Framboesa de Ouro aos golpistas, por Henrique Matthiesen

Dentre os critérios que consagram a “Framboesa de Ouro” aos golpistas, há inúmeros personagens com grandes atuações

Framboesa de Ouro aos golpistas

por Henrique Matthiesen

A História procura ser implacável, demolidora, arrasadora para os que acreditam que por meio de embustes, de mentiras e de fraudes, tentam macular seus atos delinquentes.

A indicação ao Oscar do documentário “Democracia em Vertigem”, que retrata a polarização política e as manobras durante o processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff, dirigido por Petra Costa, reforça a narrativa de que sofremos um golpe.

Evidentemente que o tempo é o senhor da razão, e nada melhor que o tempo para restabelecer os fatos.

Aos golpistas cabe o prêmio vexatório “Framboesa de Ouro” concedido, de forma jocosa, aos piores filmes; em nosso caso, aos golpistas, a marca permanente de conspiradores e lacaios da democracia.

Dentre os critérios que consagram a “Framboesa de Ouro” aos golpistas, há inúmeros personagens com grandes atuações, embora, em alguns casos como verdadeiros gangsteres.

Evidentemente que em meio aos protagonistas deste embuste está a “Operação Lava-Jato” que desempenhou um papel importantíssimo no golpeio à nossa democracia. Hoje, irrefutavelmente, observamos e temos ciência dos métodos criminosos e da ação política desses “arautos” da ética de da moral.

Personagem não menos importante do golpe merecedor e inconteste da Framboesa de Ouro é, sem dúvida, o ex-aliado dos governos Lula/Dilma, o senhor Eduardo Cunha, que está devidamente preso pelos seus atos de corrupção e que cumpriu com maestria seu papel vexatório de golpista e delinquente da democracia.

Inúmeros deputados pagos e financiados por ele, espirituoso, não querem sua delação premiada na Operação Lava-Jato. Oras, por quê?

Entretanto, não podemos nos olvidar dos tucanos derrotados, sucessivamente, nos pleitos eleitorais e que não aceitaram mais uma derrota, conspiraram vergonhosamente e despudoradamente contra a democracia. A eles também merecem, sem dúvida, o escárnio da História e também o troféu Framboesa de Ouro.

O que dizer então do MDB? Beneficiários diretos do golpe, em especial, Michel Temer e sua trupe de velhas raposas afeiçoadas ao poder e às benesses do mesmo.

Para estes cabem veemente repúdio histórico, o carimbo de golpistas e a mancha indiscutível de vandálicos do Estado brasileiro. 

Independente do Oscar o fato da indicação do documentário “Democracia em Vertigem” contribui, inexoravelmente, para o restabelecimento histórico, como também representa um sopro de esperança para demarcação de quem é quem em nosso golpeado país.

Henrique Matthiesen – Bacharel em Direito. Pós-Graduado em Sociologia

Redação

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