O veneno neoliberal concentrado que vamos ter que engolir, por J. Carlos de Assis

Aliança pelo Brasil

O veneno neoliberal concentrado que vamos ter que engolir

por J. Carlos de Assis

É uma sorte histórica que tenhamos Henrique Meirelles e Armínio Fraga para tomarem conta da economia depois do golpe. Como mandam as leis dialéticas, é inevitável, para o progresso político, que os contrários se sucedam a fim de produzirem sínteses históricas progressivas. No nosso caso, depois de um período morno, conciliatório de classes, dos governos do PT tivemos o gosto amargo da radicalização neoliberal de Joaquim Levy e Nélson Barbosa. Foi um fracasso retumbante, mas não inteiramente compreendido pela sociedade. É preciso algo mais forte para se tornar convincente.

Agora teremos o veneno neoliberal concentrado. Meirelles e Armínio prometem um ataque frontal ao desequilíbrio orçamentário a fim de criarem mecanismos para a restauração da “confiança” do empresariado na economia assim como condições para a retomada do investimento e do crescimento. Há um problema com essa retórica. É pura ideologia. Uma baboseira que está liquidando as economias do sul da Europa. No mundo real, empresários só investem se há perspectiva de demanda para seus produtos, o que, na economia em contração, só é possível com gastos deficitários do governo, e não equilíbrio orçamentário.

Entretanto, o lado bom da história é o veneno concentrado. Ninguém espera de Temer uma interferência pessoal na administração econômica, do tipo da que acontecia com Dilma, de forma que a responsabilidade pelo fracasso certo da estratégia cairá no colo de Meirelles e Armínio, prometidos como os czares da economia. Isso é ótimo. Na medida em que esses próceres neoliberais se confrontarem com o desastre acentuado que eles próprios aprofundarem, será o momento de se entrar, finalmente, com a alternativa política que o governo Dilma não teve vontade ou competência de propor à sociedade depois de Levy.

Infelizmente, haverá milhões de pessoas sacrificadas nesse processo. Serão milhões de trabalhadores da iniciativa privada que perderão seus empregos ou parte de sua renda, e centenas de milhares de funcionários públicos que perderão seus cargos e vencimentos. A economia, já em contração de 4% no segundo ano consecutivo, se contrairá ainda mais. No conjunto, segundo me informou um dirigente empresarial nesta semana, no último ano fecharam nada menos do que 98 mil pequenas e médias empresas, o que é uma tragédia sem precedentes. É sobre essa realidade que recairá o veneno de Meirelles e Armínio.

Obviamente, a sociedade não ficará paralisada. A divisão que ainda ocorre sobre o impeachment de Dilma cairá brevemente no esquecimento, tendo em vista o aprofundamento da crise. Muito provavelmente seremos arrastados para a síndrome de De La Rúa, na Argentina: uma sucessão de presidentes em curto espaço de tempo, cada um se revelando mais incapaz que o outro para superar a crise. Em algum momento, teremos alguém ou uma organização com compacidade para resolver a situação. Então Meirelles e Armínio provarão do contra-veneno provocado por suas ações, voarão para sua primeira pátria, os EUA, deixando Temer como o primeiro de uma série de presidentes de crise a perder o cargo.

J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe/UFRJ.  

Redação

19 Comentários

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  1. Corre, golpe, corre: aprovação de Dilma dispara

    Corre, golpe, corre: Aprovação de Dilma dispara
    Resultado de um esforço maior de comunicação do governo, e ampliação das conversas de Dilma com a sociedade, incluindo blogueiros e movimentos sociais, a aprovação da presidenta começou a disparar nas últimas semanas.

    http://www.vermelho.org.br/noticia/280492-1
     

  2. https://jornalggn.com.br/notic

    https://jornalggn.com.br/noticia/ajuste-fiscal-e-a-construcao-da-confianca-por-andre-araujo

    Meu caro Assis , me permita inserir meu artigo de dias atras, que casa com sua visão. “”Restaurar a confiança”” significa manter os juros altos para “”entregar a meta de inflação” como  já antecipou Meirelles, é loucura pura, vão aprofundar a recessão, os investidores estão a procura de oportunidades e não de ajuste fiscal.  Este é importante mas no mundo real o que conta é a existencia de demanda por bens e produtos, qualquer que seja o o Estado das finanças publicas.

    A grande politica na economia seria a desvalorização do Real deixando o cambio realmente fluturar sem intervenção do BC e drastica redução de juros basicos pela simples razão de que os aplicadores em titulos federais não tem opção para ivestir R$2,7 trilhões qualquer que seja a taxa de juros bascios, não há demanda de credito e o risco de inadimplencia é altissimo nas poucas operações que aparecem. Quando o BC reduziu os juros em 2012 para 7,5% não houve fuga dos titulos federais, que estão basicamente em poder de tesourarias de bancos e fundos de investimentos e de pensões.

    Quanto aos nomes me permito divergir, Arminio não está no pacote Temer e ele e Meirelles são muito diferentes, Arminio é

    remédio de marca e Meirelles é genérico, não tem capacitação técnica de formulador de politica economica, é apenas um figura do mercado financeiro para servir como “bandeira” de uma politica ortodoxa.

    1. A preocupação com o ajuste

      A preocupação com o ajuste fiscal; aliás, preocupação, não, fixação, está em linha direta com a gestão da dívida interna e não com uma inflação que pode ser de tudo, menos de demanda. 

      Para dar sustentáculo ideológico a essa retórica existe todo um aparato que se inicia dentro do próprio BACEN, se espraia por todo um sistema financeiro sem similar no mundo em termos de lucratividade, e ecoa através de prepostos incrustados nas diversas mídias. 

      Nesse mister, confundem, propositadamente disciplina, razoabilidade fiscal com arrocho. Ora, o primeiro compromisso do orçamento é com as demandas básicas da população, incluindo o próprio emprego se considerarmos a participação expressiva dos gastos públicos na formação do PIB. 

      1. Meu caro Costa, a turma dos

        Meu caro Costa, a turma dos “economistas de mercado” criaou varios axiomas que de tanto repetir viram verdades mas são meras construções artificiais. Um deles é que a taxa Selic precisa ser alta senão os titulos federais não terão compradores.

        È falso porque como em todos os paises os titulos federais são QUASI-MOEDA e servem de  lastro unico para as tesourarias de bancos, fundos e empresas, NÃO HÁ outro papel para aplicação de tesouraria no volume desses titulos,

        essa demanda é a mesma com qualquer taxa porque o dinheiro na conta rende zero e o merado de titulos privados não tem liquidez e volume para concorrer com tirulos publicos que tem liquidez imediata. A prova disso é que em 2012 quando a taxa recuou para 7,5% a demanda de titulos publicos não diminuiu e se a economia dsandou NÃO foi por causa desse recuo nos juros e sim por por erros nas politicas de energia, de ausencia de reformas e de encerramento do ciclo virtuoso de commodities.

  3. antidialéticas

    “as leis dialéticas”

    Alguém já disse que a Dialética é a arte de plantar um ovo em pé. Ou seja: forçando bem, ela explica qualquer coisa.

    Fala sério: não existe nenhuma suposta lei dialética a dirigir a História. Existe sim o método dialético de análise; que, como todo método, deverá ser avaliado segundo seus resultados e não em si mesmo.

    A Dialética como Lei da História tem um certo ar de familiaridade com a Divina Providência e, por que não dizê-lo, com a surrada mas sempre presente estrutura religiosa de pensamento.

    “restauração da “confiança” do empresariado na economia”

    A Cartinha aos Brasileiros, assinada por Lula há mais de treze anos, não dava o mesmo recado?

    “próceres neoliberais”

    Quem foi o presidente do Banco Central nas gestões de Lula?

    “Obviamente, a sociedade não ficará paralisada.”

    Pode ser; e eu até torço.

    Porém, é esperar pra ver.

  4. Neoliberalismo é retórica

    Nunca existiu neoliberalismo no Brasil esse conceito pertence aos EUA de Reagan e à Inglaterra de Thatcher, e atualmente o termo já se encontra em desuso, sendo repetido somente por estas bandas, onde se tornou sinônimo de tudo o que há de ruim no mundo. Diante da crise, qualquer governo terá que fazer cortes, ajustes e medidas impopulares, receba isso o nome de neoliberalismo ou outro qualquer. O X da questão é fazer a bomba estourar no colo do outro.

  5. Que coisa

    Os keynesianos insistem em lutar contra os fatos e contra os números.

    Como assim a ” baboseira ”  do equilíbrio orçamentário está liquidando as economias do sul da Europa ???

    O que liquidou essas economias foram as gastanças desenfreadas pré-2008. A partir do equilibrio fiscal elas estão voltando a crescer. Este ano a Espanha deve crescer perto de 3%, Portugal e Itália perto de 2%. Os índices de desemprego não param de cair mes a mes.

    E no Brasil repete-se o mesmo histórico, após alguns anos de compromisso serio com a estabilidade fiscal, incluindo o primeiro mandato de Lula, iniciamos uma etapa de crescimento que tinha tudo para ser paulatina e vigorosa, não fossem as besteiras das políticas anticíclicas, das gastanças, do desequilibrio fiscal, que hoje cobram seu preço com recessão e desemprego.

    E como se encaixa esse “veneno neo-liberal” no governo de Minas, onde o petista Pimentel, até ontem Ministro do Desenvolvimento de Dilma, apresenta um plano de administração que vai DEMITIR 67000 ( SESSENTA E SETE MIL ) funcionários do estado ?

    Ou os keynesianos caem na real, que o mundo não é mais o da década de trinta do século passado, anterior a penicilina que expandiu drasticamente a expectativa de vida e do transistor ( e posteriormente dos circuitos integrados ), que diminiu drasticamente a necessidade de mão-de-obra, ou vão ficar eternamente repetindo esse mantra que nada tem a ver com a realidade do século XXI.

     

     

    1. Menos, menos

      Não foi a gastança que criou problemas num pais como a Espanha, as contas estavam equilibradas. Foi a ação do governo que precisou salvar os banco espanhois da crive pos 2008.

      Vale a pena ler Paul Krugman de vez em quanto e não somente os jornalistas  do “mercado”

      1. A dívida privada dos

        A dívida privada dos espanhois em 2007 era de 120% do seu PIB.

        Gatança a base de dinheiro emprestado, juros baixos.

        Como diz Becerra em seu estudo sobre a crise espanhola, criou-se a parrtir do Euro uma sensação de “España va bien”.

        O céu era o limite.

        Deu no que deu. Sem produzir nada que pudesse ser exportado e lastreado em valor de imóveis financiados e supervalorizados a Espanha caiu na real.

        Salvar os bancos é consequência, não causa. A primeira medida de Zapatero em 2008 foi injetar dinheiro na economia. Deve ter ouvido o Krugman.

        Aliás, por onde anda o Krugman, que gostava tanto de falar do “sucesso” da política anticíclica brasileira ?

    2. Isto é de um tolice unica.

      Voce fala de crescimento, com quase 20% de desemprego nestes paises. Voce fala de baboseiras,  quando a crise chegou de fato nos Estados Unidos, eles foram buscar Keynes  ,o estado americano injetou muito dinheiro para salvar bancos e empresas. Obama e outros foram acusados de comunistas. Isto voce não lembra. Mas foi esta política implementada antes,  aqui em terras tupiniquins, que serviu de base e foi  isto que hoje traz alguns resultados para economia americana. E foi esta  política economica  que nos fez atravessar a crise como marolinha. Agora com certeza se fosse um governo tucano estariam dizendo que a culpa era da crise mundial. Mas agora é conveniente e muito serviçal da parte de vocês querer de novo o país aos frangalhos recorrendo ao FMI .

      Vocês passaram décadas no poder e não conseguiram em nenhum dos governos um ciclo virtuoso.   Voces ficam repetindo contas de cabeças de planilha sem que jamais tenham retirado nenhum país da crise. Vemos crises e mais crises sofrimento e mais sofrimento numa Europa setentrional, que segue a cartilha de sempre , ajustes e mais ajustes, contenção de despesass.  Vemos apenas o capital financeiro que se diz O MERCADO sair ganhando,   mas este é um mercado que nada produz e continua vilipendiando  os vários países na Europa. Visita recente mostra que se pode ver hoje nestes países muita probreza que só não é pior porque garantias sociais não deixam , como ocorre nos Estados Unidos o mergulho a pobreza extrema. Visite Detroit meu filho!!!! É  a herança da social democracia nestes países que ainda garante vitóriias de um welfare state.  Falar em demissões,  é isto que mais seus amigos desejam, Como diz Zeina Latif uma das defensoras desta política: uma taxa de desemprego é muito bom para baratear os custos  do trabalho, é muito bom para mais facilmente retirar direitos trabalhistas.  Nunca vi empresários neste país reclamar dos subsidios e das isenções fiscais. Isto  voces apenas usam como argumento  político, mas jamasi vi defenderem no senado  o fim das isenções.  Tudo isto é apenas falácia. Com um empresariado que sempre viveu do estado  voces  não criam inovações ,náo criam tecnologia, voces apenas consomem e boa parte de vocês vivem do capital financeiro, improdutivo ou do estado.    Vocês não podem querer dar lição a ninguém, vocês são apenas o retorno ao nada que sempre foram. A competência de vocês está estampada na escolha de um pastor evangélico para o ministério de Ciência e Tecnologia, e para um político sem nenhuma credencial para o ministério da Educação.  De fato vocês não sabem o que é modernidade e vão levar o páis a um  Voltando para o Passado 2

      1. Nem pretendo entrar em discussão

        Mas gostaria apenas de fazer uma observação.

        No primeiro parágrafo você afirma, acertadamente, que os Estados Unidos injetou muito dinheiro na economia, sabidamente nas empresas automobilísticas, e no segundo parágrafo você mesmo diz que os Estados Unidos hoje mergulha na pobreza extrema e me manda visitar Detroit, meca do automóvel e das indústrias que receberam a injeção de dinheiro.

        No mínimo, incoerente.

        1. Injetou dinheiro nos Ricos

          Os EUA injetaram sim, muito dinheiro na Indústria Automobilistica, e nos Bancos, quando recompraram titulos do Governo com dolares que emitiram sem lastro, mas vale lembrar que injetaram dinheiro nos ricos.

          Os pobres, não participaram em nada disto. Detroit, quebrou, porque muitos “pobres” faziam greves pedindo aumentos, através de sindicatros, e as indústrias de Detroit foram levadas para a China. Sem indústrias, Detroit quebrou. E o resto da indústria americana que não quebrou, nem foi mandada para a Ásia, foi a que o governo americano ajudou.

        2. A quebra de Detroit é anterior

          A quebra de Detroit é anterior, foi quando o neo liberalismo, pregava o downsizing, foi quando as industrias se deslocaram para outros paises, foi quando a industria japonesa ganhou  na competição com as industrias americanas. Detroit não afundou por causa desta mais recente crise mas sim  por uma crise anterior. Mas o principal ponto é que mesmo depois de tantos e tantos anos Detroit continua onde está desvanecendo, morrendo e acumulando pobreza num país onde voce morre se não tiver um plano de saude  e voce não paga um plano de saude se sua empresa não pagar, pois it s to expensive. Mas é um bom exemplo, de quanto nossos liberais aqui são tolos. O estado ajudou a industria automobilistica,  como também ajudou na mais recente quebra da especulação financeira e imobiliária.E portanto parece que a meca do capitalismo se rende a Keynes sempre que necessário. Quanto a se isto deu ou não resultados, me parece que de fato é duvidoso, pois de resto tudo permaneceu como estava. Aqui tiramos 30 milhões da linha de pobreza, nada mau para um tupiniquim.

  6. Apenas uma bala na agulha

    O que teremos é um governo, caso venha assumir, como apenas uma bala na agulha, a menos que ocorra adiamento das eleições de 2018, mas com o afastamento de Cunha, isto se tornou pouco provável.

    O que teremos é uma redução dos juros da Selic e uma estabilidade ou até mesmo uma nova queda do dólar no Brasil, um aumento do crédito destinado ao consumo, com a devida concordância do mercado financeiro.

    O choque liberal será aplicado caso a oposição vença a eleição de 2018.

    Ainda resta a possibilidade de saque contra o estado, com a venda das Reservas Cambiais e privatizações a preço de banana, já que Temer em função da idade estar em fim de carreira, assim como vários senadores que o apoiam.

    Precisamos lembrar que muitos dos deputados que votaram a favor do impeachment, se elegeram com votos da aliança estaduais com o PT, e dificilmente voltarão em 2018, quer em função de não ser mais possível uma nova aliança com o PT, e não não haver espaço nas alianças de direita nas próximas eleições.

    Um choque liberal ou saque contra o estado, pode não possibilitar a vitória do PT em 2018, mas com certeza fortalecerá as alianças do PT nos estados e no congresso, diminuindo consideravelmente as possibilidades de um choque liberal passar no novo congresso que resultará das eleições de 2018.

     

    1. Isso, amigo, se ainda houver

      Isso, amigo, se ainda houver Partido dos Trabalhadores em 2018. Não falo na clandestinidade.

  7. brilhante artigo…. 
    negar a

    brilhante artigo…. 

    negar a dialética como alguém fez aí é negar a história….

    a dialética é um vetor inescapável da história….

    sucessões de sínteses, teses, antíteses e sínteses, sucessivamente…

    pode não ser sorte, é muito azar, mas esse veneno temer oso só

    mostrará a importancia da política de inclusão social…

    e muitos dos que apóiam o golpe hoje verão amanhã na fria que entraram,

    a gente já vem dizendo isso desde as últimas duas eleições, pelo menos…

    mas os caras precisam sentir na pele o veneno para perceberem isso…

    aliás, não é de graça que os índices de melhora na imagem de

    dilma cresceram  de oito para vinte por cento, segundo pesquisas de opinião…

    um dos   motivos na minha opinião é essa divulgação

    malandra do programa temer ista para justificar o golpe….

    as pessoas percebem o que virá pela frente……

  8. Isso mesmo

    Só deixando o Armínio e o Meirelles quebrarem o país para os coxinhas sossegarem. Se não fizerem isto, o clamor anti esquerda não cessará. Como na época FHC, tiveram de deixá-lo arrebentar o país para o pessoal pedir por Lula.

    Se simplesmente pedirem eleições agora, antes de Temer quebrar o país, a direita elegerá quem quiser, pois a memória do povo é curta. a cada dez anos, os coxinhas tem de ser refrescados na memória.

    Só discordo que Temer cairá, pois o PiG vai blindá-lo como fez com  FHC.

    Infelizmente, vamos sofrer juntos, pela tolice nacional.

  9. Infelizmente, nobre amigo,

    Infelizmente, nobre amigo, aparentemente não haverá fracasso nenhum. Mesmo com a desgraça se abatendo sobre mais da metade do país, a rede Globo de televisão fará com que a classe média fique eufórica e feliz até com seus custosos sacrifícios. O resto não será noticiado. A resistência, nesta situação, não pode assumir a figura do mero protesto de uma horda sem cabeça, que seria logo desqualificada pela Globo e entregue à sanha repressiva. Nunca o país e seu povo precisaram tanto de audácia e inteligência como agora.

  10. Faltou o golpista mor que quer o BC

    Arminio e Meirelles são segundo escalão.

    A origem e o financiamento do golpe é alienígena e a mira está assestada para a cadeira do presidênte do BC do Brasil.

    Ali é onde mora a chave da dependência, pois sem um dinheiro hígido e honesto, ficamos na dependência dos donos do Dollar e sua moeda escravizante e expoliadora.

    Se a Dilma ficar, como penso, pois ela não foi destituida e o máximo que conseguirão será numa hipótee remota afastá-la, assim que se ver livre destas pragas daninhas que querem o mal do Brasil para o bem de interesses covardes e inconfessáveis, irá por cobro a isto.

    Na verdade, como digo há mêses e acertei na mosca, uma liminar e o jogo muda.

    Este pessoal que está tramando o golpe é bom, mas Brasil não é para principiantes.

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