Para oposição e mídia, denúncias de corrupção são só marola, por Maria Inês Nassif

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Vitor Teixeira

da Carta Maior

Para oposição e mídia, denúncias de corrupção são só marola

Por que será que imprensa e oposição nunca tocam na raiz do problema do sistema político: O sequestro da democracia pelo grande capital econômico?

Maria Inês Nassif

O escândalo da Petrobras foi eleito pelos meios de comunicação e pela oposição à presidenta Dilma Rousseff como o terceiro turno, o episódio que, manipulado cotidianamente por informações de um juiz, do Ministério Público e da polícia veiculadas por uma mídia tradicional que tem lado – e não é o lado do governo – mostra-se capaz de alimentar uma espiral crescente de mal-estar com a política. Essa ação política, que ganhou força numa eleição particularmente radicalizada, é a primeira desde o chamado Mensalão que teve impacto de fato sobre a opinião pública. 

Todavia, o que vem da tentativa de hiperdimensionar a responsabilidade de um único partido, o PT, sobre o episódio, tomando por base delações premiadas de dois réus que são figuras centrais – e podem ser considerados como chefes do esquema de corrupção incrustrado na Petrobras –, não fica em pé, se submetido a qualquer análise feita sob critérios de racionalidade. Na maioria dos casos, as “denúncias” constituem-se numa sucessão de hipocrisias que, se são capazes de manter um clima perigosamente crescente de aversão a todos os políticos, sequer tocam na raiz do problema do sistema político brasileiro: a captura do voto pelo poder econômico. 
A Proposta de Emenda Constitucional de número 352, urdida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o apoio da oposição, por exemplo, jamais poderia ser desvinculada desse debate, se ele fosse efetivamente sério, e nunca poderia ter sucesso no meio de um escândalo como o da Petrobras. A PEC 352, afinal, é a consagração de um sistema político que é caro e apoiado no financiamento eleitoral e partidário por grandes empresas com interesses no governo ou em assuntos em pauta no Legislativo, e cujo sucesso depende de uma eleição de governantes, sim, mas fundamentalmente de uma grande bancada de parlamentares, capazes de mobilizar mais rapidamente seus assuntos tanto no Legislativo como no Executivo, via pressão por liberação de emendas parlamentares ou aprovação de outras leis. A constitucionalização do financiamento privado de campanha pretendido por Cunha e seus seguidores eterniza esse sistema político totalmente vinculado ao poder econômico.
 
A notícia de que o presidente da CPI da Petrobras na Câmara, Hugo Motta (PMDB-PB), e o relator Luiz Sérgio (PT-RJ) receberam dinheiro de empreiteiras denunciadas na Operação Lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobras, não deveria ter surpreendido ninguém. O sistema político brasileiro é assim. Aliás, a pergunta que se deveria fazer é: quantos parlamentares eleitos receberam dinheiro para campanha de empresas que têm profundos interesses na administração pública? Como isso não é crime, essas doações podem ser levantadas na prestação de contas das campanhas dos parlamentares.  E, como o interesse das empresas são nos votos que poderão ter no plenário do Congresso, supõe-se que existam financiados às pencas, tanto na oposição como no governo. As financiadoras certamente serão, em sua maioria, as encrencadas na Operação Lava Jato, pois são elas as poucas grandes empreiteiras nacionais aptas a ganhar grandes licitações, da Petrobras, do governo federal ou dos governos estaduais.
 
Aliás, se existe possibilidade legal de as empresas financiarem a eleição de parlamentares, pela lógica financiarão mais as que têm interesses mais arraigados na administração pública: grandes empreiteiras, que normalmente são as que vencem licitações para as grandes obras – que só se concretizam se houver liberação orçamentária para tanto; setor financeiro, para o qual qualquer decisão, por exemplo, sobre impostos, envolve giro diário de enormes fortunas (quem não se lembra da rejeição da CPMF?); setor agrícola, cuja articulação é crescentemente vitoriosa no Congresso em questões legais que dificultam a reforma agrária e aumentam o poder de negociação dos grandes empresários rurais com o governo em geral, e com o Banco do Brasil em particular.
 
Com fortes bancadas, grandes empresas têm mais poder no Congresso do que qualquer outro eleitor. O voto do eleitor vale um. O voto de uma empreiteira, ou do banco, vale os votos que conseguiu, com o seu dinheiro, para eleger um parlamentar. No final das eleições, o deputado ou senador que recebeu o dinheiro dessas empresas tem mais compromissos com elas do que com o eleitor que ganha salário mínimo e mora na periferia. Entre um e outro, certamente vai querer agradar o seu financiador.
 
Sob essa ótica, a onda de comoção que se pretende alimentar contra os políticos porque eles recebem financiamento de campanha de empresas poderosas perde qualquer racionalidade, se for considerado aceitável – ou desejável – manter o financiamento empresarial de campanhas políticas. A grande distorção gerada por essa permissividade do sistema político-eleitoral do país não desaparece se a justiça conseguir colocar na cadeia todas as empresas e todos os políticos que receberam propina no esquema da Petrobras. O sequestro da democracia pelo grande capital econômico apenas é contido se o financiamento empresarial for proibido.

 

 

23 Comentários

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  1. Caminhamos para o fascismo
    Caminhamos para o fascismo midiåtico-penal em que se sobrepuja a classe dominante com seus aparatos de manipulaçāo e dominação.

  2. As razões de quem não tem princípios (ou só um: o lucro)
    O texto abaixo é um e-mail que enviei a uma cliente, com quem tratava de vários assuntos, e que se manifestou desencantada com o atual momento político, referendando parecer de um colunista qualquer que ela leu no jornal ou revista. Resume o que tenho pensado sobre o assunto: Cara Sandra, Na verdade eu não iria responder-lhe o e-mail, acerca das apreensões relativas ao momento corrente. Embora reconheça que o quadro está longe de ser satisfatório, não referendo o noticiário, cujo caráter é francamente golpista, de indignação por demais seletiva, acerca de formas e processos que são, segundo penso, inerentes ao mundo dos negócios no capitalismo global, não apenas no brasileiro, não havendo maior descuido administrativo ou erros cometidos pelo atual governo que difiram substancialmente daqueles cometidos pelo governo imediatamente anterior, cujos resultados foram tão flagrantemente ruins que sequer o candidato à época do último governo Fernando Henrique Cardoso, José Serra, se apresentava como outra coisa senão como candidato de… Oposição ao governo dele próprio! A mídia, na verdade, não serve ao país, serve apenas aos seus próprios interesses, e seus interesses não são os da nação, mas de classe, exclusivamente, não incidindo no progresso do país, mas nos privilégios já ancestrais dessa classe, desde o sistema de Capitanias Hereditárias implantado no distante século XVI, no Brasil. Aliás, onde governam aqueles que querem hoje tomar o poder à força de golpe de estado ou impeachment da presente eleita, o caos está configurado: em São Paulo, a empresa que deveria investir para atender a demanda de água da população pouco fez, mas pagou 2 bilhões de dividendos a acionistas, entre os quais está… o próprio governador de São Paulo. Além disso, gastou mais 2 bilhões em programas de redução do desperdício de água, contratando empresas de amigos, desperdício este que era de cerca de 32%, e, depois dos “serviços prestados”, passou para… 31,5%! À parte isso, ainda em São Paulo, há processos de corrupção que já levaram ao afastamento do presidente do Tribunal de Contas do Estado, que envolvem o Metrô Paulista, e mais bilhões de dólares desde que Mário Covas chegou à governança local, há vinte anos atrás. Mais: no Paraná, hoje, o estado, governado por Beto Richa, reeleito, está simplesmente quebrado, comprometendo TODOS os serviços de Educação e Saúde. E paro por aqui, pois o enredo é grande e tem mais integrantes do que escola de samba. O maior problema é que, não só no Brasil, a população não atenta para as formas e processos do tal capitalismo globalizado, onde os privilégios são tidos pelos governantes e seus parceiros de classe e poder (corporações financeiras, industriais e de agronegócio) como direitos, as constituições não são respeitadas e as populações não tem atendidas suas demandas que implicam apenas na qualidade de vida mínima e imprescindível a todos aqueles que fazem parte das nações e, como tais, são partícipes do mesmo jogo da cidadania, que deveria contemplar por igual, em direitos e deveres, todos os cidadãos, mas não é isso que ocorre. Ignorando tudo isso, a mídia brasileira, a serviço do que há de pior no capitalismo global, faz escândalo sobre fatos corriqueiros em todos os governos e empresas públicas e privadas pelo mundo afora, fingindo ignorar os modos de operação do sistema, onde o usual é pagar comissões, depositar propinas, prestar favores, tudo isso a bem da realização dos negócios, da assinatura dos contratos de venda e prestação de serviços, do ir e vir do deixar-comprar e deixai-vender, que é a norma sagrada do capitalismo, não cabendo considerações éticas que só fazem conturbar o ambiente de negócios. Enfim, é muita hipocrisia junta para justificar uma coisa só: a luta pelo poder, não para fazer jus à Constituição ou aos direitos da população, mas apenas para usufruir dos privilégios de ter, às mãos, a estrutura de um Estado e toda a teia de negócios inerentes à administração pública, que implica na compra e venda de produtos e serviços. Nisso está a questão única e verdadeira, o resto é conversa fiada para colocar o boi (o povo) para dormir, de um lado, ou para dar patadas, de outro, sem avisá-lo que, de qualquer maneira, o destino dele é o abate. Por isso, não assino embaixo o que NENHUM jornal publica, nenhum comentarista político ou econômico diz, pois nenhum deles diz nada do que é verdadeiro, apenas serve aos interesses daqueles que pagam os salários, muitas vezes polpudos e depositados em contas de paraísos fiscais, como se dá hoje com o escândalo do HSBC, na Suiça, que a mídia brasileira ignora, por razões óbvias, mas não só: um jornalista inglês pediu demissão porque seus empregadores se negavam a tratar a matéria, enquanto, por outro lado, o HSBC faz chantagem, dizendo que não veiculará publicidade em nenhum jornal, rádio ou televisão que tratar do assunto. Vê-se, portanto, que não há santos nesse imbróglio. Mas eu não venderei minha pobre alma a esses demônios medíocres. Peço desculpas pelo palavrório, mas me senti obrigado a tanto, para não referendar um parecer que não defendo absolutamente. A solução, se houver, não passa pela deposição de um ou mais governos. Ela passa pelo empoderamento de um Estado composto por cidadãos cientes de seus direitos e deveres. E isso, infelizmente, não há aqui nem em lugar nenhum, pois o planeta está tomado pelo poder do dinheiro, que a tudo justifica: desde a invasão de países para servir ao controle de reservas minerais até o genocídio, passando pelas formas corruptas e corruptoras que trabalham contra qualquer forma de entendimento e união dos interesses humanos que deveriam ser comuns, mas não são: é cada um por si e o resto, bem, o resto que… se exploda. Sem mais, ratificado meus pedidos de desculpas, e despeço-me aqui, Cordialmente. Marcos Nunes 

    1. Parabéns pela lucidez!

      Parabéns pela lucidez! Compartilho plenamente do seu ponto de vista e, com a sua permissão, que agora peço, gostaria de difundír o seu texto nas redes sociais.

      1. Manda ver

        Manda ver. Nem precisa por autoria. Pena que tá sem o arranjo dos parágrafos. Tentarei consertar isso.

         

        Cara Sandra,

         

        Na verdade eu não iria responder-lhe o e-mail, acerca das apreensões relativas ao momento corrente.

         

        Embora reconheça que o quadro está longe de ser satisfatório, não referendo o noticiário, cujo caráter é francamente golpista, de indignação por demais seletiva, acerca de formas e processos que são, segundo penso, inerentes ao mundo dos negócios no capitalismo global, não apenas no brasileiro, não havendo maior descuido administrativo ou erros cometidos pelo atual governo que difiram substancialmente daqueles cometidos pelo governo imediatamente anterior, cujos resultados foram tão flagrantemente ruins que sequer o candidato à época do último governo Fernando Henrique Cardoso, José Serra, se apresentava como outra coisa senão como candidato de… Oposição ao governo dele próprio!

         

        A mídia, na verdade, não serve ao país, serve apenas aos seus próprios interesses, e seus interesses não são os da nação, mas de classe, exclusivamente, não incidindo no progresso do país, mas nos privilégios já ancestrais dessa classe, desde o sistema de Capitanias Hereditárias implantado no distante século XVI, no Brasil.

         

        Aliás, onde governam aqueles que querem hoje tomar o poder à força de golpe de estado ou impeachment da presente eleita, o caos está configurado: em São Paulo, a empresa que deveria investir para atender a demanda de água da população pouco fez, mas pagou 2 bilhões de dividendos a acionistas, entre os quais está… o próprio governador de São Paulo. Além disso, gastou mais 2 bilhões em programas de redução do desperdício de água, contratando empresas de amigos, desperdício este que era de cerca de 32%, e, depois dos “serviços prestados”, passou para… 31,5%! À parte isso, ainda em São Paulo, há processos de corrupção que já levaram ao afastamento do presidente do Tribunal de Contas do Estado, que envolvem o Metrô Paulista, e mais bilhões de dólares desde que Mário Covas chegou à governança local, há vinte anos atrás. Mais: no Paraná, hoje, o estado, governado por Beto Richa, reeleito, está simplesmente quebrado, comprometendo TODOS os serviços de Educação e Saúde. E paro por aqui, pois o enredo é grande e tem mais integrantes do que escola de samba.

         

        O maior problema é que, não só no Brasil, a população não atenta para as formas e processos do tal capitalismo globalizado, onde os privilégios são tidos pelos governantes e seus parceiros de classe e poder (corporações financeiras, industriais e de agronegócio) como direitos, as constituições não são respeitadas e as populações não tem atendidas suas demandas que implicam apenas na qualidade de vida mínima e imprescindível a todos aqueles que fazem parte das nações e, como tais, são partícipes do mesmo jogo da cidadania, que deveria contemplar por igual, em direitos e deveres, todos os cidadãos, mas não é isso que ocorre.

         

        Ignorando tudo isso, a mídia brasileira, a serviço do que há de pior no capitalismo global, faz escândalo sobre fatos corriqueiros em todos os governos e empresas públicas e privadas pelo mundo afora, fingindo ignorar os modos de operação do sistema, onde o usual é pagar comissões, depositar propinas, prestar favores, tudo isso a bem da realização dos negócios, da assinatura dos contratos de venda e prestação de serviços, do ir e vir do deixar-comprar e deixai-vender, que é a norma sagrada do capitalismo, não cabendo considerações éticas que só fazem conturbar o ambiente de negócios.

         

        Enfim, é muita hipocrisia junta para justificar uma coisa só: a luta pelo poder, não para fazer jus à Constituição ou aos direitos da população, mas apenas para usufruir dos privilégios de ter, às mãos, a estrutura de um Estado e toda a teia de negócios inerentes à administração pública, que implica na compra e venda de produtos e serviços. Nisso está a questão única e verdadeira, o resto é conversa fiada para colocar o boi (o povo) para dormir, de um lado, ou para dar patadas, de outro, sem avisá-lo que, de qualquer maneira, o destino dele é o abate.

         

        Por isso, não assino embaixo o que NENHUM jornal publica, nenhum comentarista político ou econômico diz, pois nenhum deles diz nada do que é verdadeiro, apenas serve aos interesses daqueles que pagam os salários, muitas vezes polpudos e depositados em contas de paraísos fiscais, como se dá hoje com o escândalo do HSBC, na Suiça, que a mídia brasileira ignora, por razões óbvias, mas não só: um jornalista inglês pediu demissão porque seus empregadores se negavam a tratar a matéria, enquanto, por outro lado, o HSBC faz chantagem, dizendo que não veiculará publicidade em nenhum jornal, rádio ou televisão que tratar do assunto.

         

        Vê-se, portanto, que não há santos nesse imbróglio.

         

        Mas eu não venderei minha pobre alma a esses demônios medíocres.

         

        Peço desculpas pelo palavrório, mas me senti obrigado a tanto, para não referendar um parecer que não defendo absolutamente. A solução, se houver, não passa pela deposição de um ou mais governos. Ela passa pelo empoderamento de um Estado composto por cidadãos cientes de seus direitos e deveres. E isso, infelizmente, não há aqui nem em lugar nenhum, pois o planeta está tomado pelo poder do dinheiro, que a tudo justifica: desde a invasão de países para servir ao controle de reservas minerais até o genocídio, passando pelas formas corruptas e corruptoras que trabalham contra qualquer forma de entendimento e união dos interesses humanos que deveriam ser comuns, mas não são: é cada um por si e o resto, bem, o resto que… se exploda.

         

        Sem mais, ratifico meus pedidos de desculpas, e despeço-me aqui,

         

        Cordialmente.

         

        Marcos Nunes

  3. Como o destino éstá sendo

    Como o destino éstá sendo ingrato, injusto e cruel, com o Ronaldo Caiado, não? Logo agora que conseguiu chegar ao Senado ele PERDEU A VOZ. Vamos lá! Força………………………A. G. R. I. P. I. N. O. ! Repita comigo: A   GRI   PI   NO.

  4. Ah, meu deus…
    Já passou da

    Ah, meu deus…

    Já passou da hora de ficar com essas perguntas retóricas.

    É mais que evidente que o projeto conservador só tem alguma chance eleitoral com a posse da comunicação e dos dinheiros das empresas. Eles sabem muito bem disso. E sabem que quem tem um mínimo de discernimento também sabe. É claro que querem “turvar a água” pra que a maioria não enxergue o fundo. Não é mera hipocrisia, não: é propaganda políitica. É esse o “projeto de poder” conservador. Todo o ódio ao PT se resume a isso: o PT ganhou eleições e nao caiu até agora. Ponto.

    Não é mais aceitável que analistas qualificados e acadêmicos em geral não dêem os nomes aos bois e fiquem diante do que está acontecendo como se estivessem assistindo a uma partida de tênis.

  5. O sistema persiste por que

    O sistema persiste por que serve a muitos, em detrimento do povo, enquanto cortam aposentadorias restrigem direitos dop strabalhadores, a cupula do congresso e judiciario aumentam os proprios salarios e benesse, está mais que claro que a reforma politica tem que vir de propostas debatidas pela sociedade através de plebiscito, caso contrario será mais do mesmo, e piorado.

  6. MANIFESTO EM DEFESA DE NOSSOS

    MANIFESTO EM DEFESA DE NOSSOS DEPUTADOS FEDERAIS

     

    É com profunda REVOLTA E ESTUPEFAÇÃO ,( como brasileiro,bem informado) que li críticas maldosas na grande imprensa canalha e em alguns blogs de aluguel sobre a

    Decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados de permitir aos  conjuges  dos Deputados que possam viajar às custas da Câmaras dos Deputados .(acompanhando seus maridos ou esposas  em seus deslocamentos de e para Brasília)Noticiam isso como se fosse um escândalo e ainda se apegam que os Deputados Federais só trabalharam neste mês apenas 6 dias e recebendo integralmente “esquecendo “ propositadamente que tivemos neste mês , o Carnaval.Será que esses desocupados que freqüentam esses blogs não percebem que o exercício da Democracia custa caro ?Será que não percebem que o resto do ano nossos Deputados trabalham ,e trabalham muito para melhorar a nossa democracia.? Teremos ,agora a CPI da Petrobras,de vital importância para nosso país,onde experientes Deputados tentarão salvar nossa mais importante empresa

    Será que terei que desenhar para que possam entender ?

    Esta manifestação também é em defesa da família brasileira   ,já que nossos Deputados,acompanhados de seus cônjuges estarão livres das tentações que ocorrem em uma cidade como Brasília..Além de tudo,para que tanto estardalhaço ?Esse gasto adicional é apenas uma “merreca” de pouco mais de 100 milhões ao ano.

    Se  não estivesse momentaneamente impossibilitado de me locomover iniciaria  uma cruzada por todo o Brasil para desmascarar essa imprensa canalha e imbecil . Como  bem disse o engenheiro Renato Duque ao ser preso;
    _Que país é esse ?

     

    Se algum desses críticos maldosos quiser discutir comigo estarei sempre à disposição,no horário das 15 às 17 horas no Manicômio do Judiciário ,Bloco A ,Ala 2 ,pedir para chamar o OTÁRIO , e passem muito bem !(Se vierem,tragam maçã ou banana )

  7. pior que o PSDB tá leva pro buraco

    onde toca, o toque de midas ao contrário…

     

    em SP falta água(agora são pedro ficou com pena dos paulistanos e de quem mora na grande SP e ta dando uma ajuda), o metrô é superfaturado, fizeram uma parceria com o japão para  despoluição do tietê só pegaram a grana e o rio continua fedendo e tem tb a incompetência em ligar com o PCC

     

    PR aparece um pouco agora na mídia como nota de rodapé

     

    e MG quando pergunto para mineiros sobre o Aécio, chove reclamações…

  8. Este é verdadeiramente o

    Este é verdadeiramente o projeto de Poder da oposição, quebrar o país bem quebradinho para entregar os restos mortais a ela, com a conivência do PMDB, claro, pois se tiram a Dilma é o PMDB que assume, depois o PSDB negocia com os traidores. O Moro na certa ganhará uma vaga no STF e a gratidão eterna da oposição. Falta combinar com os russos.

  9. De um lado a necessidade de
    De um lado a necessidade de punir e do outro como fazer isso sem punir o cidadao comum com estragos na economia…de uma olhada nesse artigo do jornal O Valor com o Jorge Hage ainda ministro…ja naquele momento ele demonstrou preocupaçao em relaçao ao andamento das obras…e empresa falida nao tem como devolver a grana roubada….sei la… https://nordestenoticias.wordpress.com/2014/11/21/lava-jato-empresas-serao-convocadas-a-continuar-tocando-as-obras/

  10. perfeito.
    isso desmascara

    perfeito.

    isso desmascara toda esa farsa montada para falsear a verdade sobre essa questão.

    pois o financiamento corruptor das empresas continuará

    e nada adiantará combater falaciosamente a corrupçãp, não é  mesmo?

    a solução seria a aprovação do financiamento público de

    campanha, mas com esse congresso atual, será difícil.

  11. Sem o brilhantismo de Maria

    Sem o brilhantismo de Maria Inês, neste mesmo espaço, abordei a questão do financiamento privado. Na ocasião chamei nossa democracia de plutocracia e de democracia manca, já que os políticos financiados pelos poderosos só olham os interesses de seus financiadores, deixando para o povão apenas algumas migalhas – às vezes nem isto – caídas ao chão de seus lautos banquetes.

  12. Denúncias c/falso propósito

    Vê-se que as denúncias citadas têm o propósito definido que é esculhambar o governo. Por não serem sérias estão tentando abafar, de qualquer maneira, os nomes do presidente do Congresso e do candidato a presidente, que estariam na lista. Se isto realmente acontecer adeus Justiça.

  13. Então……………….

    “O sequestro da democracia pelo grande capital econômico apenas é contido se o financiamento empresarial for proibido.”

    É isto aí !!! Caso permaneça o financiamento de campanhas pelas empresas, pode estarem certos que é lem definitivo a implantação da “Democracia Corporativista” de vez !!!!

    É também mais que certo que quem detém o poder economico, detem o poder poliitico, mas este artigo da Inês, pôe a nú o que de fato acontece.

    ” – Com fortes bancadas, grandes empresas têm mais poder no Congresso do que qualquer outro eleitor. O voto do eleitor vale um. O voto de uma empreiteira, ou do banco, vale os votos que conseguiu, com o seu dinheiro, para eleger um parlamentar.” 

    Precisa dizer mais ????????????

    Caso de fato seja mantido o financiamento das campanhas pelas empresas, declaro desde já, embora não faça muita diferença, que declinarei em votar doravante !!!!! 

     

  14. Por quê José Agripno anda

    Por quê José Agripno anda sumido, não procura mais os holofotes globais foi substituído pelo mendonça Filho do Pernambuco?

  15.  
    Bloqueio nas estradas faz

     

    Bloqueio nas estradas faz acabarem comida e combustível, diz a Globo. Só que não…  Autor: jornalista Fernando Brito 26 de fevereiro de 2015 | 23:06 Do Facebook do simpático professor catarinense Pedro Cabral Filho, com os links dos vídeos a que ele se refere, para você ver que não tem exagero.É a Globo (RBS, lá) em mais uma sessão de “o mundo está se acabando”.Chega a dar vergonha de ser jornalista: ser desmentido ao vivo pelas pessoas que estão sendo entrevistadas, na ânsia de incutir o pânico na sociedade.Diz o Pedro:Péssimo dia Santa Catarina. Na sua campanha do vale tudo contra o governo Dilma o jornaleco matinal da RBSteira, mau dia Santa Catarina de hoje de manhã repercutiu assim a greve dos caminhoneiros:(…) FONTE: http://tijolaco.com.br/blog/?p=25025&cpage=1#comment-163906

  16. “Por que será que imprensa e

    “Por que será que imprensa e oposição nunca tocam na raiz do problema do sistema político: O sequestro da democracia pelo grande capital econômico?”

    Eh porque fazem parte do esquema, como braco politico e midiático dessa tomada de poder pelo capital. Ou alguem acha que a clã dos Marinhos tem algum interesse em que o Brasil se torne uma Democracia independente?

    Esse fenômeno ocorre no mundo inteiro. Nos EUA por exemplo o grande capital já cooptou todo o partido Republicano e parte do Democrata. Decisões de uma suprema corte também nas mãos das corporações como a do processo “citizens united” abriram as compotas para que corporações despejem quantidades ilimitadas de dinheiro naqueles candidatos que mais defenderem seus interesses.

    E o povo como fica? Não fica! Para eles o povo eh um estorvo. A Democracia eh um empecilho para que as corporações tomem de vez o poder. Por isso decidiram pegar um atalho. Enganam o povo pela frente com a mídia que virou um circo, enquanto por traz tornam elegíveis somente candidatos de sua preferencia, além de também dominar o poder judiciário, que só da ganho de causa a acoes que beneficiem o grande capital. Gênios do mal esses caras!

    Eh o nosso querido Eduardo Cunha come na mão do capital e esta feliz. Sabe que se não o fizer, basta que revelem 1% de suas falcatruas, para que ele vire pó da noite pro dia.

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