
Jornal GGN – Investigação sobre a suposta compra irregular da vacina indiana Covaxin é uma incógnita, pelo menos por parte da Polícia Federal. O ex-diretor da PF, Rolando Alexandre de Souza, declarou ao O Globo que não se lembra e a PF não quis fazer comentários sobre ‘eventuais investigações’.
O tema está sendo explorado exaustivamente desde que o servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, relatou pressões sofridas por parte de militares lotados na pasta para agilizar importação da Covaxin. O servidor estranhou, pois este não foi o tratamento dado às outras vacinas.
Miranda procurou o irmão, deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e com ele foi ao Palácio da Alvorada contar tudo ao presidente Jair Bolsonaro. O presidente disse que ia mandar a Polícia Federal investigar, isso em 20 de março, quando Rolando Souza ainda era diretor.
Miranda disse que passou toda a documentação, contrato assinado e relatou as pressões sofridas internamente e o presidente ficou de mandar investigar.
O ex-diretor Rolando não respondeu diretamente, foi vago, e disse que não iria se lembrar de nenhuma investigação, que o diretor atual é quem tem que responder. Rolanda já assumiu novo cargo nos Estados Unidos, junto à Embaixada do Brasil em Washington.
Já a PF respondeu por meio de nota, não dizendo nem que sim nem que não, só que não comenta nem confirma possíveis investigações em andamento.
Com informações de O Globo.

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