Oposição da Venezuela diz que chefe regional de campanha foi presa

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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De acordo com o partido Vente Venezuela, a coordenadora regional da campanha de Edmundo González foi "sequestrada" por forças do governo de Maduro

María Oropeza discursa ao lado de María Corina. | Foto: Reprodução/mariaoropeza94

A chefe regional de campanha do bloco da oposição venezuelana no estado de Portuguesa, María Oropeza, foi presa na noite desta terça-feira (6), segundo o partido Vente Venezuela, de María Corina Machado, líder do movimento contrário ao presidente Nicolás Maduro.

Oropeza fez uma transmissão de vídeo ao vivo nas redes sociais, mostrando, segundo ela, o momento de sua prisão. No vídeo, ela diz: “eu não fiz nada de errado“, ao registar um grupo de homens arrombando a porta do imóvel em que estava. 

Em seguida, esses homens – alguns encapuzados – sobem uma escada em direção a Oropeza sem apresentar qualquer documento sobre a ordem de prisão. De acordo com o partido Vente Venezuela, a coordenadora de campanha foi “sequestrada” por forças do governo de Maduro.

Horas antes, Oropeza havia publicado uma crítica nas redes sociais contra uma linha telefônica criada pelo governo para receber denúncias de “crimes de ódio” contra Maduro.

Oropeza é chefe da campanha do opositor Edmundo González em Portuguesa, no noroeste da Venezuela. Ela também coordenou a campanha de Corina Machado antes de a opositora ser impedida de concorrer à presidência do país, em janeiro, pelo Tribunal Supremo.

Após acusações contra a legalidade do processo eleitoral venezuelano, Maduro chegou a dizer que Corina Machado e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades”. A mulher, então, publicou um artigo, vinculado no jornal americano “The Wall Street Journal“, dizendo que teme ser presa.

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