Xadrez dos 7 pecados de Alexandre Moraes

Como a série do Xadrez visa mapear os principais pontos de poder do golpe, cabe aqui a retificação sobre uma das peças do Estado de Exceção que se aprofunda no país: o papel do Ministro da Justiça Alexandre de Moraes.

Ao contrário do que inicialmente se supunha, Moraes não é um risco à democracia, não por falta de instintos autoritários, mas pela pequena dimensão política e administrativa. Ele é bem menor do que a sombra que projeta.

De acordo com os manuais de gestão de recursos humanos, Alexandre de Moraes incorre em vários pecados abominados pela boa gestão.

Pecado 1 – o funcionário do “eu é que fiz”

Bom chefe é o que sabe reconhecer e premiar os feitos dos subordinados.

Dia desses, assisti a uma palestra-almoço dele no Instituto dos Advogados de São Paulo.

No almoço, Moraes apresentou seu projeto para segurança pública.

Primeiro, falou do policiamento nas fronteiras – papel que efetivamente lhe cabe, como chefe da Polícia Federal.

Apresentou como grande novidade de seu plano a parceria com governos vizinhos para atacar o tráfico nos próprios países produtores. Essa “novidade” já é implementada há tempos pela PF. A ponto de que, mal chegou ao Ministério, pediu para participar de uma ida ao Paraguai para aparecer em vídeos ridículos cortando arbustos de maconha.

Aliás, chegou no almoço acompanhado de duas equipes de cinegrafistas.

Esse exibicionismo já o havia indisposto com a Polícia Civil paulista. Os delegados apelidaram-no de Kojak, pela calvície precoce e atração desmedida pelas câmeras. Ou, então, como o tio soturno da família Adams. Exigia ser informado sobre todas as operações de impacto da Polícia Civil para se apropriar do mérito.

Pecado 2 – o superdimensionamento dos pequenos feitos

No almoço-palestra apresentou outra prioridade do Ministério da Justiça: o combate à violência doméstica. Educados, os comensais contiveram o riso. A troco de quê um Ministro, acantonado em Brasília, iria coordenar uma ação federal de cunho eminentemente local?

O mote foi apenas para apresentar uma estratégia tecnológica desenvolvida pela PM paulista – que ele assumiu como sua. Consiste em pegar o Google Maps e anotar os pontos que registram mais casos de violência doméstica. Depois, ampliar o policiamento nos locais, além de delegacias especializadas. Aliás, é o primeiro caso mundial de policiamento preventivo para repressão à violência doméstica que, como o próprio nome indica, ocorre dentro de casa.

Hoje em dia, estados menores recorrem a sistemas de geo-referenciamento muito mais sofisticados, cruzando bancos de dados próprios com os do Google, identificando regiões de maior criminalidade, analisando aspectos socioeconômicos, prédios públicos, rede escolar. Mas o bravo Moraes se jactava para um público de advogados do fato de marcar no Google Maps as regiões de maior violência doméstica.

Outro episódio do gênero foi a transformação de um grupo de simpatizantes do Estado Islâmico em perigoso grupo terrorista disposto a explodir o país, mas contidos a tempo pela atuação do bravo Kojak.

Pecado 3 – a incapacidade administrativa

Quando Secretário de Segurança de São Paulo, Moraes – que se jactava de usar o Google Maps – não conseguiu colocar de pé o Detecta, um supersistema capaz de identificar até gestos suspeitos de criminosos, anunciado com pompa na campanha eleitoral de Alckmin.

Moraes foi incapaz de implantar o sistema, adquirido da Microsoft, nem outro sistema caseiro, desenvolvido pela Polícia Militar. Nas entrevistas da época, não demonstrava sequer conhecimento mais aprofundado sobre os sistemas, nem sabia explicar as razões do atraso da implementação (http://migre.me/vbQ12).

Ganhou sobrevida com Alckmin devido ao fato do governador não dispor de sistemas de avaliação de seu secretariado. Seu único termômetro é o que sai na mídia, terreno preferencial para a atuação de Moraes.

Menor sorte teve como secretário de Gilberto Kassab, até 2010. No início, Kassab impressionou-se com os modos “deixe-que-eu-chuto” de Moraes. Este se tornou supersecretário das pastas de Transportes e de Serviços, presidente do Serviço Funerário, da SPTrans e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Insurgiu-se contra a criação da Autoridade Metropolitana de Transportes, órgão vital para o planejamento do trânsito; entregou apenas um dos cinco corredores de transporte prometidos, falhou na criação da ciclofaixa do 23 de maio. Mais: anunciou a proibição de estacionamento de carros em ruas do centro, sem comunicação prévia ao prefeito, criando outra crise política.

Pecado 4 – os grandes lances sem planejamento

Como Secretário de Justiça do primeiro governo Alckmin, ensaiou alguns lances de defesa dos direitos humanos.

Seu ato mais expressivo foi despedir 1,6 mil funcionários da Febem, recém contratados através de concurso. Cometeu uma arbitrariedade que foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), trazendo enormes prejuízos aos cofres do Estado.

Depois, na gestão Kassab, os próprios funcionários da prefeitura perceberam o jogo, a dissintonia completa entre o discurso para consumo do prefeito e os resultados efetivos.

Por exemplo, decidiu reduzir em 20% o valor dos contratos de lixo. Segui-se uma greve de garis, com o lixo de acumulando por toda a cidade e ajudando a ampliar a tragédia das enchentes – agravadas por outro seguidor do estilo Moraes, o governador José Serra, que suspendeu as verbas para desassoreamento do Tietê. As enchentes acabaram resultando em 59 mortos e mais de 900 pontos de alagamento em três meses de chuva.

Pecado 5 – a aliança com insubordinados

Trata-se de uma fraqueza indesculpável em chefias. Quando não conseguem se impor sobre os subordinados, aderem a eles.

Assim que assumiu o Ministério, correu para visitar a Força Tarefa da Operação Lava Jato e anunciou uma série de reuniões com superintendências da Polícia Federal, hipotecando apoio total à operação, como se tivesse alguma ascendência sobre a PF.

Adotou esse mesmo comportamento em relação à Polícia Militar paulista. Para não parecer que tinha perdido o controle, preferiu comprometer sua biografia, apresentando-se como chefe inconteste dos massacres.

Antes de chegar à Secretaria, Moraes foi titular de ações judiciais da PM contra o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, que denunciou as violências da corporação (http://migre.me/vbSmW) após 18 assassinatos pela Rota. E crucificou um PM por denunciar as violências da corporação. Está sendo processado pelo PM por isso.

Assim como em relação à Polícia Civil paulista, irritou os delegados da PF com o exibicionismo, situação que se agravou quando, em Ribeirão Preto, se exibiu aos correligionários do PSDB, anunciando grandes operações para a semana seguinte, pré-eleições.

A retaliação veio na forma de um vazamento da Operação Acrônimo, da própria PF, mostrando que seu escritório recebeu pagamento de empresas envolvidas com o caso (http://migre.me/vbSap). Até agora não explicou adequadamente que tipo de serviço prestou. Nem convenceu sobre sua suposta ascendência sobre a PF.

Pecado 6 – a traição com o antigo empregador

Demitido por Kassab, tempos depois foi acusado de vazar notícias para a imprensa, sobre supostas irregularidades na coleta de assinaturas para a fundação do PSD.

Em seguida, aliou-se a Michel Temer, que se tornou seu padrinho na indicação para Secretário da Segurança de Alckmin. Em maio de 2015, o blog “Flit Paralisante” – porta-voz se parte da Polícia Civil – informava sobre a possibilidade do Secretário de Segurança de Alexandre Moraes ser prefeiturável em 2016 (http://migre.me/vbvxr). Nomeado Secretário, passou a privilegiar delegados ligados ao ex-Secretário Antônio Ferreira Pinto, também do PMDB.

Pecado 7 – os episódios controvertidos

Em seu tempo de Secretário da Segurança de Franco Montoro, Michel Temer saiu com suspeita de ligação com bicheiros, que teriam ajudado no financiamento de sua campanha para deputado.

Mal saiu da Secretaria dos Transportes de Kassab, Moraes tornou-se advogado da Transcooper, a cooperativa de vans controlada pelo PCC. Sua defesa foi a de que a Transcooper nào estava envolvida em nenhuma irregularidade – só seus associados.

Conclusão

Pelo acúmulo de abusos, pelo comportamento desajeitado como Ministro da Justiça, fica claro a pequena dimensão política de Moraes. Uma das principais características dos verdadeiramente poderosos é justamente o de não alardear seu poder.

O poder da repressão, de fato, está em mãos mais profissionais, do general Sérgio Etchegoyen comandando os serviços de inteligência das Forças Armadas.

Moraes é apenas um personagem atrás de holofotes e de um roteiro melhor.

Luis Nassif

36 Comentários

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  1. A utilidade de Alexandre de Moraes

    A utilidade de Alexandre de Moraes é justamente o exibicionismo. Porque fica fácil: cria uma crise, é demitido, todo mundo acho que “agora se acalmou”.

      1. Calma, calma, calma!! Não

        Calma, calma, calma!! Não criemos pânico!!!Assim já dizia o grande mestre Chapolim Colorado!!! Digo semelhança física com o personagem Tio Chico, intelectualmente superior ao destemido ministro…

  2. A dimensão politica do

    A dimensão politica do ministro não é importante. E ele é um perigo para a democracia como para o Brasil.

    Temer também tem dimensão diminuta e mesmo assim esta preste a aprovar uma PEC que vai congelar os gastos públicos por 20 anos. E certamente vai fazer uma reforma na previdência, trabalhista sempre contra os trabalhadores e mais pobres.

    E mesmo esse congresso tenha uma dimenão menor ainda vai fazer uma reforma política transformando o processo eleitoral em jogo de cartas marcas.

    O problema do Brasil é esse, as pessoas que detem o poder são menores que os cargos que ocupam.

     

  3. “Hoje em dia, estados menores

    “Hoje em dia, estados menores recorrem a sistemas de geo-referenciamento muito mais sofisticados, cruzando bancos de dados próprios com os do Google, identificando regiões de maior criminalidade, analisando aspectos socioeconômicos, prédios públicos, rede escolar. Mas o bravo Moraes se jactava para um público de advogados do fato de marcar no Google Maps as regiões de maior violência doméstica”:

    Isso eh so analfabetismo tecnologico mesmo:  uns 8 anos atraz eu ja tinha notado o botao de criminalidade no google earth.  Podem ir la agora que voces vao saber o numero de crimes na minha cidade ou qualquer outra, por exemplo.

    Mas o lado bom eh que finalmente temos uma Gafe Ambulante que ameaca tirar Serra do primeiro lugar!

    1. O filme O Poderoso Chefão está passando na telinha!

      Numa situação de equilíbrio instável envolvendo trilhões, qualquer oposição tem o potencial de virar dissidência e descambar para um matar ou morrer nacional visto nas revoluções “primaveris”; daí que é assustadora a ousadia de Alexandre aceitar fazer um ninho alto demais para qualquer tucano que não tenha um anzol de pescar traíra com suculenta isca de carne de “primeiríssima”; nomeá-lo foi mais um ato temerário de Temer condizente com a filosofia do golpe que é resumível com a frase do filme O Poderoso Chefão 2 em suas reflexões sobre a mafiosidade do Capitalismo: mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda, haja vista que devemos considerar  esquisitíssimo um tucano de ações impulsivamente toscas ser nomeado o chefe da PF depois de o mesmo ter investigado os esquemas do PMDB em SP quando estava na oposição, era secretário de segurança e gestava-se o golpe com o agravante de ser ele um pré-candidato a governador que teve acesso a escutas e interrogatórios capaz de detonar supostos esquemas próximos a Temer, desde um simples vazamento que poderia ser facilmente escandalizado pela mídia em cima do que foi levantado nas escutas ilegais, como aquela feita por um hacker do celular da “bela, recatada e do lar”; até as perigosas tramoias do Porto de Santos. Reforça a percepção das condições de tempestade perfeita lembrar-se do general geopolítico Golbery apoiando o ladravaz Maluf para presidente nos estertores da ditadura civil/militar, justamente por este ter a vulnerabilidade do pior currículo; tipo assim: fraude bilateral em briga de cachorro grande aonde, num leilão de “traições premiadas” ao país, deverá vencer o mais caninamente fiel aos interesses do NSA, conforme o já visto dentro das instituições que promoveram e chancelaram – por medo do que sabe o NSA? – o golpe nesses tempos de Lava Jato; portanto, adeus: Pré-Sal, justiça e soberania e olá, narcoestado mexicanizado e seu neo PRI: o PSDB e seus satélites!

  4. REFLETINDO SOBRE A QUESTÃO
    REFLETINDO SOBRE A QUESTÃO INSTITUCIONAL

    As instituições estão em crise. Ocorre em momentos da história da humanidade quando as evoluções tecnológicas e sociais, onde se inserem as econômicas, não encontram as respostas, as ações ou as orientações nos organismos criados para atuarem exatamente na prevenção, impedimento ou solução dos problemas surgidos. Também quando os denominados “valores” ou “princípios” institucionais são desprezados pelas próprias instituições por casuísmos onde prevalece o interesse particular, seja de um país, um sistema ou um grupo.
    Examinemos brevemente dois casos: um internacional, outro nacional.
    O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi criado em 1944 com objetivo de dar estabilidade ao sistema monetário internacional, com a colaboração e consulta aos 188 países membros. O que temos visto desde 1990 até hoje senão uma sequência de “crises” que fortalece e empodera, para além da área financeira e econômica, o sistema financeiro internacional privado, a banca. E economias, empregos, até o modelo democrático são demolidos pela atuação do FMI em pról da banca. Já anos 1970, quando unilateralmente e sem qualquer ação contrária do FMI, os Estados Unidos da América (EUA) romperam com o fundamento basilar do Acordo de Bretton Woods – padrão ouro – o FMI vem acumulando descréditos e insatisfações e, desde 1999, estes estão se formalizando em verdadeiros movimentos oposicionistas.
    A Constituição Brasileira de 1988 dispõe em seu artigo 102 que compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) “,precipuamente, a guarda da Constituição”. E, convenhamos, nada tem sido tão desrespeitado, deformado, desacreditado do que os preceitos desta constituição, chamada “cidadã”. A começar pelas seletivas e partidárias decisões e a ausência de decisões do próprio STF.
    Não seria crível atribuir estas disfunções apenas à maldade ou ignorância das pessoas que conduzem as instituições. A nosso ver está em todos estes desequilíbrios a dominação da banca. Ela se guia por dois objetivos: apropriação de todos os ganhos das diversas atividades e concentração permanente das rendas auferidas. A banca não gera outra demanda que não seja financeira, sendo a dívida seu principal instrumento de poder. Também evita os custos. Assim, a miséria e as guerras não se dão em oposição, mas em prol da banca. Temos hoje a revelação de suas ações na organização e manutenção do Estado Islâmico, na Guerra na Síria, nas Primaveras Árabes e no recente golpe no Brasil.
    Vamos aprofundar um pouco mais a situação do Brasil observando a formação e as ações de nossas instituições. Faço especial referência a dois trabalhos: Para un estudio de la transferencia de los conocimentos jurídicos en América Latina, de Ricardo Entelman (em Dominar o Compartir?, UNESCO, 1983) e L’invenzione di un impero: politica e cultura nel mondo portoghese, de Giuseppe Marcocci (Carocci Editore, 2011).
    A característica do Império Português é discussão longa e inconclusiva. Mas sabemos, da historiografia contemporânea, que as colônias, em suas diferentes denominações, tinham ampla liberdade de organização, preservada apenas, mas com rigor, a ideologia católica romana. O estabelecimento da família real portuguesa no Rio de Janeiro, em março de 1808, criou um novo poder institucional ao lado do regime quase feudal dos senhores de terra, donos dos escravos e dos livres, do poder de polícia e do controle dos párocos, legislador, juiz e executor em seus domínios. É deste poder local, que sofre apenas restrições, na medida que os valores da civilização burguesa avançam nas terras brasileira, mas cuja cultura de mandonismo e subserviência permanecem ainda hoje, que se fundam as práticas institucionais brasileiras. Lembremos apenas que, em Portugal, o ancien régime perdurou muito além da Revolução Francesa e das Restaurações.
    Esta sólida base não cidadã, própria e do Império, sobrevive às duas mais importantes quebras institucionais brasileiras, da Revolução Getulista e dos Governos Militares, que perduram, com suas extensões ideológicas, pela metade do século XX. Fica-me uma questão não satisfeita: teria o judicialismo da Constituição sido uma resposta ao militarismo poderoso desde o tenentismo ou estaria sob a influência da já poderosa banca, em 1988. Pois foi pelo Poder Judiciário que as instituições brasileiras se desmancharam, mais do que pela ação de qualquer outro poder.
    É claro que a geopolítica norteamericana, que sempre colocou o Brasil como colônia, como anteriormente o fizera, na consistente análise de Gustavo Barroso, a Inglaterra, tem papel preponderante. E o mais dramático foi sempre a formação do povo, quer pelo ensino formal, formador de preconceitos e discriminação, quer pela comunicação de massa, reforçando a sujeição, um sentimento permanente de dependência.
    Isto, a meu ver, explica duas decisões verdadeiramente desestruturantes das instituições, adotadas em menos de um mês pelo judiciário: a do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), por quase unanimidade, sacramentando as ações, no mínimo irregulares, do juiz Moro, e do STF violando o princípio constitucional da presunção de inocência para atender ao casuísmo político partidário instalado pelo golpe de 2016, ou talvez seja melhor falar do primeiro golpe de 2016, aplicado na Presidente eleita.
    Há muitos outros aspectos que a questão institucional enseja discutir. Mas pretendo ir desenvolvendo e aprofundando aos poucos, para colher dos amigos leitores críticas e sugestões.
    Pedro Augusto Pinho, avô, aposentado

    1. Alexandre de Moraes é do tamanho do STF atual?

      Olhando por este prisma, Alexandre de Moraes e STF atual se merecem. Ambos são anões políticos, operacionais e – principalmente – morais.

  5. Que Kajak que nada! Pelo brilho intelectual, é um Homer Simpson

    “Pelo acúmulo de abusos, pelo comportamento desajeitado (…), fica claro a pequena dimensão política de Moraes”

    Troca o nome de Moraes por qualquer outro membro do governo de ocupação não-eleito que a frase continua valendo.

  6. O pior…

    é ver a  senzala indo atrás de seres asquerosos  como estes  só porque seus senhores, da casagrande  assim o desejam !!

     

    Acordem mentes servis !!!    quem enfia a cabeça na terra feito avestruz, acaba deixando o “sua moral”  na reta  para ser abusada  por qualquer fdp  ( filho-da-pátria )!!!

  7. Não será demitido, pois,

    Não será demitido, pois, sabendo das coisas, está sempre com o dedo em riste para o temeriste: cê sabe com quem está falando? E o temerista, cioso da sua importância vai ligeirinho buscar o cafezinho do “ômi”, já que demitiu o copeiro anterior. Eles se merecem. E nós, os merecemos? Cade os batedores de panelas? 

  8. Uma coisa é certa e a justiça

    Uma coisa é certa e a justiça precisa ser feita.

    Alexandre Moraes conseguiu elevar o conceito de “nóia” ao status de programa ministerial.  

    Será eternamente lembrado como exemplo negativo.

    A foto dele estará para sempre no gabinete do Ministro da Justiça.

    “Não pensem que sou como este nóia” – dirão os futuros Ministros aos subordinados da PF apontando para a foto do careca com cara de artista de filme pornô mexicano. 

  9. Transtorno…

    …narcisístico de personalidade. Pobre Αριστοτέλης ΣΑΒΒΑΛΑΣ. Deve estar revirando no túmulo, pelo canastrão.

  10. Mesmo sem inteligência política, nazimoraes é perigoso.

    Prezado Nassif, prezados leitores.

    Em que pesem a baixíssima estatura moral do atual ocupante do ministério da “justiça” e a baixíssima ou inexistente inteligência política desse indivíduo, ele representa um enorme perigo para os cidadãos e os direitos individuais, que a estuprada e recém-assasinada CF/1988 estabelecia em seu texto, especialmente no Art. 5º.

    Nesta excelente crôniica, Nassif expõe as fétidas vísceras de alexandre nazimoraes. Os dois últimos parágrafos citados no tópico intitulado Pecado 5 e o último que aparece no tópico Pecado 7 resumem o caráter desse Kojak de araque. Tão emblemáticos esses parágrafos que vale a pena destacá-los.

    “Assim como em relação à Polícia Civil paulista, [Alexandre de Moraes] irritou os delegados da PF com o exibicionismo, situação que se agravou quando, em Ribeirão Preto, se exibiu aos correligionários do PSDB, anunciando grandes operações para a semana seguinte, pré-eleições.

    A retaliação veio na forma de um vazamento da Operação Acrônimo, da própria PF, mostrando que seu escritório recebeu pagamento de empresas envolvidas com o caso (http://migre.me/vbSap). Até agora não explicou adequadamente que tipo de serviço prestou. Nem convenceu sobre sua suposta ascendência sobre a PF.”

    “Mal saiu da Secretaria dos Transportes de Kassab, Moraes tornou-se advogado da Transcooper, a cooperativa de vans controlada pelo PCC. Sua defesa foi a de que a Transcooper não estava envolvida em nenhuma irregularidade – só seus associados.”

    Ao ler uma crônica como a de hoje fica fácil entender por que os jornalistas independentes são perseguidos  e censurados, tanto pelas quadrilhas e ORCRIMs intitucionais da burocracia estatal (incluam aí a Fraude a Jato e os que integram essa chamada força-tarefa), pelas quadrilhas políticas que derrubaram o governo legítimo e se aboletaram no 
    Executivo Federal e pelas quadrilhas midiáticas da ORCRIM que é o PIG/PPV.

  11. “… como se tivesse alguma

    “… como se tivesse alguma ascendência sobre a PF.”

    Eles tocam por música, Nassif. Nao é questão de “ascendência”: eles compaprtilham da mesma doença degenerativa do “antipetismo”, da mesma esquerdofobia. Estão fazendo acerto de contas com o gremio estudantil ou diretório acadêmico. Acham que qualquer coisa que se mexa que pareça “de esquerda” é algo semelhante às bobagensa que eles proprios tinham na cabeça quando eram adolescentes.

    Depois que pássaram nos concursos, então… se consideram a “inteligência nacional”: a falacia ad crumenam passou a predominar sobre todas as outras.

    Porém, uma coisa é certa: só cai se os donos da comunicação quiserem. No entanto, sabemos que todos compartilham da mesma bússola ideológica. Logo, só se fizer muita, mas muita mesmo.

  12. Daí que vem o perigo.

    Talvez, por isso mesmo é preciso ficar muito atento ao movimento destes mais propensos à demonstrações de força e a ações de impacto midiático e “terrorismo político”.

    Como exemplo, temos a construção e disseminação da criminalização dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda associando-os como movimentos que, após o impeachement, procuram armar-se e desencadear ações de desestabilização ao novo governo.

    http://www.defesanet.com.br/riots/noticia/23437/Neo-Terrorismo-Urbano—Inteligencia-militar-e-policial-se-mobilizam/

    Hoje, no G1, foi publicado uma matéria que anuncia na chamada, o fato de que fuzis utilizados no mega assalto à Protege, em Ribeirão Preto, são provenientes da Venezuela. Sem contudo, dar uma única linha que explique tal afirmação.

    http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2016/10/fuzis-ak-47-usados-em-mega-assalto-em-sp-vieram-da-venezuela-diz-policia.html

    Não importa o fato, o que interessa é a versão construida do fato e a sua rápida disseminação, via mídia interessada, no meio da população propensa ao consumo sem reflexão.

    O resultado desta construção e pregação diuturna de defenestração, pudemos constatar nos resultados da eleição recente.

    E, mesmo após o golpe, ou mesmo para a sua sustentação, os fatos indicam não só a continuidade desta campanha como o da sua intensificação.

    Por trás de um porra louca, tem alguém com muito sangue frio…..

    1. Não é um ” AK-47″

         Pela foto na noticia trata-se de um AK- série 100 ( 101, 103 e 104 ), que desde 2006 são equipamento comum das Forças armadas venezuelanas, inclusive lá seriam fabricados, mas a CAVIM teve problemas financeiros e contratuais e a linha deprodução esteve suspensa até abril deste ano.

         www.infodefensa.com/latam/2016/03/30/noticia-rosoboronexport-reiniciara-construccion-planta-fusiles-kalashnikov

         Já se quiserem confirmar a procedencia, não é dificil, é só analisar as “marcas do fabricante” e os numeros de série/lote.

  13. Lendo o post, não dá para

    Lendo o post, não dá para negar que ele era talhado para se encaixar com perfeição no governo do golpista. Os demais ministros do golpista também se encaixam muito bem nos sete pecados referidos.  A porta do céu está trancada para eles. Amém, 

  14. Ele não está lá porque tem

    Ele não está lá porque tem capacidade. Ninguém está lá por isso. Todos estão lá porque são golpistas e,quem precisa dar golpe, é porque não tem capacidade.Simples assim.

    GOLPISTAS!

  15. Lição de Margareth Thatcher sobre quem é e não é poderoso:

    Trecho do post “Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016, por Romulus“:

    – Grão-Mestre do Golpe Temer, deixe-me humildemente oferecer uma liçãozinha de política.

    Cortesia de Margareth Thatcher:

    >> Ter poder é como ter reputação de moça honesta. Quem realmente tem, não precisa afirmá-la. Quem precisa é porque não a tem.

    Olha, não nutro nenhuma simpatia pela Baronesa… mas tenho que admitir que sua síntese é perfeita.

    Aliás, por falar na Baronesa Thatcher, por coincidência na semana passada a TV francesa retransmitiu a sua recente cinebiografia, “The Iron Lady”. Recomendo que o Sr. veja o filme.

    Se lhe falta tempo, com tantos ativos do Estado para operar agora, limite-se a assistir os últimos 20 minutos. Tratam da sua derrocada.

    Por favor, contenha o seu choque:

    – Thatcher caiu traída por seus próprios aliados! Oh!

    E por quê?

    Porque não soube a hora de parar o avanço ultra-liberal. Seu poll tax, imposto a ser pago – com a mesma alíquota! – por todos os cidadãos, independentemente da renda, foi a gota d’água. Imagine o Sr.: do indigente ao bilionário… a mesma taxa!

    Todo mundo do Partido Conservador quis sair de perto da “Dama de Ferro”, que virara entãoDama de Césio137. Rebelaram-se. E a “vencedora da Guerra Fria” foi avisada – em Paris, onde celebrava a vitória – que tinha caído.

    Mas não é por nada não… recomendo o filme apenas por interesse artístico: a atuação premiada de Meryl Streep.

    Não tem nada a ver com a desvinculação do piso do INSS ao salário mínimo. Nem tampouco com a previsível reação de 5 mil e tantos prefeitos – mais importantes cabos eleitorais de parlamentares, como o Sr. bem sabe – diante do congelamento das receitas para saúde e educação em níveis mínimos históricos por 20 anos.

    Esqueça tudo isso!

    Foco na Meryl!

    Ah…

    E, por favor, tire-me uma dúvida depois:

    – A Baronesa Thatcher era moça honesta ou poderosa?

    Não a vi afirmar de si nem uma coisa nem outra. Em momento algum do filme… nem mesmo quando estava prestes a cair, imagine o Sr.!

    *

    >>Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016, por Romulus<<
     

    ROMULUS
     QUA, 31/08/2016 – 18:36
     ATUALIZADO EM 04/09/2016 – 13:13

     

    Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016

    Por Romulus

    – Por que tanta preocupação de Temer e do PSDB com os direitos políticos de Dilma? Coisa curiosa, não?

    – Temer tem ataque de pelanca e dá soco na mesa: “não tolerarei desaforos!”

    – Recebe, de volta, valiosa lição de não outra que a Baronesa Margareth Thatcher, diva dos ultra-liberais que o acompanham.

    *

    Continua em:

    >>Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016, por Romulus<<

  16. Ameaça sim a Democracia

    Esse sujeitinho é sim uma ameaça a nossa cambaleante Democracia. Com todas essas trapalhadas, chegou a ministro da Justiça. Temer comprou a midia golpista, que pode transformar esse merda, no que ele quiser. É assustador. 

  17. Governo pinguela

    Não vejo nada de errado neste “magnífico” ministro da justiça. Afinal, é parte de um governo golpista, parte de um governo pinguela (royalties para FHC). 

  18. “A troco de quê um Ministro,

    “A troco de quê um Ministro, acantonado em Brasília, iria coordenar uma ação federal de cunho eminentemente local?”

    Não brinque com a arrogância da plutocracia paulista: eles veem São Paulo como o Brasil todo, e todo o resto do Brasil como mera periferia paulista. Logo, a segurança do Brasil “não deve ser mais complicada que a Segurança Pública paulista”, não é mesmo?

    O grande mal dessa nossa neo República Velha é que as matrizes econômicas de hoje são bem diferentes de 1889; e aí, será perda total porque sequer quem ali ganhou sozinho ou muito pouco acompanhado ganhou, agora não tem como ganhar se o resto do país emperrar.

     

    P. S. Começo a desconfiar que o moço aí é a arma secreta de Alckmin contra Serra, o original.

  19. E o Gandrinha, hein? 

    E o Gandrinha, hein?  Convidado de honra para a posse do Gato Angorá e o tempo todo incensado pelo GOLPISTA USURPADOR. Foi coberto de salamaleques e rapapés. De repente, não mais que de repente,  transformado em “BODE NA SALA”.

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