O Eu escondido, de William James

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

por Marcos Villas-Bôas

Estou enviando para publicação uma tradução que fiz de um texto em inglês de 1890 escrito por William James, um dos pais do Pragmatismo Americano e da Psicologia. Creio que esse texto nunca foi traduzido para o português e é desconhecido pela imensa maioria dos brasileiros, inclusive pelos filósofos pragmatistas e pelos psicólogos. 

James defende no texto que os cientistas precisam dar mais atenção àquilo que é considerado místico e mostra que, frequentemente, aquilo que é tido por místico depois se prova com alguma razão acerca dos fenômenos que descrevia. É um texto brilhante sobre a relação entre ciência e mística. Na segunda parte, que estou terminando de traduzir, ele faz uma análise do estudo empírico de Pierre Janet, outro pai da Psicologia, sobre transes, expansão de consciência etc. 

Como achei o texto fantástico e atual ainda hoje, decidi trauzir e acho que vale a pena compartilharmos com o público. 

O Eu escondido (Primeira Parte)

Texto de 1890 de pioneiro da Psicologia relaciona ciência e misticismo.

William James

Tradução: Marcos de Aguiar Villas-Bôas

Palavras iniciais do tradutor: toda tradução é uma interpretação e requer ajustes para que se torne compreensível pelo auditório a que se destina. O texto, ao que parece traduzido para o português pela primeira vez, data de 1890 (ver texto original, em: <http://www.unz.org/Pub/Scribners-1890mar-00361?View=PDF>) e o seu autor é um dos maiores gênios dos últimos séculos, o que ressalta a sua relevância.  

O tradutor buscou respeitar muito mais a substância do que a forma, tendo procurado transmitir de modo claro e simples o que o autor parecia querer significar em forma mais rebuscada e com recursos da época, como o uso de parágrafos muito extensos, os quais foram subdivididos a critério do tradutor.

William James, juntamente com Charles Peirce e outros, foi o criador da poderosa corrente filosófica chamada de Pragmatismo (Americano). Diz-se que, pelo fato de Peirce, aquele que deu nome e primeiras bases ao Pragmatismo, ter sido alguém pouco sociável, coube a James a divulgação dessa corrente pelo mundo.

Peirce, James, Oliver Wendell Holmes Jr. e outros foram membros do Clube Metafísico (The Metaphysical Club), um grupo de estudiosos constituído e destitutído por eles em Harvard, no ano de 1872, cujas discussões ajudaram a desenvolver o Pragmatismo. 

James foi o primeiro professor de um curso de Psicologia nos Estados Unidos e é amplamente conhecido como um pioneiro dessa ciência naquele país e, até mesmo, no mundo.

O texto é histórico e genial. James analisa inicialmente a relação entre ciência e misticismo para depois mergulhar num estudo realizado à época por outro pioneiro da Psicologia: o francês Pierre Janet. Pela época em que foi escrito, a sua profundidade em termos de visão acerca do que é ciência, dos seus furos, pontos cegos e de como fazê-la avançar é digna de grande admiração, sendo as ideias atuais ainda hoje, 126 anos depois.

O Eu escondido (Primeira Parte)

“O grande campo para novas descobertas”, disse um amigo da ciência para mim outro dia, “é sempre o resíduo não identificado”. Ao redor dos fatos ordenados e acreditados de toda ciência, sempre flutua um tipo de nuvem de poeira de observações excepcionais, de ocorrências minuciosas e irregulares, e raramente encontradas, que sempre se provam mais fáceis de atender do que de ignorar.

A ideia de toda ciência é a de um sistema fechado e completo de verdade. O charme da maioria das ciências, para os seus mais passivos discípulos, consiste na sua aparência, de fato, de vestir apenas essa forma ideal.

Cada uma das nossas várias “logias” parece oferecer um definido tronco de classificação para cada fenômeno possível que ela professa cobrir; e, tão menos livre seja o luxo da maioria dos homens, quando um esquema organizado e consistente desse tipo tenha sido compreendido e assimilado, um esquema diferente é inimaginável. Nenhuma alternativa, seja no todo, seja nas partes, poderá ser concebida.

Fenômenos não identificados no sistema são, portanto, absurdos paradoxais e devem ser considerados falsos. Quando, ademais, como frequentemente acontece, as menções a eles são vagas e indiretas, quando eles vêm como meras maravilhas e excentricidades, ao invés de coisas sérias, elas são negligenciadas ou negadas com a melhor das consciências científicas.

Somente os nascidos gênios deixam-se estar preocupados e fascinados por essas excelentes exceções e não têm paz até que elas sejam trazidas a consideração. Galileus, Galvanis, Fresnels, Purkinjes e Darwins estão sempre sendo confundidos e intrigados por coisas insignificantes.

Renovará a sua ciência aquele que constantemente procurar o fenômeno irregular. E, quando a ciência é renovada, as suas novas fórmulas frequentemente têm nelas mais da voz das exceções do que se esperava ter das regras.

Nenhuma parte do resíduo desconhecido tem usualmente sido tratada com mais desrespeitosa negligência científica do que a massa de fenômenos chamada de místicos. A Fisiologia não terá nada a ver com eles. A Psicologia Ortodoxa vira as suas costas para eles. A Medicina os varre para fora, ou, no máximo, numa veia anedótica, registra alguns deles como “efeitos da imaginação”, uma frase de mera dispensa, cujo sentido, nessa linha, é impossível de tornar preciso.

A todo o tempo, entretanto, os fenômenos estão lá permanecendo difundidos sobre a superfície da história. Não importa onde você abra as suas páginas, você encontra coisas registradas sob o nome de divinações, inspirações, possessões demoníacas, aparições, transes, êxtases, curas miraculosas e produções de doenças, e poderes ocultos possuídos por indivíduos peculiares sobre pessoas e coisas da sua vizinhança.

Nós supomos que a mediunidade se originou em Rochester, Nova Iorque, e o magnetismo animal, com Mesmer; mas, uma vez que se olhe para trás nas páginas da história oficial, em memórias pessoais, documentos legais, narrativas populares e livros de anedota, e você encontrará que nunca houve um tempo no qual essas coisas não foram relatadas tão abundantemente como agora.

Nós, aristocratas criados em faculdades, que seguimos a linha da cultura cosmopolita exclusivamente, não raro nos deparamos com algum jornal antigo ou algum volumoso autor nativo, cujos nomes nunca são ouvidos em nosso círculo, mas que enumeram seus leitores pelo quarto de milhão.

Sempre nos dá um pequeno choque encontrar essa massa de seres humanos não somente vivendo e nos ignorando, e todos os nossos deuses, mas realmente lendo, escrevendo e cogitando sem nunca pensar em nossos cânones, padrões e autoridades.

Bem, um público não menor mantém e transmite de geração para geração as tradições e práticas do oculto, mas a ciência acadêmica se preocupa tão pouco com essas crenças e opiniões quanto você, gentil leitor dessa revista, se preocupa com os leitores da Waverley and the Fireside Companion.

A nenhum tipo de mente é dado discernir a totalidade da verdade. Algo escapa ao melhor de nós, não acidentalmente, mas sistematicamente, e porque nós temos uma reviravolta. A mente acadêmico-científica e a mente místico-feminina evitam os fatos uma da outra, assim como elas voam para longe do temperamento e do espírito uma da outra.

Os fatos estão lá apenas para aqueles que têm uma afinidade mental com eles. Uma vez que eles estão apurados e admitidos, as mentes críticas e acadêmicas são, de longe, as mais preparadas para interpretá-los e discuti-los – para certamente passarem de místicos para especulações científicas é como passar de lunático a são.

Mas, por outro lado, se há algo que a história humana demonstra, é a extrema lentidão com a qual o acadêmico comum e a mente crítica toma conhecimento de fatos como existentes que se apresentam a eles como fatos selvagens sem espaço ou cabimento, ou como fatos que ameaçam romper com o sistema aceito.

Em Psicologia, Fisiologia e Medicina, seja lá onde for o debate entre os místicos e os cientistas que tenha sido decidido de uma vez por todas, foram os místicos que usualmente se mostraram certos acerca dos fatos, enquanto que os cientistas tiraram o melhor deles em relação a suas teorias.

O mais recente e flagrante exemplo disso é o “magnetismo animal”, cujos fatos foram fortemente desprezados como um pacote de mentiras pela academia de ciência médica mundo afora até que a teoria não-mística de “sugestão hipnótica” foi encontrada por eles, quando os fatos passaram a ser admitidos tão excessivamente e perigosamente comuns que leis penais especiais, realmente, tiveram que ser passadas para evitar que pessoas sem diplomas de Medicina pudessem tomar parte em sua produção.

O mesmo aconteceu com estigmatizações, invulnerabilidades, curas instantâneas, discursos inspirados e possessões demoníacas, registros os quais foram arquivados em nossas bibliotecas até ontem como “Superstições”, agora, sobre o neorepaginado título de “Casos de Histero-Eplipesia”, são republicados, reobservados e relatados com uma crédula avidez.

Repugnante como o estilo místico de filosofar pode ser (especialmente, quando autocomplacente), não há qualquer tipo de dúvida de que ele segue com um brinde de encontro a algum tipo de experiência fenomenal. O Autor foi forçado nos últimos anos a aceitar isso, e ele agora acredita que ele – quem irá prestar atenção aos fatos que se atrevam à mística, ao mesmo tempo em que reflita sobre eles por meio científico-acadêmicos – estará na melhor posição possível para ajudar a filosofia.

É uma circunstância de bom prognóstico, que mentes cientificamente treinadas em todos os países pareçam estar sendo levados à mesma conclusão. Aqui e agora é esse o caso mais do que na França.

A França sempre foi a casa do estudo do caráter. A literatura francesa é um longo e delicado comentário sobre as variações das quais a natureza humana é capaz. Parece fazer sentido, portanto, que, onde a minudente e crente observação de peculiaridades pessoais anormais é a ordem do dia, a ciência francesa deveria tomar a dianteira.

O trabalho feito em Paris e em Nanci sobre o transe hipnótico é bem conhecido. Considerado qualquer montante de imperfeição, ainda assim a coisa essencial remanesce, que aqui nós temos uma massa de fenômenos, até então “foras da lei”, trazidos dentro da tábua de investigação sóbria – o resto é apenas uma questão de tempo. 

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Antes que o homem dispusesse

    Antes que o homem dispusesse de meios para explicar coisas tão banais como eclipse solar, vulcões, terremotos, etc., esses fenômenos eram, para a massa ignorante, manifestações da ira divina, e, para os cientistas, por analogia, o que James descreve, no artigo, como resíduos.

    Estejam esses resíduos no Universo, na matéria escura, ou no conteúdo de nossa mente.

    Quando James morreu, acreditava-se – e era ensinado nas escolas – que Júpiter tinha 16 luas.

    Bastou uma passagem do Hubble por lá, e descobriu-se que eram mais de 30.

    O que a ciência precisa é paciência.

    E não cair na tentação da especulação.

    E só alcançará isso no dia em que admitir que, mesmo suas “logias” mais fechadas e monolíticas, estão sujeitas a ser desmentidas, principalmente pelo avanço dos meios tecnológicos – materiais – para novas descobertas, ou meramente, um novo enfoque.

    1. Concordo e mostro minha concordância com minhas palavras

       

      Antonio Uchoa Neto (quinta-feira, 08/12/2016 às 09:55),

      Eu tenho implicado um tanto com o Marcos Villas-Bôas, mas ele tem o mérito para mim de me levar a ler os textos dele até o fim. Recentemente ele trouxe uma série boa com três posts sobre tributação. E exatamente na série sobre a tributação é que se percebe como a academia quanto melhor for a qualidade que lhe seja atribuída, mais deixa a desejar no tocante ao entendimento da realidade e no tocante a formulação de modelos que possam aprimorar o que se conhece da realidade. Foram textos teóricos e um tanto fora da realidade brasileira.

      Essa tentativa de aproximação da área mística com a área científica que ele esposa e que me parece fadada ao fracasso faz-me lembrar da tentativa de aproximação que alguns bem pensantes brasileiros tentavam fazer com o PT e o PSDB. Entre esses bem pensantes, eu menciono o Alon Feuerwerker, o Renato Janine Ribeiro e o Celso Rocha de Barros (Do blog Na Prática a Teoria é Outra, atualmente como o de Alon Feuerwerker, em hibernação). Podiam até ter êxito na empreitada nos primórdios, mas atualmente, cada vez mais os eleitores dos dois partidos vão colocando essa possibilidade de escanteio.

      Separei um parágrafo do texto de William James traduzido por Marcos Villas-Bôas para comentar. Transcrevo-o a seguir:

      “Mas, por outro lado, se há algo que a história humana demonstra, é a extrema lentidão com a qual o acadêmico comum e a mente crítica toma conhecimento de fatos como existentes que se apresentam a eles como fatos selvagens sem espaço ou cabimento, ou como fatos que ameaçam romper com o sistema aceito.”

      Ressalve-se que não atentei para o termo comum após acadêmico e, portanto, com a ressalva que viera antes expressa no parágrafo que também reproduzo a seguir:

      “Somente os nascidos gênios deixam-se estar preocupados e fascinados por essas excelentes exceções e não têm paz até que elas sejam trazidas a consideração. Galileus, Galvanis, Fresnels, Purkinjes e Darwins estão sempre sendo confundidos e intrigados por coisas insignificantes”.

      Então minha ideia em comentar o primeiro parágrafo transcrito era dizer que o texto de William James era quase vinte anos antes da Teoria da Relatividade e mais de 60 anos antes da descoberta do DNA. E então lembraria que não houve lentidão em tomar conhecimento desses fatos. Talvez houvesse lentidão para aceitar o Heliocentrismo como podemos constatar se observarmos que quase 100 anos separam a morte de Nicolau Copérnico que lançou a Teoria do Heliocentrismo e morreu em 1543 e a de Galileu Galilei que teve que negar o Heliocentrismo e que morreu em 1642. Só a partir do século XVIII é que o Heliocentrismo passou a imperar nos meios científicos.

      Enfim acabei dizendo o que pretendia dizer, mesmo sabendo que você já o havia dito de modo preciso e mais que suficiente.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 08/12/2016

  2. Excelente lembrança

    Este pessoal do pragmatismo americano é primeiríssima linha. O Arthur C. Clarke têm aquela frase que qualquer tecnologia suficientemente avançada se parece com mágica.

    Estão ai os Smartphones acessando o Google para nos lembrar do indiano Akasha.

  3. Porque meus comentários estão

    Porque meus comentários estão sendo bloqueados sistematicamente?

     

    Há alguns dias atrás, postei um comentário acompanhado de um link sobre o professor da Unicamp, físico, astro-físico e… médium, chamado Laércio, que dá verdadeiras e detalhadas aulas traçando uma relação extremamente plausível entre ciência e mediunidade/espiritismo, ele que é medium desde a infância. Tem centenas de vídeos dele no youtube. No entanto, meu comentário, a exemplo de vários outros anteriores, simplesmente foi bloqueado, apesar de não conter absolutamente nada de ofensivo ou coisa que o valha. Fica aqui o meu protesto, já que acompanho o site diariamente várias vezes por dia, durante muitos anos. Se não foram bloqueados peço desculpas, mas então, alguma coisa está acontecendo com meus comentários.

    1. Eh o segundo, Nilton:

      Eh o segundo, Nilton:  “alguma coisa” esta acontecendo e ja tem semanas.  Meus comentarios tampouco estao entrando integralmente, uma grande parte desaparece sem deixar rastro.  Uma maneira de saber se o comentario entrou eh ter certeza absoluta que a faixa verde esta la em cima te dizendo que entrou e ta em moderacao;  outra eh olhar se o link termina com um “#comment-” e numero de 5 ou 6 digitos.  Outra eh ler o link e se disser “reply” em qualquer ponto depois do “salvar” o comentario nao entrou.  De qualquer maneira, aas vezes o “back” do meu browser funciona pra recuperar o comentario e outras vezes nao funciona, e eu em geral nao reescrevo comentario, entao…  quando se perde, se perde mesmo.

      1. Boas orientações que espero acrescer com mais algumas

         

        Ivan de Union (quinta-feira, 08/12/2016 às 12:31),

        É tem sido um transtorno esses últimos tempos em que quando menos se espera o comentário desaparece feito mágica e não há como o recuperar. Você esclareceu bem ao Nilton, mas espero que posso dar mais alguns acréscimos com informações úteis sobre esses problemas dos comentários não aparecerem. Primeiro há o problema do browser. Algumas versões do Internet Explorer não permitiam enviar os comentários. Não sei se isso ainda acontece. Também é preciso mencionar a diferença entre ser cadastrado e não ser, para o tempo necessário de o comentário enviado aparecer no post.

        Creio que apenas comentários caluniosos ou injuriosos ou difamantes ou infamantes são em casos específicos cortados aqui no blog. É claro que há também o caso dos robôs. Alias recentemente eu vi você delatando um robô.

        Eventualmente alguém é cortado porque abusa. Há mais de cinco anos, Luis Nassif fez uma série de posts ruins e eu exagerei na crítica e ele me censurou por um breve período. Um dia ou uma semana no máximo. E que se diga que se exagerei foi na interpretação de Luis Nassif e não na minha.

        Como não sou cadastrado, às vezes ocorre de comentários meus enviados entre uma e duas horas da madrugada não serem aproveitados. Não faz muito sentido, pois os comentários são enviados do mundo todo, em qualquer horário aqui no Brasil, mas já constatei esse problema várias vezes. E para os não cadastrados há que se ver que às vezes demora mais de 12 horas para um comentário aparecer.

        Quanto aos problemas que estão ocorrendo atualmente, em que se é questionado se o comentarista é um robô, e que é mais comum quando se colocam vários links no comentário, eu tenho enfrentado com certa facilidade, porque raramente coloco um comentário diretamente na caixa de comentário. Escrevo em Word e só após concluído é que eu levo para a caixa e ainda o copio para trazer de volta para o word para o gravar caso precise reenviar depois. A prática de copiar o comentário de volta decorre, principalmente, do fato de eu fazer algumas correções do comentário depois de o colocar na caixa e antes de o enviar.

        E esse é um problema para quem escreve comentários longos. Para quem faz comentários longos como eu e importa em os conservar essa prática de colocar no word é imprescindível, impreterível, inevitável, inarredável e inamovível. Até porque o Luis Nassif não tem tido zelo integral em conservar os posts antigos do blog dele como eles foram escritos aqui. Agora mesmo queria ver o que eu tinha escrito a respeito de determinadas atuações teatrais nos atos do STF. Procurei algo relacionado com os Embargos Infringentes na Ação Penal 470 no STF e dentre vários posts no blog de Luis Nassif, eu dei com o post “Não haverá como o STF não enfrentar o caso Joaquim Barbosa” de terça-feira, 20/08/2013 às 15:04, de autoria de Luis Nassif. O endereço do post é:

        http://advivo.com.br/node/1475662

        Clicando no endereço chega-se ao post informando que há 148 comentários e que são 5 páginas de comentários, mas só há mesmo 30 comentários da primeira página. E só há dois comentários meus para Luis Nassif quando consta que eu enviei 3 comentários.  Aqui, as vezes há também o erro cometido no momento de enviar o comentário quando se trabalha com várias páginas abertas na internet e se engana ao enviar o comentário em uma página relativamente a outro post.

        O interessante é que o endereço original do post “Não haverá como o STF não enfrentar o caso Joaquim Barbosa” é:

        http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/nao-havera-como-o-stf-nao-enfrentar-o-caso-joaquim-barbosa

        E mesmo que se coloque o endereço do post “Não haverá como o STF não enfrentar o caso Joaquim Barbosa” com a complementação das páginas seguintes à primeira página sempre se vai cair na primeira página e assim mesmo sem os trinta comentários que há no primeiro link informado. É nessas horas que a manutenção dos arquivos com os comentários gravados faz sentido.

        E lembrei-me agora de um assunto relacionado a este post de Marcos Villas-Bôas e que diz respeito a Carl Jung. Não sei se você se lembra de um material arquivado de Carl Jung e que deveria ser aberto. Você se não me engano chegou a comentar no post que tratava sobre isso. Não vi mais nada a respeito. Queria saber se você acompanhou ou acompanha esse assunto e sabe em que situação está esse arquivo guardado de Carl Jung? Talvez Carl Jung e William James tenham muita coisa em comum.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 08/12/2016

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador