400 enterros por dia, 200 novos coveiros, 13 mil valas: o plano funerário de SP

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

São Paulo já abriu 13 mil valas, comprou 38 mil urnas funerárias e outros 15 mil sacos reforçados para deslocamento de corpos, disse Covas

Jornal GGN – O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta quinta (23) os investimentos para ampliar a capacidade de atendimento do serviço funerário da capital, em função do volume de mortes por coronavírus. Covas disse que a rede municipal será preparada para “trabalhar 24 horas” nas próximas semanas. Um crédito de 40 milhões de reais já foi repassado ao setor.

São Paulo já abriu 13 mil valas, comprou 38 mil urnas funerárias e outros 15 mil sacos reforçados para deslocamento de corpos, disse Covas. Também ampliou a capacidade de enterros diários de 240 para 400 corpos, contratou 220 coveiros e aumentou o número de carros funerários de 36 para 68.

Todos os nove hospitais de referência para coronavírus na cidade receberam a instalação de agência funerária em suas dependências. Dois centros de logística foram construídos e oito câmaras frigoríficas foram adquiridas. Elas podem guardar até 1 mil cadáveres que esperam por sepultamento. A central de atendimento, sob número 156, também recebeu investimentos.

Por determinação de um decreto que deverá ser publicado na sexta (23), os velórios na capital estarão suspensos em caso de mortes decorrentes por coronavírus. Velórios de vítimas fatais de outros tipos de doença serão reduzidos a 1 hora, limitados à participação de 10 pessoas.

“Temos, se for o caso, possibilidade de comprar 1 mil gavetas em cemitérios verticais. E se precisas, pode contratar mais 200 coveiros”, acrescentou o prefeito na coletiva de imprensa.

Assista:

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se é humor negro ou não é, não importa, pois é demais para deixar passar. O que está fazendo o Prefeito de São Paulo cuidando das poucas coisa que no momento se pode fazer, né Bruno, das COVAS.
    Horrível, mas se olharmos a história do último grande surto de peste negra na Europa, em Marseille em 1720 um dos grandes problemas de uma cidade em quarentena era achar local para enterrar os mortos, ou seja, não é nada de incomum o que está fazendo o prefeito, é a norma de todas as grandes pestes.

  2. $r. Covas, nada obstante seu nome sugira, você não é coveiro. Portanto, deixe os mortos enterrarem seus mortos.

    Vamos cuidar dos vivos.

    As pedras do caminho deixe para trás
    Esqueça os mortos, eles não levantam mais

    It,s all over now, Baby Black’n’Blue

  3. Mas o joão agripino dória não acabou de privatizar os cemitérios públicos e o serviço funerários?
    Será que as famílias terão que pagar o sacão plástico que envolve os corpos à prestação para as funerárias, ou estamos enganados?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador