Jornal GGN – O número de mortes nos Estados Unidos ultrapassou o da Itália neste sábado, quando o país contabilizou 20.071 ocorrências. A Itália amarga hoje 19.648 mortes, em segundo lugar, com Espanha em terceiro, com 16.353. São números que assustam. Os Estados Unidos, no entanto, têm cinco vezes a população da Itália e quase sete vezes a população da Espanha.
Os EUA registraram o maior número de mortos até o momento na epidemia, com cerca de 2.000 mortos por dia nos últimos quatro dias seguidos. O pais tem 519.453 infectados e, até o momento, 29.507 recuperados.
O estado de Nova York é o mais afetado no país.
Em coletiva de imprensa neste sábado, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, informou que o estado registrou mais 783 mortes por coronavírus na sexta, elevando o número total de mortes para 8.627.
Cuomo disse saber que todo mundo quer sair de casa, mas ‘a pior coisa que pode acontecer é dar um passo em falso e deixar nossas emoções ficarem à frente da nossa lógica’, e causar uma segunda onda de infecções por coronavírus.
Disse ainda que não ir à Igreja e não celebrar a Páscoa ‘é diferente e difícil’, mas que é a mesma mensagem, seja em casa ou na televisão, e que tal mensagem é ‘mais profunda’ do que nunca.
Bill de Blasio, prefeito de Nova York, a cidade mais atingida do país, disse que as escolas públicas permanecerão fechadas pelo resto do ano letivo. Cuomo disse entender essa posição, mas disse que não houve decisão sobre a reabertura de escolas em todo o estado.
Da mesma forma, nenhuma decisão foi tomada sobre quando as empresas reabrirão em todo o estado, apesar de Blasio dizer que poderá abrir em maio a cidade de Nova York.
Com informações do The Guardian.
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Como já dito, Trump ‘apenas” cumpriu uma promessa de campanha:
America first…
Quanto à comparação populacional com a Itália e Espanha, vamos lembrar que a China tem mais de 4 vezes a população americana.
Portanto, embora o “lider” tenha uma letalidade (mortos por doente) ainda ligeiramente menor (3,9 x 4,1), sua mortalidade per capita é de 6,8 / 100 mil habitantes e a da China é de 0,2 idem.
Lógico, sem a mínima intenção de tripudiar sobre a dor de ninguém, mas não dá para deixar passar esta, envolvendo o pais que ao longo dos anos, desde que é a nação mais importante do mundo após terminada a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América. Esse país desde então, dedicando-se a um discurso de que luta pela liberdade e bem estar da humanidade, já se envolveu em inúmera guerras, levando dor e sofrimento, com milhões de mortos ao longo desses setenta anos, no seu objetivo estratégico, em busca da defesa de seu território e de matérias primas e petróleo para suas necessidades crescentes. Hoje já se sabe o coronavírus escancara o que já mostrava o coeficiente econômico de gini, que nesse nesse longo período, mais cuidou de enriquecer e montar uma máquina de guerra para a todos oprimir, deixando seu povo mais pobre desassistido. O último presidente eleito, ainda no poder, Donald Trump, na sua vitoriosa campanha adotou o lema “America first”, sem rebuços, que tem feito com competência, como fizeram todos os presidentes que o antecederam. Trump inclusive, acaba de desviar equipamentos importados para combate do coronavírus por outros países, dentre estes o Brasil, para atender primeiro os americanos, não importando se a compra já tivesse sido realizada e paga. Agora, liderando o número de infectados e de mortos pelo coronavírus chega-se ao America the first.