O que a batalha das biografias pôde ensinar a todos nós

Por Adilson Filho

Confesso que cortei um dobrado para conseguir formar opinião a respeito dessa polêmica cabeluda apelidada na mídia de “Batalha das biografias”. Procurei  ler, me inteirar sobre o assunto por onde pude, mas não foi nada fácil. Acho que é um dos assuntos mais difíceis que me lembro, de tomar uma posição. O embate entre liberdade de expressão, o grande pilar da democracia desde a Revolução Francesa, e a preservação da vida privada, a garantia que o indivíduo tem da ditadura coletivista quando esta invade a sua última reserva de proteção da identidade, é briga de cachorro grande, difícil de se posicionar de imediato.
 
Minha inclinação inicial era a de que se proibisse terminantemente biografias não autorizadas. Acho que a vida pessoal, de quem quer que seja, deve ser absolutamente sagrada. Mas, refletindo mais sobre o assunto, fui mudando aos poucos meu pensamento. 
 
Continuo a favor da proibição, mas creio que para essa ser efetiva e universal deve vir também acompanhada de outras medidas contra os abusos que podem causar estragos não só na imagem e na honra, mas na integridade física, financeira e até psicológica das pessoas. 

 
Quem não se lembra do caso da Escola Base em que os donos foram linchados na mídia, acusados de pedofilia, e no final de todo aquele escarcéu, julgados inocentes de tudo o que lhes imputaram. Suas vidas estão arruinadas até hoje. 
 
E no caso do livro de Monteiro Lobato, Reinações de Narizinho, onde a mídia e muitos formadores de opinião foram a favor de que o MEC não fizesse sequer uma nota de referência a trechos de racismo explícito. Os danos que isso pode causar numa criança negra, ainda em formação de sua identidade, podem ser indeléveis, muitos alegaram.
 
E o que dizer do humor politicamente incorreto, onde piadas homofóbicas, outras envolvendo estupro, nazismo e tudo de mais abjeto “passam batidas”, não se respeitando o direito das mulheres, judeus e demais minorias?
 
E os textos e artigos falsos que circulam aos montes por aí na internet e quem ninguém mais sabe quem escreveu nesse “quem é quem alucinado” que se tornou a rede. 
 
E as falsas informações, os boatos, as montagens, as notícias inventadas no facebook. Dia desses saiu uma lista das 10 maiores enganações que as pessoas caíram como um pato compartilhando, se envolvendo e até se mobilizando para ajudar. De gente “morta” que ainda está viva, a lei que nunca existiu, bêbado famoso que jamais tomou nada além de refrigerante, etc.
 
Enfim, pensando de forma mais abrangente, sou a favor sim de que vida privada seja preservada, mas que isso venha ensejado numa garantia total ao direito a vida da pessoa humana em toda a sua plenitude. 
 
Aí que entra a questão (por isso é um caso complexo e exige de nós uma reflexão bastante cuidadosa). Vivemos numa sociedade aberta, jamais, na história da humanidade se experimentou tanta liberdade como nos dias atuais. Somos todos públicos e essas fronteiras (com o privado), principalmente depois do advento das redes sociais, estão cada vez mais se diluindo.
 
 Não vejo isso com tanto otimismo como algumas pessoas, muito pelo contrário, sou bastante temerário desse excesso de invasão e evasão da vida privada. Acho uma coisa pesada (espiritualmente falando) a profusão de flashes, paparazzis de si mesmos nesse gigantesco mercado das notícias privadas, onde cada um de nós, de alguma forma, se expõe para o mundo e espia o mundo dos outros. Como disse de forma brilhante o filósofo Zygmunt Balman, analisando o fetichismo da mercadoria em Marx, nós nos transformamos hoje na própria mercadoria, empacotada, embalada para o consumo alheio. 
 
Faço essa ponderação para mostrar que, pensando melhor, começo a perceber que a minha vontade dentro dessa estória, não passa de uma utopia na sociedade moderna . É impossível dar conta hoje de tanta usurpação da liberdade, falta de bom senso, mentiras, leviandades, blasfêmias, agressões de imagem etc. Otecido social está esgarçado a tal ponto que já não conseguimos mas sequer perceber as evasões e as invasões nesse caldeirão alucinado de vozes, falas e imagens que consumimos e somos consumidos no “mundo da representatividade” que escolhemos viver como grupo social. Nossa sociedade escolheu, através das ferramentas que dispõe, viver no mundo da ilusão. Realizar trocas não pelo coração e pela intuição, mas pela imagem que as pessoas vendem de si mesmo no mercado das ilusões.  
 
Sendo assim, concluo dizendo que, na minha visão romântica, permaneço contra a biografias não autorizadas, mas na minha visão realista, pé no chão,  acho que elas devem ser liberadas, simplesmente por ser impossível dar conta de tudo que (justa e compreensivelmente, ressalte-se)  teria que vir a reboque. 
 
Acho que faz parte do processo civilizatório a humanidade de tempos em tempos ir parando para refletir e avaliar a possibilidade de novas formas de convívio mais adequadas a seu tempo histórico. Quem sabe talvez não estejamos precisando mesmo ser provocados (no bom sentido) a nos tornar sujeitos mais críticos e reflexivos? Sujeitos que não acreditem em tudo aquilo que se publica e se fala por aí nessa avalanche informacional que se tornou o nosso mundo. Sujeitos que desenvolvam melhor  sentidos como o olfato, o tato e a visão, que possam sentir  melhor o cheiro das pessoas, olhar nos seus olhos, tocar no seu coração. Estamos todos quase que enfeitiçados pela ditadura da visão, onde os excesso de flashes coloridos sobre o outro e sobre nós mesmos, de uma certa forma nos limita e nos sabota enquanto seres sociais plenos que somos. 
 
O filósofo Leandro Konder dizia a pouco tempo atrás que a sociedade moderna estava se caracterizando “pela atrofia da capacidade de duvidar”. Ele disse isso numa era pré-redes sociais. Se de fato ele tinha razão há 15 anos, e acredito piamente que tinha, e se isso foi recrudescendo, vocês conseguem notar a enorme distância, o gigantesco fosso que se formou entre o sujeito e o conhecimento? Num mundo fantasioso das mil versões e verdades, onde a produção de discursos e efeitos imagéticos  foi democratizada de forma veloz nas redes sociais, a capacidade crítica das pessoas não pode de jeito nenhum caminhar na direção oposta. Mais do que um contrassenso, seria desperdiçar uma oportunidade histórica para crescermos e evoluirmos de forma saudável do ponto de vista do conhecimento compartilhado.
 
Assim, agora ainda mais convicto da minha opinião, penso mesmo que deve-se mesmo liberar as biografias e tudo o mais, protegendo apenas as crianças e o que possa estar de alguma forma relacionado a chaga da escravidão que, a meu ver, deveria ser encarada aqui no Brasil como o Nazismo na Alemanha. 
 
Acho que, não tem mais jeito, a sociedade terá mais hora menos hora que se adaptar a essa nova realidade que é inexorável. Todos falamos o que quisermos em todos os canais e fóruns de que dispomos. Mídia oficial, biógrafos, escritores, blogueiros, cidadãos comuns sem seus facebooks e twitters, somos todos públicos e produzimos visões e versões sem nenhuma restrição ou filtro. Duvidar do que se ouve, ir checar, correr atrás das informações, conhecer melhor o ser humano por trás daquela pessoa que aprendeu “a jogar o jogo” e se produziu para consumo virtual, pode ser um grande passo civilizatório no país das adesões imediatas, com uma população de baixo grau de criticidade, das mais manipuláveis do mundo.
 
Os nascidos nessa nova sociedade, aprenderão a lidar com isso. Nas salas de aula os alunos serão orientados por seus mestres a duvidar de tudo, a questionar as fontes ir atrás do conhecimento, saber quem são as pessoas, senti-las mais de perto, na conversa de banco de praça, método antigo, mas que nem toda tecnologia que chegamos conseguiu inventar melhor. Saberão que tudo o que se diz, se escreve e se posta deve ser criticado. Uma nova educação surgirá, mais democrática e de qualidade. E aos mais antigos, como eu, que se incomodarem com versões fantasiosas que porventura possam ferir a sua honra, fica a sugestão daquele velho e famoso grego das palavras sábias. Quando questionado pelos seus discípulos se não iria reagir as pessoas que estavam o difamando pela cidade, Sócrates apenas disse: “Não farei nada, pois o que elas proferem não diz respeito a mim”
Redação

24 Comentários

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  1. “O embate entre liberdade de

    “O embate entre liberdade de expressão, o grande pilar da democracia desde a Revolução Francesa, e a preservação da vida privada, a garantia que o indivíduo tem da ditadura coletivista quando esta invade a sua última reserva de proteção da identidade, é briga de cachorro grande, difícil de se posicionar de imediato.”

    E lá vou eu…expor-me às pedras…

    Boa “reverência” à CONSTITUIÇÃO FEDERAL em seus 25 anos. MUDÁ-LA A PEDIDO DE UM GRUPO, FINANCIADO POR EDITORAS, E MÍDIA EM GERAL.

    Concordo em parte com o seu parágrafo acima…mas sabe-se que no Brasil NÃO QUEREM REGULAÇÃO DE NADA QUE IMPONHA LIMITES. QUEREM O “SEM LIMITES”. Alegar que existe “injúria/calúnia e difamação” para proteger a vítima é risível. (NADA PAGA UM PROCESSO DESSES, NEM RECOLHE DO VENTO “AS PÉROLAS” LANÇADAS)

    Além do mais…BIOGRAFIA NÃO É PROIBIDA…DESDE QUE NÃO SEJA DE CARÁTER COMERCIAL. Mas convenhamos…SÓ LHES INTERESSA A COMERCIAL MESMO, a que rende (às custa da vida alheia) dinheiro, bufunfa…grana, capilé.

    EU ADORARIA UMA BIOGRAFIA COMPLETA (NOS MOLDES QUE DEFENDEM) DOS ÍCONES DO JORNALISMO ATUAL, SEUS PATRÕES, ANCESTRAIS E DECENDENTES…NEM QUE FOSSE PARA JOGAR NA PRIVADA…MAS FAZÊ-LOS MORRER DO PRÓPRIO VENENO QUE OFERECEM A TODA A SOCIEDADE BRASILEIRA, QUANDO QUEREM MUDAR A CONSTITUIÇÃO.

    Sou CONTRA a mudança da constituição, para “agradar” um mercado( formado de poucas pessoas) de bilhões de reais, em detrimento da PRIVACIDADE DO CIDADÃO.    

    1. Quem emabte da Revolução

      Quem emabte da Revolução Francesa? Esta discussão SÓ EXISTE NO BRASIL, direito à privacidade de pessoas publicas N]ÃO FAZ PARTE DA REVOLUÇÃO FRANCESA, a Revolução nunca inventou esse direito.

  2. O que é inacreditavel é haver

    O que é inacreditavel é haver esse debate só no Brasil, em nenhum outro lugar do planeta. Porque?

    Biografias de personalidades publicas se publicam desde os Evangelhos de Cristo, nunca se discutiu esse tema se se um tema fosse. Politicos, cientistas, herois, artistas foram biografados há seculos, nunca se cogitou que o proprio ou seus herdeiros precisassem autorizar, fatos da vida são publicos. Calunias são exceções, raras. Se Churchill bebia e bebia muito, dizer que ele bebia não é uma calunia, era um fato publico. Dizer que a linda mãe de Sir Winston Churchill teve incontaveis amantes era um fato publico na Londres do Seculo XIX, varias biografias dela foram publicadas e estão a venda. Está à venda um filme biografico da Princesa Margareth, irmão da Rainha da Inglaterra, “The QWueebs Sister” com artistas de primeira linha, um sucesso na Inglaterra, distribuição em DVD da BBC Video, entidade publica,

     que chega a ser pornografico de tão escandaloso, onde a Princesa Margareth é retrada como uma ninfomaniaca, drogada, bebada desde a manhã, com uma vida devassa pavorosa, tambem há filmes sobre a Princesa Diana, agora em exibição, mãe do futuro Rei da Inglaterra, onde se fala de tudo sem restrições. No caso da Princesa Margarth

    a irmã é a Chefe de Estado da Inglaterra, do Canada da Australia, da Nova Zelandia e jamais se soube de qualquer gesto da Rainha para proibir o filme, que é barra pesadissima. Democracia é isso ai, serve para a Rainha da Inglaterra mas não serve para Roberto Carlos e para a patota baiana, sendo que alguns nem sequer teve tiveram interessados em biografar.

  3. É proibido proibir ! Agora não vale ?
    Caetano disse e eu gostei , agora ele quer proibir
    Como dizia Tim Maia a gente nasce maravilhoso e fica grato, depois fica maravilhoso e chato depois fica maravilhoso e alguns depois de uma certa idade ficam cháaaaaaaaaatos.
    Caetano ,Gil e Chico vocês estam chàááááááátos.
    .É melhor o risco da democracia, responder a insultos ou opiniões descabidas, que a certeza da ditadura(pedir autorização pra dizer sobre algo ou alguém!
    O pior é que tem artistas , pesoas públicas, muitos deles passam a vida polemizando seus comportamentos alternativos,, não achei outro termo, e depois querem tratamento de desconhecidos.
    Quem é contra o direito ao contraditório e ao divergente está defendendo sistemas ditatoriais.
    Liberdade de expressão não é imunidade e nem impunidade, se bem que muitos meios de comunicação e muitas mídias fazem denúncias, calúnias e difamações e camuflão seus verdadeiros interesses, mas, cabe a todos nós , cidadãos, se rebelar e alertar a sociedade . usandos a blogosfera e todos os meios disponíveis.
    Porquê o Político e a política pode ser escorraçada , vi e artistas e outras pessoas ´´ublicas não?
    Hoje em dia político virou saco de pancada , principalmente de pessoas públicas que aproveitam a popularidade e esculhambam e criticam em programas de televisão. É engraçado é só a pessoa entrevistada falar mau de políticos e da política pra r4eceber efusivos aplausos . Muitos aproveitam desse sentimento comum pra ficar bem com a galera!

    1. “luiz valentim
      É proibido

      “luiz valentim

      É proibido proibir ! Agora não vale ?

      Caetano disse e eu gostei , agora ele quer proibir”

       

      Putis amigo…ASSIM FICA DIFICIL DEBATER SERIAMENTE.

      “Caetano disse e eu gostei , agora ele quer proibir”

      ESTÃO VENDENDO A IMAGEM/ IDÉIA que o Caetano ESTÁ QUERENDO PROIBIR.

      CAETANO QUER O CUMPRIMENTO DA CONSTITUIÇÃO. E NELA, A PRIVACIDADE É DIREITO FUNDAMENTAL.

      Qiem quer ALTERAR A CONSTITUIÇÃO SÃO OS ESCRITORES E EDITORAS. Entendeu, ou prefere um desenhozinho ? 😉

      1. Fotos em sites, jornais e/ou

        Fotos em sites, jornais e/ou revistas seriam invasão de privacidade? Ou apenas relatos do que fizeram ou disseram? Teriam as empresas, sites e tudo mais pedir autorização para publicar/mencionar? Vou me dispensar de colocar o que vários dicionários definem como sendo.

  4. DINHEIRO.
    Artistas, cantores,

    DINHEIRO.

    Artistas, cantores, atores, jogadores de futebol, e outras “celebridades” – ou seus herdeiros – não querem que outra pessoa ganhe dinheiro usando o nome deles.

    A questão não é se aquilo que está escrito é verdade ou não, ofensivo ou não. Não se trata de liberdade de expressão versus direito a privacidade. A questão é um jornalista, pesquisador, escritor etc., ganhar os direitos autorais de uma obra que trata de outra pessoa.

    E é muito complicado falar em “vida privada” quando sabemos que as personalidades públicas citadas acima muitas vezes se valem da divulgação de “fofocas” ou “fatos” da sua vida particular para permanecerem em evidência na mídia.

    Podemos citar dezenas de “personalidades” que têm em seu passado fotos em revistas eróticas, filmes pornôs (inclusive com criança, como é um caso bem conhecido), porres, abuso de drogas, barracos em festas, vias de fato com paparazzi ou desafetos etc etc etc. Só que depois elas olham para trás e talvez se arrependam amargamente daquele episódio – que saiu em todas as capas de revistas e programas vespertinos de “fofocas” – e mandam censurar. Censura o Google, censura o youtube, censura o facebook. Porque eu virei evangélica e não quero nada que fale do meu passado endemoniado.

    Só que isso não apaga o que aconteceu. Pode censurar Deus e o mundo, mas o fato jamais deixará de existir.

    Para o Procure Saber vale a mesma coisa, especialmente o astro-rei que embargou sua biografia porque não vai receber 1 centavo sequer de lucro pelas vendas.

    Podemos citar episódios conhecidos mas delicados: uma atriz famosa que perdeu o filho, morto afogado em uma piscina. Uma outra atriz famosa que morreu em um acidente de carro até hoje não explicado direito porque a filha pequena provavelmente estava dirigindo. Uma cantora famosa que morreu em decorrência de overdose, e a última pessoa que esteve com ela viva até hoje se recusa a falar um “A” do episódio, do que comeram, sobre o que conversaram, o que seria crucial para explicar – ou tentar – as circunstâncias da tragédia. Um casal de atores queridíssimo, que se comenta à boca-pequena que o marido espanca a mulher, mas isso nunca vem a público. Um casal jovem, recém-separado, com uma terceira pessoa apontada como pivô da separação. Um ator de Hollywood que parou na delegacia por praticar atos libidinosos com uma prostituta num carro, na via pública. Um cantor famoso que também parou na delegacia por praticar atos libidinosos com outro homem num banheiro público. Uma cantora famosíssima que apanhava e batia no marido durante suas brigas, a ponto de destruírem quartos de hotel. E assim por diante. 

    Tudo isso é vida privada, não é? Mas são fatos de domínio público. Que direito a pessoa pública tem sobre fatos de sua vida particular, que se tornaram de domínio público? Nenhum.

    O nó da questão está aí. Obviamente que eu, quando for escrever minha própria biografia, não vou contar dos abortos, porres, quase-overdoses, transas na rua, quebra-quebras em hotéis e das vezes que saí no tapa com um paparazzo que queria me fotografar sem calcinha no Carnaval. Afinal, “bebi um rio Amazonas inteiro de champagne, não quero mais esse diabo pra mim, agora estou ‘clean'”.

    Se a biografia for absolutamente fiel à realidade e colocar lá todos os podres do distinto biografado, é óbvio que este não vai querer saber de sua publicação, mesmo que tudo aquilo seja sabido da Sibéria até a Ilha de Páscoa.

    E se essa pessoa ainda lucrar “horrores” com a venda de milhares de exemplares e eu – mesmo podre de rico – não vir sequer 1 centavo desse lucro, aí é que não vou permitir MESMO que se publique. E que se dane o que diz a lei. E, principalmente, que se danem os meus fãs.

    1. “E é muito complicado falar

      “E é muito complicado falar em “vida privada” quando sabemos que as personalidades públicas citadas acima muitas vezes se valem da divulgação de “fofocas” ou “fatos” da sua vida particular para permanecerem em evidência na mídia.”

       

      Não genderalize. Isso pode ser verdade para alguns, mas nem todos os artistas que defendem sua privacidade correspondem ao perfil traçado por você. Chico Buarque sempre foi muito reservad0o sobre sua vida privada, nunca deu entrevistas falando sobre isso e seu casamento com Marieta Severo nunca foi assunto de entrevistas para revistas de fofoca. No entanto, quando se separaram, a imprensa fez um escarcéu, inclusive inventando romances para ele. Soube que depois o casal processou  as revistas e ganharam indenização. Estão errados? Não creio.

  5. Sou a favor das não autorizadas

    Depois de ver a entrevista da Renata com o Roberto no fantástico, se é que podemos chamar aquilo de entrevista, nunca tinha visto uma entrevistadora tão servil, da voz ‘as perguntas. Foi uma constrangedora levantada de bola, e pelo perfil do entrevistado, acredito que tenha sido uma exigência do próprio. Foi a forma que ele encontro para amenizar o estrago causado pela repercussão da sua arrogância. A entrevista dada pelo Autor da biografia não autorizada no programa roda viva na cultura foi esclarecedora quanto o que move os “artistas e celebridades” a proibir as biografias, é apenas uma questão de dinheiro. Quanto a privacidade daqueles que vivem da exposição pública tenho uma tese: um artista que vai a um restaurante com a família não e notícia e ele tem todo o direito de não permitir ser fotografado ou importunado por ninguém, mas se este mesmo artista faz um barraco qualquer ou toma atitudes favoráveis ou não ‘a sua imagem ele não tem o poder torna-la privada.     

  6. Se fossem menos canalhas, e

    Se fossem menos canalhas, e realmente interessados na preservação da sua intimidade, esse pessoal estaria utilizando seu prestígio para defender a causa de uma regulamentação do direito de resposta – ágil, consistente e justa.

    Quem me disse que o Chico bateu na mulher, foi a própria música (brilhante) dele;

    Quem me disse que o Caetano praticou – a rigor da lei – pedofilia foi ele e a esposa dele em entrevistas;

    Quem me disse que essa Paula Lavignia é uma imprestável em busca de holofote, que vive às custas da máfia do dendê, foi a própria em entrevista a CARAS (e outras revistas da mesma laia – como Veja e Contigo – contra as quais os paladinos para preservação da imagem e da honra jamais se chocaram).

    E por aí vai… Muito me surpreende que o Gil entre nessa. Depois de militar pelo Creative Commons, pela cultura digital, agora entra nessa inaceitável prática de amordaçar. O Roberto Carlos todo mundo sabe que gosta disso, mas o Gil… É uma decepção.

    Se isso for adiante, não será possível fazer matéria investigativa, documentário, etc. Eu fico me perguntando: quais foram os royalties pagos por eles para tocar instrumentos que não inventaram, para fazer canções em gêneros que não inventaram.

    Caetano pediu autorização prévia para cantar suas canções em homenagem ao Marighella, ao Torquato Neto?

    Estou farto dessa conversa.

  7. Debate absurdo.
    Se o objetivo

    Debate absurdo.

    Se o objetivo é preservar a intimidade, a priori nem posts de blog poderiam ser redigidos sem autorização do retratado.

    Assim, se Nassif quisesse falar sobre algum fato da vida de uma personalidade pública, ou algumas de suas idiossincrasias, deveria ter sua autorização antes. Isto vale para matérias em jornais, rádio e TV, documentários, filmes, novelas, e até posts de comentaristas em Facebook e redes sociais.

    Ora, se a vida privada de uma personalidade pública é indevassável, proibindo-se biografias não autorizadas, deve-se proibir em todas as mídias possíveis e imagináveis menção ao seu nome sem autorização, também.

    Porque é que Chico Buarque, Roberto Carlos e Caetano não defendem isto?

    Simplesmente porque ficaria muito na cara que o objetivo deles é isso: censura pura e simples.

  8. Está  em cartaz  um  filme 

    Está  em cartaz  um  filme  sobre um pedaço da vida de  Lady Di,  com a bela  Naomi  Watts…A côrte inglesa reagiu mal  e  uma  grande  parte  dos  súditos ingleses   reprova a bordagem  feita  no  filme sobre a  Princesa….Mas  não  houve  nenhum  corte  no filme….

    1. Muito mais barra pesada é o

      Muito mais barra pesada é o filme The Queen`s Sister” sobre a Princesa Margareth, irmã da Rainha, onde a Princesa 

      e retratada como ninfomaniaca, com cenas de sexo explicito, alcoolatra de cair em festas chiques, drogada  com qualquer coisa, , uma personagem horrorosa. O DVD é editado por quem? Pela BBC, entidade de TV publica da Inglaterra. Censura? Nem pensar e olhe que a irmã é a Soberana.

  9. ahahah o mais DOIDO disso

    ahahah o mais DOIDO disso tudo é que estamos LUTANDO para manter a” privacidade na internet ( tempos de Snowden), e PERMITINDO O “ARROMBOU A FESTA” DA PRIVACIDADE, desde que ALGUMA EDITORA FATURE EMCIMA.

    Eta mundinho de duas caras!!! MAS SOU A FAVOR DA MANUTENÇÃO DA PRIVACIDADE.  

  10. Esse cara fala javanês.

    Será que este texto não é uma pegadinha?

    Daquelas em que um texto alinhava uma enorme quantidade de chavões e frases feitas, mas que no conjunto não dizem nada, e que é colocado em discussão como uma armadilha para provar que as pessoas falam do que não entendem?

    O texto é um balaio de gatos, mistura as biografias não autorizadas com o caso Escola de Base e livros de Monteiro Lobato mais o humor politicamente incorreto associado às informações falsas da internet para concluir que biografias não autorizadas podem ser publicadas desde que se proteja as crianças e se considere a escravidão análoga ao nazismo. E ainda termina citando Socrátes – o folósofo grego.

    Se não é pegadinha, preciso do manual de instrução.

  11. Confesso que estou perplexo

    Confesso que estou perplexo com o teor da maioria desses comentarios.

    É estarrecedor a forma como tratam os artistas.

    Ate de canalhas foram classificados, apenas por defenderem o basico direito a privacidade das pessoas.

    Como ja disse e repito, os argumentos, para a mudança da lei, são os mais idiotas,como o “direito de expressão”, “direito ao conhecimento”, a “construção da historia”.

    Ninguem se detem para observar que a “liberdade de expressão”,como outras, tem inumeros limites, ate para que efetivamente exista.

    É proibido se “exprimir” para enaltecer o nazismo, a pedofilia, alem inumeras outras manifestações.

    É absolutamente ridiculo afirmar que fofocar sobre a vida intima do Caetano ou do Erasmo ira contribuir para algum “conhecimento”.

    Vai apenas alimentar o apetite por fofocagens e dar lucro as editoras, que deveriam, ao contrario, estar publicando obras para aumentar os conhecimentos sobre arte.

    A historia não tem absolutamente nada a ver com os habitos intimos das pessoas.

    O que interessa a historia são os atos dos seres humanos para a sua construção, as obras que deixaram.

    A maioria aqui acha que a quebra do direito a privacidade ficara restrita apenas aos artistas.

    Enganam-se.

    Trata-se de algo muito serio e amplo, que alcançara a todos.

    A liberdade acabara,justamente, no dia em que todos não tiverem mais o direito a sua privacidade.

    Esse desrespeito no trato aos artistas se iniciou com o advento da internet.

    Esse instrumento que poderia iluminar as mentes, esta trazendo as trevas.

    As pessoas não entram aqui para aprender com os que sabem mais sobre determinados assuntos, mas para vomitar uma ignoracia arrogante.

    Como dia Nelson Rodrigues, os mediocres perderam o pudor.

    E encontraram na internet o veiculo perfeito para distribuir esse despudor.

    Esses que se manifestam com total segurança pelo fim do direito a privacidade, não tem a menor ideia do que significa uma injuria publica.

    É algo irreparavel.

    Talvez tenham  uma minima sensação quando um vizinho proximo, munido de uma teleobjetiva, começar a distribuir pela internet as imagens intimas de suas vidas  com suas mulheres ou amantes, ou seus habitos particulares.

    Mas os proprios artistas tem sua culpa por chegarmos a esse ponto de desrespeito.

    Aceitaram que seus trabalhos fossem pilhados e distribuidos gratuitamente a todos atraves da internet.

    Nesse momento perderam o respeito.

    Nesse mundo do dinheiro ninguem da valor ao que não paga e a quem trabalha de graça.

    Estão gritando tarde demais.

     

    1. “Confesso que estou perplexo

      “Confesso que estou perplexo com o teor da maioria desses comentarios.

      É estarrecedor a forma como tratam os artistas.

      Ate de canalhas foram classificados, apenas por defenderem o basico direito a privacidade das pessoas.”

       

      1. Estarrecedora é a sua dificuldade de interpretar um texto: eu, que “classifiquei” de canalha esse pessoal do “procure saber” não o fiz por defenderem o direito a privacidade – o que é óbvio se você fizer uma leitura básica do que escrevi ao invés de fazer ilações. O que eu critico é a censura. E a censura baseada em royalties, diga-se de passagem;

      2. Não é porque um cidadão é “artista” que deve ter um tratamento diferente de qualquer outro.

       

      “Como ja disse e repito, os argumentos, para a mudança da lei, são os mais idiotas,como o “direito de expressão”, “direito ao conhecimento”, a “construção da historia”.”

       

      3. Chamar de “idiotas” o direito de expressão, “de conhecimento” e a própria “construção da história”, isso sim é estarrecedor.

       

      “Ninguem se detem para observar que a “liberdade de expressão”,como outras, tem inumeros limites, ate para que efetivamente exista.”

       

      4. Sim. Existem limites. Esses limites são impostos pela Constituição e cabe aos cidadãos – e ao poder Judiciário, ponderar a respeito deles. A censura não é, nem pode ser em uma república democrática, um instrumento de controle.

       

      “É proibido se “exprimir” para enaltecer o nazismo, a pedofilia, alem inumeras outras manifestações.”

       

      7. Porque são crimes. Mas não é proibido, felizmente, escrever sobre a vida de criminosos nazistas, por exemplo. Consegue perceber a diferença ou é muito difícil?

       

      “É absolutamente ridiculo afirmar que fofocar sobre a vida intima do Caetano ou do Erasmo ira contribuir para algum “conhecimento”.”

       

      8. Quando você conseguir discernir a diferença entre uma biografia e “fofoca”, poderá falar com mais propriedade. Até lá está se constrangendo e prestando um desserviço a seu próprio argumento: até porque Lavignia e seus colegas não manifestaram nenhum problema contra revistas de fofoca – como eu comentei, e sim contra bibliografias (que não sejam chapa-branca e não paguem “royalties”: algo risível).

       

      “Vai apenas alimentar o apetite por fofocagens e dar lucro as editoras, que deveriam, ao contrario, estar publicando obras para aumentar os conhecimentos sobre arte.”

       

      9. Essa é uma falácia da redução ao absurdo. Informe-se a respeito.

       

      “A historia não tem absolutamente nada a ver com os habitos intimos das pessoas.

      O que interessa a historia são os atos dos seres humanos para a sua construção, as obras que deixaram.”

       

      10. Isso aí é o famoso lero-lero.

       

      “A maioria aqui acha que a quebra do direito a privacidade ficara restrita apenas aos artistas.

      Enganam-se.

      Trata-se de algo muito serio e amplo, que alcançara a todos.”

       

      11. A única coisa que pode ser pior que isso é a censura, que não ficará restrita à perna de pau do Roberto Carlos: alcançará a todos. Será proibido escrever sobre a vida de políticos corruptos graças à lógica brilhante que você propõe. É risível.

       

      “A liberdade acabara,justamente, no dia em que todos não tiverem mais o direito a sua privacidade.”

       

      12. Errado. A liberdade acabará quando acabar a liberdade: o resto é ilação.

       

      “Esse desrespeito no trato aos artistas se iniciou com o advento da internet.”

       

      13. A vaia é velha.

       

      “Esse instrumento que poderia iluminar as mentes, esta trazendo as trevas.”

       

      14. Com comentários como o seu certamente. Sobretudo quando se quer promover mordaças.

       

      “As pessoas não entram aqui para aprender com os que sabem mais sobre determinados assuntos, mas para vomitar uma ignoracia arrogante.”

       

      15. Fato bem demonstrado por você.

       

       “Como dia Nelson Rodrigues, os mediocres perderam o pudor.”

       

      16. A escória nunca teve.

       

      “E encontraram na internet o veiculo perfeito para distribuir esse despudor.”

       

      17. Exato.

       

      “Esses que se manifestam com total segurança pelo fim do direito a privacidade, não tem a menor ideia do que significa uma injuria publica.”

       

      18. Ninguém se manifestou pelo fim do direito a privacidade. As leis valem para isso. O que se defende aqui é a liberdade de expressão – com toda a apropriada responsabilidade. Essa sua falácia da presunção só convence criança.

       

      “Talvez tenham  uma minima sensação quando um vizinho proximo, munido de uma teleobjetiva, começar a distribuir pela internet as imagens intimas de suas vidas  com suas mulheres ou amantes, ou seus habitos particulares.”

       

      19. Procure se informar: a questão aqui é o direito de escrever uma biografia – e não o de espionar. Para os crimes, o rigor da lei.

       

      “Mas os proprios artistas tem sua culpa por chegarmos a esse ponto de desrespeito.

      Aceitaram que seus trabalhos fossem pilhados e distribuidos gratuitamente a todos atraves da internet.

      Nesse momento perderam o respeito.”

       

      20. Bobagem. Bach sofreu o mesmo? Mozart? Ao contrário: quanto mais difundidos, mais respeitados por seu trabalho. Não abuse da paciência alheia para promover sua agenda.

       

      “Nesse mundo do dinheiro ninguem da valor ao que não paga e a quem trabalha de graça.”

       

      21. Falácia da pressuposição. Fale por si e pelo pessoal da “procure saber da chapa-branca” – que aliás só está preocupado com o vil metal.

       

      “Estão gritando tarde demais.”

       

      22. Verdade. A ditadura já acabou – a pesar do Cabral.

       

       

        1. Argumentos não são feitos de

          Argumentos não são feitos de finesse. Meu compromisso é com a verdade, e não com o que vai agradar você.

          No mais, seu apelo moral (como cai bem a quem falta vergonha na cara) não cola, afinal, você mesmo foi deselegante:

          – “Como dia Nelson Rodrigues, os mediocres perderam o pudor.”

          – “Como ja disse e repito, os argumentos, para a mudança da lei, são os mais idiotas,como o “direito de expressão”, “direito ao conhecimento”, a “construção da historia”.

          E pior, covarde e falacioso – já que não teve coragem de responder a minha mensagem, preferindo a insinuação e a mentira:

          – “Ate de canalhas foram classificados, apenas por defenderem o basico direito a privacidade das pessoas.”

          Se quer defender seu ponto de vista tenha, pelo menos, coragem – e largue esse vitimismo para lá.

  12. Biografias….

    Hoje não é diferente de outros tempos….difamação pública é ruim em qualquer escala e não vai adiantar nada proibir…vai é piorar a indústria da fofoca além de empobrecer o desenvolvimento da história no Brasil. 

    Não existe isto de vida privada de personagens biografados, é uma tremenda bobagem.

    O caso da escola de base não tem nada haver com biografia. Tem haver com mídia com agenda autoritária. Houvesse no país uma mídia mais plural o caso da escola de base teria sido repercutido com versões mais equilibradas e talvez o dano não tivesse chegado onde chegou. 

    O caso do Nassif, tivesse ele a oportunidade de rebater em igualdade de condições muito do dano teria sido bem mais suave e democraticamente teria sido uma oportunidade de desmascarar uma artimanha canalha.

    Proibir liberdade de expressão  numa sociedade democrática é tiro no pé. O que é necessário é resguardar o direito a  correção de inverdades com o devido peso jurídico e no tempo proporcional e isto é a briga com o Judiciário.

    No fundo que ótimo que todo mundo quer ser famoso e mostrar a bunda na internet….daqui a pouco isto não vai vazer diferença e paramos com estas imaturidades neuróticas.

  13. Sobre o direito de não se expressar

    Respeito, mas não concordo com a conclusão que o autor do post chegou. Sou contra as biografias sem autorização pelos mesmos motivos que ele expôs inicialmente, mas vou além.

    O direito à liberdade de expressão contempla, por princípio, o direito individual de NÃO se expressar. Desde que não haja dinheiro público ou algum interesse de segurança nacional envolvido, nenhuma pessoa deveria ser coagida a expor publicamente sua vida íntima.

    Penso que a chamada “guerra das biografias” é uma imposição – ou uma invenção –  da indústria de entretenimento, incluída aí a grande e velha mídia. O interesse é, primordialmente, econômico.

    Quem trabalha com produtos de comunicação sabe o pesadelo que é publicar uma foto ou um vídeo sem autorização do retratado. Ou trecho de obra artística, literária ou musical sem autorização do autor. Suponho que tais exigências poderiam ser vistas como desnecessárias com aprovação da alteração constitucional. Afinal, se a vida de alguém que está em público é pública, sua imagem e sua obra também são de todos.

    A redução do direito à privacidade de uns poucos notáveis é uma porteira aberta contra o direito à privacidade de todos os brasileiros.

    Há artistas que se expõem visceralmente e transformam suas vidas tema central de suas obras; há os medíocres que não sobrevivem sem as lentes da mídia e há um terceiro grupo, os que estão sob ataque da indústria, que separam a vida pública da vida privada. Escolheram o direito de NÃO se expressar. São o elo mais frágil da cadeia

    Sua resistência, contudo, protege a todos nós, que não somos ricos, nem famosos, nem temos condições de nos defender de tais aves de rapina.

    Ilustro esse ponto de vista com um exemplo.

    Vanessa da Mata é uma das artistas brasileiras mais reservadas que conheço. Embora seja grande sua exposição nos veículos de mídia, pouco se conhece sobre sua vida pessoal. Recentemente, lendo uma revista de avião, vim a saber que adotou 3 crianças e que a experiência tem sido muito significativa para ela. E ponto final. Não permitiu que a reportagem fotografasse, desse o nome, a idade ou sexo das crianças. Fez o que era certo: protegeu quem não tem condições de se proteger contra os abusos de exposição da indústria do entretenimento.

    Em entrevista ao G1, declarou:

    G1 – Com essa questão das biografias sendo tão discutida, como você se posiciona em relação ao grupo Procure Saber?

    Vanessa da Mata – Eu sempre cuidei muito bem da minha vida privada. Não sou deputada ou qualquer pessoa que trabalhe com dinheiro público, que tenha a vida privada pública. Acho completamente invasivo. Tem um monte de coisa que eu não posso fazer porque criticam e, para mim, não vai ser legal, vai afetar meu trabalho. Eu me cuido muito. Eu não vou para tal lugar e chamo fotógrafos. Por isso eu acho bom ter autorização. Tem gente que não se importa em vender a imagem. Eu não suporto invasão. É como se você fosse colocado numa praça pública, chega um cara que pode inventar qualquer coisa. Ele escreve de uma maneira pouco sofisticada, coloca seu nome, vende e ainda ganha dinheiro.

    Fonte: http://goo.gl/4WZWMQ

    1. Dona Fulvia:
      Ninguem precisa

      Dona Fulvia:

      Ninguem precisa se intrometer na vida intima de um deputado ladrão para “investigar” suas falcatruas.

      Separe as coisas. 

      São distintas.

      Alias estamos todos aqui perdendo tempo numa discussão sem sentido.

      Não ha mais necessidade de nenhuma mudança de lei.

      A privacidade das pessoas ja caiu, desde quando ficamos sabendo que as suas conversas, como as minhas e de milhões de outras pessoas são espionadas.

      Nossos governantes “chamaram os embaixadores” para uma conversinha de 10 minutos e tudo ficou por isso mesmo.

      E nossos politicos,com suas conhecidas extremas sensibilidades, escolheram justamente esse momento historico,que deveria ser de afirmação do direito humano de garantia da privacidade, para apresenta-la como algo não tão importante assim.

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