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A convite do Bozo, as mulas sem partido voltaram às ruas…
por Armando Rodrigues Coelho Neto
… com o nacionalismo rapapé de sempre. Desta feita, sem o boneco inflável daquele a quem elegeram como objeto do ódio fascista. Entre as novas bandeiras o ataque às instituições, onde se inclui a dita Corte Suprema, num nítido sinal de cegueira de que os homens passam e as instituições ficam. No lema, “Com esse Congresso não dá”, um flerte com a ditadura e os apoiadores dos seus crimes.
Há poucos dias foi noticiado que os robôs financiados pelo além foram reativados. É uma nítida prova de que a Polícia Federal continua omissa em relação à fraude eleitoral. Não falo de fraude em contagem de votos, mas de um processo viciado, cercado de mentiras, com indicadores de manipulação estrangeira. Com fortes sinais de um jogo de cartas marcadas urdido, em parte, nos porões da Farsa Jato.
Segundo consta, a máquina de fraude e de manipulação social permanece ativa. Ao que tudo indica, foi novamente acionada para atacar nossa esquálida democracia. Como resultado, uma legião de parvos vestidos de verde e amarelo foi para a rua lutar contra a democracia. A horda de incoerentes, conscientes ou não, se espalhou pelas ruas de dezenas de cidades do país, para lutar contra o próprio direito de ir para as ruas para protestar. Afinal, alguém já disse ser fácil defender a ditadura numa democracia, enquanto o inverso é praticamente impossível.
Lá estava a horda em nome do novo. O novo na nova política é um capitão sem escrúpulos que passou quase 30 anos se alimentando do parlamento que hoje critica. Não há quem aponte um projeto significativo para a sociedade durante o tempo em que, o hoje Mula-mor, exerceu mandato eletivo. Não há quem indique qualquer insurgência do Bozo contra a corrupção no Rio de Janeiro. Pelo contrário, há indicadores que um de seus potros (filho) estaria em desmandos. Consta que teria até vínculos com grupos criminosos conhecidos como milicianos. Leia-se, o novo já nasceu velho, mas foi em favor dele que as mulas sem partido foram para as ruas.
Ontem, ficou evidente que o fascismo teve perdas, sobretudo pelas ausências. Primeiramente, daqueles que, movidos pelo ódio incentivado pela mídia corporativa, votaram contra o Partido dos Trabalhadores. Também pode ter faltado ao convescote fascista o contingente que desejava “qualquer coisa, menos Lula/Dilma/PT”, mas que anda insatisfeito com o “qualquer coisa” eleito, que é um quase coisa alguma. Gente que caiu no conto do Brasil acima de tudo, mas se deparou com o inverso. A Mula Sem Partido-Mor é um capacho do Trump (Brasil abaixo de tudo!).
Sim, outras ausências foram notadas, entre elas aqueles que antes reclamavam da educação. No lugar destes, surgiram os que, por exemplo, arrancam faixas em favor da educação fixadas em escolas e universidades públicas. Também não se tem notícia de que tenham estado presentes os que reclamavam direitos, protestavam contra desemprego, baixos salários, preço do gás, gasolina, custo de vida. Muitos dos que desejavam ir à “Disneyland” com dólar a menos de dois reais, dos tempos de Lula/Dilma/PT, parecem ter estado ausentes. Houve silêncio sobre a alta do dólar, perda de mercado internacional, atentados a soberania nacional, em flagrante contraste com o pretenso Brasil acima de tudo.
Armando Rodrigues Coelho Neto – advogado e jornalista, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-integrante da Interpol em São Paulo.
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As manifestações da direita xucra NÃO reuniram povo, mas aposentados e pensionistas que mamam nos cofres públicos valores superiores a R$ 20 mil por mês sem fazer nada, a elite dos funcionários públicos e de estatais que faturam salários acima de R$ 20 mil para bater cartão em repartições inúteis, comerciantes e empresários que não produzem um parafuso, sonegam impostos e vivem de vender quinquilharias da China por valores 1000 vezes superiores e jovens gigolôs do mercado financeiro, que vivem nas costas de quem paga os juros mais altos do planeta. Em resumo, os exploradores dos cofres públicos, uma horda de sangue-sugas mantidos pelos impostos dos trabalhadores, profissionais liberais e pequenos empreendedores. Não tinha um único motorista de Uber, um único engenheiro de obras, um único médico de posto de saúde, um único professor interessado em transmitir conhecimento, um único operário qualificado que trabalha de verdade em uma empresa privada para levar um salário de R$ 12 mil por mês e vive a permanente insegurança de perder o emprego. Ah, e os exploradores da fé, gigolôs de evangélicos e católicos de coleira.
Fico impressionado com a quantidade de gente, de engenheiros, passando por advogados e porteiros, até empacotadoras das casas bahia, que desancam a globo por ela ser petralha e comunista. Gente que prefere acreditar na versão do calaboca galvão do que na imagem que está vendo! Basbaques que hipnotizados pelo camarotti acreditam que bolço venceu!
A globo que sabe desde sempre quem é o bolço e sempre apoiou (apoia) os golpistas e qualquer um bandido para ganhar mais dinheiro. Pátria? A mesma do bolço e do guedes ou do sejumoro. USA uber alles!
E tome Mirian Leitão, merdovais pedreiras e o resto do sangue ruim da globo e das metástases filiais querendo vender a m. do assalto à previdência como doce fosse.
Os manifestantes sempre batendo panela a mando da globo…contra a globo comunista petralha bolivariana?
O pouco que vi das manifestações da bem a dimensão do problema que um governo esclarecido tera que enfrentar quando, um dia, espero eu, o Pais volte a ser civilizalado. Enfim, acho que muitos superestimaram Bolsonaro achando que ele não poderia ser tão tosco, truculento, imbecil quanto é.
E agora, cantam a musica de Leonard Cohen como se estivessem em um culto evangélico pedindo que os céus se abram e quem sabe algum anjo anuncie que bolsonaro é sim o messias ha séculos prometido.
O Pais vai mal mesmo.