirto engodo: usa falácia de autoridade – cita fisicos, médicos, astronomos, etc – para validar o espíritismo. 

            É o mesmo que citar o físico Stephen Hawking como pessoa apropriada para ensinar e avaliar o atletismo.

            Afirmar que certo quadro ou pintura em tela é o mais bonito, porque, Ray Charles por ter uma voz muito bonita e cantar bem, afirmou!

          2. Estrupo de ideias.

            sexto engodo ou estrupo: afirmar que Carl Gustav Jung era espírita. Prove!!! Cite trechos da obra dele e indique essa condição.

          3. Mais?

            Mais……………………………………………………………………………….

          4. Eu vou passar a me comentar

            Eu vou passar a me comentar me a mim mesmo daqui pra frente.  Me faz soar tao ingelijumento quanto voce!

            E eu sou mais que voce.  Ha, sou…

          5. Mais?!  Meu gato me mostrava

            Mais?!  Meu gato me mostrava o cu pra demonstrar a amizade dela.

            O cu dela era mais interessante que voce.

        2. Voce acabou de dizer que um

          Voce acabou de dizer que um espirita “atacou” o positivismo, analfabeto?

          Nos tamos aqui pra te “iluminar” em nome de Jeovah, evangelico filho da puta?

        3. Primado do Racionalismo e da Teleologia.

          Realmente o Espiritismo pede muito da aceitação do dogma que ele é, em seu primado da aceitação moral do racionalismo como unico caminho de emancipação espiritual, convertendo a razão em espécie de fundamento postular de religião tipo racionalista que o Espiritismo representa.

          Outro ponto que a ideia de progresso fundamenta-se na teleologia do próprio Positivismo Comte, visão adstrita ao pensaento ocidental iluminista, não compartilhada com a humanidade de forma generalizada, afinal, hoje reconhecemos que conceitos de evolução e progresso não fazem parte de conceitos de muitos povose culturas que não foram letradas pela racionalismo ocidental de forte influencia positivista que é o caso de nossos indigenas.

          Kardec imprime uma papel desejante em sua obra, seguindo o rito das elocubrações vigentes daquele momento histórico, renegando a própria história e condição materiais que estas imprimiam na humanidade contemporanêa a si mesmo.

          Se realmente há espíritos por que de modo estrategicamente organizado se dispões a realizar seu projeto de alvorecer da humanidade seguinto o ritmo de uma espécie de script aderente ao movimento de emamcipação de forças sociais como a burguesia no axioma da “fé racional”?

          Mais que isso, o que de novo trás o espiritismo para a emancipação humana nas interações entre vivos e mortos que servem mais as acomadações e aceitações dos próprios flagelos justificados pelas “causas e efeitos” tacitamente aceitos como naturais para a expurga dos erros em busca do progresso?

          Até que ponto o”cristianismo redivivo” ditado via além túmulo não poderia ser refutado pelo “crivo da razão” de Kardec por uma simples observação de que as coisas poderiam estar sendo conduzidas por um Demiurgo?

           

        4. Primado do Racionalismo e da Teleologia.

          Realmente o Espiritismo pede muito da aceitação do dogma que ele é, em seu primado da aceitação moral do racionalismo como unico caminho de emancipação espiritual, convertendo a razão em espécie de fundamento postular de religião tipo racionalista que o Espiritismo representa.

          Outro ponto que a ideia de progresso fundamenta-se na teleologia do próprio Positivismo Comte, visão adstrita ao pensaento ocidental iluminista, não compartilhada com a humanidade de forma generalizada, afinal, hoje reconhecemos que conceitos de evolução e progresso não fazem parte de conceitos de muitos povose culturas que não foram letradas pela racionalismo ocidental de forte influencia positivista que é o caso de nossos indigenas.

          Kardec imprime uma papel desejante em sua obra, seguindo o rito das elocubrações vigentes daquele momento histórico, renegando a própria história e condição materiais que estas imprimiam na humanidade contemporanêa a si mesmo.

          Se realmente há espíritos por que de modo estrategicamente organizado se dispões a realizar seu projeto de alvorecer da humanidade seguinto o ritmo de uma espécie de script aderente ao movimento de emamcipação de forças sociais como a burguesia no axioma da “fé racional”?

          Mais que isso, o que de novo trás o espiritismo para a emancipação humana nas interações entre vivos e mortos que servem mais as acomadações e aceitações dos próprios flagelos justificados pelas “causas e efeitos” tacitamente aceitos como naturais para a expurga dos erros em busca do progresso?

          Até que ponto o”cristianismo redivivo” ditado via além túmulo não poderia ser refutado pelo “crivo da razão” de Kardec por uma simples observação de que as coisas poderiam estar sendo conduzidas por um Demiurgo?

           

        5. Primado do Racionalismo e da Teleologia.

          Realmente o Espiritismo pede muito da aceitação do dogma que ele é, em seu primado da aceitação moral do racionalismo como unico caminho de emancipação espiritual, convertendo a razão em espécie de fundamento postular de religião tipo racionalista que o Espiritismo representa.

          Outro ponto que a ideia de progresso fundamenta-se na teleologia do próprio Positivismo Comte, visão adstrita ao pensaento ocidental iluminista, não compartilhada com a humanidade de forma generalizada, afinal, hoje reconhecemos que conceitos de evolução e progresso não fazem parte de conceitos de muitos povose culturas que não foram letradas pela racionalismo ocidental de forte influencia positivista que é o caso de nossos indigenas.

          Kardec imprime uma papel desejante em sua obra, seguindo o rito das elocubrações vigentes daquele momento histórico, renegando a própria história e condição materiais que estas imprimiam na humanidade contemporanêa a si mesmo.

          Se realmente há espíritos por que de modo estrategicamente organizado se dispões a realizar seu projeto de alvorecer da humanidade seguinto o ritmo de uma espécie de script aderente ao movimento de emamcipação de forças sociais como a burguesia no axioma da “fé racional”?

          Mais que isso, o que de novo trás o espiritismo para a emancipação humana nas interações entre vivos e mortos que servem mais as acomadações e aceitações dos próprios flagelos justificados pelas “causas e efeitos” tacitamente aceitos como naturais para a expurga dos erros em busca do progresso?

          Até que ponto o”cristianismo redivivo” ditado via além túmulo não poderia ser refutado pelo “crivo da razão” de Kardec por uma simples observação de que as coisas poderiam estar sendo conduzidas por um Demiurgo?

           

          1. Ciência não procede por dogma!

            Nas ciências, a dúvida é procedimento superado pela submissão do objeto a hipótese. Se correta é confirma, se errada é descartada. 

            Na Bílblia o temor é o principio da sabedoria. 

            Portanto, o espírismo é dogma, como religião, não como ciência.

  6. não pode haver inteligência anterior……………………….

    assim nunca entenderão……………………………………………………………

    estudem as células cerebrais livres de qualquer gravidade, principalmente a quântica

    se existem, não tendem para o infinito……………………………………………………………………………….concentram-se

    nem nunca resolverão porra nenhuma do que já conhecemos, simplesmente porque na verdade ainda não conhecemos porra nenhuma sobre eles………………………………nunca precisaram de “guias”, de receptores nem de representantes nesta plano………………………..tudo achismo o que até hoje já escreveram

    nada a ver com o lado em que estamos

     

    1. estudem mais a desobsessão…………………..

      eles se comunicam usando as pessoas presentes……………………………………

      em salão com 100 pessoas, de 1 a 10 se comunicam…………………………….percorrem cama a cama dos “pacientes”

      separe e estude os relatos mediúnicos……………………eles, os realmente Eles, escolham a cama ao lado

      desenhando: o que Um diz é a continuação do que está sendo dito na cama ao lado

      se não for assim, é tudo cascata

      1. não podemos escolher nem fazer porra nenhuma…

        Eles simplesmente ignoram os presentes…………………………….não existem pessoas para Eles

  7. Nassif, eu preferiria NAO ler

    Nassif, eu preferiria NAO ler o que essa putaiada dos anos 50 e 60 esta “comentando” como se eu nao tivesse chegado nem aos anos 70.

    Eu tou la com cara de quem quer lidar com isso agora?

    Meus caros nao-espiritas, quando eu latir, fiquem sabendo que tem frequencias naquele som que voces nao podem ouvir.

    Bye bye, babies.  Fuck off our backs, ok?  I have crushed with the tip of my toe a little bit more than flaming trolls, ok?

  8. Mais um excelente post. Estou
    Mais um excelente post. Estou colecionando. E tenho compartilhado com as pessoas que comungam da Doutrina e trabalham e estudam comigo na Casa Espírita. Temos que ampliar e fortalecer nosso conhecimento e transmitir a mensagem a quem queira beber da fonte. Há muita sede e fome. Aos que não acreditam, o tempo e as experiências que a qualquer tempo chegarão para abalar tantas e tão peremptórias certezas. Cada um no seu passo e com suas escolhas e renúncias.

    Obrigada por compartilhar.

  9. Ciência Espírita

    Ao prezado Marcos, parabéns pela qualidade da abordagem do tema e da consistência dos argumentos.
    Quem escreve com essa propriedade é porque leu, conhece, e realmente compreendeu a importância e a riqueza de
    conhecimento proporcionadas pelas obras da Codificação Espírita.
    Continue com novos posts sobre não apenas este tema, como também sobre outros, como a filosofia espírita.
    Não se impressione com os eventuais ataques, pois carecem de fundamento e de conhecimento.
    Aliás, para criticar é preciso conhecer.
    Para conhecer é preciso ler primeiro, e debater depois.
    Para ler, é preciso ter domínio da língua portuguesa (no caso), se bem me entende.
    Para debater, é preciso exercitar o pensamento crítico, o crivo da razão.
    Fraterno abraço.
     

     
     

    1. Não se pode desqualificar os críticos com este argumento

      Se o kardecismo se pretende mesmo ciência, é necessário que seus seguidores abandonem este espírito arrogante doutrinador e dogmático que nao aceita questionamentos sem desqualificá-los. Típico de qualquer fundamentalismo religiososo.

      Por exemplo, questiono duramente o kardecismo (e por que o kardecismo não poderia ser questionado?) sim porque o conheço, desde o seu corpo doutrinário escrito (tenho todos os livros do Allan Kardec e muitos dos ditos livros psicografados ou doutrinários da Federação Espírita Brasileira, porque fui kardecista desde os quinze anos e frequentei sim a Federação Espírita que fica na L2 Norte, em Brasília – ali também aprendi esperanto, uma língua que, no Brasi, é controlada por espíritas kardecistas embora ela mesma não seja uma língua inventada por espíritas kardecistas, mas por um judeu polonês) até a sua organização social e sua influência ideolóica na sociedade brasileira, porque o kardecismo pode sim ser estudado como objeto de estudos científicos (como qualquer religião) das diversas ciências sociais (mas não com o mesmo instrumental teórico que o kardecismo utiliza e sim com o repertório conceitual das ciências sociais, tais como a sociologia e a antropologia, ou história).

      O kardecismo e os kardecistas, que tanto falam em humildade, mas tão pouco a praticam, não têm, nas ações sociais concretas, uma atitude humilde face aos demais integrantes da mesma sociedade à qual pertence, de modo algum. Tendem a se ancorar em sua atitude dogmática (arrogante) e categórica e a não aceitar qualquer mínima crítica a sua doutrina como provinda de sujeitos não-humildes (cego, tira a própria trave que obscurece seu olho, antes de ver o cisco no olho alheio…). Aliás, o kardecismo, como tudo o que é humano, tem muito que prestar contas para a história sobre o apoio passivo ou ativo que sempre deu a ideologias colonizadoras, arrogantes, autoritárias e dogmáticas que atrapalham sim, tanto a liberdade de pensamento necessária em uma democracia, quanto ao exercício científico legítiimo da pesquisa livre de amarras dogmáticas.

      A atitude kardecista, além de nada cientítica, é uma atitude de dominação ideológica que serve muito bem a uma sociedade autoritária, centralizadora, dogmática e profundamente racista e eurocêntrica egressa do escravismo como a nossa (não por acaso ele foi tão ardentemente abraçado por parcelas da classe média conservadora supostamente “esclarecida”, termo muito usdo no jargão kardecista para se auto referir a si mesmo). Não contribui para a construção da tolerância e do respeito tanto às demais crenças religiosas (sem o proselitismo doutrinário de se pensar a mais “evoluída” conceplçao religiosa; portanto, vendos todas as outras manifestações religiosas como “inferirores” – nada mais arrogante e menso humilde do que isto, contradição ética que salta aos olhos no comportamento kardecista de membros de centros espíritas) quando da liberdade de pensamento (todo aquele que ouse pensar diferente ou discordar dos dogmas do kardecismo é tachado sumariamente de “cético” ou “orgulhoso”, palavras que no vocabulários espírita kardecista são sinônimas).

      Não há a menor disposição de diálogo respeitoso para com os críticos, fornecendo-lhes a ponte humana comum e necessária condição de seres humanos mortais, como quaisquer outros, plenos de dúvidas e fragilidades também. Ou seja, são incapazes de fazer um gesto ecumênico concreto no diálogo inter religioso, porque se consideram os únicos portadores da verdade mais evoluída (o que, automaticamente, desmerece todos os demais, como supostamente inferiores e menos evoluídios na doutrina). Não há agressão pior, para o diálogo respeitoso e democrático, que aceita o pluralismo de crenças, posturas, ideias e concepções de munddo do que esta arrogância doutrinadora.

      Além disso, o kardecismo, como ideologia social e política, tem sim muito o que prestar contas por seu silêncio cúmplice contra os direitos humanos, por exemplo, durante a ditadura militar, quando muitos militares ditadores (inclusive torturadores) eram seguidores do kardecismo. Lembro-me muito bem, por exemplo, que, em 1975, os kardecistas da Federação Espírita Brasileira consideravam seus adeptos integrantes do partido ARENA e os militares de altas patentes, como um general que foi professor da UnB (colunista do jornal Correio Braziliense, em que escrevia seus artigos autoritários e humilhadores não só de todos os que não rezavam pela sua cartilha kardecista, mas das ideias de esquerda que ele tratava como o demônio do materialismo comunista e subversivo), como prova de que o kardecismo era um agrupamento superior de “iluminados”. Não por acaso, a rede golpe de televisão também era mostrada como prova de que os inúmeros artistas kardecistas eram uma evidência de que esta era uma religião superior, evoluída e esclarecida (enquanto estava comendo solta a dura repressão e crimes contras os direitos humanos, tanto na dura repressão de combatentes da ditadura militar, como no genocídio de povos indígenas inteiros; considerados pelos positivistas e kardecistas, ideologia militarista brasileira bem típica, como povos em escala de evolução inferior).

      Mas este é um tema que posso detalhar melhor em outras análises sociológicas e antropológicas, na historiografia das ideologias e mentalidades da sociadade brasileira no pós 1964 (não por acaso, a maioria do eleitorado kardecista apoiou Aécio Neves em 2014). Podem ser incluídos no mesmo lado ideológico sim de fundamentalistas como Eduardo Cunha, um moralista sem moral como muitos dos kardecistas seres humanos bem concretos nada idealizados. Portanto, as ciências sociais estão mais interessadas em investigar o mundo e a sociedade dos espíritos encarnados do que o mundo dos espíritas (porque isto é objeto de estudo de teologias, não da ciência propriamente dita). E o kardecismo, na radiografia sociológica que lhe fazem os sociólogos não passa de uma religião muito conservadora e fundamentalista que ser pretende ser o que realmente não é: uma ciência (só se for as chamadas “ciências ocultas”; ou seja, as pseudo ciências pré científicas que servem ainda hoje para movimentar uma poderosa indústria esoterica, com livros e atividades econômicas e sociais diversas altamente lucrativas para quem vendo livros espíritas, bem caros, ou para quem se auto promove à cusa de uma suposta caridade; não por acaso eles são contra o Estado de Bem Estar Social e o socialismo, porque a doutria espírita estabelece como tábua da salvação individualista a caridade institucional dos centros espíritas).

      Antes de fiinalizar, quero lembrar-lhe que, na internet, os erros de digitação e de gramática são aceitáveis, porque as pessoas escrevem sem fazerem a revisão, já que o mais importante é o conteúdo das comunicações. Sou professor e lido bastante com as questões relativas ao uso da língua portuguesa e sua observação sobre este elemento só prova o quanto você é um preconceituoso kardecista que se julga melhor e superior do que os outros (o que só comprova que os kardecistas têm sim uma atitude dogmática, arrogante e autoritária e não sabem conviver pacificamente, sem desqualificar, com o contraditório e com as divergências; atitudes estas completamente anti científicas e anti éticas; falam muito de humildade, mas muito pouco praticam uma atitude humilde, isto é bem facilmente dimensionável por qualquer pesquisa sociológica e antropológica de observação participante; afinal, não é difícil convivermos com kardecistas na sociedade).

      Abçs fraternais ñ kardecistas

  10. desobsessão, exorcismo e charlatanismo

    Segundo o nosso Maitre ,Villas Boas, uma visita cientifica a centros mediúicos de desobsessão teria o poder de mudar o mundo .

    Sendo cientifico e com poder revolucionário, por que nossos valorosos espiritas não levam esta graça a toda humanidade de forma pedagógica e metódica ? Tudo que já vi de centros espiritas são pessoas vulneráveis, sugestionáveis, ou então com sérios transtornos mentais.   Com “milhares” de centros reproduzindo a benção de verdade natural, por que nos negam um engajamento racional em sessões de descarrego ou desobsessão nas rádios e tv´s ? Tenho certeza de que um “espirito elevado” não teria dificuldade de explicar o método espirita que nosso maitre não foi capaz. Por que nos querem submissos e sugestionáveis num centro espirita ? Por que aceitam a pecha de charlatões e embusteiros quando tem nas mãos a chave do conhecimento supremo do universo ?

    Um primeiro passo de humildade dos espiritas seria devolver à palavra ciência a importancia que ela merece. Nosso maitre não é capaz de demonstrar qualquer entendimento do que seja ciência, filosofia ou religião. Aceitem humildemente a vossa condição de religião e disputem em pé de igualdade o território com os descarregos e exorcistas com mais tradição no ramo, preservem nossos jovens deste sugestionamento estéril e tecnicamente criminoso. 

       

  11. Bobajada

    O autor gasta a maior parte do artigo tentando dar uma impressão de erudição, para adquirir credibilidade, mas sua tese é insustentável.

    Ciência é o conjunto de nossa melhores teorias sobre a realidade. A teoria de que existem seres conscientes (espíritos) desligados de estruturas materiais é muito ruim; por isso foi descartada há muito tempo e não pertence mais à ciência; pertence ao domínio das crendices e superstições religiosas.

    Espírito é personalidade; como tal, necessita de neurônios, para existir. A melhor analogia é com software, que precisa de circuitos eletrônicos, para rodar. Pode-se listar o programa em papel, mas, para executá-lo, um computador é necessário. Da mesma maneira, pode-se, em princípio, anotar em papel (ou disquetes blue-ray de 100 GB) o conectoma de um cérebro, isto é, seu diagrama de conexões e pronto: a alma está armazenada, imortalizada; mas, para que viva, é preciso construir um cérebro com aquele mesmo conectoma e inseri-lo em um corpo e o corpo em um meio social (ou construir um circuito eletrônico que imite um cérebro, como a IBM está tentando, que incorpore aquele diagrama de conexões).

    Confundir substantivos abstratos, como personalidade (espírito, alma, etc.) com concretos, como entidades conscientes (pensantes, vivas), é infantil.

  12. A ciência duvida por natureza.

    Sexto erro: são coisas distintas: a dúvida e o ceticismo. 

    A dúvida é um procedimento gsenológico que só é refutado quando da falseação da hipotése pelo procedimento empírico. Vide Karl Poper – “Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo Cultriz. 

    O ceticismo, como principio investigativo ou de conhecimeto, é grego, de autoria de Sexto Empírico, que afirma que não possível nenhum conhecimento, pois: “el fundamento de la construcción escéptica es ante todo que a cada proposición se la opone otra proposoción de igual validez”. Madrid: Gredos, 2014, p. 55. 

    A ignorância espírita é infinita (ignorar – não conhecer algo), pois tomam ceticismo no sentido religioso, que é uma forma de instigar culpa em que foi formado com formação cristã. Sendo também forma de desqualifcar quem deles discorda. 

    Se o espíritismo fosse ciência, grande  balela, tomaria o ceticismo no sentido de Sexto Empírico, não religioso – de que trata de tirar a  trava do olho.

  13. Erros lógicos grosseiros de Kardec.

    Sétimo erro, este de Kardec, e é incrivelmente grosseiro: , citado acima por Marcos Evanespírito: “dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão”. Vamos aos erros:

    1º) dos efeitos não se chega as causas por dedução: a água do copo sumiu (EFEITO), o que a fez sumir? (CAUSA) Observando apenas o copo vazio não se pode chegar ao que isso causou: alguem a tomou? ela evaparou? foi vertida no chão? 

    É evidente que esse é ume exemplo grosseiro, que pressupoem que o sujeito da investigação não necessariamente presente no momento do sumiço da água. 

    Outro exemplo: um fóssil de dinosauro: qual a sua causa e existência. Para sabermos deve-se dominar antes as categorias da evolução, apenas da estrita observação não se elabora nenhum conhecimento.

    1. Segundo item do sétimo erro.

      estupidez de Kardec: dos efeitos não se chega pela dedução as causas. Isto somente é possivel para se enquadrar os efeitos no tempo e no espaço. Contudo, nem isso, pois pertence ao sujeito e não ao objeto o situar no tempo e no espaço. 

      Exemplo: o fóssil do dinossauro não diz ao paleontógolo: sou de época e território tal. O sujeito, o paleontólogo, munido de classifações espacias-temporais é quem afirma: dinosuarros és de 230 milhões de anos atrás, entre o Triácio e Crétaceo.

      1. Terceiro item do sétimo erro

        Ainda sobre a absurda frase de Kardec: dos efeitos somente se procede por indução, não por dedução. Definidas por Aristóteles em Órganon, a indução vai do particular ao geral, a deducão do geral ao particular. Depois, com Francis Bacon – “Novo Órganon” – e dele com Augusto Comte – “Curso de Filosofia Positiva” -, a indução se tornou procedimento positivista. Aliás, Marcos Villa Boas aparenta não saber nem o que é positivimo, fala igual a papaguaio. A dedução se manifesta sobre a forma do silogismo, pressupoem definição anterior dos objetos.

        Kardec: vi um passarinho, que tem asas, voar; viu um tucano, que tem asas voar. conclusão: todo animal que asas voa. 

        Ou seja: do efeito – animais voando:    a causa – por terem asa.    Kardec tem combinar isso com as galinhas.

         

  14. A biblia menciona a palavra “

    A biblia menciona a palavra ” espirito” muitas vezes. Até a passagem da “legião” citada por Jesus. 

    1. E?

      A biblia menciona a palavra ” espirito” muitas vezes.

       

      E daí? Isso prova o que?

       

      Só prova que espiritismo é RELIGIÃO, não tem nada de “ciência”.

  15. As pessoas gostam de ser enganadas

    “A diferença entre um mágico e um médium, é que o mágico confessa fazer truques”

     

    O psicólogo e escritor americano diz que é mais fácil acreditar em esquisitices — como mediunidade, horóscopo e discos voadores – que pensar e questionar.

    “A diferença entre um mágico e um médium, é que o mágico confessa fazer truques, enquanto o paranormal afirma ter poderes que o habilitam a ler pensamentos, prever o futuro ou falar com os mortos. Basta ao médium dizer que tem poderes para as pessoas crerem. Faz parte da natureza humana”, afirma o psicólogo e escritor americano Michael Shermer, de 57 anos, diretor da Sociedade Cética e da revista Skeptic. “Não evoluímos para duvidar ou ter visão crítica. Isso exige educação e reflexão. Crer é mais fácil.” Nesta entrevista, ele fala sobre os temas de seu livro Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas, e ataca a farsa por trás da crença em discos voadores, bruxas, quiromancia e mediunidade.

    ÉPOCA – Por que as pessoas acreditam em esquisitices?

    SHERMER – A razão básica está em nosso cérebro, programado pela evolução para enxergar o mundo e procurar razões sobrenaturais para explicar eventos da natureza.

    ÉPOCA – Dê um exemplo, por favor.

    SHERMER – Nas sociedades tribais, o pajé até hoje é aquele que detém os conhecimentos que podem salvar os membros da tribo em momentos decisivos. São os pajés que sabem quais são as plantas e raízes com poderes curativos. São eles que decretam que tal região virou tabu, tornando-a um local proibido e dando chance à fauna para se recompor. Anos depois, num momento de escassez, é o pajé quem tem o poder para liberar a volta dos caçadores ao local, salvando a tribo da fome. Esse tipo de poder sempre foi exclusivo dos magos, dos pajés e dos sacerdotes. Logo, acreditar em seus emissários significava a própria salvação. Quando o pajé dizia que enxergava o futuro, que os membros da tribo deveriam caçar ou buscar água em tal região, e que a salvação de todos estaria em fazer o que ele dizia, tudo não passava de uma profecia autorrealizável. Só isso.

    ÉPOCA – Há os que afirmam ver coisas sobrenaturais e outros que dizem ouvir o canto dos anjos ou o lamento dos mortos.

    SHERMER – Somos animais sociais, e o cérebro foi programado para reconhecer rostos e fisionomias. Por isso, temos a tendência de enxergar faces escondidas no desenho das nuvens, nas manchas de um sudário ou nas rochas da superfície de Marte. Pela mesma razão, basta olhar as nuvens para reconhecer nelas as formas de diversos animais. Essa também é uma herança evolutiva, já que por milênios reconhecer a existência de um animal escondido na paisagem poderia significar a diferença entre a vida e a morte. Qualquer pessoa também pode dizer que fala com os mortos. Não tem nada de mais. Difícil é conseguir fazer os mortos responderem. Todas as alegações como essas que foram investigadas a sério acabaram revelando a existência de microfones escondidos na mobília, nas paredes ou no forro. Nenhuma fotografia pretensamente tirada de um disco voador sobreviveu a um exame detalhado. São todas alegações falsas, montagens feitas para iludir. Embora seja possível que algumas alegações de eventos paranormais, mediúnicos ou ufológicos possam ser verdadeiras, a verdade é que a maior parte delas é falsa, e o mais provável é que todas não passem de pura farsa.

    ÉPOCA – Por que as mulheres parecem acreditar mais em esquisitices que os homens?

    SHERMER – Não é verdade. Homens e mulheres, indistintamente, têm a mesma tendência para acreditar nessas coisas. O que muda é o tipo de esquisitice. Mulheres acreditam mais em mediunidade, espiritismo, cartomantes, bruxaria, amuletos, terapias alternativas, curandeiros e simpatias. Os homens preferem acreditar em paranormalidade, pseudociência, criacionismo e objetos voadores não identificados.

    ÉPOCA – Por que as pessoas diferenciam um mágico profissional que faz truques de um médium que diz ser paranormal?

    SHERMER – É porque o mágico confessa que faz um truque, mas não revela seu segredo. Isso tem razões históricas. A magia é tão antiga quanto as artes adivinhatórias. Há vários séculos, no tempo da Inquisição, os mágicos que ganhavam a vida seguindo as feiras regionais na Europa medieval foram sensatos em confessar que não eram bruxos. Eles confessaram que faziam truques para não acabar na fogueira. Sua confissão retirou dos mágicos profissionais a aura sobrenatural, a qual, embora tentem até hoje, nunca conseguiram resgatar.

    ÉPOCA – E as cartomantes e os adivinhos?

     

    SHERMER – A maioria acabou na fogueira. As cartomantes e os adivinhos, os médiuns atuais, foram perseguidos porque alegavam deter poderes sobrenaturais. Eles afirmavam que conseguiam prever o futuro e influenciar o destino das pessoas. Ora, esses eram atributos exclusivos da Igreja Católica. Os mesmos inquisidores que se mostraram brandos com os mágicos não pouparam de sua ira persecutória cartomantes e adivinhos, todos eles rotulados de bruxos seguidores da magia negra. Os médiuns e charlatões da atualidade não correm esse risco. Por isso podem afirmar sem medo que têm visões, que falam com os mortos, enxergam o passado, o presente e o futuro. Ou alegar que leem a sorte e influenciam o destino de uma pessoa olhando as cartas do tarô, as linhas da palma da mão, o alinhamento dos planetas de um mapa astral, os reflexos de uma bola de cristal ou a borra de uma xícara de café.

    ÉPOCA – Por que as pessoas insistem em acreditar que essas alegações são verdadeiras?

    SHERMER – Porque os médiuns afirmam que são verdadeiras. Basta aos médiuns, curandeiros e pais de santo dizer que têm visões e preveem o futuro para que as pessoas acreditem. Faz parte da natureza humana. Não evoluímos para duvidar ou questionar. Desenvolver um senso crítico e uma visão própria de mundo exige educação, reflexão e tempo. Crer é muito mais fácil. As pessoas preferem ser enganadas.

    ÉPOCA – Quem pede remuneração para fornecer um bem ou serviço que não existe pode ser processado. Por que isso não se aplica ao “trabalho profissional” de cartomantes e médiuns?

    SHERMER – Porque adivinhos e paranormais se protegem atrás dos direitos universais da liberdade de opinião, de expressão, de reunião e de religião. É muito difícil ou quase impossível provar que um sujeito não escuta vozes interiores ou fala com os anjos se ele assim o afirma. Os religiosos e os crentes das religiões ditas oficiais poderiam ser investigados e processados exatamente pelas mesmas alegações, pois suas religiões aceitam doações em dinheiro como as cartomantes. Seus membros também alegam ter um canal direto de comunicação com o sobrenatural, assim como as cartomantes.

    ÉPOCA – Por que gente inteligente crê em esquisitices?

    SHERMER – Foi para dar título ao livro que escolhi chamar o conjunto de crendices e enganações reivindicadas por médiuns e paranormais de “coisas estranhas”. Palavras mais corretas seriam farsa ou enganação. São atos na maioria das vezes criados para iludir e enganar. Em certas circunstâncias, podem ser classificados como delírios, quando seus devotos acreditam que viveram ou vivem uma experiência extraordinária, inexplicável, extrassensorial. Ainda assim, há explicação para tudo. Quem tem uma boa formação cultural e crê nessas fantasias o faz em duas possibilidades. Ou se trata de um indivíduo conivente com a farsa ou é alguém que sofreu de um surto psicótico, é esquizofrênico e, portanto, doente, ou teve uma alucinação. O estado alterado de consciência pode ser fruto da ingestão de alucinógenos como a ayahuasca, o mescal ou o LSD. Episódios psicóticos também podem ser causados pela privação de sono e pelo cansaço extremo. Para tudo há uma explicação. Se ela convence o crente, o doente ou o usuário, é outra questão.

    ÉPOCA – O que acha da religiosidade e do sincretismo humanos?

    SHERMER – Sou ateu e sou otimista. Até a Idade Média, éramos uma espécie controlada pela fé e dominada por suas crendices e seus medos. Hoje, dezenas de milhões de pessoas nos países ricos se declaram ateias. A religiosidade, pelo menos na Europa e nos Estados Unidos, recua ano a ano.

    ÉPOCA – Não é assim no Brasil nem nos países em desenvolvimento.

    SHERMER – À medida que o padrão de vida subir, a elevação da escolaridade e da educação científica reduzirá o porcentual de religiosos na população. É um caminho sem volta. Basta os governos investirem em educação de qualidade.

    ÉPOCA – Um argumento dos religiosos para desqualificar os ateus é que eles escolheram não crer num deus e que essa é sua crença.

    SHERMER – Se os religiosos querem acreditar num deus bondoso, num paraíso com100 mil virgens ou seja lá o que for, não dou a mínima. Os religiosos não me interessam. O que me interessa são as centenas de milhões de pessoas que não seguem religião nenhuma e nunca vão à igreja.

    ÉPOCA – Quer dizer que, para o senhor, a religião é inofensiva?

    SHERMER – O problema começa quando seus seguidores usam a religião para lançar aviões contra arranha-céus, jogar bombas em clínicas de aborto (nos Estados Unidos), mutilar mulheres, restringir os direitos individuais e alterar a legislação para proibir o ensino da evolução. Eles querem obrigar as crianças a aprender o criacionismo, uma doutrina religiosa travestida de verdade científica.

     

     

  16. É preciso conhecer as ciências sociais

    Seria salutar, para o autor desta postagem, um aprofundamento nas diversas correntes das ciências sociais, tanto a sociologia, quanto a antropologia. Falta-lhe um dominio mínimo de conceitos de ciências sociais que não usam os mesmos parâmetros das ciências da natureza. É grave equívoco pensar que a ciência seja apenas a vertente da física, da biologia ou da lógica formal aristotélica. 

    O principal problema metodológico do Allan Kardec é que ele nasceu, viveu e morreu antes do surgiento das modernas ciências sociais. Augste Comte, que ele conheceu, não é fundador das modernas ciências sociais e os preconceitos eurocêntricos que ele inconscientemente tinha, como francês que era, nada tem em comum com as ciências sociais da segunda metade do século XIX. Além disso, os princípios metodológicos das ciências sociais do fim do século XIX já foram questionados, depurados, rediimensionados, repropostos e continuam a sê-lo (coisa que o kardecismo, suposta ciência, não faz de modo algum, porque parte de um corpo doutrinário dogmático estabelecido para todo o sempre e que jamais se questiona a si mesmo, em meio a suas certezas absolutas como em qualquer atitude fundamentalista religiosa).

    A pseudo ciência que é o kardecismo não agrega nada de relevante para as ciências sociais. Ao contrário, é uma fase pré científica da ideologia burguesa francesa, nascida em um dos períodos mais conservadores social, econômica e políticamente na Frrança (não por acaso, os kardecistas tendem a defender posturas políticas mais conservadoras politicamente, sem questionar a própria sociedade de classes na qual ela surgiu; ao contrário, sacralizando-a em suas concepções religiosas pseudocientíficas).

    Portanto, seria salutar para o autor se desprender de afirmações categóricas e dogmáticas e se aprofundar com mais afinco no conhecimento das ciências sociais modernas, a começar pelo seu próprio autoquestionamento constante. Ou seja, os princípios modernoas das ciências sociais jamais endossariam este dogmatismo doutrinário do kardecismo, mas, ao contrário, estão o tempo todo questionando verdades estabelecidas e convicções por demais arraigadas em pensamentos categóricos que não conseguem entender que nenhuma teoria, nenhum conhecimento e nenhum sistema explicativo moderno poderá dar conta, inteiramente, do conhecimento sobre um universo que é infinito.

    Portanto, a começar pela origem do questionamento, a ciência moderna nunca parte das ideias, sejam elas sistemas filosóficos estabelecidos, sistemas teológicos doutrinais sistematizados, ou teorizações sumárias estabelecidas em qualquer corpo doutrinário congelado em seu contexto histórico original, como é o caso do kardecismo, uma ideologia burguesa, que pode muito bem ser delimitada e contextualizada histórica, econômica, política e culturalmente a um determinado contexto histórico e geográfico. A cIência parte da realidade externa (a física, como diziam os gregos antigos), mesmo quando ela se estende para as estruturas internas do pensamento produzido por meio de sinapses no cérebro de quem pensa a realidade.

    Isto quer dizer que o ponto de partida da ciência moderna nunca é o mundo das ideias, concebidas de modo espiritualista, mas o mundo concreto e material. Isto porque a ciência social, qualquer que seja, por exemplo, sua escola e corrente iinterna, só está interessanda em investigar e explicar os fenômenos concretos desta existência e, quando se debruça sobre a investigação sobre as crenças religiosas de um determinado povo, uma classe social ou uma época e lugar, o faz com um repertório conceitual completamente estranho às teologias, quaisquer que sejam elas. O ponto de vista é inteirmamente diferene do kardecismo, como é de qualquer mitologia, ou qualquer religião. Portanto, a falácia de materialismo (visto como eticamente mal e inferior em comparação com o espiritualismo) versuas espiritualismo é uma questão que não se coloca para as modernas ciências sociais.

    Não há nas ciências sociais, depois de mais de um século de desenvolvimento, esta postura evolucionista eurocêntrica típica do kardecismo (o que só comprova que o kardecismo é uma ideologia típica da fase pré ciências sociais de meados do século XIX e que pertence sim à configuração ideológica e a um contexto de mentalidades históricas já muito tempo superado dentro das instituiões científicas secularizadas). Não só não há nada de científico na++s afirmações dogmáticas e doutrinárias do kardecismo (que Michel Foucault indicaria como parte do instrumental ideológico da burguesia francesa de vigiar o punir a sociedade francesa conservadora do meado do século XIX), como é muito pretensioso e arrogante que ele se considere a religião-científica mais evoluída, portanto, superior, a todas as outras concepções religiosas que vieram antes dele. Isto nada tem de científico. É uma atitude ideológica colonial burguesa tipicamente francesa do século XIX e não é possível aceitá-la sem duros questionamentos em pleno século XXI, mesmo como mera manifestação religiosa que o kardecismo é (em nada superior a outras religiosidades indígenas mundo afora, nem às antigas tradições religiosas do velho mundo). 

    Argumentar com base em princípios estabelecidos dogmaticamente, em um corpo doutrinário estabelecido no século XIX é ser um religioso fundamentalista como um muçulmano, cristão ou judeu ao fazer o mesmo com base em seus escritos sagrados vistos ao pé da letra. Aliás, o judaísmo passou, durante os milênios de sua existência, por ondas de reinterpretações registradas, por exemplo, no Talmud; assim como o cristianismo que dele surgiu, através de décdas de teologia e questionamentos teológicos constantes; mas o kardecismo continua apegado dogmaticamente a suas verdades inquestionáveis e a seu doutrinarismo travestido de religião científica. Neste sentido, em pleno século XXI, o kardecismo dogmático e doutrinário que o Brasil difunde para o mundo (dizem que o Brasil é o maior país kardecista do mundo e que há mais kardecistas no Brasil do que na França, de onde ele é originado), é sim um retrocesso ideológico tão nocivo para a sociedade quanto para a ciência.

    É uma ideologia autoritária que foi muito ao agrado da ditadura militar, assim como toda uma constelação de ideologias religiosas coservadoras social e politicamente. Não por acaso havia muitos militares ditadores que eram kardecistas e muitos dos políticos que integravam o partido de sustentação da ditadura militar e das classes dominantes brasileiras truculentas e egressas de séculos de escravismo (aliás, na visão kardecista, a religiosidade africana é considerada como “baxo espiritismo”; nada mais preconceituoso e anti científico e anti ético do que isto.

    1. Reducionismo.

      Caro Alberto, me parece qeu suas condierações se enquadram na crítica pós-moderna aos fundamento necessários das ciências sociais, tomados da sociologia e da antropoligia. O racionalsmo clássico moderno – Kant e Hegel – é tributário de Aristóteles. O Capital foi inscrito com base no silogismo aristítotélico. Henry Lebreve depois deu um contéudo mais preciso a forma aristótelcia, embora ela nunca tenha sido absolutamente formal no sentido de vazia de conteúdo. 

      Tomar os fatos sociais como coisas segundo fez Durkehim é sim um postulado positivista de Augusto Comente, dele deriva,embora modificado. Levy-Strauss evoliu esse postulado, de Durkheim de que a conduta social é externa a consciência dos. O método estrutarlista, justamente esva da história as ações humanas consciêntes. Lévy-Strauss declarou:”Mesmo em nossa sociedade, os modos, os hábito sociais, as regras de vestiário e muitas de nossas atitudes morais, políticas e religiosas são escrupolosamente observadas por cada um de nós, sem que sua origem ou verdadeira função tenham sido objeto de reflexão demorada”. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p. 43)

      Sua crítica ao espiritimo contém dois equivocos, alem desse de adoção do relativismto antropologico de muitos que são falhos. Primeiro, com a antropologia, mediane o relativismo ajuda o espiritismo dizer que não é religição e expander por sincretismo. Segundo, ignora que o espíristimo, como disse Nietzsche é também a confisão involutária dos valores da vida. Ou seja, não se reduz a ideologia, mais um dos grandes equivocos do pós-moderno Foucalut, mas também é expressão do valor da vida. Sendo o espíritismo uma visão adocicada do sacerdote ascetismo que Nietzsche expos em “A Genealogia da Moral”. 

      Grato, pela possibilidade do contraditorio e do desenvolvimento de reflexões. 

      Ronaldo Ferreira Vaz

    2. Geraldo Horta

      Caro Alberto Nasiasene:

      Gostaria de saber se o Sr. conhece toda a obra de Allan Kardec e se as estudou ?

       

      Geraldo Horta

       

  17. é lamentável

    Temas cientificos vibrantes não faltam. Temos a abordagem cientifica do aquecimento global e das novas tecnologias limpas para substituir os combustíveis fósseis, temos o LHC acelerador de particulas produzindo toneladas de dados sobre a estrutura da matéria, temos a sonda Cassini visitando as luas de Saturno. Tecnologias da informação são criadas quase que diariamente e ciências adjacentes como as fotoeletrônicas assombram e maravilham as mentes humanas. O que nos oferece o blog ?  inocentes úteis e espertalhões vendendo suas crendices como a mais fina ciência existente. É lamentável.

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