Sugerido por Cassiano Emílio da Silva
O debate sobre a criminalização das drogas é um dos mais importantes – e acalorados – de nosso tempo. Segundo dados divulgados pelo Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, no ano passado, cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos usa drogas ilícitas – o que corresponde a uma média de 243 milhões de pessoas. É um número e tanto, mas não é o único dado superlativo nessa história. Estima-se hoje que 40% dos 9 milhões de presos em todo o mundo estejam na cadeia em razão das drogas – e isso tudo tem um custo altíssimo. Segundo a London School of Economics, essa guerra já custou ao mundo mais de 1 trilhão de dólares e criou um imenso mercado negro, avaliado em aproximadamente US$300 bilhões – um mercado negro cada vez mais fortalecido por organizações criminosas que, ao contrário do que pode parecer, não estão nem um pouco interessadas nessa história de descriminalização. O impacto sobre o consumo dessa guerra? Insignificante. O impacto na minha e na sua vida? Incomensurável.
É absurdo imaginar que existam grupos fortemente armados por aí vandalizando, roubando e assassinando, cada vez mais poderosos graças a uma fatia de um mercado que movimenta uma montanha de dinheiro todos os anos? É duro pensar que essa turma está na porta das escolas, oferecendo substâncias da mais abjeta qualidade aos nossos filhos? Mas e se, ao contrário do que a gente imagina, essa história de guerra às drogas mais enriqueceu e empoderou esses criminosos, proibindo concorrência e transparência, entregando um monopólio de um mercado trilionário nas mãos de um punhado de pessoas dispostas a tudo para mantê-lo? E se essa história foi a responsável por criar drogas muito mais perversas do que a humanidade jamais ouviu falar – como o crack? E se defender uma guerra que até hoje não produziu qualquer resultado signifique defender menos policiais nas ruas combatendo crimes como assassinatos, assaltos, sequestros, estupros? E se essa turma toda movimentaum caminhão de dinheiro em corrupção, eleja candidatos, molhe a mão de autoridades importantes, tenha trânsito livre em Brasília? E se essa história de “não devemos dar concorrência para as Farc porque ela terá o monopólio do mercado de drogas na América Latina” seja estorinha pra boi dormir e não faça o menor sentido do ponto de vista econômico? De que lado você quer ficar?
Falar sobre o impacto das drogas no mundo é falar sobre economia do crime. E mais do que julgar pela emoção é preciso analisar fatos, estatísticas e informações históricas relevantes – inclusive dosresultados práticos de países que já tomaram medidas de legalização ou descriminalização. Falar que “quem defende esse papo defende traficante de drogas” é o mesmo que acusar quem defende o direito ao porte de armas de “defender os interesses de traficantes de armas”, ou ainda os movimentos pró-escolha de “defenderem os interesses das clínicas clandestinas de aborto” – você pode ser contra a legalização das drogas, o direito ao porte de armas e o aborto, mas certamente deve encontrar outros motivos para isso: em todos esses casos o que se busca é justamente tirar da ilegalidade e das mãos do crime mercados que movimentam bilhões todos os anos e deixam sequelas gravíssimas em toda sociedade. Acreditar que centenas de milhões de pessoas deixarão de consumir drogas ilícitas da noite para o dia – apenas porque “eu acho que isso é certo” – também não parece uma postura sensata para encarar esse problema.
Quer saber um pouquinho mais a respeito dessa história? Você está no lugar certo. A arte é do australiano Stuart McMillen.
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Falácia lógica
Falácia lógica é quanto se usa argumentos lógicos para justificar o que não presta. Se não houvesse autoridades de todos os níveis comprometidas e se locupletando com o ilícito, a bandidagem não mandavam como mandam desde sempre.
Exemplos de falácias no site: http://www.papodehomem.com.br/falacias-logicas/
há em outros, vale como estudo para não ser enrolado.
Caro djijo, “autoridades se
Caro djijo, “autoridades se loclupetando com o ilícito” E se as drogas fossem lícitas? Talvez eu não tenha entendido direito sua argumentação, mas não seria uma falácia lógica?
Só o uso da palavra
Só o uso da palavra “bandidagem”, que não é lógica, demonstra que falácia lógica é tudo o que O SENHOR escrever.
Só o uso da palavra
Só o uso da palavra “bandidagem”, que não é lógica, demonstra que falácia lógica é tudo o que O SENHOR escrever.
A falacia logica vem do
A falacia logica vem do artigo ou do pessoal que defende a guerra as drogas? Nao ficou muito claro no seu comentario.
A falacia logica vem do
A falacia logica vem do artigo ou do pessoal que defende a guerra as drogas? Nao ficou muito claro no seu comentario.
Você com certeza detém a tecnologia…
… do teste de DNA capaz de identificar o gene da incorruptibilidade.
Só quem possuísse uma alta carga desse gene deveria poder disputar eleições, e/ou assumir posições no poder público.
Infelizmente, no mundo real, autoridades são corruptíveis. Se não fossem, é claro, nenhuma das desgraças provenientes das leis secas e guerras às drogas teriam tão boas chances de ocorrer (e tão elevada taxa empírica de ocorrência em TODOS os países).
Não, a falácia lógica é o
Não, a falácia lógica é o argumento ilógico, e que nem sempre serve pra justificar “o que não presta”. É possivel empregar argumentos falaciosos pra defender um ponto de vista correto.
De qualquer modo, não entendi o que isso tem a ver com o assunto da postagem.
talvezo valor gasto pela
talvezo valor gasto pela estado-sociedade no combate às drogas
seja muito maior do que o dinheiro ganho pelos
vendedores de drogas.
ver os orçamentos bilionários das agencias de combate
ás drogas nos eua e nos outros países, a corrupção decorrente,
o interesse de ambos os lados – traficantes e agencias de combate
– de manterem esse sistema corrupto.
Exato; o texto é uma grande
Exato; o texto é uma grande falácia. As drogas são um grande mal para a saúde pública. Já que não podemos combater um mal, então devemos nos aliar a ele! Quem iria ganhar com a legalização das drogas?
Nós, os usuários diários e
Nós, os usuários diários e que além de estarem felizes foram transformados com o uso delas.
Antes de julgar, falar mal ou querer dar palpites…viva! Com experiência podemos falar, com experiência julgamos cada vez menos!
Nós, os usuários diários e
Nós, os usuários diários e que além de estarem felizes foram transformados com o uso delas.
Antes de julgar, falar mal ou querer dar palpites…viva! Com experiência podemos falar, com experiência julgamos cada vez menos!
A populacao americana ja comeca a perceber que a
mudanca sera de baixo pra cima. Se depender da legislatura, a guerra contra as drogas continua como esta. Varios estados ja legalizaram, por meio de referendo, o consumo e o comercio da maconha. Agora recolhem imposto sobre a erva, ao inves de gastar dinheiro mandando o pessoal pro xadrez. No Colorado, esse dinheiro eh, por lei, aplicado na Educacao. A partir do momento em que os EUA legalizarem em nivel federal, eh apenas uma questao de tempo para o resto do mundo acompanhar.
Pucha, me tirou um peso da cabeça
Amanhã, mesmo, começarei uma campanha de Drogas Livres. Vamos criar uma concorrência aos traficantes, mas uma concorrência legal.
E o espelho da Holanda, como fica? Provavelmente, vão dizer que a Holanda não serve de parâmetro porque liberou apenas as droga menor, a maconha. Tem que liberar tudo, inclusive o Crack, a droga da morte. A morte também será legalizada. Um grande laboratório terá comprado o direito de vender a morte, como sempre fez. O dinheiro compra tudo!
O danado do viciado morreu, mas e daí? Ele comprou um saco de crack legalizado pagando mais caro por isso, porque estavam incluídos os impostos. Isso vale Arnaldo?
mas e faz diferença?
se mesmo sendo ilegal, ele continua fumando até morrer!
por que não tirar o poder economico dos traficantes e transferir para formalidade. recolhendo impostos ajuda a saúde quem sabe.
A FOLHA é contra o BRASIL
A FOLHA é contra o BRASIL PARA TODOS, contra o ‘breZeew’ OFFSHORE, não”.
O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
É a lei Ricupero: “Temos que
É a lei Ricupero: “Temos que faturar em tudo”.
Ué, mas álcool também não
Ué, mas álcool também não vicia e causa um monte de problemas sociais (saúde, violência, acidentes de trânsito, etc.)?
Uma das maiores ignorâncias desse tipo de discurso é achar que todo mundo que usa drogas, principalmente as mais leves como maconha, é viciado e precisa ser tratado. Será que existe alguma mágica que faz com que as drogas ilegais viciem mais que as drogas legais?
Além disso, nunca é demais lembrar que o crack, que antes era de certa forma um refugo da produção de coca, é em si um produto de mercado da guerra às drogas. Assim como o krokodil, muito pior, em relação à heroína. Mas, felizmente estes não chegam ao Brasil, por uma questão de mercado.
“A morte também será
“A morte também será legalizada.”
Espero que sim, caso contrário as pessoas continuarão tendo de morrer clandestinamente para não serem presas pelo crime de morrer.
Álcool também é droga e mata
Álcool também é droga e mata alguns por abuso e mata inocentes em brigas e acidentes.
A comparaçao da proibição das drogas com a Lei Seca é perfeita.
Não surpreende que venha de uma mente tão bem dotada.
O autor diz que :
“drogas
O autor diz que :
“drogas podem ser uma fonte de experiências divertidas e positivas”.
“Positivas”
Provavelmente não cita que o vício de drogas pesadas é considerado hoje pela medicina como uma doença incurável. Ou seja, se consumiu drogas pesadas fica pelo resto da vida com o perigo de uma recaída.
Provavelmente nunca teve amigos, pais ou parentes que após centenas de tentativas de “sair do vício” acabaram morrendo por causa dele.
Provavelmente não conhece as experiências históricas onde as drogas foram liberadas e foram um estrondoso fracasso, como na China da era Vitoriana. Fizeram até uma guerra do ópio, contra o ópio para ver se baniam este vicio maldito, Até hoje os países do extremo oriente tem leis severíssimas ccontra as drogas (China, Indonésia) devido ao trauma do horror que foi esta época.
E isto porque as leis chinesas sempre foram de uma forma ou de outra bem mais severas do que aqui no Brasil.
Em 1839, na China a droga ameaçava seriamente não só a estabilidade social e financeira do país, como também a saúde dos soldados. Pior ainda, em pouco tempo se nada fosse feito não haverá soldados capazes de manejar uma arma porque estarariam todos viciados. Alguns especulam que cerca de 30 ou40% da população chinesa era viciada em ópio. Imaginem o impacto desta porcentagem na economia do país. Hoje a china se livrou da dominação inglesa e baniu severamente o tráfico de drogas.
Se as drogas são tão “positivas” por que será que fizeram isto, não é?
O que o autor usou antes de escrever este post?
Comparar o álcool à drogas pesadíssimas, como o crack ou a heroína o extremo da falta de noção, da falta de responsabilidade ou ambos juntos.
Uma coisa é ter penas brandas e alternativas aos drogados. São doentes sim, precisando de ajuda. Outra seria liberar ( leia-se incentivar) o comércio de drogas, e relegar um povo a um caminho do qual a maioria só sai depois de morta. Não antes é claro de deixar um rastro de dor e destruição nas famílias. O vício das drogas é pior do que a morte, pois antes de matar causa intenso e inenarrável sofrimento.
” Se pudesse aconselhar, aconselharia a só postar sobre algo se tiver visto de perto e a fundo sobre o assunto que está falando. “
“o vício de drogas pesadas é
“o vício de drogas pesadas é considerado hoje pela medicina como uma doença incurável. Ou seja, se consumiu drogas pesadas fica pelo resto da vida com o perigo de uma recaída.”
“Consumir” não é o mesmo que ser “viciado”.
Eu consumi, muitas vezes, uma das drogas mais pesadas que existem (o álcool etílico), e no entanto nunca fui viciado nela. Tanto que normalmente não bebo, mas ocasionalmente tomo dois dedos de champanha (no Natal e no Ano Novo, por exemplo), sem nenhum risco de recaída.
É verdade que outras drogas (inclusive muitas que não são nem de longe tão “pesadas” quanto o álcool, como, por exemplo, o tabaco) viciam muito mais rápido. Mas outras, que são ilegais, como o extasy, não viciam, ou, como a maconha, viciam menos do que o álcool.
(Por isso mesmo, discutir “as drogas” dessa forma não faz o menor sentido; o que se aplica ao álcool não se aplica à cocaína, o que se aplica à cocaína não se aplica ao LSD, o que se aplica ao LSD não se aplica ao tabaco… são substancias totalmente diferentes, com efeitos muito diferentes sobre o corpo e a “alma” humanos; não há nenhuma razão válida para acreditar que devam ser tratados da mesma forma pela legislação.)
A única droga que eu vejo ser combatida com sucesso é o tabaco, cujo consumo vem diminuindo há décadas, sem que tenha havido criminalização do consumo, do comércio ou da produção… Todas as outras só aumentam, sejam proibidas, ou, como o álcool, completamente legais.
Eu respeito
Eu respeito a sua opinião. O álcool realmente destrói muitas vidas, mas não é a droga mais pesada, isto comprovado científicamente. a impressão de que o álcool é pior do que as outrs drogas é porque há um grande número de usuários do álcool, enquanto que de outras drogas não, por serem proibidas.
Muitos nem sabem que o álcool é droga.
Existe uma tabaela de fator viciante que mede a dificuldade de se libertar do vício de cada tipo de droga. O álcool é uma das mais leves. Acima do álcool está o cigarro, muito mais viciante do que o álcool. Bem no topo da tabela, de fator viciante altíssimo estão o crack e a heroína, dificilimos de se libertar.
A verdade é que a droga não é algo que a pessoa não sai por que “não quer”, ou só quem tem “cabeça fraca” vicia. É real, é dependência quimica. A síndrome de abstinência realmente aprisiona a pessoa, que passa além de um certo limite. Se o Sr. não se viciou em álcool, fico feliz, mas não concordo que o álcool seja uma das drogas mais pesadas, apesar de também ser bastante perigoso.
Aqui o respaldo científico do que digo sobre qual droga é mais viciante:
Cientistas holandeses desenvolvera, uma “taxa de dependência” que mede a potência viciante das maiores drogas existentes em uma escala precisamente calibrada de 0 a 3.
As pessoas que se interssam pelo assunto gostarão de ver esta tabela:
https://bibliot3ca.wordpress.com/as-10-drogas-mais-dificeis-de-combater/
Isto é algo científico, não sou eu quem digo, mas pesquisadores.
Bom, eu posso afirmar que
Bom, eu posso afirmar que tenho um vasto conhecimento sobre o efeito da drogas pois sou usuário diário.
Te digo que o autor foi extremamente feliz no texto e na história em quadrinhos.
As pessoas tendem a falar, julgar e querer explicar algo sem antes ter realmente vivido. Todos sabemos que drogas em excesso podem atrapalhar a vida da pessoa, porém, como qualquer outra substancia, TUDO EM EXCESSO pode ocasionar isso.
Sendo assim:
“drogas podem ser uma fonte de experiências divertidas e positivas”……
defendo, defendo e defendo pois é uma grande verdade. Aconteceu comigo e pode acontecer com qualquer um. As drogas, não gosto muito desse nome, transformaram-me como você não pode imaginar e hoje, cada vez mais, busco colocar as ideias, sentimentos e a mudança que presenciei em prática.
O problema não são as drogas, são as pessoas.
Eu respeito
Eu respeito a sua opinião, Sr. Thiago. Mas a dor maior não é de quem se vicia, mas dos parentes próximos.
Eu enterrei meu pai, que morreu por causa do álcool, poderia citar toda a dor de ver o próprio pai sentenciado a morte, tentando se livrar e parar dezenas de vezes do vício, mas certamente só quem vive na pele isto pode saber o que é.
Poderia citar que antes de morrer meu pai deixou um rastro de destruição na família gigantesco, passamos fome porque ele não parava em emprego algum, minha mãe até hoje 15 anos depois dele morrer ainda toma calmantes de tarja preta, nunca mais as cicatrizes deste tipo de tragédia fmiliar fecham totalmente.
O vício é como andar na beirada de um abismo, há quem consiga beber álcool moderadamente a vida inteira. Mas se ele se aproximar muito do abismo, exagerar um pouquinho, a queda é imensa e muitas vezes não tem volta. E você nunca sabe qual será o limite a partir do qual pode não haver volta alguma.
É como morar ao lado de um vulcão adormecido, você nunca sabe quando ele vai acordar e destruir a vida de todos em volta.
Tanto risco para que? É o que tenho me perguntado a vida toda.
Realmente, quando uma pessoa se vicia e tem um estatus socio economico melhor deve ser mais fácil, mas no nosso caso não foi assim.
Uma coisa você tem razão, cada droga é um caso. Existe uma tabela sobre o nível viciante de cada droga. Quanto mais alto na tabela, mais dificil se libertar do vicio. As mais leves são o álcool, acima dele está o cigarro, e entre as mais dificeis de se libertar estão o crack e a heroína, de fator viciante altíssimo.
Por isto creio que a história em quadrinhos acima induz as pessoas a um erro, pensando que os vícios de todas as drogas são iguais ao do álcool.
Respeito a sua opinião mas creio que o mundo seria bem melhor se menos pessoas fossem induzidas a usar drogas.
Achei o máximo a proibição de propaganda sobre bebidas alcoolicas no Brasil.
Não desejo para ninguém que precisem perder um parente querido para as drogas para então formar uma opinião contrária à liberação.
Zé Guimarães, é preciso
Zé Guimarães, é preciso separar os danos causados pela droga dos danos causados pela proibição da droga. Quando se fala em descriminalizar, não há a intenção de estimular o consumo. Embora seja esse o primeiro pensamento que nos vem a cabeça, nos países que experimentaram a descriminalização, esse aumento não ocorreu, pelo contrário.
Os efeitos da droga no organismo do usuário e a interferência em sua vida social e na vida de seus familiares é um fato concreto, mas há outros problemas sociais que advêm do simples fato de a droga ser proibida, como podemos ver nos quadrinhos e, se ainda não tiver tido a oportunidade de assistir, veja o documentário “quebrando o tabu” que fala desse outro aspecto.
A proibição falhou, é preciso encontrar outras formas de lidar com o problema.
Separar
“é preciso separar os danos causados pela droga dos danos causados pela proibição da droga”
Sr. João, não há como separar danos. Dano é dano. A verdade é que um viciado irá criar problemas para a sociedade, sendo a droga proibida ou não.
Também muitos dizem: Liberem as drogas e deixem os drogados se matarem. Seria certo se os viciados se matassem sozinhos, mas na sociedade estão todos interligados. O viciado raramente se mata sozinho. Um viciado as vezes também é pai de família, funcionário, conjuge. E quando ele vira viciado, todas as responsabilidades que ele tem serão negigenciadas e até abandonadas. O filho de viciado vira orfão de pais vivos, a empresa tem de arrumar outro funcionário para por no lugar do viciado, o conjuge de um viciado tem de se virar sozinho financeiramente.
O que impede a liberação das drogas é o fator economico. Se uma grande quantidade de pessoas se viciam, há um impacto na economia, e impacto negativo no PIB, seja por que os viciados ficam inutilizados para o trabalho ou seja pelos custos de recuperação. Queda no PIB significa facilitar para a oposição assumir o poder. Acho que não queremos isto. Não por acaso, FHC apoiou a liberação de drogas, após destruir o país economicamente, o ex presidente tentou destruir a nossa sociedade pelas drogas.
Exemplos de danos causados por vícios não faltam. Lembrando alguns casos famosos, como do Exxon Valdez, petroleiro que bateu e afundou no alaska porque o capitão estava bebado e deixou o comando do navio para seu co piloto. Foi um dos maiores desastres ambientais da história. Está aí um belo exemplo do que responsabilidade de um viciado pode causar para o planeta e para a economia. Milhões de dólares de prejuízo.
Imagine se profissionais de áreas estratégicas começarem a usar drogas no caos que a sociedade se tornará. Você precisa de um médico para uma cirurgia de mergência com risco de vida, ligam para a cas ado médico e ele está drogado, resultado, o paciente morre.
Existe uma certa ingenuidade nos que pedem a liberação das drogas. eles pensam em liberar drogas leves como a maconha, mas a verdade é que drogas leves são uma porta de entrada para drogas pesadas. Aí sim teríamos um pesadelo de um nível completamente diferente e extremamente pior. O que poucos contam, é que na Holanda, a liberação atraiu traficantes de toda a Europa. E na prática, acaba não importando se a droga “A” ou “B” foi liberada, pois acabam sendo vendidas drogas de todos os tipos. Foge totalmente do controle.
A verdade é que o viciado vai sofrer e provavelmente morrer de qualquer maneira, ele se sujeitou a este risco quando decidiu por este caminho. Mas o que importa mesmo é impedir que pessoas inocentes que não tem nada a ver com o vicio sofram conjuntamente.
Sou a favor de mais penas leves e alternativas para as drogas. Achei o máximo a lei seca sancionada pela presidente Dilma. A lei anti fumo também, excelente. Acho que se a pessoa decidisse usar drogas, deveria ser possível identificar isto no RG da pessoa, assim, cada um deveria sassumir em público o que faz e permitir à sociedade saber com quem está lidando. Que ficasse gravado no RG por uns 10 anos este tipo de ocorrência. Cada empregador poderia saber de antemão se a pessoa usa ou não drogas e poder com base nisto decidir se contrata ou não. Só isto já inibiria em muito o consumo, sem precisar de penas mais severas. Outras restrições como suspensão da carteira de motorista, poderiam ser aplicadas.
Não concordo que a política de combate as drogas falhou. Tudo é uma questão de perspectiva e de comparação, Se compararmos o Brasil de hoje com a China de 1939, onde 40% da população era viciada em ópio, o Brasil tem tido sucesso sim.
Falácia é a gente continuar
Falácia é a gente continuar falando sobre ‘combate às drogas’ quando Aécioportos e HELICOCAS passam batido, mas um guri surpreedido fumando um baseadinho ou uma guria com uma camiseta com a folha da CANNABIS desenhada vão para a cadeia.
COMBATE ÀS DROGAS DE QUEM, COMPANHEIRO !?
O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Note-se que todos os
Note-se que todos os envolvidos com os helicópteros são ferrenhamente contrários à legalização “das drogas”…
E desconfio que não é (só) hipocrisia, mas também frio cálculo econômico.
FASCINANTE !! (diria
FASCINANTE !! (diria SPOCK)
Parabéns NASSIF. Esse quadrinhos são de ‘chutar o Pau da Barraca’, ó pá !!
O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
peloamor!!! Isso é uma
peloamor!!! Isso é uma guerra perdida!! gasta-se uma verdadeira fortuna que poderia ser muito melhor utilizada na recuperação dos adictos. Gentemmmm…..helllooooooooo……NÃO TEM JEITO, sempre haverá drogas pois sempre haverá a demanda. Capisce?? Portanto sim….vamos liberar e correndo. Mas não é um liberar assim, sem regulamentação. Vamos parar de hipocrisia. Usa quem quer, como fuma quem quer e bebe quem quer. Nossa criminalidade é alta pois um dos maiores problemas das drogas ilícitas é que ela aproxima o usuário do crime. Chega dessa palhaçada. Liberar não quer dizer que todo mundo vai virar zumbi e cair de boca no extasy, no ácido e no escambau com asa. Liberar significa fornecer drogas de forma lícita ao usuário, aquele que deseja usar sem trazê-lo para o crime e melhor, podendo controlar as substâncias usadas. A Anvisa faria o controle e não seria vendido em qualquer lugar mas em lugares pré determinados. O que não dá mais para tolerar é verificar que milhões e bilhões são gastos no mundo todo para bancar uma guerra perdida. Esse dinheiro seria de muito mais valia se fosse usado para fornecer tratamento, criar condições do adicto ser reinserido na sociedade…. Claro que os traficantes de hoje não virariam trabalhadores amanhã mas pelo menos desse mato não sairia mais cachorro. As drogas são responsáveis pelo contrabando de armas, pela morte de milhões de pessoas ao redor do mundo, pelo dinheiro fácil que alimenta outros crimes, tráfico de mulheres, prostituição, contrabando e por aí vai…. Chega desse preconceito inútil.
parece que não adianta,
o pessoal prefere tapar o sol com uma peneira!
quer que desenhe?
tem gente que nem desenhando…
Muito bom
Os EUA, no caso atual, levam também em consideração o fato deles não ser produtores de drogas, de modo que a perda de dinheiro para o exterior, para os produtores, cria ainda maiores problemas: o contrabando.
No Brasil acontece algo similar.
Achei muito bom o texto e coloco desde já um forte empecilho para a sua aprovação: o segundo salário da polícia e dos agentes públicos que “combatem” as drogas.
É a mesma razão pela qual o jogo do bicho, embora enraizado por mais de 100 anos na nossa sociedade é, em tese, proibido.
É duro ter de concordar com o
É duro ter de concordar com o Milton Friedman, mas, como não existe perfeição nem mesmo no erro, nesta ele tem razão.
Excelente artigo e muito bom
Excelente artigo e muito bom para a questão do debate. Lido com dependente de drogas ilícitas e sei como é difícil esse caminho e esse debate. Algumas drogas não me fizeram mal algum, outras deram bode e me desestabilizaram. Poderíamos tentar legalizando a maconha por exemplo e ver o resultado, acho que numa sociedade adulta seria be interessante. Ao fim e ao cabo quem quer se destruir sempre encntra uma maneira. Mas nada é fácil neste assunto e nada é simplesmente certo ou errado, mas o debate sempre é bom e pode ser produtivo.
Excelente artigo e muito bom
Excelente artigo e muito bom para a questão do debate. Lido com dependente de drogas ilícitas e sei como é difícil esse caminho e esse debate. Algumas drogas não me fizeram mal algum, outras deram bode e me desestabilizaram. Poderíamos tentar legalizando a maconha por exemplo e ver o resultado, acho que numa sociedade adulta seria be interessante. Ao fim e ao cabo quem quer se destruir sempre encntra uma maneira. Mas nada é fácil neste assunto e nada é simplesmente certo ou errado, mas o debate sempre é bom e pode ser produtivo.
Políticas públicas precisam
Políticas públicas precisam necessariamente dar resultado.
Proibir o consumo de drogas, regulamentar ou liberar?
É preciso verificar qual desas políticas protege de maneira mais eficiente um número maior de pessoas.
Depois de décadas em ação, a política de proibição não mostrou resultados satisfatórios, não apenas no Brasil.
Acredito que seja hora de mudar. Aos poucos se necessário, mas mudar.
Perfeito
Se as drogas fossem tributadas, o dinheiro que hoje é perdido no ralo da corrupção poderia servir para bancar campanhas educativas sobre os malefícios do uso abusivo de drogas (educar é melhor que reprimir) e instituições para o acolhimento e recuperação de dependentes químicos, que hoje ficam ao Deus dará.
Infelizmente, o ser humano prefere o preconceito e a estigmatização ao bom senso, mesmo que isso acabe por fim colaborando justamente para o tráfico e violência que ele tanto abomina.