O Xadrez das vivandeiras dos quartéis

Cenários não são previsões taxativas. Consistem na análise de um conjunto de variáveis que apontam uma tendência – que poderá se confirmar ou ser modificada por novas variáveis.

Os fatos apontam para uma tendência cada vez maior de intervenção dos militares na vida nacional e, ao mesmo tempo, um desprestígio cada vez maior do poder civil.

Sinais recentes:

·      A entrega do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a um militar da ativa, que passa a frequentar o coração do governo.

·      A tentativa do Ministro da Justiça de criar a figura do inimigo interno nas manifestações e em factoides sobre o Islã e colocar as FFAAs na repressão interna.

·      O convite da presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Carmen Lúcia, para que as Forças Armadas ampliem sua participação na segurança nacional.

·      A criação e utilização da Força Nacional de Segurança para outros propósitos.

Vamos juntar algumas peças do momento, para avaliar até onde poderá ir esse flerte com as Forças Amadas.

Peça 1 – o chamamento aos militares

Saliente-se que, até agora, o comportamento das Forças Armadas tem sido irrepreensível, profissional, sem interferências no jogo político.

No governo Lula e em parte do governo Dilma Rousseff, houve ênfase na indústria da defesa, com as Forças Armadas envolvidas em temas nacionais de peso: defesa da Amazônia, da Amazônia azul, guerras telemáticas, setor aeroespacial, eletronuclear.

Por outro lado, blindou-se os militares na Comissão Nacional da Verdade, mas se reservou o Ministério da Defesa para os civis. Esse modelo foi mantido por dois superministros da pasta, Nelson Jobim e Celso Amorim.

O modelo começou a degringolar quando, ainda no governo Dilma, se entregou a Defesa ao deputado Aldo Rebelo, do PCdoB.

Na discussão do Código Florestal Brasileiro, Rebelo já dera sinais de seu estilo político, demasiadamente contemporizador, de aproximação excessivamente estreita com setores avessos ao partido e às convicções que aparentava defender. Pode ser virtude política, se bem utilizado e não se avançar além dos limites das convicções políticas que se defende. E Aldo usou bem esses dons na organização da base de apoio ao governo.

No caso do Código Florestal, no entanto, demonstrou uma preocupante simbiose política com os ruralistas. E, na Defesa, escancarou de forma temerária o Ministério aos militares. A ponto de, no curto período em que assumiu a Casa Civil, o ex-governador da Bahia Jacques Wagner ter se dado conta dos riscos implícitos nessa ação e convencido a presidente Dilma a assinar um decreto devolvendo funções de Defesa aos civis.

Assim que assumiu, um dos primeiros atos de Michel Temer foi revogar esse decreto.

Peça 2 – a dispersão de poder dos golpistas

O golpe parlamentar aplicado no país contou com a participação de inúmeros atores, mas nenhum se impondo politicamente. A saber:

·      O grupo de Eduardo Cunha, que logrou colocar Michel Temer na presidência.

·      O PMDB liderado por Renan Calheiros e José Sarney.

·      O PSDB, especialmente o de Aécio Neves.

·      O Pode Judiciário comandado por Gilmar Mendes.

·      Os grupos de mídia.

·      A Procuradoria Geral da República.

·      A Lava Jato, colocada como um poder a parte da PGR.

·      Grupos da Polícia Federal

Consumado o golpe, há um jogo de espera, uma aliança mal costurada, cheia de desconfianças, com cada lado tentando se fortalecer para preservar o poder ou para derrubar os ex-aliados do poder em que se encontram.

Além disso, o jogo de cena da Lava Jato está se esgotando com a caça aos petistas e ao ex-presidente Lula.

Em breve se entrará em novo capítulo político, no qual os antigos aliados se digladiarão pensando em 2018. É nesse quadro surgem as chamadas vivandeiras, buscando aproximação com o poder militar.

Peça 3 – a situação dos atores políticos

Vamos a uma análise da situação de cada um desses braços do golpe.

Grupo de Eduardo Cunha

A tentativa de criar um personagem para Michel Temer esbarra, sempre, no perfil medíocre do presidente. Não tem carisma, ideias, informação, nem reputação ilibada. E, no seu entorno, abriga a truculência de um Geddel Vieira Lima e de um Eliseu Padilha e o estilo escorregadio-gosmento de Moreira Franco.

Se a PEC 241 não for aprovada, morre no início do ano. Aprovada, inviabilizará qualquer campanha situacionista em 2018, tal o arrocho fiscal que implantará.

A criação da figura do inimigo externo é a saída mais óbvia para o governo Temer, especialmente se a PEC 241 for derrotada. Não terá nenhum prurido em invocar o poder militar, em caso de enfraquecimento maior de sua base.

A mídia

A Globo é poder dominante. Estadão e Folha não conduzem: são conduzidos. Por conta de seus problemas financeiros, estão de joelhos ante o governo Temer e a própria Lava Jato.

A Folha se amedrontou no episódio Savonalora, ao responder a Sérgio Moro, que sugeriu explicitamente o que o jornal deveria ou não publicar. A resposta foi tíbia: “A opinião do jornal está na página 2, em artigos não assinados”.

Foi necessária a Veja, da moribunda Editora Abril, fazer valer o poder da mídia, enquadrando Sérgio Moro e seu imprimatur  e alertando para os riscos do excesso de poder e de abusos de Moro e de diversos procuradores, como os que tentaram proibir manifestações políticas em Universidades ou o “Fora Temer” no Colégio Pedro 2o. O que a despertou foi a tentativa de quebra judicial do sigilo telefônico de um repórter de outra publicação.

Aliás, por incrível que pareça, os únicos assomos de jornalismo ultimamente são de Veja, com as denúncias contra a camarilha dos 6 (Temer, Cunha, Geddel, Padilha, Moreira Franco e Jucá). Finalmente, colocou um jornalista como diretor de redação, mas não a tempo de salvá-la. É possível que haja a mão de José Serra por trás desses ataques.

A Procuradoria Geral da República

Assim que começou a Lava Jato, Dilma incumbiu seu Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, de procurar o PGR Rodrigo Janot para viabilizar um acordo de leniência que salvasse as empresas envolvidas com a Lava Jato e não machucasse tanto a economia.

O texto do acordo chegou a ser esboçado. Os procuradores da Lava Jato peitaram a decisão: se o acordo fosse assinado, denunciaram Janot e pediriam demissão. Janot perdeu a batalha contra os de baixo.

Procurou, então, recuperar a autoridade tentando assumir a liderança dos rebelados, em gesto muito comum em comandantes frágeis. Tornou-se ele próprio um conspirador, como ficou evidente no episódio do vazamento dos grampos de Lula e Dilma.

Quando o golpe se consumou, sem noção de timing pediu a prisão de três senadores baseando-se exclusivamente em um grampo ilegal e inconclusivo do ex-senador Sérgio Machado. Era tão desproporcional o pedido que se imaginou que teria outros trunfos na manga. Não tinha. O pedido foi liminarmente rejeitado pelo Ministro Teori Zavascki, Janot ficou sem espaço e perdeu a batalha contra os de cima.

Hoje em dia, está paralisado, não consegue conter os abusos individuais de procuradores e perdeu o apoio quase unânime com que a categoria o sufragou nas últimas eleições. Foi um dos coordenadores do golpe, mas não conseguiu manter o comando.

Tudo isso induz a acreditar que empurrará com a barriga o cargo até o final do seu mandato. Pelo desenrolar do jogo, no entanto, uma eventual reação de seus aliados do PSDB contra a camarilha dos 6 poderá ensejar nova tentativa de protagonismo de Janot, acelerando as denúncias contra o grupo de Temer.

O Judiciário 

As intervenções militares exigem algum grau de legitimação jurídica. Até o golpe de 64 necessitou dos tais Atos Institucionais.

É por aí que se torna perigosa a iniciativa da Ministra Carmen Lúcia de convocar militares para discutir segurança nacional. No plano institucional, a Ministra é tão despreparada que não se sabe se sua iniciativa foi apenas uma demonstração de ignorância sobre o papel dos militares, uma tentativa canhestra de se colocar no centro dos acontecimentos, de “causar”, ou se de fato foi mordida pela mosca azul de Brasília.

De qualquer modo, com ela na presidência do STF e Gilmar Mendes na do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), há jogo, caso de pretenda incompatibilizar Temer para abrir espaço para um presidenciável do PSDB.

O PSDB e o PMDB de Renan

Mantém o casamento por conveniência com a camarilha dos 6.  É um partido sem coluna vertebral, que se sustenta apenas com a blindagem que lhe é conferida por Janot e pela Lava Jato.

Peça 4 – as probabilidades políticas

Como se percebe, fora a aliança contra o inimigo comum – o PT e Lula – não há um grupo hegemônico nem uma pauta capaz de unir os mentores do golpe. Por outro lado, mesmo com o PGR não tomando medidas mais efetivas contra o PSDB e setores aliados do PMDB, há a percepção generalizada da falta de legitimidade de todos esses grupos civis, ainda mais em uma empreitada em que a palavra de ordem foi o combate à corrupção.

O único fator a uni-los seria a perspectiva de perder as eleições de 2018.

Por tudo isso, as perspectivas atuais são as seguintes:

1.     Permanece o risco da prisão de Lula, visando promover agitações populares que justifiquem o endurecimento do regime.

2.     Continua baixa a probabilidade de recuperação da economia, ainda mais com a combinação de ajuste fiscal rigoroso e ritmo lento de queda dos juros.

3.     Há uma probabilidade não desprezível de Temer ser despojado do cargo por conta dos julgamentos do TSE e pela desmoralização contínua de seu governo.

4.     Persistirá a tendência de ampliação da presença dos militares no governo, ao mesmo tempo em que se aprofunda a desmoralização do poder civil.

5.     Mesmo assim, qualquer ampliação da intervenção militar viria como retaguarda para um governo civil.

Luis Nassif

90 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A grande tristeza da minha

    A grande tristeza da minha vidinha foi, há muito tempo, descobrir que as tais sumidades por conta de votos, de concursos et caterva eram, em verdade, tão ou mais insignificantes eou ignorantes do que eu. As provas estão aí. São negociatas para todos os lados, alguns beócios são facilmente comidos e jogados fora pelos “expertos” de sempre. Qualquer tutu no bolso dá a falsa impressão de que passaram a ser nobres, sem conseguir enxergar de que suas “nobrezas” são apenas – e tão somente – reflexos de águas turvas. Pobre país sob o comando desses estropícios sem moral, sem ética e sem vergonha na cara.

  2. A notícia é que Temer estava

    A notícia é que Temer estava namorando os militares, prometendo deixá-los de fora da reforma da presidência que ele tenta acometer os servidores civis e os celetistas. Que eles são diferentes, que mudam muito de região por convocação, mas que aposentar aos 50 é muito cedo. Um sujeito metido a destemido sair namorando militares depois de dar um golpe é de se preocupar. 

  3. Nassif,
    Li no facebook que as

    Nassif,

    Li no facebook que as ruas no entorno da Polícia Federal em Curitiba estão fechadas, ninguém passa. Estão dizendo que é por causa da prisão de Lula, vai ser amanhã mesmo.

  4. Intere$$es……
     
    é o que

    Intere$$es……

     

    é o que une a galerinha do mal, e um desejo imenso de enfiar o dedo na toba dos pobres desse país…….

  5. Um nome me vem à cabeça no último parágrafo

    5.     Mesmo assim, qualquer ampliação da intervenção militar viria como retaguarda para um governo civil.

    Juan Maria Bordaberry (link da Wikipedia hispana)

    E aí entra a questão: quem seria o Bordaberry brasileiro?

  6. Parabéns pela paciência

    Em investigar tanta sujeira. A única coisa realmente segura, é de que nada disto é permanente. Não vivemos mais um tempo líquido, nossa época já está gasosa.

  7. Militares

    É difícil acreditar que os militares estejam tão alienados para desconhecerem que a Constituição e a Pátria (que eles juram defender) estão sendo traídas por uma quadrilha de corruptos. Haverá sempre os militares mas há uma larga tradição de cumprimento a Lei e a defesa do patrimônio nacional.

    Conheço melhor o Exército e a Aeronáutica, e vejo que todos odeiam o “comunismo”, mas odeiam tanto quanto os “vendilhões do Brasil”. 

    E mais: acho que nós paisanos temos um antigo preconceito, que vem da ditadura de 64-85, pela qual muitos militares atuais não têm o menor compromisso. Apanham por isso, porque a gente preserva a memória dos crimes daquele período, patrocinados por civis, como a Fiesp, os bancos, a CIA. 

    Em 13 ou 14 anos de governo de Lula/Dilma, quantos generais foram promovidos, brigadeiros e almirantes? Se o PT, no poder, não criou nenhuma consciência de esquerda nas Forças Armadas, a ponto de não se revoltarem agora contra a venda do patrimônio nacional no varejo, por uma quadrilha de notórios corruptos, então não tivemos ministros da Defesa! 

    Ninguém quer os militares no poder, nem eles. Mas um brado de alerta quando a Pátria está sendo saqueada, e pela volta na Democracia constitucional, está tardando. Ou será que está sendo preparada? 

    1. O governo não tem que. . .

      O governo não tem que criar consciência de esquerda ou de direita nas forças armadas, mas sim lembrá-los sempre que uma de suas principais funções é a defesa das instituições e da garantia que a vontade do povo expressa nas urnas seja sempre respeitada, independente  do governo ser alinhado às esquerdas ou à direita.

    2. Eu também tenho  esta dúvida

      Eu também tenho  esta dúvida em relação aos militares, e venho estranhando esta posição omissa principalmente em relação à nossa soberania e ao pré-sal.

      Não podemos esquecer que os tempos de FHC foram péssimos para as F.A.’s, que perderam seus status de ministros, tiveram seus soldos congelados, verbas  diminuídas (recrutas eram enviados para almoçar em casa para economizar comida), planos de reaparelhamento bélico paralizado (inclusive o projeto do submarino nuclear iniciado nos anos 80 e a compra de caças negada) além dos episódios patéticos da tentativa de entrega da base de Alcântara, que eles não engoliram, e daquele “estranho acidente” da explosão naquela base.

      Nos governos do PT, todos os ítens acima tiveram andamento contrário, à exceção do status ministerial. Foram retomados os planos de carreira, o projeto do submarino nuclear, a compra dos caças (dando preferência à escolha dos militares e à transferência de tecnologia), além do óbvio projeto de nacionalização da maior parte da exploração do pré-sal pela Petrobrás, que acredito ter a concordância dos militares.

      Tudo muito estranho e incoerente (até onde posso ver)…

    3. Que larga tradição no cumprimento da Lei é essa, Barbosa Filho?

      O Jofran Oliva observou o mais importante, mesmo assim valem algumas observações.

      1. O golpe de 1964 foi perpetrado em nome da Constituição e da Pátria que eles juravam defender. O ”claim” foi ensinado na Escola das Américas: ”Segurança Nacional” (sanha e morte do México para baixo).

      Que larga tradição no cumprimento da Lei e da defesa do patrimônio nacional é essa, Antonio Barbosa Filho?

      2. O anticomunismo (das FFAA, da Policia Militar, da Civil, da Federal) é irmão xifópago do acanalhamento imposto pelo capital transnacional. Dezenas de blogs publicam textos do Mauro Santayana onde se aprende o que o PT fez pela reconquista da dignidade brasileira prestigiando as FFAA, lançando e bancando o maior programa de rearmamento na história brasileira, que nem nos governos militares ousara-se investir, ao mesmo tempo, em tantos projetos estratégicos. Mesmo assim, o ”Estadão” e a ”Folha” publicaram durante 2015 artigos esclarecedores de um problema ainda não resolvido. 7 de março: editorial ”Vamos à Guerra!” do general Rômulo Bini Pereira, ironizando, desqualificando Lula e ameaçando por coturnos em solo se convocarem o ”exército do Stedile”; o general fazia alusão ao discurso proferido pelo ex-presidente Lula, que usou a expressão “vamos à guerra” para conclamar a militância a defender a Petrobras (contra os interesses estrangeiros!). Absurdo, né não? E por falar em petroleo, vale repassar alguns momentos que ilustram o acanalhamento que vc, enganado, confunde com ”anticomunismo”:

      1945 – Vargas sentenciou: ”Uma economia equilibrada não comporta mais o monopólio do conforto e dos benefícios da civilização por classes privilegiadas”. Rockefeller não gostou. Vargas foi destituído. O interino Zé Linhares tomou posse com ordens de revogar imediatamente a Lei antitruste, a Lei Malaia (que criara a Comissão de Defesa Economica com poderes para expropriar qualquer organização cujos negócios lesassem o interesse nacional!!). A burguesia entreguista e lacaia (PSD e UDN) elegeu então o general Eurico Gaspar Dutra com ordens de aterrorizar o PTB e o PCB (as verdadeiras tendências do pensamento brasileiro em busca de justiça e equilibrio) e de sintonizar-se com Washington. Dutra tinha como assessores dois advogados estadunidenses ligados aos trustes do petróleo, Herbert Hoover e Arthur Curtice. A Assembleia Constituinte instalada em 1946 elaborou a nova Carta Magna com o bafo do Rockefeller no cangote. Paul Howard Schoppel, também jagunço da Standard Oil, chegara ao Brasil para modificar do que dispunha a Carta sobre a exploração do Petróleo.

      Dutra acionou o dispositivo policial militar pra manter o povo fora dos debates. Uma concentração promovida pelos comunistas, no Rio, no dia 23 de maio, terminou sob rajadas de metralhadoras. Mortos e feridos espalhados pelo Largo da Carioca, tomaram uma lição de democracia representativa. O artigo 153 da Carta foi modificado a favor da Standard Oil e Paul Howard Schoppel despediu-se, com a Comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul no bolso. Rockefeller continuou promovendo a campanha para obter a exploração do petróleo brasileiro. Dez anos depois uma CPI da Câmara dos Deputados comprovaria que “O Estado de São Paulo”, “O Globo” e o “Correio da Manhã” foram remunerados para moverem campanhas contra a nacionalização do petróleo. Nos momentos cruciais para o país estes jornais estavam da parte da traição aos interesses nacionais, contra Getúlio, contra a Petrobrás, contra JK, contra Jango, contra Lula, contra Dilma, apoiando o golpe de 1964, Collor, FHC e a destruição do nosso patrimônio.

      1964 – No ”O Estado de São Paulo”, duas notícias na mesma edição de 18 março (dias antes do golpe): 1) “Petrobras é uma entidade famosa por sua ineficácia, por sua corrupção e pela grande infiltração de comunistas, os quais controlam o monopólio petrolífero por todos os meios” — 2) “A ideia do impeachment do presidente [Jango] vale por uma frente legítima de combate (…) o chefe da Nação não se encontra à altura do cargo, independente até da cogitação de crime de responsabilidade (…). O caso é de impeachment, julgamento político através do qual o Parlamento deverá concluir que o presidente não pode continuar na chefia do governo, em benefício da tranquilidade da família brasileira e da prosperidade do país (…)”

      Correio da Manhã – ”O general A. Levi, ex-presidente da Petrobrás, na qualidade de Chefe de Gabinete e por ordem do general O. Mourão Filho, presidente nomeado, disse ao Correio da Manhã que continuam as prisões de todos os dirigentes e empregados da estatal que parteciparam das campanhas de nacionalização do petroleo e da encampação das refinerias particulares. Serão entregues ao DOPS como comunistas.”

      Os Presidentes Lula e Dilma vivenciaram abertos desacatos por parte do alto comando militar. No Natal de 2013, os reis magos Peri, Moura Neto e Saito desafiaram a presidenta Dilma e parlamentares, ostentando desprezo durante a cerimônia que restituiu simbolicamente o cargo ao ex-mandatário João Goulart, derrubado por uma camarilha de bandidos cívico-militar-eclesiástica, em 1964. O boçal e rechonchudo general Carlos B. Goellner, durante o enterro definitivo do presidente Goulart, no dia 6 de dezembro em São Borja, declarou à imprensa: “Não há nada de que retratar-se, não há nenhum erro histórico, a história não comete erros, a história é a história”. Os três servidores públicos Peri, Moura Neto e Saito, que estavam em seus cargos desde o governo do Lula (contra quem também montaram gesto de insubordinação quando se tocou a agenda de direitos humanos), repetiram no palácio do Poder Legislativo de Brasília a mesma hostilidade de 2011, permanecendo ostentadamente de braços cruzados enquanto Dilma, dezenas de familiares de desaparecidos e uma delegação argentina encabeçada por Eduardo Luis Duhalde, aplaudiam a criação da Comissão da Verdade.” Nota – o então ministro da Defesa, Celso Amorim, botou o rabo entre as pernas e ficou calado. Tempos depois, interpelado pela Comissão, enviou uma nota informando que os quartéis não foram usados para tortura!! Pela sua atuação como Chanceler, eu não contava com essa demonstração de cagaço.

      3. Quem disse que os militares atuais não têm compromisso com os milicanalhas do golpe?

      O rechonchudo Goellner, então com 63 anos, usava calça curta quando deram o Golpe e a ditadura terminou quando ele apagou as 35 velinhas do bolo, pese a isso, está entrincheirado na defesa dos milicanalhas. Outro exemplo, mais recente, é o tal Bini Pereira reverenciando o ditador Castelo Branco e atacando a Comissão Nacional da Verdade. Sete meses depois daquele editorial do Bini Pereira, a Folha de S. Paulo noticiou que o general Antonio Hamilton Martins Mourão, um troglodita Para o general Antonio Hamilton Martins Mourão, um troglodita mimetizado, o exército não é uma instituição pública com deveres estritos regulados por lei, é um club priveé. Mourão que comandava o Exército na região sul, clamou pelo “despertar para a luta patriótica” em nome de “bons costumes”; criticou a maioria dos políticos que “vendem grandes ilusões” e foi taxativo: “mudar é preciso” (Dilma), com a ressalva: “a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção” (alguém reparou nas coincidências das notícias do Estadão, em 1964?) O general Mourão falou da maioria dos “políticos de hoje”, mas o que ele teria a dizer dos políticos de ontem?

      O extraordinário Rui Moreira Lima, Major-Brigadeiro do Ar, citou o caso de Brilhante Ustra, coronel que foi reformado após o golpe e colocado como Cônsul no Uruguai onde foi reconhecido pela atriz e então deputada Bete Mendes: “O senhor é o “Doutor Tibiriçá”. O senhor me torturou!”. Bete Mendes enviou uma carta ao José Sarney solicitando que Ustra fosse removido do cargo. O general Lêonidas Pires Gonçalves, ministro do Exército, não só manteve Ustra no posto como também avisou que não demitiria nenhum outro militar acusado de tortura. “Ustra ficou num ostracismo tranqüilo”, como definiu Moreira Lima. “E os três Clubes Militares ainda ofereceram um jantar de desagravo a esse cara. Com mais de 700 talheres!”, detalhou.

      Corolário: não houve depuração ideológica entre os quadros militares unidos na reivindicação do terrorismo de Estado e contra as tentativas de reconstruir a memória.

      Artigo do Janio de Freitas publicado na Folha de SP no dia 1/4/2014: […] ”O ensino das escolas militares precisaria passar por reformulação total. A do Exército, mais que todas. Nas escolas militares brasileiras não se ensinam apenas as matérias técnicas e acadêmicas apropriadas para os diferentes ramos da carreira militar. Muito acima desse ensino, as escolas militares ocupam-se de forjar mentalidades. Uniformes, planas, infensas à reflexão, e, por aí já está claro, ideológica e politicamente direcionadas. São produtos criados ainda para a Guerra Fria. É por isso que se vê, há tantos anos, tão igual solidariedade e defesa dos atos e militares que, para a lei e para a democracia, são criminosos, muitos de crimes hediondos e de crimes contra a humanidade. As escolas militares não preparam militares para a democracia.

      Outra condição é que se propague a noção de soberania, tão escassa nos níveis socioeconômicos que influenciam a condução do país. Em seu artigo na Folha de ontem [terça-feira, 31/3], o embaixador Rubens Ricupero contou de documentos por ele vistos, na Biblioteca Lyndon Johnson, em que os “reformistas” conduzidos por Roberto Campos, no governo Castello Branco, sujeitavam aos americanos até a revisão do currículo escolar. Se a imaginação conseguir projetar a mesma conduta para o sistema financeiro privado, por exemplo, pode-se ter uma ideia dos obstáculos que a construção do desenvolvimento brasileiro enfrenta”.

      Em respeito aos militares que foram perseguidos e padeceram por defenderem a legalidade, a nossa soberania e que muito me orgulham como brasileiro, proponho esse trecho da entrevista com o prof. João Quartim de Moraes, publicada no site Vermelho, dia 3 de agosto de 2014:

      PERGUNTA – Os militares também tiveram um papel importante – se não central – na campanha nacionalista ocorrida na década de 1950. A Campanha do Petróleo é Nosso! foi praticamente comandada por oficiais. O que levou a ala nacionalista, que chegou a ter o ministro da Guerra e a direção do Clube Militar, a gradualmente perder espaço dentro das Forças Armadas? Havia outro cenário possível?

      RESPOSTA – Entre 1946 e 1964 houve duas conjunturas em que a “ala nacionalista” ocupou posições decisivas no Exército e na política brasileira: em 1950-1952 e em 1961-1964. Em 1950, a chapa nacionalista, encabeçada pelos generais Estillac Leal e Horta Barbosa, venceu por ampla maioria as eleições para a direção do Clube Militar. Mais do que meros nacionalistas, os oficiais que a integravam eram também anti-imperialistas. Além da campanha O Petróleo é Nosso!, tiveram também papel importante, ao lado do PCB (do qual alguns faziam parte), na luta para impedir que soldados brasileiros servissem de tropa auxiliar na invasão estadunidense da Coreia, decidida pelo presidente Truman (o mesmo das duas bombas atômicas). Nelson Werneck Sodré, que a integrava e já era considerado, não sem razão, o principal teórico da esquerda militar, assumiu a direção do Departamento Cultural do Clube, cuja revista tornou-se a tribuna dos oficiais empenhados a fundo na batalha pelo desenvolvimento nacional, por uma política externa independente e por reformas sociais avançadas.

      A direita militar, exacerbada pelos ódios da “guerra fria”, logo se articulou numa “Cruzada Democrática” para aniquilar esse ”perigoso foco subversivo”, que ousava contestar a subordinação do Brasil ao “colosso do Norte” (fórmula reverencial dos deslumbrados com o poderio do dólar e do Pentágono). Com o apoio dos estadunidenses, logrou não somente derrotar a ala nacionalista do Exército, mas também acuar Getúlio ao suicídio.

      Na História militar do Brasil Sodré relata as perseguições então desatadas, que só seriam suplantadas pelo expurgo promovido pelos golpistas vitoriosos de 1964 contra seus companheiros de farda, fiéis à legalidade constitucional. Interrompida em 1955, quando o general Henrique Lott desarticulou o dispositivo golpista da UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek, a perseguição recrudesceu em 1960, com a vitória de Jânio Quadros sobre o general Lott, candidato nacionalista. Entrementes, sua notável e fecunda atuação no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), tornara-o um dos intelectuais mais conhecidos e respeitados do país. Mas para poder prosseguir seu trabalho teórico-crítico, foi constrangido a solicitar transferência para a reserva. Nas Memórias de um soldado registrou quão difícil foi, para ele, esta decisão, “que vinha amadurecendo de há muito: quatro anos de exílio na fronteira, cinco anos embalsamado […] numa Circunscrição de Recrutamento […] novo exílio no extremo norte […] instrutor de generais e no entanto sem perspectiva nenhuma na carreira”. “Certo”, prossegue, “o dever é resistir, incomodar, permanecer, mas eu vinha fazendo isso há praticamente quinze anos, sem resultado algum. Não era justo que militares democratas abandonassem o serviço ativo; mas há um limite além do qual o positivo se torna negativo”.

      O fiasco do golpe militar de 1961 contra a posse de João Goulart renovou o oxigênio intelectual nos meios militares, permitindo e até suscitando a eclosão de novos movimentos de militares de esquerda. O plural aqui é decisivo: estes movimentos foram pelo menos três, o dos oficiais nacionalistas, o dos sargentos e o dos marinheiros e fuzileiros navais. Não foi “gradualmente” que eles perderam espaço dentro das Forças Armadas, mas de um só golpe, o de 31 de março de 1964. Há uma vasta bibliografia sobre este tema tão complexo quão dramático, referida por Paulo Cunha na preciosa Introdução que escreveu para esta segunda edição do primeiro volume de A Esquerda Militar no Brasil.

      Havia outro cenário possível: a vitória do programa de reformas de base defendido pela esquerda durante o governo João Goulart.

  8. Poderia ter militares

    Poderia ter militares nacionalistas que colocassem no paredão todos esses personagens envolvidos no golpe, restituissem a Presidência à Presidente Dilma, para que ela terminasse seu mandato, e que continuassem tocando todos os projetos de defesa, pois há de se reconhecer que os governos  petistas valorizaram as Forças Armadas.

    1. Os seus militares não têm

      Os seus militares não têm culhões para isso. E a maioria dos que estão no comando são de extrema direita e alinhados com os conspiradores, oficiais com mais lealdade ao dinheiro do que ao país.

  9. Eu quero aproveitar para

    Eu quero aproveitar para fazer uma pergunta sobre um assunto que eu não consegui chegar em uma conclusão: Na opinião de vocês visitantes do blog do Nassif, qual é o motivo real para a PEC241? O que os autores dela esperam conseguir com a mesma?

    Eu estou perguntando isso porque não consigo achar sentido na mesma, se ela for aprovada ela vai afundar a economia do país no médio e longo prazo e portanto iria jogar no lixo qualquer tentativa da direita do seu país de tentar ganhar as eleições de 2018. Então qual é o sentido em um ato que é na prática suicídio eleitoral?

    Eu tenho algumas hipóteses mas não vou citá-las para não influenciá-los, irei citar as mesmas somente depois dos seus argumentos.

    1. Não acho que seja suicídio

      Não acho que seja suicídio eleitoral pq os efeitos só serão sentidos mais a frente…. talvez suicidio eleitoral para 2022, não para 2018.

      E mesmo que fosse, a PEC 241 torna as eleições presidenciais irrelevantes. Pelos próximos 10 anos o Brasil está garantido contra indesejáveis.

      A PEC 241 transforma a polític de governo do PSDb em política de estado do Brasil.

      1. “A PEC 241 transforma a

        “A PEC 241 transforma a polític de governo do PSDb em política de estado do Brasil.”

        Não é a primeira vez, o primeiro mandato do Lula foi inteiramente baseado em política de governo do PSDB. Palocci não mudou uma vírgula da política economica do segundo mandato do FHC, pelo contrário, seguiu a risca o tripé macroeconomico. Foi ajuste fiscal na veia e obteve superavits primários recordes, inclusive é de autoria de Palocci e Meirelles (então Pres. do BC) o projeto de vincular o crescimento das despesas à inflação. O “colchão” criado nesse período sustentou a gastança pós crise de 2008, e após anos de medidas anticíclicas e contabilidade criativa de Mantega e Agustim, estamos onde estamos.

  10. É ISSO MESMO?

    “A criação da figura do inimigo externo é a saída mais óbvia para o governo Temer especialmente se a PEC 241 for derrotada.” (grifo meu)

    Não seria inimigo INTERNO?

     

  11. ACABOU…

    Não existe mais o Brasil.

    Quem se importa com as hienas que comerão a carcaça e a carniça?

    Pode ser qualquer uma delas, as togadas, a verde olivas, a evangelicas neopentecostais ou as neoliberais.

    Cerca de 250 milhões de indigentes sem um cérebro que os guie…

     

  12. a insensatez do equilíbrio…

    se há excesso de alterações substanciais, alguém está permitindo o que elas juraram impedir

    e se nada acontecer de diferente, é realmente o fim do que entendemos como nação

    e forças armadas

  13. “Inimigo externo “

       Quando li o 3o paragrafo da Parte 3 _ ” a criação de um inimigo externo ” _ , achei-a um erro, mas verificando noticias recentes, deste mês de outubro, procurando vincular o governo da  Venezuela, em duas ações, uma externa e outra interna, ambas canhestras quando em uma analise militar, mas quando veiculadas  na midia de massa, de forma deturpada, opinativa, podem gerar para certos grupos de interesse, bonificações politicas, até mesmo um possivel inimigo “externo”.

         A externa : Foi muito veiculada em jornais de BSB e da região amazonica ( Roraima em particular ), que um elemento ( 2 aeronaves ) SU-30 MKV venezoelanas, teriam invadido constantemente o espaço aereo brasileiro na região da Serra de Paracaima, e que diante deste “fato” a FAB teria deslocado para Boa Vista aeronaves A-1 apoiadas por 2 C-130HM ( incluisve um jornalista afirmou que estas aeronaves de transporte poderiam ter levado “tanques” para lá ) ; a FAB em 06/10 desmentiu a “noticia” em pronunciamento oficial, de nada adiantou, ela continuou saindo e “colada” em todos os blogs militares, e em alguns civis identificados com a suposta direita.

          A realidade :  Nenhum plot de radar, ou interferencia eletronica, foi detectado pelo DACTA IV na região, tanto por Manaus, como pelo alerta de Boa Vista ( 1o/3o ” esq. Escorpião ), e o deslocamento dos A-1 + C-130 HM em exercicio de desdobramento, já estava contemplado há meses, até nisto os “jornalistas” erraram, ao falar que os A-1 são baseados em BSB, pois não são, escalaram em Anapolis vindos do RJ, de acordo com o planejado exercicio.

          A interna : Foi noticia, até no Globo, que a Policia Civil de São Paulo, apreendeu com uma quadrilha de assalto a bancos e empresas de valores, em Ribeirão Preto, alguns fuzis ” AK-47 ” de procedencia venezuelana, e tanto os delegados como os jornalistas que escreveram a matéria, cometeram ilações sobre a recusa do Gov. Maduro em reconhecer Michel Temer.

          A realidade: As fotos disponibilizadas na internet realmente mostram fuzis da série AK -100, como os que são armamento padrão do exército e forças irregulares (milicias) venezoelanas, assim como tb. podem ser oriundos do Paraguai, seria até facil saber, pois os venezoelanos possuem “marcas” especificas e numeros de série concernentes a seu usuario final, e mesmo que comprovados como de origem venezuelana, delegados ou jornalistas aludirem a um fornecimento de “governo” é uma terrivel falha, pois na atual situação do país vizinho ao Norte, não seria de espantar ninguem, que um comandante ou mesmo um miliciano, vende-se ao trafico uma arma destas, algo que já ocorreu em 2012/2013, quando militares venezuelanos deram como “utilizados” misseis terra-ar ( Igla e RBS 70 ) e os tinham negociado com as FARC e ELN colombianos.

          Mesmo com estes dados, estas possiveis ocorrencias, não creio que um governo, mesmo este, invente um inimigo externo, seria muito ridiculo, tanto quanto um deputado federal do PT , uma pessoa respeitavel, encehr o saco a respeito do Brasil intervir na relação da Venezuela com a Guiana ( Essequibo ) – eles que se virem.

    1. Sobre criação do inimigo

      Sobre criação do inimigo externo: isso é fato

      “Pouco depois, Gaudêncio Torquato, um dos principais consultores de marketing da direita brasileira, repercutiu a nota em sua conta no Twitter: “Dilma teria dito Rádio Gaucha q se Lula for preso, Brasil será invadido p/exércitos da Tríplice Aliança(Venezuela, Bol e Equador)”, escreveu Torquato, num Tweet que foi replicado por mais de cem contas.

       

      http://www.viomundo.com.br/denuncias/colunista-de-veja-inventa-mentira-sobre-o-que-dilma-disse-e-conselheiro-de-temer-repercute-a-maledicencia.html

    2. Toda ditadura precisa de um

      Toda ditadura precisa de um inimigo interno ou externo para botar a culpa dos seus erros e dos problemas do país. E de preferência um inimigo imaginário e difuso que assim possa ser trocado de acordo com a necessidade para eliminar os adversários. Esse é o truque mais antigo do livro e os seus conspiradores patetas não conseguem nem disfarçar ao praticá-lo.

  14. Os militares, a diplomacia, o salvador e a soberania nacional.

    É certo que a mosca azul picou todos os setores do estado brasileiro captaneados pelo monopólio da velha mídia. Mas há algo que me intriga profudamente, aqueles dentro do estado brasileiro que não estão contentes com o rumo que o país vem tomando. Mesmo que com toda manipulação diária é de se imaginar que há muita gente dentro das intituições que observam tudo de longe e que sabem dos absurdos que envolvem a Lava Jato e o governo Temer. Não seria diferente dentro do Exército, Marinha e Aeronaútica. Apesar do histórico dessas instituições no passado recente da vida brasileira, é fato que, mesmo na ditadura, elas preservaram, de certa forma, a soberania nacional, mantendo as principais empresas públicas brasileiras, ou seja, há um nacionalismo arraigado nos militares; obviamente, não é de se esperar que essas instituições morra de amores pelos governos petistas, no entanto, podemos imaginar que muitos militares estejam detestando a forma como é conduzida a Lava Jato, uma vez que esta vem destruindo a soberania nacional ao atingir, sem o mínimo de cuidado, a indústria pesada brasileira, entre elas a indústria de navio, de mísseis e o projeto nuclear que envolvia até a produção de submarinos. Além disso, a forma que o Almirante Othon, o pai da indústria nuclear brasileira, foi tratado pela operação que levou a cabo sua prisão, passou de todos os paramêtros do processo penal. Sem entrar no mérito da questão, só para se ter uma ideia, o ex-presidente da Andrade Gutierrez que teria feito o pagamento do contrato fraudulento ao Almirante pegou pouco mais de 7 anos de prisão, já Othon, de 77 anos, pegou 43 anos, sem contar, é claro, toda exposição sofrida e todos os pré-julgamentos feitos nas capas de jornais diariamente. Obviamente isso deve ter deixado muitos militares irritados e soma-se a isto o fato de que a Lava Jato é a matéria prima do produto golpista que tirou um governo que vinha expandindo as conquistas de soberania nacional, para colocar no lugar um fantoche dos interesses americanos sem o menor apreço a soberania do país. O governo de Michel Temer, mal entrou e já está entregando nosso Pré-Sal a preço de latinha de Coca-Cola o barril (como costuma dizer Ciro Gomes). Além disso, a entrega do Pré-Sal representa muito mais do que a perda da extração de barris de petróleos para empresas estrangeiras, mas também toda a expansão de várias indústrias e tecnologias para o país, inclusive no âmbito militar. Já no âmbito da diplomacia é a mesma coisa, há diversos embaixadores que estão alinhados ao govereno Temer e a maneira de pensar o país aperfeiçoada pelos tucanos. Contudo, de novo, é de se imaginar que há muitos fúncionarios advindos do Instituto Rio Branco que mesmo não morrendo de amores pelos governos petistas devem estar imensamente insatisfeitos, até mesmo se sentido humilhados, tamanho é o trabalho deste governo para transformar o Brasil em anão diplomático a lamber botas dos americanos. Com todo esse cenário, o que é intrigante é saber que dentro dessas intiuições está havendo algum tipo de reação ou não, e se a resposta for sim, quando essa reação vai tomar corpo. Do mesmo modo, penso que daqui para frente o governo Temer e um possível governo tucano fará de tudo para enfraquecer a PF e o MPF, isso porque, entre outras coisas, deve haver muita pressão do empresariado nacional para que a onda de operações, principalmente no âmbito de sonegação, sejam cada vez menores. Percebam, para aqueles que apoiam um governo de direita, não há interesse em um Ministério Público e uma Polícia Federal forte. Assim, mantendo-se um governo de direita mesmo após 2018, é bem possível que a insatisfação de um Ministério Público e uma Polícia Federal enfraquecidos junta-se a insatisfação dos militares e diplomatas, mais a insatisfação da população que, embora não perceba, já está sofrendo na carne com os cortes em investimentos recém anunciados. Com tudo isso, insatisfação das instituições e da população de forma mais real do que a que hoje se tem por pura manipulação do meios de comunicação,quem será capaz de captanear as mentes e corações para que se rompa este ciclo devastador para soberania nacional e expansão de riqueza do país que se iniciou com a Lava Jato? Mais do que isso, quem conseguirá fazer tudo isso, e ainda assim não ser perseguido pela velha mídia que sempre teve interesses opostos ao do que é necessário para o Estado brasileiro? Lembrando que, em pleno 2016, a bolha do monopólio da velha mídia sequer tem um furo suficiente para esvaziá-la. Outra pergunta, será que desta vez, alguém vai conseguir mostrar para a população o quanto a mídia é parcial, seletiva, partidária e muitas vezes age de má-fé, tirando de vez o Brasil do controle dos meios de comunicação desde suas existências?

    1. De fato é necessário

      De fato é necessário perguntar porque os seus militares estão tão quietos diante de um assalto frontal contra o país. Aqui se os políticos decidissem pilhar e saquear as instituições (como os seus estão fazendo no Brasil) estes políticos já estariam no corredor da morte pelo crime de alta traição. Não estou dizendo que os políticos aqui sejam santos (existe isso?), mas eles apesar das enormes diferenças entre si eles jamais trairiam o próprio país.

  15. Forte Apache e Thor

        Nós de mais tempo de terra, que já vimos muita coisa, aprendemos que em certas ocasiões é mais confiavel falar pouco, escrever menos ainda, e se possivel ao externar opiniões ou palpitar sobre temas sensiveis, utilizar novilinguas iniciáticas, portanto caro jornalista :

         Mesmo que um Centauro tenha tornado-se uma mistura de coruja com harpia, e circule chupando um pirulito *, a influência dele no Forte Apache ( que esta rachado ) é reduzida, afinal quando centauro escoiceou muitos outros “animais terrestres”e estas marcas ficaram, já com relação a Thor a influência é Zero, e Thor esta mais preocupado em renovar-se, e para tal projeto de tamanha envergadura, não quer envolver-se em brigas de galinheiro, o terceiro envolvido está recalcitrante, magoado ( apesar de seu elemento base ser a agua, se ressente das más aguas pela qual esta navegando ), e os praianos estão de saco cheio de subir escarpas muito populadas.

          O problema:  Brasilia é um habitat onde, assim como no RJ, muitas corujas de cabeça bem branquinha, ainda solertemente voam e aprontam, fazendo o que sempre fizeram, e muitos jornalistas/editores brasilienses, possuem como hobby cevar estas corujas, algumas delas que aprenderam a voar entre 1970 e 1985, mas ainda ativas, principalmente na escuridão.

           E podemos esperar, que irão aumentar ésquisas de opinião referentes as “instituições mais confiaveis”, e o estamento militar estara sempre entre o mais admirados, e claro, todos sabemos, não somos idiotas, dirigir pesquisa para que ela, mesmo com toda demonstração “cientifica”, pode resultar no que vc. quiser.

           Quem entendeu, entendeu.

            * sempre gostei das atuações de Aristoteles Savallas, já deste novo que surgiu agora, acho ele um canastrão, muito histrionico.

    1. Buenaço! é do ramo… aliás,

      Buenaço! é do ramo… aliás, sobre o Centauro, gente que escoiceia os outros e fica marcado na paleta tem muito no mundo…

      E “50” é idade ou “classe”? Ou partido? eheheheeh

    2. Tentando ajudar na “tradução”…

      Centauro = membro do Exército ou alguém que o representa (General Etchegoyen?)

      Pirulito = Aristoteles Savallas = Ministro “Kojak” da Justiça

      Forte Apache = Exército

      Thor = Aeronáutica

      Terceiro envolvido = praianos = Marinha

      Corujas = políticos ou membros das Forças Armadas (acredito que sejam estes últimos)… mas depende do contexto.

      1. 8,5

          ” praianos ou caronistas ” : CFN/MB

            Corujas : Intel / S2  , as de “cabeça branca” : estão fora, mas nem sempre, atuam na encolha, até na inciativa privada (empresas de segurança ).

  16. O elogioso parágrafo do

    O elogioso parágrafo do Nassif sobre a Veja é tão destituído de sentido que beira ao absurdo.

    É que, até o reino mineral sabe que no atual momento existem duas posições no Governo se digladiando pelo poder.

    Nesse caso sim, existe o tiramos Dilma primeiro, depois…

    Depois vemos quem vai governar.

    No caso, Temer e seu grupamento político, que ainda tem a ver com o antigo governo – pois tiveram suas candidaturas bancadas pelo dinheiro das empreiteiras e não foram convidados a compor o grupo de apoio do capital rentista e das petroleiras – do PSDB DEM, e do qual Gilmar Mendes e Sérgio Moro são o braço jurídico.

    A grande mídia em geral, também compõe o grupo do PSDB e DEM, e, ao mesmo tempo que procura estabilizar o governo Temer (legitimá-lo institucionalmente), por outro lado, busca mantê-lo sob estrito controle, além de praticamente o impelir a tomar determinadas medidas de seu interesse.

    Tudo porque, as raposas do PMDB, ao verem os projetos do golpe serem aplicados e não estarem sendo contemplados com a parcela que entendiam ser suas de direito em relação aos despojos, por vias tortas, se adiantaram e tomaram o poder, a despeito dos golpistas-mor, que fizeram toda a trama e, no final, se viram alijados da conquista do Plano Maior, ou seja, da Presidência.

    Sim, por isso a luta continua… e como farsa. Os golpistas travam uma luta ferrenha de foice no escuro.

    Deste modo, não há estranheza, imparcialidade ou volta do bom jornalismo na posição da Veja, ela apoia o PSDB, o DEM e seus grupos de apoio, e sua linha editorial serve para deixar a chamada camarilha dos seis –hoje no poder – sempre na defensiva, bem como abrem flancos para ataca-los e, no momento adequado, sucedê-los no governo.

    No caso, se há consenso, e já há consenso que a democracia, a nossa democracia foi derrubada, ela foi em razão da guerra pelo controle das riquezas e do poder que a posse e exploração do petróleo confere.

    Por isso a pergunta, depois de todo este trabalho, dos grupos aliados às petroleiras e ao capital rentista, porque deixariam nas mãos do PMDB e seu staff o controle de toda operação.

    Até porque, quem trai uma vez, trai duas vezes, quantas for necessário, ou de acordo com a oportunidade e oferta….

    Recapitulando.

    Com a abertura da guerra contra o shale oil, extraído nos EUA a preços estratosféricos de  80 dólares e seus mais ainda estratosféricos danos ambientais, o que de todas as formas tornariam inviável tal exploração, a saída para os investidores multimilionários deste ramo (que é estimada em trilhões de dólares), revelava-se de plano.

    Óbvio, o pré-sal brasileiro, com petróleo abundante a menos de US$ 30,00.

    Assim, como sinalizado pelo Congresso brasileiro recentemente, as grandes empresas e investidores trocariam a exploração do shale oil – bem mais cara e com danos ambientais de grande monta – pela exploração do pré-sal, mais barata e com eventuais danos ambientais e serem suportados pelo país onde ocorre a extração (Brasil).

    Por isso a urgência – depois de tanto tempo com o petróleo a preços baixos e a quase estagnação da exploração do shale oil nos EUA, não tem mais como eles aguentarem a pressão, eles precisam fazer a transição de forma célere, urgente.

    Por isso, a sanha entreguista do Serra, e de toda a bancada do PSDB, DEM, PPS,e outros.

    Agora, todos sabem quem esta patrocinando todo este movimento, esta cobertura maciça da mídia (que custa bilhões) estes carros de som, sites, colunistas e toda esta estrutura com custos milionários.

    Talvez vocês já soubessem isso desde o momento em que mais de 300 bilhões do PIB brasileiro foi para  a cadeia (grandes empreiteiros e empresários outros).

    No mundo capitalista, para fazer isso somente com a anuência e apoio de uma força econômica maior.

    Por estes trilhões de dólares, derrubam-se democracias, patrocinam-se golpes de toda espécie militares, judiciais, midiáticos, o que for necessário.

    Por isso a pergunta, depois de todo este trabalho, porque deixariam nas mãos do PMDB e seu staff o controle de toda operação.

    Até porque, quem trai uma vez, trai duas vezes, quantas for necessário, ou de acordo com a oportunidade e oferta….

     

    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-o-preco-do-petroleo-esta-tao-baixo

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-obscuro-cartel-por-tras-da-midia-por-sergio-medeiros

    http://tijolaco.com.br/blog/queda-do-preco-do-petroleo-reduz-investimento-do-shaledos-eua/

    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3750770/precos-petroleo-queda-inviabilizariam-shale-dos-eua-antes-pre-sal

     

  17. Compartilho da opinião de que

    Compartilho da opinião de que achar os militares um setor pouco inteligente é burrice.
    Compartilho também da opinião de que dificilmente eles vão reeditar 1964, porém se as coisas desandarem demais acho que eles darão um passo à frente.
    Até porque eles sabem quem são os vendilhões da pátria que não são dos quartéis.

    Este ciclo de civis se aproveitando do poder pode ser entendido como uma espécie de anistia pelo tanto que se acusa os militares de absolutamente tudo, quando os civis é que eram, e são, os vendilhões da pátria, falando a grosso modo.

    O futuro vai dizer o quão próximos chegamos em nossas visões destes tempos bicudos e suas consequências, rs

     

    Salamanca

  18. a corda torou

    Sr Nassif, embora eu considere o Caiado um calhorda,  o que tenho a dizer sobre o código de defesa florestal é que ele é uma alucinação esquerdista absolutamente infantil: a inteligência excepcional do Aldo foi não aceitar essa falácia. A minha esperança, HOJE, reside exclusivamente em que gente como o  Dr Aldo Rebelo tenha mostrado aos militares que prezam pela integridade deste país que temos muito em comum. Esse jogo será decidido com a atuação intensa das Forças Armadas. Resta saber para que lado. A corda torou. Quem levar terá que ser soberano!

  19. Sergio Etchegoyen

    Mas sera que Temer não tem uma carta na manga no caso de seus aliados na conspirata golpista quererem derruba-lo muito cedo ? O General de Exército Sergio Etchegoyen não teria sido colocado estrategicamente no Gabinete de Segurança Institucional para, quem sabe, em caso de uma tentativa de deposição do ilegitmo Temer, convocar pelo menos parte das FFAA para que reaja e o defenda? Eu sempre achei estranho esse general participar na conspirata de um golpe. A camarilha, nesse caso, seria de sete.

  20. Peça 4

    O item 5 da Peça 4 que diz” Uma intervenção militar viria como uma retaguarda para um governo civil” é verdade, só que depois de quantas décadas? O último que vivemos demorou mais de 20 anos. Só o fato de estarmos comentando essa possibilidade já nos dá um arrepio de medo. Um páis grande como o Brasil não merece isso.

  21. E o Almirante?

    Nassif faltou comentar a prisão do Almirante Othon, um episódio que ainda não consegui entender, no que diz respeito à reação dos militares. Uma prisão que envolve segredos de estado, tecnologia nuclear, espionagem internacional e interessa tanto ao grande irmão do norte foi engolida sem a menor indigestão pelo nacionalismo das nossas forças armadas?! Ei?!

    1. Nacionalistas?

      Talvez não haja nacionalistas, afinal. Realmente não dá pra entender essa passividade diante da destruição do país e ataques arbitrários até contra figuras emblemáticas da boa cepa da caserna brasileira. Ou será que algum oliva acredita que o Almitante, assim como ocorre com Lula, teria operado o poder de interferin em contratos de bilhões e teria se beneficiado em contratos de consultoria de 4 milhões de reais? Os quatro milhões assemelham-se aos pedalinhos e ao acervo e palestras do Lula, no que se refere a inconsistência, cuja unica verosimilhança é emprestada pelo apoio condicionado das quadrilhas de empresários de comunicação. Como é que um militar brasileiro assiste a tudo isso e não vomita, não dá para entender. Ou, pior, até que dá.

    2. Bem observado. Isso significa

      Bem observado. Isso significa que o país está muito vulnerável e que os militares devem estar, de certa forma, sob controle ou vigilância dos seus pares americanos. O Brasil é um anão militar e me parece que não tem nenhuma pretensão de se afirmar como a principal força na América do Sul, nem de fazer frente à militarização da região com as bases dos EUA (paraguai, argentina, colômbia) e a presença da Inglaterra nas Malvinas. Sem falar nas Guianas.

    3. Nada a ver

          O Almirante Othon já estava há anos na reserva, as funções que o levaram a ser detido são relativas a parte civil, a Eletronuclear, a qual não tem nada a ver com os Programas da Marinha, incluido o nuclear, do qual Othon estava afastado mesmo antes de ir para a reserva.

           Que “segredos de estado ” ? Nossas instalações de ARAMAR são todas de conformidade com as inspeções da AIEA, até o teste do reator que estava programado para 2018, adiado para talvez 2022, já tem sua certificação aprovada pelo organismo internacional, assim como a segurança nuclear do local (NBQR ), é realizada por um Btl do CFN, cujos oficiais foram treinados na CBRN Defense School USMC ( Fort Leonard Wood – Missouri ), e equipada com aparelhos importados dos Estados Unidos e Italia, todos com certificação NATO.

            E não se esqueçam :  O projeto SNBR é acompanhado de perto, muito perto, pelos franceses da DCNS, aquele papo que eles não participam em nada das “partes quentes”, é conversa para bovinos nanarem.

             O Almirante Othon, assim como antes dele o Almirante Alvaro Alberto, possui uma importante e digna carreira na MB, principalmente por ambos sempre terem acreditado e perseverado em relação a nossa independencia nuclear, o ciclo completo é obra deles, nos anos 80 inicio dos 90, de que formas lograram conseguir, por suborno, espionagem, pouco hoje importa, mas faz tempo, muito tempo. – tem livros liberados que são mais explicativos e se adquirem em qualquer livraria.

             P.S.: E vcs. acreditam que todos na MB gostavam ou mesmo respeitavam o Alm. Othon ?

      1. Eletronuclear – seletividade tb

        O que eu sei, em primeira mao, é que na Eletronuclear so faltou soltarem fogos quando ele foi preso.

        Era muito mal visto. Ego grande demais e, ao que se diz, intratavel.

        Mas a mesma fonte diz que a denuncia sobre Angra 3 envolvendo o General eh uma piada.

        Pode ate existir de fato o que ha na acusaçao, mas seria uma fraçao, da ordem de 1/10 ou mais, do que gente abaixo dele na hierarquia – civis – teria levado.

        Essa gente “premiada” esta tranquilinha… nada de japones batendo na porta às 6h.

        Sobre esses o DoJ nao deve ter passado o dossier.

        1. Corporativismo, intratavel……..

             É lenda que o corporativismo por individuos seja realidade em qualquer area de governo, as FFAA são governo, um exemplo de varios, fora das FFAA, é o “corporativismo” que não existe no MPF, afinal tanto Eugenio Aragão como Janot, são Procuradores Federais que representam grupos diferentes, na PF, ABIN ocorre o mesmo, puxar o tapete de alguem, ressentir-se de uma promoção ( ser “caroneado” nas FFAA ), deixa marcas, são humanos.

              Nunca conheci, sequer tive noticia de um Almirante/General/Brigadeiro que fosse “tratavel”, ainda mais quando inserido na iniciativa privada, pior ainda caindo de paraquedas já na cadeira de Presidente, só pelo “NOME”, e meus caros, apesar de tanto o Programa Nuclear da Marinha e a Eletronuclear, em teoria, trabalharem na mesma area, são ações completamente diferentes, até dispares, em certos sentidos antagonicas.

               “Fazer a cama ” de alguem, principalmente que se acha, desconfia de todos, e não compreende aonde se enfiou, é facil.

                Quem quiser saber mais sobre estes “rolos” eletronuclearescos, comecem pesquisando : Westhighouse AP-1000, Areva Atmea – 1000  e Atomstroyexport VVER – 1000, a partir de 2011/2012 , culminando com visitas de certas pessoas aos Estados Unidos em 2014/2015, seria uma pesquisa interessante

           

           

           

      2. Ele é de fato culpado?
        Prezado Aurelio, reconheço que ‘segredos de estado’ e ‘espionagem internacional’ são especulações de comentários leigos pra reforçar a retórica. Mas quando o assunto é energia nuclear e seus programas de desenvolvimento estratégico, interesses geopolíticos e eventuais intervenções norteamericanas em nosso quintal, não acho que parecem absurdos. Mas fico feliz que tenha surgido alguém que parece conhecer melhor a questão; por isso frequento espaços como este. Como já disse, não consegui entender esse episódio. Mesmo na reserva há anos e atuando na área civil, o Almirante continua sendo das Forças Armadas, onde corporativismo e nacionalismo sempre foram fortes. Se como você diz – e eu também acredito – ele é uma pessoa digna, e sua prisão foi realmente injusta, deveria ter havido uma grita bem maior, não acha? Ainda mais se houve articulação de forças externas para o desmonte de um programa estratégico nacional. Vejo agora o comentário de um colega dizendo que ele era mal visto na Eletronuclear. Não acompanhei os fatos sobre sua prisão mas me parece que uma comparação com Lula é inevitável. Se há um esquema que está prestes a enquadrar o presidente mais popular que o país já teve, que dirá um mal visto Almirante. Sobre sua insinuação no PS: puxaram seu tapete? Ele tinha inimigos importantes na Marinha? Havia motivos para ele não ser respeitado? Afinal, ele é de fato culpado? Parece que você tem mais coisas a nos contar. Sds

  22. Aliás, por incrível que
    Aliás, por incrível que pareça, os únicos assomos de jornalismo ultimamente são de Veja, com as denúncias contra a camarilha dos 6 (Temer, Cunha, Geddel, Padilha, Moreira Franco e Jucá).

    Nassif Poliana, a vesga não faz jornalismo, ela trabalha pro pósdb.

  23. A última cidadela
    STM/MPM –

    A última cidadela

    STM/MPM – Uma provocação necessária.

     

    Edivaldo Dias de Oliveira

     

    Para quem como eu, perdeu toda e qualquer esperança no aparelho judiciário brasileiro aí incluídos assemelhados como PGR,TCU, AGU e outros, não tem outra alternativa senão recorrer ao que chamo de ultimo bastião de defesa do Estado Democrático de Direitos.

    Muito embora a muitos pareçam estranho, pois todas as vezes, e não são muitas, que pensamos em STM –Superior Tribunal Militar – o relacionamos imediatamente como o aparelho repressivo da ditadura militar recente, este órgão é na verdade o mais antigo organismo judiciário do Brasil, tendo sido criado em 1808, por D. João VI, quando nada de parecido havia por aqui. Daí a importância de também ele dar o seu “De acordo” ao golpe em curso, ou então colocar a democracia nos eixos, manifestando seu desacordo com o arbítrio.

    Como?

    Abaixo alguns itens do Código de Processo Penal Militar e da Lei de Segurança Nacional.

    Para mim não há dúvida de que todos os membros da Lava Jato incluindo aí o juiz Sergio Moro e o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot podem estar violando vários aspectos da LSN como o tráfico de informações sensíveis que colocam em risco a soberania e a segurança nacional, inclusive na área nuclear, alem da economia do país.

    Seria bom que especialistas em direito estudassem mais detidamente a possibilidade de, com base na lei 7.170 provocar o STM e o MPM no sentido de barrar a entrega das riquezas do país ao controle estrangeiro.

    É fato que os prejuízos causados pela operação a economia do país tem causado muito mais estrago do que todos os desvios até agora apurados pelos investigadores.

    Por outro lado a entrega do Pré-Sal ao controle internacional viola vários pontos da LSN e a FUP (Federação Única do Petroleiros) e AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) deveriam acionar o seu jurídico sobre a possibilidade de entrar com ação junto a esses órgãos.

    Não me parece razoável que mesmo entre o alto comando das Forças Armadas, não haja alguém com o mesmo sentimento de impotência que atinge milhões de brasileiros diante da sanha entreguista dos golpistas. Mas não sabem como agir dentro da lei, da legalidade, para deter os entreguistas. O receio é de agir fora da institucionalidade. Creio que minha proposta atende a contento essa preocupação, afinal, desde o malfadado “mensalão” o “aparelho” judiciário brasileiro tem se especializado em “fazer caber” o camelo no buraco da agulha, especialmente se é avermelhado como são os camelos. O que não entra nesse buraco é um bicho pequeno de bico grande.

     

    TÍTULO VIII

    CAPÍTULO ÚNICO

    DO FÔRO MILITAR

    Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz:         (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 7.8.1996)

            Pessoas sujeitas ao fôro militar

            I – nos crimes definidos em lei contra as instituições militares ou a segurança nacional:

    a)     os militares em situação de atividade e os assemelhados na mesma situação;

    Extensão do fôro militar

             § § 1° O fôro militar se estenderá aos militares da reserva, aos reformados e aos civis, nos crimes contra a segurança nacional ou contra as instituições militares, como tais definidas em lei.          (Renumerado do parágrafo único, pela Lei nº 9.299, de 7.8.1996)

    Aqui uma definição sobre Segurança Nacional.

    A segurança nacional é uma atribuição fundamental do Estado moderno e sua prerrogativa exclusiva. O conceito é inerente à noção de Estado nacional desde a sua origem, no século XVII [1]. Consiste em assegurar, em todos os lugares, a todo momento e em todas as circunstâncias, a integridade do território, a proteção da população e a preservação dos interesses nacionais contra todo tipo de ameaça e agressão.

    Desde a assinatura do Tratado de Westfália, em 1648, ao Estado é atribuído o monopólio do uso da força assim como o estabelecimento e manutenção da ordem e paz social. Para o exercício dessa função o Estado pode lançar mão do seu poder econômico, militar e político, bem como do exercício da diplomacia, estabelecendo aliançastratados e acordos internacionais. Além do exercício da diplomacia e da manutenção de um efetivo de forças armadas, a garantia da segurança nacional geralmente requer:

    ·         implementação da defesa civil e medidas preventivas de situações de emergência definidas em lei;

    ·         promoção da resiliência ou da redundância de elementos críticos da infra-estrutura existentes no território;

    ·         uso de serviços de inteligência e contra-inteligência para detetar, prevenir ou evitar espionagem ou atentados e para proteger informações confidenciais.

    https://diariodopresal.wordpress.com/tag/seguranca-energetica-e-seguranca-nacional/page/2/

     

    Definição de Segurança Nacional pela lei 7170

    LEI Nº 7.170, DE 14 DE  DEZEMBRO DE 1983.

     

    Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.

    Art. 1º – Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão:

    I – a integridade territorial e a soberania nacional;…

    Art. 4º – São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não elementares do crime:

    a) praticado o crime com o auxílio, de qualquer espécie, de governo, organização internacional ou grupos estrangeiros;

    b) promovido, organizado ou dirigido a atividade dos demais, no caso do concurso de agentes.

    TíTULO II

    Dos Crimes e das Penas

    Art. 8º – Entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil.

    Art. 13 – Comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega, a governo ou grupo estrangeiro, ou a organização ou grupo de existência ilegal, de dados, documentos ou cópias de documentos, planos, códigos, cifras ou assuntos que, no interesse do Estado brasileiro, são classificados como sigilosos….

    IV – obtém ou revela, para fim de espionagem, desenhos, projetos, fotografias, notícias ou informações a respeito de técnicas, de tecnologias, de componentes, de equipamentos, de instalações ou de sistemas de processamento automatizado de dados, em uso ou em desenvolvimento no País, que, reputados essenciais para a sua defesa, segurança ou economia, devem permanecer em segredo.

    Art. 15 – Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos e outras instalações congêneres….

    b) dano, destruição ou neutralização de meios de defesa ou de segurança; paralisação, total ou parcial, de atividade ou serviços públicos reputados essenciais para a defesa, a segurança ou a economia do País, a pena aumenta-se até o dobro;…

    Art. 18 – Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.

    Art. 26 – Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação.

  24. Se houver intervençaõ militar

    Se houver intervençaõ militar de novo – não importa o  motivo e as consequencias que disto resulte – é como um adulto ter catapora de novo. Mostra que o organismo é debilitado. Não acho descabido a ideia de que esse caos político somado ao plano econômico que quer dar um regime restritivo ao um paciente desnutrido e com pneumonia resulte em movimentos separatistas. Não é impossível pensar que no Brasil do início do século XX aconteça o que houve com a América espanhola no início do século XIX, em que a região se fragmentou em vários países. 

  25. Que ninguém me confunda com

    Que ninguém me confunda com os descerebrados da Paulista pedindo ditatura militar. Mas esse desgoverno é tão ruim, mas tão ruim, que se não fossem as mortes e torturas e a total falta de liberdade do golpe de 64, o que não é pouco, seria pior que o regime militar. Na ditadura , além das  citadas, há outras calamidades pertinentes, mas havia alguns seres pensantes, como Delfin, Simonsen, e até Geisel e Golbery. No atual desgoverno, pelo menos até o momento não temos mortes, tortura e falta total de liberdade, mas o restante é só calamidade e nenhum ser pensante.

  26.  Intervenção militar? O

     Intervenção militar? O quadro é muito diferente de 64, no entanto…

     

    1) Há um colapso da legitimidade do governo civil (devemos “agradecer” principalmente a FHC por isso).

     

    2) Instituições o estado que deveriam defender a democracia, como STF, MP, etc., não o fizeram, muito antes pelo contrário. Os seus membros aliaram-se a interesses partidários ou atuaram como um estado dentro de um estado. De qualquer modo, saloparam as bases da legitimidade do seu próprio poder: na ausência de voto, a sua autoridade, em um quadro de divisão dos poderes, assenta-se na defesa da constituição. Se elas não a respeitam e defendem, o que lhes resta?

    3) Setores do aparelho de repressão do estado conseguiram ou uma autonomia corporativa preocupante, ou estão a serviço de poderes locais sem respeito à constituição.

    4) O golpismo não tem uma agenda eficaz para fazer frente a crise econômica. Esta, no entanto, pode a amainar, o que não significa a volta do crescimento.

    Esse quatro fatores contribuem para uma intervenção militar. No entanto:

    5) As tentativas de construir um inimigo externo tipo terrorismo, etc. não são levadas a sério por ninguém minimamente informado.

    6) Há, na verdade, um inimigo externo, mas ele é parte constituinte do golpismo, talvez seu principal articulador.

    6) O golpismo é profundamente antinacionalista no campo econômico e político.

    7) A estratégia do “império” para as forças armadas dos países periféricos é destinar-lhes funções policiais. O fortalecimento das forças armadas da periferia traz consigo o enorme risco, para o “império”, do nacionalismo.

    8) Os golpes de estado articulados ou apoiados pelo “império” têm o caráter de revoluções “coloridas”. O “respeito à ordem internacional” é parte importante do sistema de dominação pós guerra fria.

    O grande problema:

    9) A “ordem internacional” está em profunda crise, no campo econômico, político e militar.

    Assim, uma intervenção militar seria a favor de quem ou do quê?

  27. Militares no poder de novo?

    Não acredito. Estão numa situação de conforto, ganham admiração por projetos de defesa mais amplos de longa data, promovem desenvolvimento técnico-científico. De quebra , muitos estão rolando de rir das mazelas que seus críticos mais contumazes lhes dirigiam quando de seus fracassos no poder

  28. A última cidadela
    STM/MPM –

    A última cidadela

    STM/MPM – Uma provocação necessária.

     

    Edivaldo Dias de Oliveira

     

    Para quem como eu, perdeu toda e qualquer esperança no aparelho judiciário brasileiro aí incluídos assemelhados como PGR,TCU, AGU e outros, não tem outra alternativa senão recorrer ao que chamo de ultimo bastião de defesa do Estado Democrático de Direitos.

    Muito embora a muitos pareçam estranho, pois todas as vezes, e não são muitas, que pensamos em STM –Superior Tribunal Militar – o relacionamos imediatamente como o aparelho repressivo da ditadura militar recente, este órgão é na verdade o mais antigo organismo judiciário do Brasil, tendo sido criado em 1808, por D. João VI, quando nada de parecido havia por aqui. Daí a importância de também ele dar o seu “De acordo” ao golpe em curso, ou então colocar a democracia nos eixos, manifestando seu desacordo com o arbítrio.

    Como?

    Abaixo alguns itens do Código de Processo Penal Militar e da Lei de Segurança Nacional.

    Para mim não há dúvida de que todos os membros da Lava Jato incluindo aí o juiz Sergio Moro e o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot podem estar violando vários aspectos da LSN como o tráfico de informações sensíveis que colocam em risco a soberania e a segurança nacional, inclusive na área nuclear, alem da economia do país.

    Seria bom que especialistas em direito estudassem mais detidamente a possibilidade de, com base na lei 7.170 provocar o STM e o MPM no sentido de barrar a entrega das riquezas do país ao controle estrangeiro.

    É fato que os prejuízos causados pela operação a economia do país tem causado muito mais estrago do que todos os desvios até agora apurados pelos investigadores.

    Por outro lado a entrega do Pré-Sal ao controle internacional viola vários pontos da LSN e a FUP (Federação Única do Petroleiros) e AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) deveriam acionar o seu jurídico sobre a possibilidade de entrar com ação junto a esses órgãos.

    Não me parece razoável que mesmo entre o alto comando das Forças Armadas, não haja alguém com o mesmo sentimento de impotência que atinge milhões de brasileiros diante da sanha entreguista dos golpistas. Mas não sabem como agir dentro da lei, da legalidade, para deter os entreguistas. O receio é de agir fora da institucionalidade. Creio que minha proposta atende a contento essa preocupação, afinal, desde o malfadado “mensalão” o “aparelho” judiciário brasileiro tem se especializado em “fazer caber” o camelo no buraco da agulha, especialmente se é avermelhado como são os camelos. O que não entra nesse buraco é um bicho pequeno de bico grande.

     

    TÍTULO VIII

    CAPÍTULO ÚNICO

    DO FÔRO MILITAR

    Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz:         (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 7.8.1996)

            Pessoas sujeitas ao fôro militar

            I – nos crimes definidos em lei contra as instituições militares ou a segurança nacional:

    a)     os militares em situação de atividade e os assemelhados na mesma situação;

    Extensão do fôro militar

             § § 1° O fôro militar se estenderá aos militares da reserva, aos reformados e aos civis, nos crimes contra a segurança nacional ou contra as instituições militares, como tais definidas em lei.          (Renumerado do parágrafo único, pela Lei nº 9.299, de 7.8.1996)

    Aqui uma definição sobre Segurança Nacional.

    A segurança nacional é uma atribuição fundamental do Estado moderno e sua prerrogativa exclusiva. O conceito é inerente à noção de Estado nacional desde a sua origem, no século XVII [1]. Consiste em assegurar, em todos os lugares, a todo momento e em todas as circunstâncias, a integridade do território, a proteção da população e a preservação dos interesses nacionais contra todo tipo de ameaça e agressão.

    Desde a assinatura do Tratado de Westfália, em 1648, ao Estado é atribuído o monopólio do uso da força assim como o estabelecimento e manutenção da ordem e paz social. Para o exercício dessa função o Estado pode lançar mão do seu poder econômico, militar e político, bem como do exercício da diplomacia, estabelecendo aliançastratados e acordos internacionais. Além do exercício da diplomacia e da manutenção de um efetivo de forças armadas, a garantia da segurança nacional geralmente requer:

    ·         implementação da defesa civil e medidas preventivas de situações de emergência definidas em lei;

    ·         promoção da resiliência ou da redundância de elementos críticos da infra-estrutura existentes no território;

    ·         uso de serviços de inteligência e contra-inteligência para detetar, prevenir ou evitar espionagem ou atentados e para proteger informações confidenciais.

    https://diariodopresal.wordpress.com/tag/seguranca-energetica-e-seguranca-nacional/page/2/

     

    Definição de Segurança Nacional pela lei 7170

    LEI Nº 7.170, DE 14 DE  DEZEMBRO DE 1983.

     

    Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.

    Art. 1º – Esta Lei prevê os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão:

    I – a integridade territorial e a soberania nacional;…

    Art. 4º – São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não elementares do crime:

    a) praticado o crime com o auxílio, de qualquer espécie, de governo, organização internacional ou grupos estrangeiros;

    b) promovido, organizado ou dirigido a atividade dos demais, no caso do concurso de agentes.

    TíTULO II

    Dos Crimes e das Penas

    Art. 8º – Entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil.

    Art. 13 – Comunicar, entregar ou permitir a comunicação ou a entrega, a governo ou grupo estrangeiro, ou a organização ou grupo de existência ilegal, de dados, documentos ou cópias de documentos, planos, códigos, cifras ou assuntos que, no interesse do Estado brasileiro, são classificados como sigilosos….

    IV – obtém ou revela, para fim de espionagem, desenhos, projetos, fotografias, notícias ou informações a respeito de técnicas, de tecnologias, de componentes, de equipamentos, de instalações ou de sistemas de processamento automatizado de dados, em uso ou em desenvolvimento no País, que, reputados essenciais para a sua defesa, segurança ou economia, devem permanecer em segredo.

    Art. 15 – Praticar sabotagem contra instalações militares, meios de comunicações, meios e vias de transporte, estaleiros, portos, aeroportos, fábricas, usinas, barragem, depósitos e outras instalações congêneres….

    b) dano, destruição ou neutralização de meios de defesa ou de segurança; paralisação, total ou parcial, de atividade ou serviços públicos reputados essenciais para a defesa, a segurança ou a economia do País, a pena aumenta-se até o dobro;…

    Art. 18 – Tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados.

    Art. 26 – Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação.

  29. Só se for para dar ordem na

    Só se for para dar ordem na casa (ops! segundo a ótica dos militares, não da minha). Porque para quem está de fora, os vinkings da 3a. idade parecem estar curtindo a vida adoidado.É Temer viajando e posando com roupinha indiana (tá mais parecido ainda com mordomo), é Serra atropelando o ministro da Fazenda, é ministro de tudo quanto é ministério fazendo tours pelo país e no mundo. Restando para nós somente ameaças  e falta de perspectivas. Falei pespectivas? Pera lá, nem eles tem nenhuma, a coisa tá solta, antipaticamente solta. Se fossem os irmãos Marx, pelo menos teriam mais simpatia e inteligência.

  30. “É por aí que se torna

    “É por aí que se torna perigosa a iniciativa da Ministra Carmen Lúcia de convocar militares para discutir segurança nacional. No plano institucional, a Ministra é tão despreparada que não se sabe se sua iniciativa foi apenas uma demonstração de ignorância sobre o papel dos militares, uma tentativa canhestra de se colocar no centro dos acontecimentos, de “causar”, ou se de fato foi mordida pela mosca azul de Brasília.”

    Tenho certeza que esta mulher na presidência do STF vai acabar em merda.

    Despreparada é elogio. A mulher é uma incompetente mesmo.

    Muito pior que a Dilma.

  31. O item que trata da provável

    O item que trata da provável prisão do Lula como forma deliberada de provocar agitações populares e, por consequência, o endurecimento do regime é plausível. Isso, no entanto, não deve ser motivo de passividade dos movimentos progressistas desse País.

  32. Percebe-se claramente que

    Percebe-se claramente que todos esses grupos não tem Líderança, nem um Líder para comandá-los, por isso a caça ao Lula é de dia e de noite.

    Agem como um grupo de Hienas perseguindo o Leão, algumas vezes elas vencem, mas essa não é a regra e 2018 está na porta para acabar com esta farra!!

    Quem tem cacife irá peitar Ciro e Lula em 2018? Aceito sugestões!! 

    1. Eu estava na verdade

      Eu estava na verdade esperando as sugestões de você e de outros comentaristas, e também sou limitado pelo fato do administrador do blog nunca ter aceitado o meu cadastro como comentarista e portanto não há hora para os meus comentários aparecerem (se aparecerem).

      Mas certo, então vou expor as minhas hipóteses. Como eu escrevi antes a PEC241 é “um tiro no pé” como vocês dizem, não há lógica em um partido político defender com unhas e dentes uma proposta que só irá causar danos políticos para ele mesmo. Então eu pensei em algumas explicações possíveis:

      1) Os autores da proposta não têm a competência necessária para entender as consequências: A hipótese mais simples é pura incompetência, e plausível vendo o longo histórico de políticos realmente incompetentes que passaram pelo governo brasileiro. Eu não ficaria surpreso se eu conseguisse interrogar diretamente o autor da proposta e descobrisse que ele não consegue ver os efeitos reais da proposta no longo prazo;

      2) A proposta é imposição de Wall Street: A PEC241 faz sentido se o objetivo for direcionar todos os recursos possíveis do governo para pagar juros da dívida pública, aonde não interessa para os donos dos papéis quem está morrendo abaixo do Equador para que eles sejam pagos. E é importante notar que o principal da dívida jamais seria pago afinal o objetivo é fazer o país pagar juros até o final dos tempos ou até o colapso total do país, o que acontecer primeiro. Idéia interessante essa, fazer um país inteiro trabalhar como escravo de um senhor de engenho com o presidente atuando como um capitão do mato;

      3) A proposta é uma ferramenta de política de terra arrasada: A PEC241 também faz sentido se o objetivo for desestabilizar completamente o país, provocar deliberadamente o caos. Eu não imagino quem em seu perfeito juízo faria uma coisa dessas, mas ao ver o tamanho do ódio de classe da sua “elite” contra o resto da população eu começo a pensar que não seria impossível essa elite querer destruir o país inteiro como vingança;

      4) Ingenuidade criminosa: Na verdade talvez essa hipótese caísse dentro da primeira hipótese, mas também existe a possibilidade dos autores terem sido “cabeças de planilha” (emprestei o termo do Nassif) completamente desligados da realidade aonde eles realmente acreditam que a PEC241 seria a salvação da economia por mais que todos os elementos da realidade digam o contrário. Esses tipos aparecem bastante na rede Globo como se fossem “renomados economistas” que no mundo real seriam motivo de ridículo.

       

       

      1. NEM UMA COISA NEM OUTRA, É SÓ GANHANDO TEMPO.

        Nem uma coisa nem outra, estão ganhando tempo, enquanto discutem, mapeiam e cadastram descontentes e vendem tudo ou doam como já fizeram, só isso. O crime das privatizações não apareceu ninguém devolveu dinheiro ou foi preso, e todos ganharam, só estão repetindo o crime que compensou. O tempo é mesmo a mãe de todas as coisas, inclusive a coisas ruins. Porém complemeta o seu raciocinio nem todos os quatro tópicos é tudo um tempo de cada, para tirarem proveito.

  33. Só lama

    O governo golpista não produziu até agora NENHUM resultado positivo, nada que no curto, médio ou longo prazo resulte em desenvolvimento econômico ou social para o país. É só barbárie e trevas.

    Dizem que as esquerdas estão acéfalas. O artigo do prof. Aldo de hoje aqui no blog insiste nessa toada, mas a verdade é que o Golpe está acéfalo. Sérgio Moro levando esporro da Revista Veja (!!!) e Putin mandando Temer ir à merda, em pleno encontro do BRICS, mostram o tamanho e a profundidade da cloaca em que a elite burra, Globo à frente, nos empurrou.

    Os setores golpistas, que como as antigas vivandeiras, buscam os quartéis como última possibilidade de sobrevivência. Estão sem saída e apostam a agora na salvação via Golpe Militar. Mais um erro.

  34. Quem fala por intermédio do Defesanet?

    Em recente artigo (editorial) do Defesanet, encontramos:

    Mensagem do Juiz Sergio Moro Decifrada por DefesaNet

    http://www.defesanet.com.br/crise/noticia/23660/Exclusivo—Mensagem-do-Juiz-Sergio-Moro-Decifrada-por-DefesaNet/

    (…)

    “Estava tudo preparado para haver um levante civil caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em dois processos, fosse preso pelo juiz federal Sérgio Moro. A justiça federal foi alertada sobre a possibilidade e os desdobramentos pelos serviços de inteligência militar do governo militar que tem atuado com agências civis e militares de estratégia dos Estados brasileiros. O principal alvo seria as eleições municipais, com a tomada das ruas, atentados e boicotes para causar a suspensão do pleito em nível nacional.”

    (…)

    “Recentemente, o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes surgiu em um vídeo nas redes sociais no qual dizia que “sequestraria o Lula no caso de uma prisão arbitrária” e mostrava que haveria um movimento coordenado de resistência. Os promotores de Curitiba passaram a receber ameaças de morte e a militância petista passou convocar manifestantes para tomar as ruas, principalmente estudantes secundários e universitários, e criar uma onda de protesto e de violência urbana.

    As informações também davam conta que o MST iniciaria uma série de invasões de fazendas sem precedentes no país, se utilizando estrangeiros recém-chegados, tanto do Haiti, como de Angola, Nigéria e do Oriente Médio, além dos países vizinhos, na chamada “grande redistribuição produtiva do Brasil”. As propriedades listadas eram, prioritariamente, as de deputados e senadores que votaram pelo impeachment de Dilma.

    “Nas manifestações de rua chegamos aos articuladores deste novo movimento, que desenvolve planos para armar a militância e iniciar uma guerrilha em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre e em algumas capitais do nordeste (ver Neo Terrorismo Urbano – Inteligência militar e policial se mobiliza Link).

    O crime organizado está envolvido neste processo fornecendo um suporte logístico impressionante, supúnhamos que alguns sindicatos e centrais sindicais pudessem ter um ou outro membro do crime organizado, mas não da maneira de encontramos”, admitiu o agente.”

    (…)

    Em outro, de 10 de outubro, classificado como “Excelente artigo do GenEx Pinto Silva dando um caráter poítico sobre a Guerra Híbrida”, vemos como a “tomada do poder” e o Estado Democrático de Direito é entendida por alguns militares (da reserva?):

    http://www.defesanet.com.br/gi/noticia/23752/GUERRA-HIBRIDA–Nova-via-Violenta-para-a-Tomada-do-Poder/

    Poderia ser uma voz isolada, mas pelos elogios recebidos não parece.

    Entre os temas, elencados pelo articulista para a tomada do poder, encontrariam-se, por exemplo:

    – Aproveitamento de descontentamento real da sociedade com o momento político, social e econômico difícil.
    – Possibilidade da criação de grupos reativos, ideológicos, e oportunistas ampliando a massa de manifestantes.
    – Crime Organizado e falta de segurança: A deterioração drástica da situação é motivo para mudança.
    – Educação: Os professores precisam ser atiçados. Eles precisam ser encorajados ou haverá um risco. Nós temos que convencê-los de que os temos como alta esfera da sociedade; eles detêm uma responsabilidade que valorizamos muito. Os professores vão motivar os estudantes. Quem irá influenciá-los? Como nós vamos tocá-los?
    – Jovens: A cooptação precisa ser dirigida para os jovens em geral, não só para os estudantes universitários.
    – Economia: Explorar a situação econômica do país e a necessidade de diminuir a desigualdade social.
    – Governo: Cobrar a redistribuição da riqueza e a defesa das minorias, todos devem ter uma oportunidade.
    – Atacar o presidencialismo de coalisão.
    – Passeatas, protestos, com uso dos sindicatos e movimentos sociais.
    – Invasão e ocupação de escolas fazendo com que aumente a participação dos jovens.

    Ideias bastante confusas e de certo modo, bastante assustadoras. Principalmente por ter siodo classificado como “excelente artigo”.

     

     

     

     

    1. Ora direis fumar crack

      Olha, trabalho com pessoas que sofrem todo tipo de alucinação e surtos psicóticos, da esquizofrenia a surtos motivados pelas drogas mais pesadas, mas li o artigo lá no DefesaNet e estou aqui pesquisando, com o objetivo de responder à seguinte indagação: o que o autor desse texto está usando? 

       

      A parada é boa, muito boa. Trata-se de uma novíssima droga – produto pesado.

       

      O que me conforta é o seguinte fato: em breve teremos nosso Nobel de literatura, mesmo que a ficção seja fruto de áreas do cérebro destruídas por psicotrópicos.

       

       

    2. “corujas de cabeça branca “

           O texto primeiro é um arrazoado de elocubrações produzidas de tempos em tempos, por “corujas de cabeça branca ” ( pessoal da area de intel e S2 na reserva ), que abastecem sites com estas alegações, que mesmo sem base na realidade, ou qualquer tipo de comprovação, encontram adeptos a estas “teorias” , noptadamente com autilização das famigeradas redes sociais, são delirantes, mas em termos, pois jogadas deste tipo tambem servem para “sentir o pulso” da sociedade, e no caso especifico do “defesanet”, um site muito acessado por militares, sentir o quanto este tipo de teoria tem aderencia nesta comunidade. “Corujas” do passado, preferencialmente habitam o Rio de Janeiro e Brasilia.

             Já o texto do General RESERVA Carlos Alberto Pinto Silva , é mais do mesmo que ele sempre escreveu desde que saiu do COTER em 2008, apesar de ter sido promovido a general  durante o governo petista, após ir para a reserva publicou varios artigos contra este partido, inclusive um batizado de “Ponto de Ruptura” no qual declara que eleger Aécio Neves seria salvar o Brasil da quadrilha petista. 

               Um dado relativamente importante sobre o Gen (R1 ) Pinto Silva, que cabe reflexão, é referente a proximidade dele com o atual Chefe do GSI ( General Sérgio Etchegoyen ), pois quando Pinto Silva era CMO (Com.Militar Oeste ) em 2005, nomeou Etchegoyen para o comando da 4a Bgd CavMec em Dourados, e depois quando saiu para assumir o CMS (ComMilSul), Etchgoyen foi para o RJ ( ECEME ), depois para o MinDef (BSB), sempre em contato com Pinto Silva, tanto que qando assumiu o camando da 3.a DE ( Santa Maria – RS ) em 2011, Pinto Silva já na reserva compareceu a posse.

  35. Do post, concordo com 99 por

    Do post, concordo com 99 por cento. O que não concordo é um trecho que, confesso, fiquei pasmo = nele Nassif elogia a Veja. A questão é que a veja não está atacando o Camarilha dos 6 porque, a la Paulo na estrada de Damasco, se arrependeu e se converteu, tomando o caminho contrário que seguia sua vida. Pra mim é claro que esse ataque – praticando, ironicamente, jornalismo de verdade – é porque a desastabilização da camarilha abre espaço para o político que manda no grupo abril = Alkimin. Nunca nosso xuxu esteve tão bem visto por quem manda de fato no país. Afinal, nas últimas eleições conseguiu ser reeleito governador dadno uma sova no pt; deu a maior vitória em um estado pra Aécio [que, ainda bem, perdeu na sua terra, MG] e pra coroar destruiu o psdb de sp pra impôr Dória e este vence dando a maior sova eleitoral do pt, o 7 a 1 do partido. E mais incrível = ele comanda SP há 14 anos sem ter deixado uma marca em seus mandatos. É uma proeza. 

    E sobre o André Petty, pra mim é uma decepção total. Quando ele tomou o comando, RA ficou em compasso de espera, achando que o estilo Black Blog dele teria seus dias contados. Ledo engano. 

     

     

    1. O elogio é pelo jornalismo

      O elogio é pelo jornalismo praticado no momento, 

      O que não apaga as besteira que a revista vinha fazendo, e com certeza ainda fará.

      Mas a Veja, bateu no Temer e Moro.

      Talvez estão chegando a conclusão que coxinha não compra revista

  36. Ridículo.

    Rídiculo é este papel do PSDB como ator coadjuvante no golpe. Só comprova que o partido está tão, ou mais, enlameado pela corrupção que tanto aponta nos outros partidos. Vergonha nacional em meio a uma guerra interna e fraticida.

    Também concordo que a prisão de Lula é para causar manifestações e “justificar” todas as teorias doidas de que a guerrilha bolivarianista vai agir e derrubar o Temer.

    Pelo que consta, o Exércíto sempre teve um papel preponderante frente às Forças Armadas e este poder foi diluido neste novo desenho, continuado nos governos do PT.

    É preciso lembrar também que o General do Exército Etchegoven, teve famliares acusados de participação nas ações de repressão, durante o regime militar, e o mesmo, apesar de compor o Gabinete de Segurança Istitucional, demonstrou toda a sua insatisfação com as conclusões da Comissão Nacional da Verdade. Motivação que pode estar gerando um “troco” do General.

  37. O “DOMÍNIO DO FATO” E O SÓCIO REMIDO QUE RECEBEU BOLA PRETA.

    Nassif, o GOLPE já se delineava na primeira vitória do LULA e do povo brasileiro, porque não foi tão rápido? Porque o LULA e o PT se tornaram sócios remidos do CBC, CLUBE BRASILEIRO DE CORRUPÇÃO, é isso mesmo, isso é clube com tentáculos em todas as instituições, umas menos outras mais. E não é um CLUBE novo, está ai desde o GRITO DE INDEPENDENCIA que ninguém sabe se foi um grito ou um sussurro ao pé do ouvido do CLUBE. – Quero o meu – Senão……Ao estilo Cunha. A Lava Jato é um contragolpe a Zelotes o sócio remido descuidou e atingiu muitos membros do CBC, nem era preciso autorização de câmara para repatriar dinheiro tungado, era só cumprir a lei tributária que a receita federal faz todos os mortais comuns cumprir. Os sócios remidos receberam a famosa BOLA PRETA sem nenhum juízo de valor racial, no valor das elites mesmo. Nassif,  ás forças armadas tem seu tempo e tem os seus propósitos, em pleno século XXI o país que chegou a ser a 6ª economia do planeta não pode se destoar do resto do mundo, este espaço é para países pequenos e totalmente submissos, o grande e maior problema do Brasil é a submissão às famiglias midiáticas, principalmente a GLOBO que detém o Brasil como uma concessão e o grande negócio dos seus donos, ninguém sobrevive a isso, é impossível, não tem como, pelo menos até agora. No xadrez do meu “domínio do fato” as peças se moveram nesse sentido “EN PASSANT” os peões já foram, agora teremos o “ROQUE” as torres vão mudar de lugar só não sei ainda quem será o rei e de quem serão as torres nessa mudança, pois o STF joga jogo de DAMAS é mais fácil, e está instigando a evolução dos jogos, para o XADRAMA, se esse convite às forças aramadas fora feito, já estava desenhado só estão legalizando, será xadrez para uns, drama para o povo e dama para os Pilatos da vida. Os dois eventos serão simultâneos…aguardem….

  38. O PT e os Progressistas

    O PT e os Progressistas carregaram o país nas costas por 12 anos.  

    Foi contra os mi e bilionários (165 mil ) e uma classe remediada assalariada e/ou pequena proprietária, que o PT lutou e venceu, fazendo o país avançar por 12 anos.  

    Chega de escrever sobre os erros do PT. Francamente, que erros foram quando sabemos 99,9% dessa elite larápia, traidora, usurpadora e dona de tudo no país lutava contra nós 24 horas por dia? 

    Tudo que fizemos, que avançamos, foi odiado por essa elite-ralé que querem de volta o tempo em que meninos e meninos se entregam aos desejos dos poderosos. Essa é a crua realidade. Essa gente 99,9% é baixa, é vil e doente! Nem preciso escrever sobre o sub-emprego, sub salários e etc. 

    Querem, sim, ver o desespero nos olhos dos trabalhadores e trabalhadoras. Essa é a verdade.

    Chega dessa papinho econômico, financeiro, douto e outras bestagens sobre os motivos. Querem a escravidão de mentes e, principalmente, dos corpos, sim. São doentes.

     

    1. MARAVILHA! Nāo passam de um

      MARAVILHA! Nāo passam de um bando de doentes sei disso porque já fui de direita e era mais prá lá do que prá cå.

  39. A Dilma deixou a lavajato

    A Dilma deixou a lavajato correr solta, mesmo tendo ficado óbvio sua parcialidade durante a eleição presidencial de 2014.

    Acreditaram que o PGR seria imparcial e que as delações serviriam para esclarecer os fatos e apontar os verdadeiros beneficiados do esquema investigado que ia muito além da Petrobrás.

    Acreditaram que o Aécio seria o primeiro a ser comido, com a continuação das investigações.

    Mas o esperto tucano tirou o dele da reta e foi “salvo da rola” , enquanto o ingênuo PT ficou a mercê do “savonarola”.

     

     

  40.  15 de outubro às

     

    15 de outubro às 04:11 ·  

    PAREI POR VOLTA DAS DUAS HORAS DA MADRUGADA …
    Afranio Silva Jardim

    Confesso que, passadas mais de duas horas da madrugada, ainda não consegui ler toda a denún…

    Ver maisBomba: Tribunal recebe pedido de afastamento de Juiz Sérgio Moro, repercussão é mundial.Repercutiu no mundo, esta semana o Tribunal toma decisão ousada e protege Moro após pedido de afastamento. A Corte Especial do Tribunal Regional…THENEWSBRAZIL.COM 15 de outubro às 04:11 ·  

    PAREI POR VOLTA DAS DUAS HORAS DA MADRUGADA …
    Afranio Silva Jardim

    Confesso que, passadas mais de duas horas da madrugada, ainda não consegui ler toda a denún…

    Ver mais   

     

  41. Melhor xadrez

    Este sem dúvidas, foi o melhor xadrez do Nassif.

    Os outros, para mim, sempre teve pontos discordantes.

    Este não. 

    Concordo com todas as premissas apontadas.

    Na minha opinião, só vou complementar a Peça 4, item 5.

    “5. Mesmo assim, qualquer ampliação da intervenção militar viria como retaguarda para um governo civil.

    Para mim essa possibilidade, se tornará concreta na virada do ano com a queda do Temer ( provavelmente cassando a chapa Dilma/Temer pelo bisonho Gilmar Mendes).

    Assume alguém do PSDB e adeus eleições de 2018.

    Nessa altura não mais importa se Lula estiver preso ou não, mas o mais imporatante será a sua inabilitação para eleições.

    Isso só não acontecerá se tivermos uma surpresa de última hora, em que setores da FFAA, que até agora, não vazou nada, se contraponha com esse roteiro.

    É bom reforçar as teses e informações que o texto produz.

    Foram nos governos Lula/Dilma que as FFAA tiveram programas estratégicos que começaram a ser implementados desde o final da didatura.

    Esta é uma dúvida minha porque as nossas FFAA sempre foram submissas ao EUA.

    Seria uma verdadeira zebra se acontecesse isso.

  42. Não sei não.
    Há um outro

    Não sei não.

    Há um outro cenário que o analista ignorou.

    Os militares darem um pé na bunda de todos estes filhos da puta do PMDB, PSDB, DEM, Igrejas Evangélicas e Judiciário que enriqueceram ou querem enriquecer medonhamente entregando a soberania nacional, o futuro do povo brasileiro e o nosso petróleo aos norte-americanos. 

    Este é um cenário que não poderia ser desprezado: a Igreja Católica não apoiou o golpe e ainda desempenha um papel importante como fator de legitimação e de coesão dentro das Forças Armadas. A conferir. 

  43. atuantes, inércia, blefes

    Segue o cenário brasileiro:

    ATUANTES: 

    Tucanos – Esses com certeza engendram multiplanos contra seus pares e contra tudo e contra todos, não escapa ninguém nem em seus estados de origem, por isso haverá debandada certamente. Merecem um Xadrez específico;

    Globo – Engana-se quem acredita que a propaganda turva veiculada é só contra a Esquerda;

    INÉRTES:

    camarilhas dos 6 – Querem ter o mesmo currículo do Zagallo, não da mais tempo, pois já está breve novos técnicos, ademais são iludidos por um poder primitivo e sombrio, na temporada 17/18 a mídia conservadora não vai se lembrar mais deles;

    Forças Armadas – Nas forças armadas alemães italianas e japonesas (independente de sanções norte-americanas) ficaram tristes marcas profundas que só a Paz aviva as tropas, por esse mesmo aspecto, não é concebível aos remanecentes militares brasileiros da ditadura uma nova investida antidemocrática. E deve-se levar em consideração o fator plano de carreira, que pe bastante atrativo a seus mentores oficiais; 

    PGR – ja foi dito antes, ao Janot só sobrou a rotina de assistir jornal de TV aberta, porquanto é preciso reconher que ele tentou passar pra frente processos contra Aécio, Camarilha 6 e Renan, e conseguiu repassar a do Cunha;

    Movimentos da Esquerda: Não existirá grandes intervenções da Esquerda tradicional, pois o sentimento é: quem pariu o interino que o embale. Agora, sim, os novos movimentos, como os estudantis e outros ativitas estão fazendo cíclicamente a sua parte a favor da democracia, porém cada um com conteúdos específicos, isso afaga as manisfestações;

    BLEFES:

    Se atribui a Mendes superpoderes incompátiveis com seu perfil, se tivesse tais atributos não teria amargado um quase ostracismo na Era PT, se não fosse as seus arranca-rabos com J.Barbosa. Nessa linha de pensamento não existe projeção para cargo eletivo e  tanto faz seTemer for apeado ou não.  Portanto, só há puro ressentimento e soberba;

    LAVA BRASIL;

    Já foi comprovado, até pelos seus defensores, a superficialidade intelectual dessa trupe, percebe-se com clareza surtos de estrelismo e o desmembramentos dos processos os desestabilizaram, nesse íterim, virão mais cenas burlescas até o circo sucumbir com alguma acusação deles contra eles próprios.

     

     

     

  44. Em relação a presidenta do

    Em relação a presidenta do stf a ministra carmen lúcia, o preocupante não é ela saber o papel da forças armadas, o preocupante é ela não saber o papel institucional e constitucional do stf.

  45. Qualquer proposta pra

    Qualquer proposta pra controle/contenção de despesas encontra forte resistência por aqui e logo é atribuida como política de PSDB. Mas sempre é bom lembrar que no primeiro mandato do Lula, Palocci não mudou uma vírgula da política economica do segundo mandato do FHC, pelo contrário, seguiu a risca o tripé macroeconomico. Foi ajuste fiscal na veia e obteve superavits primários recordes, inclusive é de autoria de Palocci e Meirelles (então Pres. do BC) o projeto de vincular o crescimento das despesas à inflação. O “colchão” criado nesse período sustentou a gastança pós crise de 2008, e após anos de medidas anticíclicas e contabilidade criativa de Mantega e Agustim, chegamos onde estamos.

  46. Sinceramente, não creio que o

    Sinceramente, não creio que o jornalista acredite que o PMDB, o PSDB (partidarimente principais beneficiários do golpe), a mídia liderada pelas Organizações Globo, com respaldo do Supremo Tribunal Federal, as Procuradorias (estes em conjunto os mais importantes atores do golpe) hajam gestado por quase dois anos e viabilizado o golpe de estado de interesse do sistema financeiro inmternacional, sob comando dos EUA,  sem o apoio velado, sem consultas às forças militares do país. Desta vez as Forças Armadas estão deixando o papel sujo para outros (a Polícia Federal e as polícias estaduais). É acreditar em Papai Noel aceitar que destituiram, sem um crime que de fato possa ser atribuído,  o Chefe das Forças Armadas sem escutar, sem ter respaldo dos chefes das três armas. Quem acompanhou o processo e entrou nas páginas da internet costumeiramente acessadas por militares e apoiadores da visão militarista sabe que houve apoio e forte dos militares ao golpe, apesar dos poucos gestos e palavras ditas pela elite fardada. Mesmo assim,é bastante razoável sua análise, quando desvela os comprometimentos e expectativas de todos esses atores com o golpe, contando com o apoio dos militares para possíveis percalços. Só não entendi essa de achar que, agora, com a desmoralização do poder político, assumirão o comando do país somente para resolver os impasses políticos. Depois, escolherão (não se sabe onde) os políticos justos e honestos para entregarem o poder (em 1964 não foi a mesma coisa?). Aí é crer também em duendes.

  47. O Xadrez das vivandeiras dos quartéis

    o que aprendo e o que me leva a pensar com a leitura do artigo e dos comentários:

    – o golpe foi dado. teve golpe. o poder que deu o golpe agora não consegue estabilizá-lo. um golpe é sempre um ato de força. o contrato constituinte foi rasgado. mas o poder que dá o golpe não é o poder que consegue torná-lo estável internamente. um golpe sempre se dá através de algum tipo de violência, de coerção, de rompimento das instituições. mas sua estabilização requer consentimento. algum tipo de sedução que legitime e forme base social para um novo pacto. evidentemente que a PEC 241 não é base para nenhuma nova pax social. este golpe não estabiliza. a quebradeira já é geral. a inadimplência será epidêmica. nenhuma paz nos protegerá. estamos em guerra;

    – as diversas famiglias não tem qualquer projeto. a não ser: pegue tudo o que puder o mais rápido que puder. nenhuma estabilidade se ergue nestas bases. muito diferente de 1964. sem contar que amplos setores até mesmo do grande capital estão ferrados. sem falar da rápida deterioração da infraestrutura, da logística. os apagões já começaram. nenhuma estabilidade neste rumo;

    – o confronto bélico em curso entre EUA e a Rússia tem a Síria o teatro de operação mais delicado no momento. após 08/11/2016 tudo tende a se acirrar rápida e violentamente. quais das famiglias brasileiras tem estatura para de fato sequer compreender as implicações? os banqueiros, os grandes empresários, a grande mídia, a Lava Jato e o Judiciário, o PGR? DefesaNet? são todos vira-latas sem complexo, orgulhosos da própria incapacidade. medem-se pelas fortunas e pela vaidade. qual grande empresa brasileira, de qualquer setor, não se tornou grande e se mantém grande que não seja com recursos públicos? o pior: tem a patética ilusão que quando subirem os ICBM estarão à salvo em algum bunker do Império;

    – o golpe deixa claro o completo despreparo da plutocracia brasileira. não se salva ninguém. nenhum setor. nem mesmo fração de classe. nunca seremos um país sob a hegemonia de todos estes setores cúmplices com o golpe. pior: estão todos perdidos. ainda mais perdidos do que o PT. não sabem o que fazer para estabilizar o golpe. acreditam piamente nas soluções neoliberais. não é só uma questão de má fé (existe, sem dúvida) mas de fé: fé no neoliberalismo, fé no capitalismo, fé no empreendedorismo, fé no espírito animal do empresariado, fé na meritocracia, fé em si mesmos como elite;

    – parece-me que todos nós, em maior ou menor grau e seja do jeito que for, estamos tomando choques sucessivos de realidade. aquele mundo em que imaginávamos viver não existe mais. na verdade, nunca existiu. e corremos o risco de, em breve, já não existir mundo algum.

    .

  48. Existe

    uma fixação do autor por um possível crescimento da ingerência dos militares no atual processo político nacional. Exagero. Quem conhece Bsb, sabe que a cúpula do PMDB está, por ora, “em cima do cavalo”, e os militares estão cumprindo exemplarmente seu papel constitucional.

    Pra quem conhece a esplanada, analisando-a do Planalto Central, sabe que nem o GSI nem o MD estão exercendo o “poder”. Isso está ferreamente nas mãos do grupo fechado do PMDB. Entretanto, não se pode deixar de notar certo prestígio institucional do ressuscitado GSI, até maior do que o do MD e até do MJ. Isso se daria em razão de os ministros do MD e MJ serem muito mais “exibicionistas” do que o  Etchegoyen, o que confere a este muito mais prestígio/confiabilidade junto ao Temer e a “Santíssima Trindade ” (G/EP/MF).

    Por fim, vale salientar que o GSI existia nos mandatos de Lula e Dilma. No tempo de Lula, não era tão “escanteado”; porém, na época da Dilma, nem se fala: os rumores eram de que ele nem prestava atenção ao general de plantão. E a extinção do GSI em outubro do ano passado foi na verdade uma resposta política à “sociedade civil” (ou à mídia??, para enxugar a máquina governamental. Sobrou para um ministério técnico). Nada haver com reestruturação séria. O  próprio Berzoini que “herdou” a inteligência (Abin) nunca soub o que fazer com ela… E durou somente seis meses a mudança… Infelizmente, a Dilma “mexia” muito mal, principalmente no final… (desculpem pela péssima rima…)

  49. Existe

    uma fixação do autor por um possível crescimento da ingerência dos militares no atual processo político nacional. Exagero. Quem conhece Bsb, sabe que a cúpula do PMDB está, por ora, “em cima do cavalo”, e os militares estão cumprindo exemplarmente seu papel constitucional.

    Pra quem conhece a esplanada, analisando-a do Planalto Central, sabe que nem o GSI nem o MD estão exercendo o “poder”. Isso está ferreamente nas mãos do grupo fechado do PMDB. Entretanto, não se pode deixar de notar certo prestígio institucional do ressuscitado GSI, até maior do que o do MD e até do MJ. Isso se daria em razão de os ministros do MD e MJ serem muito mais “exibicionistas” do que o  Etchegoyen, o que confere a este muito mais prestígio/confiabilidade junto ao Temer e a “Santíssima Trindade ” (G/EP/MF).

    Por fim, vale salientar que o GSI existia nos mandatos de Lula e Dilma. No tempo de Lula, não era tão “escanteado”; porém, na época da Dilma, nem se fala: os rumores eram de que ele nem prestava atenção ao general de plantão. E a extinção do GSI em outubro do ano passado foi na verdade uma resposta política à “sociedade civil” (ou à mídia??, para enxugar a máquina governamental. Sobrou para um ministério técnico). Nada haver com reestruturação séria. O  próprio Berzoini que “herdou” a inteligência (Abin) nunca soub o que fazer com ela… E durou somente seis meses a mudança… Infelizmente, a Dilma “mexia” muito mal, principalmente no final… (desculpem pela péssima rima…)

  50. Os militares acabarão sendo

    Os militares acabarão sendo arrastados pro meio do vendaval. É inevitável.

    Destruíram toda a institucionalidade com essa justiçaria torpe, e a justiça é a última porta em que se bate. Dai pra frente é o salve-se quem puder.

    Em tempo: farão o serviço sujo novamente e novamente depois serão descartados. Odiados pela esquerda, sempre vítima nestes processos; desprezados pela direita a quem acabarão por servir.

  51. Falta um peça fundamental nesse xadrez: os grandes empresários.

    Nos atores do golpe acho que ficou faltando uma peça: os grandes empresários. Traçar um cenário de maior intervenção militar sem levar em conta essa peça fundamental me parece incompleto. A FIESP e outras associações de empresários apoiaram o golpe  de 2016 e o de 1964(que são diferentes). Eles são os principais beneficiários do golpe, seja lá quem for o beneficiário politico. A PEC 241 foi apoiada por todas as associações empresariais importantes do Brasil: A FIESP, a CNI , a CNA e a FEBRABAN. Eles são os principais beneficiários de todas as propostas do governo golpista. Não há absolutamente nenhuma contraria aos interesses deles. É para eles que a política econômica do golpe é feita.

    E as outras peças também são ligadas a essa peça. A grande mídia é parte dos grandes empresários, sua atuação politica visa interesses econômicos. E grandes escritórios de advocacia atuam para grandes empresas; possivelmente a ‘porta giratória’ também existe na justiça. Não é a toa que a justiça anda metendo o bedelho em questões de politica econômica: está sinalizando para os seus ‘clientes’ ficarem tranquilos que eles garantem as medidas.

    Para essa ‘peça’ o importante não é a reação à prisão de Lula, o importante é a resistência as medidas econômicas e principalmente às suas consequências. Revoltas significativas na história começaram por causa de’ pão’. Então essa ‘peça’ possivelmente apoie uma maior intervenção militar na vida nacional para garantir as medidas econômicas se houver resistência significativa a elas. Até agora a resistência tem sido pífia, diante do que está sendo feito e proposto. Mas as consequências ainda não chegaram na vida cotidiana da maioria da população.

     Não acho que o poder civil esteja desacreditado, o que está desacreditado é a politica eleitoral e partidária. E o poder civil não é só o poder politico. É preciso olhar para ao mundo de hoje e não para o passado. A quase sacralização da figura do ‘empreendedor’ hoje atinge até os trabalhadores mais pobres – vide João Dória. No mundo atual em situações de crise politica o poder acaba nas mãso de empresários que se apresentam como não políticos, ‘administradores’ e ‘empreendedores’. Foi assim com Berluscone, com o Macri, com o  Pedro Poroshenco depois do golpe na Ucrânia e até  no Egito onde os militares são empresários. São os empresários que tem se apresentado como salvadores da pátria e não os militares. O poder do dinheiro hoje é maior até que o das armas.

    Isso não significa que não haja sinais de uma aumento da intervenção militar na vida nacional. Mas acho que essa peça deve ser levados em conta nesse xadrez.

  52. O Xadrez das vivandeiras dos quartéis

    Acrescente a probabilidade de uma reação popular face aos excessos do legislativo, judiciário e do executivo conspurcados pelo golpe parlamentar.

    Tudo o que a pseudo elite conservadora teme, é a “horda’, a “turba”, pois a onda é incontrolável. Roguemos para que o juízo brilhe nas mentes embotadas dessa turma narcisista e deslumbrada… E que o equilíbrio seja a solução.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador