Brasil x Aliança do Pacífico : qual o melhor resultado?

Uma discussão que volta e meia aparece é se o modelo desenvolvimentista adotado pelo Brasil a partir de 2003 traz ou não resultados significativamente melhores que as posturas mais neoliberais e mais alinhadas ao Consenso de Washington (sendo que as quatro maiores economias desse tipo, México, Perú, Chile e Colômbia, são por vezes apelidadas como “Aliança do Pacífico”, em função de acordo comercial assinado em 2012.)

Por coincidência, a população e o PIB do conjunto desses 4 países são parecidos com os do Brasil.

Um primeiro modo de avaliar o sucesso das políticas econômicas é observar no tempo a evolução dos indicadores macro de PIB e Renda per Capita, com dados apresentados para o período 1980-2018, usando como base de dados as estimativas do FMI (incluindo projeções para o período até 2018) desses indicadores calculados em Paridade de Poder de Compra.

Não há aqui a pretensão de fazer a análise propriamente dita dos porquês de maior ou menor sucesso para cada país e período.

Os dados-fonte podem ser encontrados em:

http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/02/weodata/weorept.aspx?pr.x=70&pr.y=6&sy=1980&ey=2019&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&c=273%2C223%2C228%2C233%2C293%2C111&s=PPPPC&grp=0&a=

http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/02/weodata/weorept.aspx?pr.x=62&pr.y=7&sy=1980&ey=2019&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&c=273%2C223%2C228%2C233%2C293%2C111&s=PPPGDP&grp=0&a=

Para simplificação usaremos apenas os dados finais de período, ou de variação entre períodos, assim definidos:

1981-1992 = “década perdida” (período em que a maioria dos países latinoamericanos enfrentou a crise de dívida, finalmente solucionada com a implantação de planos de estabilização econômica e/ou adesão ao Plano Brady de redução de dívidas externas.)

1993-2002 = período FHC (no Brasil, iniciando com a presidência de Itamar Franco e FHC como ministro), em que houve várias crises de liquidez internacional (México-1994; Rússia-1997; Argentina-2001) e no qual commodities, em geral, estiveram com baixa cotação em termos de longo prazo.

2003-2010 = período Lula (no Brasil), no qual houve o conhecido “boom das commodities” (quando as principais triplicaram ou mesmo quintuplicaram de preços denominados em US$)

2011-2014 = período Dilma-1

2015-2018 = período Dilma-2 (usando aqui projeções do FMI, ainda otimistas para o Brasil para o ano de 2015.)

Evolução da Renda per Capita

Basicamente, o Brasil apresenta desempenho similar ou pior que o dos demais países com exceção do período 2007-2010 na comparação com o México e 1983-1989 em comparação com Peru.

De algum modo, com oscilações ora em função de maior dependência de um país das exportações aos EUA, ora de outro em relação a China, as evoluções de Brasil e México são mais paralelas que não, começando e terminando o período apresentado com a renda per capita do Brasil sendo equivalente a 81% da do México. (As estimativas do FMI são de outubro/2014.)

Com isto não há como se definir que “modelo” é melhor a não ser usando seletivamente períodos (prática comum em análises com viés político.)

Os desempenhos de Chile, Peru e Colômbia são claramente superiores nas últimas décadas, tanto em relação ao Brasil como ao México, a partir dos anos de 1981, 1993 e 2003 respectivamente (na verdade às vezes a partir de alguns anos antes, ocultados na tabela.)

Em não havendo alterações significativas de cenário, por volta de 2020-2025 Colômbia e Peru poderão ultrapassar o Brasil em renda per capita, o que seria um retorno, aproximadamente, à situação vigente até meados dos anos 1960.

Produto Interno Bruto

Como as taxas de crescimento populacional são parecidas para a maioria dos países da região, em torno de um pouco mais que 1% a.a., não faz muita diferença apresentar a evolução do PIB.

De qualquer modo, nota-se que nos períodos de problemas de dívida externa e baixos valores de commodities a região da América Latina teve desempenho inferior ao dos EUA, o que se alterou a partir do “boom de commodities”.

No entanto, se em 1980 o PIB do Brasil era similar à soma dos 4 países que hoje compõem a “Aliança do Pacífico”, espera-se para 2018 que seja algo como 80% desse conjunto, o que pode indicar erros de política econômica, ora no sentido de atração de investimentos, ora no de aproveitamento do ciclo com relações internacionais de troca favoráveis.

Ao longo de quase 40 anos o Brasil perdeu/terá perdido cerca de 10% da proporção que tinha do PIB norte-americano, sendo que o outro conjunto de países terá, ao contrário, crescido 10%. 

O que coloca em dúvida a capacidade do Brasil em realmente sair de sua condição de país em desenvolvimento.

 

 

 

 

 

Redação

90 Comentários

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  1. Parabéns Gunter,por abrir

    Parabéns Gunter,por abrir essa discurssão mais abrangente.

    O que eu compreendi foi que mesmo com a soma dos 4 paises em relação aos EUA. o Brasil  não se sai tão mal assim.

    Mais posso ser apredejada tanto de cá como de lá.Mais ainda vejo a Marina como uma mulher de vermelho.Vejo que,ainda é possivel um apoio de Lula para Marina em 2018.Em minha visão e com o fato que até Cunha vira santo.Sendo sincera fui uma das grandes criticas das companias de Marina.Mas avaliando o cenario atual onde ate´o Cunha vira santo e pode instalar uma idade media diante  de uma Dilma atonita.Derrepente seja necessario uma guerreira como Marina.para voltar a equilibrar as forças no Brasil.pois é fato que eliminar certos interesse é impossivel.

    1. Sua sugestão é ótima,

      Sua sugestão é ótima, trocaríamos o Cunha pelo Malafaia.

      A santa guerreira Marina nos condiziria de volta a Idade Média atravessando as fogueiras santas.

      1. rs,rs..puta acho que

        rs,rs..puta acho que viajei,sabe com é domingo de carnaval….

        Mas falando serio, tem que haver sim uma união para contrapor esses avanço do conservadorismo no congresso.

         

        1. Mas já há essa união: Marina

          Mas já há essa união: Marina Silva, Neca do Itaú e Malafaia, dá até pra jogar um pastor Feliciano nessa União Progressista. Gunter vai de brinde.

          1. Daytona voce andou

            Daytona voce andou bebendo?

            Meu,para com essa fixação de neca do itau e malafaia.Esses estão no jardim de infancia,se comparados com o Cunha e Barbozão.

             

             

             

             

             

             

             

             

             

             

             

          2. Quanta ingenuidade, Neca do

            Quanta ingenuidade, Neca do Itaú e Silas Malafaia são muito mais poderosos que o coitado do Joaquim Barbosa, que compete com Lobão no twitter, e mesmo Cunha, um político ardiloso que não resistirá muito tempo á exposição da presidência da Câmara.

            Enquanto Malafaia é a principal voz na construção dessa narrativa irracional e obscurantista, um verdadeiro talibã tupiniquim, Neca do Itaú está ligada ao grande capital financeiro internacional, por isso o apoio de George Soros à campanha da Marina Silva.

            Mas quando a Marina disse que a Neca do Itaú é uma mera educadora, e o Malafaia não influenciaria seu governo, você acreditou, não foi?

            Pare de fumar crack, Eliane, não está te fazendo bem!

      1. Daytona,cuidado,todos os

        Daytona,cuidado,todos os outros colaboradores do blog que fizeram criticas a minha percepção da Marina Silva,não precisaram me chamar de burra….

        Dilma tambem teve que carregar Katia Abreu e Kassab para abrir um dialogo com o congresso,e não adiantou muita coisa.Vocé apesar da sua inteligencia se comporta tão baixo tão vil,quanto os trolls que voce critica.

         

        1. Não chamei de burra, chamei

          Não chamei de burra, chamei de troll, porque ninguém pode ser tão burro a ponto de dizer que Neca do Itaú e seu Banco Central “independente”(da vontade dos brasileiros, claro)possa representar qualquer coisa próxima de progresso. 

          1. Voce que trouxe o banco

            Voce que trouxe o banco central independente ao centro da conversa.Quando fiz uma suposição de Lula  apoiar Mariana,em 2018.apesar de não ter escrito  é obvio que qualquer apoio politico exite uma costura uma formatação de projetos.Da mesma forma que o Lula teve que mudar o seu discurso radical para ganhar em 2003.Até la vamos observar o comportamento do 2 mandato Dilma e até aonde vai esse atual cenario politico onde Cunhas Usurpam o poder,vide camara com todo apoio da midia e seus asseclas.

            E eu como  Lulista acho muito arriscado para Lula em 2018 e para o PT existe um odio real formentado através de midia,redes sociais ao partido dos trabalhadores.E apesar da Marina querer pescar baleia com anzol,até onde eu sei não existe nada que desabone a sua honestida.

             

          2. “E apesar da Marina querer

            “E apesar da Marina querer pescar baleia com anzol,até onde eu sei não existe nada que desabone a sua honestida.”

            Bom, pra fazer um comentário desses, você deve ter passado os últimos anos isolada em alguma caverna. Marina é a encarnação da desonestidade, seu comportamento não corresponde a sua pregação vazia. Só pra ficar na última eleição presidencial, Marina defendeu o Banco Central independente, e quando foi confrontada por isso, se vitimizou e alegou estar sendo atacada por adversários, sem nunca explicar sua posição. Ao ser confrontada com o fato de ser bancada pela Neca do Itaú, se saiu dizendo que não existe diferença entre povo e elite, tivemos também o episódio dos twiites do Malafaia, que fizeram Marina mudar sua posição sobre direitos LGBT. O tal incrível Hulk fez uma pergunta direta a Marina sobre seus posicionamentos, até agora não recebeu resposta.

            Marina é uma suja, sem caráter, como disse em meu comentário, só alguém muito BURRO, ou desonesto, pra cair na conversinha de político vagabundo e sem caráter da Marina Silva.

    2. Ô Eliane, tira esses óculos rubros q vc verá melhor a Morena

      Marina teria 2 escolhas:

      a) Jogar o jogo mari(o)nético dos Itaúuuus

      b) Se avermelhasse, levar raquetada de tudo que é lado, como um “carapanã” sem rumo.

      Quanto a Cunha,é mais um produto marca Severino Cavalcanti da míRdia.

      Só que com ele, não tem negócio! … se não tiver negócio…

    3. vermelho

      “Mais ainda vejo a Marina como uma mulher de vermelho.”

      de vermelho e pescando baleia com anzol,

      driblando raio de caracol,

      saltando de banda de corrupeio.

      Tudo de modo sustentável, é verdade.

    4. Não se sai mal em alguns períodos

      Mas o modelo anterior, o do regime militar, colapsou e o Brasil nunca encontrou substituto. 

      De 1930-1980 o Brasil efetivamente alcançou outros países da América Latina, ultrapassou a maior parte da África, etc.

      Mas desde então, quando vai bem, vai igual. Quando não vai bem, vai pior.

      xxxxxxxxxxxx

      Vejo Marina como a propositora dos tensionamentos necessários para um mundo que abraça largamente o social-liberalismo. E isso é muito positivo, é o que eu chamo de “esquerda possível” (e útil.)

      Eu não sou crítico de companhias de Marina (p.ex. Giannetti) porque as vejo justamente como as pessoas mais sintonizadas com as necessidades do Brasil. Chamar Marina de “neoliberal” foi apenas um marketing para engabelar a classe média com complexo de culpa social.

      Tomara que Lula em 2018 desista de perpetuar o populismo e passe a apoiar Marina. Seria o melhor modo dele preservar sua biografia, que anda arranhada.

      Veremos.

       

       

  2. É preciso muito cuidado nas comparações entre países díspares

     

    Gunter Zibell – pró-Rede,

    Não apoie seus cálculos de PIB na paridade de poder de compra. O PIB já é um instrumento de comparação de economias diversas cheio de controvérsias e ainda tenta-se introduzir o mecanismo de paridade do poder de compra, o que torna o tarefa sem muito sentido. Só permanece porque é uma forma de economistas ganharem dinheiro trabalhando para órgãos públicos onde o lobby pelo índice é mais presente. Desconfio que ele começou a ser utilizado mais para atendimento de lobbys de ajuda externa permitindo que determinadas regiões recebessem mais dinheiro do que precisavam. Imagine os interessados de um país pedindo mais verbas do departamento de Tesouro americano sob o argumento que o PIB da China é muito grande e assim é preciso fortalecer o exército do país vizinho para enfrentar algum ataque dos comunistas. Ai então o PIB da China vai aparecer mais alto do que ele de fato é.

    E também não acho pertinente a análise de países distintos, para avaliar políticas que fatalmente são distintas, mas que não sabemos o quanto distintas são. O que é mais possível comparar é as políticas dentro de um mesmo país ao longo de uma série histórica. Essa comparação é mais bem fundamentada quando feita por nacional do país considerado. E com mais idade.

    Quem fizer uma análise com esse nível de consideração, e aplicá-la no Brasil, a partir de 1970 e não levar em conta o grande arrojo a que João Paulo dos Reis Velloso nos jogou naquela primeira década, o efeito benéfico para a economia brasileira que foi a imposição do saldo de 1 bilhão mensais na Balança Comercial a partir da maxi desvalorização de fevereiro de 1983, a destruição da recuperação econômica que o Plano Cruzado causou, o efeito benéfico que o Plano Cruzado proporcionou permitindo a eleição de um corpo de representantes que nos trouxe uma das mais avançadas constituições do mundo, o problema do aumento do endividamento causado pelo Plano Real e o problema da restrição ao crescimento pela valorização do real em época de desvalorizações de moeda dos países de periferia, a camisa de força do tripé que a desvalorização desarrazoada de 1999 obrigou-nos a adotar ao mesmo tempo que o tripé ajuda a esquerda minoritária a manter o poder no Brasil por mais de vinte anos, quem então fizer a análise sem levar em conta tudo isso não tem uma boa compreensão da nossa realidade econômica e, portanto, faz uma análise bastante pobre.

    Quem estudar o Brasil recente e não buscar uma explicação profunda para a grande reversão das taxas de investimento que ocorreu no terceiro trimestre de 2013, exatamente no momento que elas voltavam a crescer junto com a economia, também vai apresentar uma análise capenga.

    E é preciso estar atento as diferenças mesmo que pequenas no crescimento populacional. Mesmo quando se considera a renda per capita há que se levar em conta a taxa de crescimento populacional não só porque a mera taxa já entra estatisticamente no cálculo do PIB como também pelo efeito direto que a taxa tem seja pela comemoração de nascimentos, seja pelo gastos com vestimentos e alimentação de recém nascido que se acresce todo ano na economia. E a taxa brasileira foi a mais baixa durante este período.

    Outra questão importante é o tamanho do débito público.

    Agora países continentais como o Brasil não servem muito para comparação com outros países. E há a distribuição da economia por setores que em cada país é diferente.

    Quando o Brasil foi ao fundo em 1983 logo após o México, eu dizia que no Brasil a proposta do FMI de se ter um saldo de 1 bilhão de dólares era impossível porque enquanto o México tinha um saldo na Balança de Petróleo de 6 bilhões de dólares. antes da vinda do BMI, o Brasil tinha um déficit de 6 bilhões por anos em uma época em que as exportações giravam em torno de 22 bilhões de dólares.

    Esse acompanhamento da economia mexicana ao longo desses anos todos me leva a considerar que apenas o México vale como comparação. Eu menciono também a Argentina, mas considero que tendo em vista o crescimento populacional muito pequeno eu sempre considerei a Argentina apenas um exemplo do que queríamos evitar.

    Eu utilizava a Colômbia antigamente para mostrar que a taxa de inflação não é nenhum problema econômico. Da década de 70 até o final da década de 90, depois do Brasil a Colômbia foi o país da América do Sul que apresentava taxas de inflação mais elevadas. E apresentava também as melhores taxas de crescimento econômico. Durante o período a inflação variava de 10 a 30%. Só que lá era o país onde a guerrilha perdurava por mais tempo.

    Bem, em 21/02/2013, há, portanto, 2 anos, Mansueto Almeida publicou o post “Qual o modelo brasileiro?” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://mansueto.wordpress.com/2013/02/21/qual-o-modelo-brasileiro/

    Eu escrevi um comentário e o enviei. Um gaiato passou pelo blog de Mansueto Almeida e disse que eu era troll e mandou verificar uns comentários que eu havia feito no blog de Alexandre Schwartsmann. Ai o Mansueto Almeida apagou meu comentário justificando na informação passada pelo comentarista de nome Edinailton e manteve a resposta que ele havia enviado para mim e que eu pensara em contestar. É claro que com a eliminação do meu comentário eu não tive ânimo para fazer mais comentário naquele blog. Deixo aqui, entretanto, o comentário que o Mansueto Almeida resolveu eliminar porque seria um comentário de troll. Disse eu lá para Mansueto Almeida:

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    “Mansueto Almeida,

    É um elogio de leigo, mas avalio favoravelmente este post “Qual o modelo Brasileiro” de 21/02/2013, pois ele suscita muitos questionamentos. E faria uma crítica de leigo também e diria que o achei um tanto enviesado. Fez-me lembrar o livro “How to Lie with Statistics” de Darrell Huff. Na verdade, no caso não é mentir, mas mais não dizer a verdade. O que não é nenhum demérito porque ninguém sabe o que ela é.

    Quem melhor utiliza desse nosso desconhecimento da verdade e do nosso pouco conhecimento de Estatística é o ex-ministro Antonio Delfim Netto. Conhecendo essa habilidade dele (E o passado dele e os interesses que ele defende), ele se torna, na minha avaliação de leigo, o melhor texto de análise econômica que eu acompanho aqui no Brasil.

    A crítica que eu faço tem como base o questionamento de Olavo no comentário que ele enviou quarta-feira, 21/02/2013 às 3:05 PM. Há quarenta anos penso que na América Latina, o Brasil só deve ser comparado com Argentina e México. Foi por comparação assim também enviesada, em minha avaliação, é verdade, que eu critiquei Alexandre Schwartsman no post “Quarto do riso” de quinta-feira, 06/12/2012, lá no blog dele “A Mão Visível” e que pode ser visto no seguinte endereço:

    http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/12/quarto-do-riso.html

    E ai, na comparação sobra, o México. E nesse caso, o resultado é o oposto do que você fez. Aqui cabe lembrar Montaigne para quem o problema da mentira é que o oposto dela não é necessariamente a verdade.

    Não creio válida a comparação com a Argentina pelas circunstâncias que aquele país atravessou nos últimos vinte anos. A Argentina tem dois inconvenientes: o primeiro período de comparação foi o de implantação do Plano Cavalo no governo de Carlos Menem e que com a continuidade de Fernando de la Rúa (em uma entrevista ao Valor Econômico ele reclamou de FHC não ter lhe dado apoio) acabou levando a Argentina para o buraco. E o segundo período só foi possível porque a Argentina por sorte dela tinha ido para o buraco sem o colchão que o FMI emprestou para o Brasil. Além disso, Nestor Kirchner foi presidente com o apoio do maior partido proporcionalmente dentre as democracias ocidentais. [Na época que eu enviei o comentário eu não mencionei a questão da população, mas a Argentina há muito tempo apresenta baixas taxas de crescimento populacional].

    E concordo com Rodrigo Medeiros no comentário que ele enviou quarta-feira 21/02/2013 às 12:14 PM. O nosso modelo não é tão nosso assim. Foi-nos imposto e dada a correlação de forças em que o partido base do governo não conta com 20% do parlamentares, não temos como o abandonar e por isso só nos resta fazer o que estamos fazendo.

    Quanto a sua referência à comparação com os Brics em que o Brasil sairia perdendo, eu considero que não é bem assim. O modelo não é nosso, mas com uns remendos aqui e outros ali, ele me parece preferível aos que você vai encontrar entre os Brics”.

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    Datei esse comentário de 22/02/2013, que provavelmente foi quando o enviei. A resposta de Mansueto Almeida é boa, mas carrega o mesmo viés do texto original.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 15/02/2015

  3. FHC.

    Gunter. Período FHC não seria um período de alinhamento com Washington? Se for não é posssível fazer essa analogia, não com viés de diferença entre Brasil e Aliança do Pacífico. Período Lula não significou rompimento com esse modelo?  

    1. Se o período Lula significou rompimento?

      Creio que não houve nenhuma mudança significativa de modelo. A propaganda diz que sim, mais quais os exemplos?

      A atuação do Estado não se alterou, a legislação tributária é basicamente a mesma. A taxa de investimentos está caindo.

      E o Brasil nunca instituiu um imposto extraordinário sobre exportações de matérias-primas, algo que existe em outros países e que ajudaria a ter lidado melhor com a “doença holandesa”.

      A carga tributária/PIB até aumentou de 33% para 36% nesses 12 anos, mas sem impostos novos, ou seja, foi por uma conjuntura favorável para IR e impostos sobre consumo (IPI/ICMS) mas agora que o círculo virtuoso das commodities desinfla, as expectativas são de percorrer o caminho contrário.

      “Desenvolvimentismo” é um apelido um pouco triste para os tempos atuais, não se compara com a substituição de importações e empresas estatais dos anos 1960/1970.

      Hoje representa apenas aumento de consumo a partir de melhorias temporárias nas relações de troca.

      .

       

       

      1. Gunter alerta contra a doença

        Gunter alerta contra a doença holandesa, mas dá como exemplos a serem seguidos países como Colômbia, Peru e Chile.

        Deve ter comprado seu diploma de economia pelo correio.

        Gunter também só comenta com generalidades, já ficou claro sua incapacidade de interpretar dados honestamente. Os DADOS mostram a grande evolução social do Brasil desde o período desenvolvimentista, principalmente se comparado ao México, queridinho de Gunter e outros defensores da anexação pelos EUA.

        Os DADOS também mostram que países como Bolívia e Paraguai tiveram um desempenho econômico superior aos queridinhos da Aliança do Pacífico que Gunter tanto admira. Gunter, propositadamente, preferiu comparar países sem qualquer semelhança com o Brasil(como Chile, Colômbia e Peru)apenas para desonestamente tentar enganar os desavisados.

        Quando Gunter fala que todos os aspectos positivos da economia brasileira se devem ao aumento nos preços das comodities, o que ele têm a dizer dos países do Pacífico(Gunter não deu um pio sobre isso, já que esses países são muioto mais dependentes de exportações de bens primários que o Brasil).

        O gráfico abaixo, com os dados sobre o crescimento do PIB chileno e os prçeos de cobre é bastante ilustrativo.

         

         

        O desempenho da economia chilena está diretamente atrelado aos preços internaiconais do cobre. Nem um pio de Gunter sobre isso, nem quando, para criticar o modelo desenvolvimentista, cita a “doença holandesa”.

  4. MUITO RELATIVO

    A análise do Gunter é bastante interessante e ilustrativa, mas assimétrica em termos comparativos. Chile e Peru são países extremamente dependentes da atividade mineral em relação ao PIB e, no período onde se observa a maior crescida destes países é justamente um período de elevado valor global das commodities. Assim, com a queda recente das mesmas commodities, a projeção para 2018 está muito errada para Chile e Peru.

    Em relação à escala, é mais correto colocar dois países de tamanho similar em comparação e não um conjunto de países independentes, pois as assimetrias aumentam.

    O PIB brasileiro equivalia a apenas 81% do PIB Mexicano, em 1980 (4670/5762). Já em 2014, a proporção sobe para 84,5%, ou seja, nos aproximamos do PIB do México, mesmo estando México tão perto e afinado com os EUA que, no fundo, a tese do Gunter tenta mostrar. Brasil estaria muito pior hoje se tivesse seguido acordo com a ALCA, por exemplo, como os tucanos desejam.

    Ainda, devemos olhar esses números com um viés social, pois, são os tupiniquins brasileiros que conseguiram a proeza de aumentar o PIB. Já o andar de cima, com 520 bilhões de dólares depositados fora do Brasil, puxa o valor do PIB para baixo, em quase 2.500 dólares por capita.

  5. A renda per capita cresceu

    A renda per capita cresceu até mais em outros países, mas e a distribuição desta renda? Como foi? Por exemplo, se eu possuir de renda, ao ano, um milhão e  mais três pessoas, ao ano, possuirem uma renda de dez (todas juntas), na renda per capita cada um teria mais ou menos 250, ok? Mas a análise é inócua e não corresponde a realidade, pois somente eu possuiria este dinheiro-250!!! Entendeu??? A distribuição desta renda é mais importante que a renda per capita e até que o próprio PIB!!!! Capiche????No neo liberalismo a renda per capita pode até crescer mais, porém 80% (ou mais) do dinheiro estariam nas mãos dos rentistas!!!! Isto é que não pode ocorrer!!!! Capiche???? Viva o Brasil, o Lula e a Dilma!!!!!!  

  6. Já foram feitas outras

    Já foram feitas outras análises desse tipo e se concluiu que essa comparação é como abacaxi X laranja. São cítricos, mas…

  7. Louvação ao Consenso de

    Louvação ao Consenso de Washington, nenhum desvio dos acordos de Bretton Woods. Síntese do capítulo econômico dos programas de governo Marina/Aécio. Ou ADEUS BRICS.

    Pensei ser a pauta do pós “regime change”. Pelo visto, é concomitante ao processo.

     

  8. Numeros não enchem barrigas.

    Há numeros para todos os gostos, ideologias, para todos os vieses e fins.

    Eu mesmo fui atrás de uns para responder este post. Neles o Brasil está à frente não só do México – muito à frente, como está à frente do Reino Unido. A Índia está à frente da Alemanha.

    http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paridade_do_poder_de_compra

    Porém, acho sempre inapropriado comparar países baseados apenas em resultados econômicos, ou pior, financeiros. São tantas as variáveis geográficas, históricas, demográficas e até de língua a serem consideradas.

    Como comparar o Chile com uma população de 18 milhões de habitantes, menos da metade do Estado de São Paulo, com o Brasil com uma população de 205 milhões. Como comparar o Chile que atingiu um patamar de crescimento populacional abaixo de 2% a partir de 1969 com o Brasil que só atingiu esse patamar a partir de 1985.

    Como comparar o Brasil com o Brasil. O “Brasil do Sul” com o “Brasil do Norte”. E aqui não falo do Nordeste e sim da Província Grão Pará.

    Crescimento econômico e melhoria da condição de vida da população são correlacionados, mas qual o grau de correlação nos diversos países considerados.

    A questão é a porcentagem de crescimento o qual porcentagem da população se apropria desse crescimento? A distribuição de renda, a taxa de desemprego e a taxa de juros se não consideradas, por exemplo, podem dar uma falsa interpretação de igual taxa de crescimento entre países.

    Pela análise do post em questão, o governo FHC só não foi melhor devido a “crises internacionais” e o governo Lula só não foi pior devido à alta das “commodities”. Agora, no governo Dilma, com a volta da crise e sem o guarda-chuva das commodities regrediremos a patamares dos anos 60, se comparados a nossos vizinhos.

    Mas se compararmos o Brasil de Lula e de Dilma com os EEUU pela ótica de Paul Krugman, prêmio Nobel de economia, veremos um país um país onde a população enriquece, o Brasil, é um país onde a população empobrece, os EEUU. O mesmo pela ótica de Pikkety.

    Qual país tomaremos como paradigma de sucesso a ser buscado. Os EEUU ou a Finlândia?

    Agora, pela ótica de um morador de favela dominada pelo narcotráfico no Rio de Janeiro, México ou Miami, será que as economias são tão distintas assim?

    Numeros existem para todos os gostos, pena que números, por si só, não encham barrigas.

     

     

  9. normose no blog

    tem aumentado e muito a Normose no blog  ultimamente, agora já chegamos ao nível de elogiarmos um país dominado por narcotraficantes e compará-lo ao Brasil, tecer loas a “candida(ta)”  criacionista , representante do grande capital e interesses estrangeiros, além de integrante do que há de mais retrógado em termos de religião..logo logo estaremos pichando cruzes nas portas das casas dos ateus, gnósticos e outros..vade retro!!!

  10. me interessaria mais por >

    Evolução do índice de Gini, do IDH, pesando o ponto de partida. Por exemplo, se a análise incluísse certa parte da ditadura brasileira veríamos grande crescimento sem grande benefício geral da população. E ainda precisa pensar nos “investimentos” envolvidos nesse sentido. O Chile, por exemplo, só vai implantar o ensino superior público agora. Acho que a pergunta mais intressante é que tipo de crescimento, para quem etc. É o que cada um fez do boom dos produtos básicos, como usou para transformar a vida e o futuro.

  11. Obrigado, mais uma vez…

    … por melhorar o p´ssimo nível do outrora ótimo blog do Nassif com um artigo que nos faz refletir. Criticaram o método da PPP na comparação, bem como a dependência do Chile sobre exportação de minerais. De fato qualquer artigo sobre comparação entre países de escala diferente é sujeito a críticas. De qq forma, sua apresentação deixa claro que o Brasil infelizmente (com todo o respeito aos vizinhos) ainda tem muito mais a ver com a América latina do que com essa palhaçada de BRICS. Aliás, acho que essa sigla só serviu para iludir americanos trouxas em investir aqui sem ter noção exata das nossas limitações.

    PS: independentemente de escolhas partidárias ou de opiniões que se possa ter da Dilma como Presidente, fico estarrecido como ainda tem gente defendendo a calamitosa política econômica (!!!????) do primeiro mandato. Isso realmente é desanimador.

    1. Por isso usei a soma.

      Por casualidade os países do Pacífico tem população, PIB, estrutura produtiva e História semelhantes às do Brasil.

      O ufanismo nacional fica incomodado porque no acumulado de 40 anos eles terão crescido 20% mais que o Brasil? Isso não é culpa de analistas.

      É um problema político o Brasil crescer apenas 4% no período 2011-2015, menos que a força de trabalho, e esses países crescerem 18%? 

      Claro que é, atrapalha todo o discurso do “desenvolvimentismo”. A desculpa das “condições externas desfavoráveis” não cola.

      E tais condições estão ainda mais favoráveis ao Brasil, no que se refere a relações de troca, juros externos e mercado de capitais do que foram no período 1995-2002.

      O método PPP será criticado pelos ufanistas enquanto permanecer a sobrevalorização cambial excedente.

      Quando houver desvalorização compatível com o nível de câmbio de equilíbrio de longo prazo irão todos defendê-lo…

      Se é que já não o fazem hoje quando falam da Rússia, pois sem o PPP o PIB da Rússia ficaria igual ao do Texas…

      O que, politicamente, também não interessa a parte do grupo “ufanista-desenvolvimentista”.

      Quanto a BRICS, por mim podia chamar C&S: China and its suppliers

       

       

      1. Ups!

        “Por casualidade os países do Pacífico tem população, PIB, estrutura produtiva e História semelhantes às do Brasil.”

        Acho isto meio forçado Gunther.

        1. Mas não é.

          Expliquei em outro comentário.

          O que acontece é que não há quase nenhuma comparação na qual o Brasil desponte muito.

          Tanto faz dividir em países grandes ou pequenos, de renda média ou elevada, mais estatistas ou mais liberais.

          O Brasil não é um sucesso, é apenas um país grande com resultados medianos.

          Cabe ver o que se pode fazer com essa percepção. 

           

  12. Gunther
    A escolha da régua é

    Gunther

    A escolha da régua é também política

    Você não acha que depois das discussões distributivas ultimamente, números de PIB e renda per capita, pelo menos em um ambiente de debate mereceriam uma certa “relavitização” de o que é ser subdesenvolvido  ou em desenvolvimento?

    Você nitidamente tem um viés de pessimismo ao colocar a frase….será que vamos sair do “em desenvolvimento” no final do seu post.

    A intenção sua, ultimamente, é mostrar que “estadistas” tendem a ser coniventes com violação a direitos fundamentais, uma coisa que a construção histórica da democracia americana, o atual “modelo platônico” de democracia ocidental, é quase uma prova viva de que menos estado dá maiores chances a proteção destes direitos. O que as vezes me faz pensar que sua obsessão em olhar com “condescendência”…ao consenso de Washington encontra simpatias por motivos difusos.

    Não está na hora de rever esta “guerra fria” entre “mais estado x menos estado” onde os parametros, PIB, na forma como é constituido, e a renda per capita, na forma como é constituida, merecem uma revisão também ?!

    Enfim, sua análise é desafiadora porque coloca nos parametros assumidos,PIB e renda per capita, a questão, não só se essses parâmetros, na forma em que estão, preenchem as necessidades das circunstâncias atuais destas economias e de que futuro no contexto global se quer para elas e mais, como Brasil vem aí comparado a 4 países menores somados, se perguntar se não é uma questão de PIB e renda per capita que faz o pais “não sair do desenvolvimento” mas é a questão da distribuição mesmo, já que isto pode ser um fator de significativa mudança “qualitativa” no desenvolvimento da economia do Brasil….e não o fato de não fazer parte “a risca”, uma coisa bem discutível também, das “regras” do consenso de Washington.

    1. Oi Alexandre

      Não há viés pessimista. O Brasil não tem um projeto que lhe permita desenvolver, ou crescer mais que outros países de renda média. Vem perdendo posições em renda per capita. E isso não é compensado também por outros fatores (não há por onde relativizar.)

      A questão da distribuição, por exemplo, não está em um nível aceitável no Brasil e nem sequer evolui tão melhor que outros países. 

      E o auge do ciclo da soja passou…

      Supostos estadistas, em regimes “tirania da maioria”, serem coniventes com violação de direitos é algo muito grave, não?

      Quem tem coragem de fechar os olhos a isso?

      O populismo e a propaganda são antessala do fascismo. Enxergo isso muito claramente.

       

       

      1.  Vem perdendo posições em

         Vem perdendo posições em renda per capita. E isso não é compensado também por outros fatores (não há por onde relativizar.)

        Do Banco Mundial

        O índice que avalia o nível de renda da população:

        Brasil:

        2003: 2,950

        2013: 11,690

        México

        2003: 6,790

        2013: 9,940

        http://data.worldbank.org/indicator/NY.GNP.PCAP.CD

        A renda per capita brasileira, que era menos da metade da mexicana em 2003, primeiro ano do governo desenvolvimentista, hoje é mais de 20% maior.

        Realmente, não há muito espaço para sofismação.

        Supostos estadistas, em regimes “tirania da maioria”, serem coniventes com violação de direitos é algo muito grave, não?

        Quem tem coragem de fechar os olhos a isso?

        Estaria Gunter falando dos 43 estudantes assassinados pelo governo mexicano, junto com seus aliados narcotraficantes?

        Obviamente que não, esse é o tipo de violação de direitos para o qual Gunter Zibell fecha os olhos.

      2. antessala do fascismo

        Gunther

        Sempre tendo a concordar com vc sobre a questão dos direitos.

        Mas no comentário do comentário abaixo vc falou sobre o cambio. Então até vc sabe que o Brasil nao é para amadores e que o modelo PPP trava por motivos pra lá de conhecidos. Não sou economista mas acho que o Brasil sempre sofreu na economia o problema de estar atrasado no tempo e pular etapas, algumas preciosas e talvez que não deviam ter sido puladas, e chega naquele ponto que temos um sistema financeiro tecnológicamente de ponta….protegido etc….mas principalmente a serviço de uma minoria oportunista e conservadora no mal sentido. E sou de familia que teve ligações fortíssimas com bancos. Não sou preconceituoso, só convivi bem perto com a turma da renda e senzala. E aí meu segundo ponto, a senzala, uma herança quase insuperável e cravada no peito da cultura nacional. Por isto, fica bonitinha a sua conta, mas ainda acho que não é uma questão de pacífico X atlântico….está mais para Montezuma X a Corte Braziguesa. A visão não desenvolvientista é meramente mercantilista, sem visão estratégica. A desenvolvimentista é preconceituosa e acuada. 

        Outra coisa, pode ser divertida a conta juntando mas ela esconde as peculiaridades de cada país para chegar onde chegou o que faz diferença e torna a comparação um pouco desonesta. Não podemos nos esquecer de que existe um momento em que tamanho é documento e a quantidade vira uma qualidade. Seja no bom ou no Mal sentido. 

        Outra coisa. Você não acha uma visão meio simplista essa dos Brics. Ela pode até fazer sentido econômico mas o reflexo político é nulo na sua opinião ?

         

        1. Então…

          Quanto a BRICS, suas reuniões e banco acho por ora que são apenas marketing dos governos envolvidos. Mas se algo surgir disso ficaremos sabendo. Note que eu nem comento posts sobre BRICS e também ninguém nunca expôs muito o que espera disso.

          Quanto a “pular etapas”. Talvez um pouco o Brasil esteja fazendo isso. Se as projeções do FMI forem boas o Brasil terá passado de 24% da renda per capita dos EUA para 27% em 16 anos. Isso já não é ruim e é melhor que México, que fica nos 33%.

          Só que isso é 0,7% ao ano de recuperação de defasagem e menos que outros países da mesma faixa de renda e com mesmas oportunidades (janela demográfica, possibilidade de absorver tecnologia)

          E não acho que exista espaço para uma visão desenvolvimentista nos moldes que nos acostumamos a ver no período 1945-1980.

          O que se chama hoje de “desenvolvimentismo”?  Crescimento de consumo com aumento de endividamento de famílias e aproveitamento [temporário] de melhores relações de troca? É basicamente o que levou alguns países à crise em 2008 quando o déficit comercial deixa de ser financiado e o endividamento público aumenta com juros elevados.

          Deixando os apelidos de lado, e respeitando que países de renda média tendem a crescer mais rápido que países ricos (porque tem tecnologia a absorver e capacitação de mão-de-obra a realizar) o problema é que nos últimos 35 anos, em que vigorou a maior globalização e desregulamentação (digamos que o ponto de partida seja China/Reino Unido em 1978/1979) ocorre que quanto mais liberal a economia mais tende a ser melhor sucedida.

          A exceção talvez seja a Rússia, que precisou reestatizar alguns setores em função do desmonte caótico anterior.

          Mas é exceção. 

          A partir de uma certa escala, digamos 10 milhões de habitantes, as economias são suficientemente diversificadas para permitir comparações. Eu só retiro dessas análises países monoexportadores, cidades-estado e países com menos de 5 milhões de habitante. Note que eu nunca cito Uruguai, Noruega ou Cingapura.

          E, alternativamente, poderíamos desmembrar os grandes estados do Brasil que não mudaria quase nada. A desconcentração regional de renda no Brasil é muito lenta.

          De qualquer modo, se ficarmos apenas no âmbito do G-20, o desempenho no período 1980-2015 do Brasil também é bastante fraco. Talvez apenas Rússia, México e África do Sul cresceram menos.

          Vou até fazer uma outra extração de dados para fazer essa conta.

           

           

           

           

          1. Raciocínio

            Desculpe só li hoje sua resposta Gunter

            Nem sei se concordo mas achei muito instigante este seu raciocínio.

            Só devo te dizer uma coisa que me incomoda apesar de toda honestidade dos seus textos.

            Eles parecem buscar uma justificativa a uma opção ideológica e isto incomoda um pouco o desenrolar cientificamente (no bom sentido do termo em relação a argumentação sobre economia) atraente das sua análise.A china é liberal como? Economicamente ? eu entendo que para este seu raciocínio o que vale é o valor de comida na mesa e perspectiva futura previsível. Mas china liberal ? Neste jogo maluco que ela fez na globalização. Esse acordão que começou lá com Nixon não ?

            Não acha também que a desregulamentação na globalização destruiu o “desenvolvimentismo” puro e também o monetarismo foi transformado em mero bode espiatório para justificar o “laisse faire” radical e agora ve-se insustentável ?Sejamos francos. Depois da globalização falar que um pais mais liberal se deu melhor sem levar em conta que muitos dos frutos disto foi emprestando a países desenvolvimentistas que não viam problemas em …se individar um pouco mais. Não esta esquecendo aí uma correia de transmissão que foi convenientemente explorada pelos paises “liberais” ?

             

  13. Hehe, a previsibilidade “espantalha” q não engana nem pardais

    Conforme previsto ontem em meu comentário de 21:41h, em resposta ao “genérico”: “Desenvolvimentismo é mito” 

    https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-pro-rede/cunha-como-espantalho-por-gunter-zibell

    Insiste em comparar experiências de países diferentes (em cultura, história, geografia, recursos, estágios de desenvolvimento, interesses, etc.) ao invés de, muito mais objetivamente, compará-las aqui mesmo no Brasil (antes e depois de 2003), onde terá laranjas com laranjas. Não precisa viajar tão longe! … 

    Prevendo seu evangelismo tentativo, comentei ainda: “Aí terá que fazer contas mega-micro-macro-métricas ou tentará casos fortuitos, casuísticos ou extemporâneos para “demonstrar” que “pioramos”! Ao arrepio da constatação mundial. Ou da opinião do eleitor , apesar da massacrante anti-campanha midiática”.

    E não é que veio (dinovo!) com esta “pacífica” comparação? Será algum efeito terápico das águas? Ou algum fumacê?

    Enquanto isso os passarinhos continuam a fazer ninhos como coroas em sua cabeça …

  14. Gunter é o cara-de-pau

    Gunter é o cara-de-pau incorrigível. Vou repetir o comentário de outro tópico(https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-pro-rede/cunha-como-espantalho-por-gunter-zibell), não li os “argumentos”(mentiras)de Gunter nesse tópico, mas já vi que ele mudou de fonte.

     RESPONDER

    imagem de DaytonaDaytona

    Impressionante a cara-de-pau

    Impressionante a cara-de-pau desse sujeito que se diz economista. 

    Do link do Banco Mundial que ele mesmo postou:

    O índice que avalia o nível de renda da população:

    Brasil: 2003(início do governo de viés desenvolvimentista, “mito” segundo Gunter):

    2,950

    2013(10 anos de “mito” desenvolvimentista, segundo Gunter)

    11,690

    México 2003(principal país da Aliança do Pacífico):

    6,790

    2013

    9,940

    http://data.worldbank.org/indicator/NY.GNP.PCAP.CD

    O nível de renda per capita dos brasileiros em 2003 era menos que a metade do mexicano, dez anos depois(uma década de “mito desenvolvimentista)e a rpc do brasileiro superou a mexicana.

    Não existe mito algum nisso, a fonte dos dados é o mnesmo banco Mundial que Gunter usou para fundamentar seus “argumentos”.

    Mais dados para comparar o que ocorreu com o Brasil nessa década de “mito desenvolvimentista”

    Dívida Externa

    Brasil

    2003: 235,907,976,000

    2013:  482,469,814,000

    México

    2003: 164,114,746,000

    2013: 443,012,459,000

    EDUCAÇÃO 

    Gasto per capita com aluno(%PIB) 

    Brasil 

    2002:  9,9 

    2010: 21,1 

    México 

    2002: 12,9 

    2010: 14,8 

    GASTOS SAÚDE 

    Brasil 

    2003: 7 

    2013: 9,3 

    México 

    2003: 5,8  

    2013: 6,1  

    Há muitos outros dados que demonstram, de forma inegável, a diferença nos avanços sociais em países que adotaram as políticas do “mito” desenvolvimentista, e do regresso ou estagnação nos países que adotaram os rococós noliberais defendidos por políticos como a Marina do Itaú e outros farsantes

     

  15. Em 2011, o Brasil se tornou a

    Em 2011, o Brasil se tornou a 6a. maior economia do mundo, ultrapassando a Inglaterra.

    As estimativas do FMI na época davam conta que em 2014, mais tardar 2016, passaríamos a França e seríamos a 5a. maior economia. Na década seguinte, passaríamos a Alemanha.

    As mesmas estimativas também previam que, até o final da presente década, teríamos um PIB per capita na faixa dos US$ 20 mil, considerado o degrau inicial do chamado “primeiro mundo”.

    (Números estão em PIB nominal, e não em PPP)

    Tudo isso mudou em apenas 4 anos; fomos novamente ultrapassados pela Inglaterra; despencamos em relação à França, e em breve (próximos 2-3 anos) seremos ultrapassados pela famélica India; noso PIB per capita estagnou na casa dos US$ 11 mil, e fomos novamente ultrapassados pela Argentina nesse quesito (ela já havia ficado para trás também). 

    A economia patina há 05 anos (contando o atual). O futuro grandioso voltou a ser uma quimera. Dilma implodiu, acabou com o legado de Lula. Somente os ingênuos, os fanáticos e os soldistas negam isso. 

    1. As mesmas estimativas sempre

      As mesmas estimativas sempre apontaram a “famélica” Índia como, no futuro, a quarta economia do mundo.

      Isso é a simples aplicação de modelos de crescimento econômico(o Modelo de Solow, por exemplo)no Longo Prazo.

       

    2. Preconceito, ignorância e má-fé

      O lapso temporal da ignorância geralmente é curto. Curto como a visão de mundo dos preconceituosos. 

       

      A ”famélica” Índia tem a segunda população do globo terrestre. Só não tem hoje a maior população do Planeta Terra porque o colonialismo desmembrou a Índia histórica em 03 (Índia, Paquistão e Bangladesh). Dentro de 20 anos a Índia, mesmo retalhada pelo colonialismo, ultrapassará a China e terá a maior população do globo terrestre. 

       

      Qualquer um que não seja um completo idiota sabe que a China e a Índia, em função das suas gigantescas populações, assumirão dentro de poucas décadas os primeiros lugares no PIB mundial. A soma das populações de China e Índia já ultrapassa a casa dos 2,6 bilhões de habitantes. Isso é 13 vezes mais do que toda a população brasileira. 

       

      A Índia, sozinha, tem 06 vezes mais habitantes do que o Brasil. De modo que se daqui a 10 anos tivermos uma renda per capita de US$ 18 mil dólares, basta que os indianos tenham uma renda per capita baixa, de apenas US$ 3 mil dólares, para que tenham um PIB nominal igual ao do Brasil. A tendência óbvia é de que o PIB indiano ultrapasse o brasileiro, não é preciso ser nenhum gênio da matemática ou da estatística para saber disso. 

       

      Aliás, também não é preciso ser nenhum gênio para saber que o PIB nominal da Índia irá ultrapassar não apenas o Brasil, mas também os PIBs nominais do Reino Unido, da França, da Alemanha, do Japão e até dos EUA, dentro de poucas décadas. É antes de tudo uma questão populacional e demográfica. Igual ao que acontece com a China. 

       

      Isso é bastante simples. Tão simples que até estudantes do quinto ano do ensino fundamental sabem perfeitamente bem. Aliás, só com muito preconceito, com muita ignorância e com muita má-fé se pode ocultar esses dados de solar obviedade. 

       

      Outra obviedade é a de que o Brasil, no médio prazo, irá ultrapassar os PIBs do Reino Unido, da França e da Alemanha.

       

      Mais uma vez, para aqueles que não são completamente néscios, basta dizer que a demografia irá cumprir o seu papel. A população brasileira é 3,5 vezes maior que a população francesa ou inglesa, e 2,5 vezes maior que a população alemã. Ou seja, é uma questão de tempo até que se verifique a ultrapassagem. 

       

      Para terminar, apenas se faz necessário dizer que no início dos anos 50 o PIB da Argentina era igual ao PIB do Brasil. Hoje, passados apenas 65 anos, o PIB brasileiro é cerca de 05 vezes maior que o PIB argentino. Explicação para isso? Simples: basta comparar as populações de Brasil e de Argentina. 

      1. Blablablá, Blablablá, Blablab

        Blablablá, Blablablá, Blablablá, como sempre……..

        192938499394 caracteres de diversionismo e agressões gratuitas…

        Refutar os dados concretos acerca da falência da política economica de Dilma, nada…

        Enfim, nem vou perder tempo discutindo com um sujeito que diz que a política econômica de Dilma I foi “um sucesso”… 

        (óoh, e que já ocupou carguinho comissionado em prefeitura do partido – que surpresa!!)

        1. Burro, safado e mentiroso. O mesmo imbecil de sempre.

          Desmascarando um otário reacionário e safado:

           

          ”CAOS SOCIAL”, UMA INCOMENSURÁVEL FARSA PRÉ-FABRICADA – Há um movimento induzido neste país. Um movimento para criar a falsa sensação de caos e de desesperança. 

          Não há correlação alguma entre a realidade concreta e objetiva dos fatos e o mundo paralelo e fantasioso que se tenta criar. É sobre isso que a esquerda tem que concentrar esforços. 

          É preciso desmascarar os pregadores do caos. Vejamos alguns dados:

          1) Inflação

          -Primeiro mandato de FHC: média de 9,4% ao ano;
          -Primeiro mandato de Lula: média de 6,4% ao ano;
          -Primeiro mandato de Dilma: média de 6,1% ao ano.

          2) IED (Investimento Estrangeiro Direto)

          -Oito anos de FHC: US$ 163 bilhões;
          -Oito anos de Lula: US$ 216 bilhões;
          -Apenas quatro anos de Dilma: US$ 258 bilhões.

          3) Emprego 

          -Final do governo FHC, em 2002: desemprego de 12,7%;
          -Final do governo Lula, em 2010: desemprego de 6,7%;
          -Final do primeiro governo Dilma, em 2014: desemprego de 4,8% (o menor da história).

          4) Imposto de Renda 

          -Correção na tabela do I.R. no primeiro mandato de FHC: 13,2%;
          -Correção na tabela do I.R. no primeiro mandato de Lula: 18,8%;
          -Correção na tabela do I.R. no primeiro mandato de Dilma: 19,25%.

          5) Taxas de juros da Selic – início dos segundos mandatos

          -Taxa de juros em fev. de 1999, segundo mandato de FHC: 41%;
          -Taxa de juros em fev. de 2007, segundo mandato de Lula: 13%;
          -Taxa de juros em fev. de 2015, segundo mandato de Dilma: 12,25%.

          Ontem mesmo saiu uma matéria da revista Exame, com dados do Banco Central que apontam que o salário mínimo está hoje com o maior poder de compra dos últimos 50 anos. 

          Então, que ”crise econômica e social” é essa que uns e outros, míopes ou vigaristas, tentam dizer que existe atualmente em nosso país?

          Isto para não falar nos programas sociais da era Lula, rigorosamente mantidos por Dilma, que criou inclusive vários outros programas sociais de sucesso como o Pronatec, o Ciência Sem Fronteiras e o Mais Médicos. 

          A política nacional de valorização do salário mínimo está mantida, o regime de partilha do pré-sal também e a política industrial de conteúdo nacional, criada por Dilma, será mantida neste segundo mandato.

          Não há crise social alguma, dizer isso é uma rotunda e grotesca fraude. 

          O que há é um país que fará um pequeno ajuste na parte fiscal para manter o rumo empreendido desde 2003 até aqui.

  16. Desonesto, única palavra para

    Desonesto, única palavra para definir Gunter. A preocupação é que sua má-fé é capaz de encagnar os incautos, principalmente aqueles que não entendem de economia.

    Gunter é a Miriam Leitão do blog.

    1993-2002 = período FHC (no Brasil, iniciando com a presidência de Itamar Franco e FHC como ministro), em que houve várias crises de liquidez internacional (México-1994; Rússia-1997; Argentina-2001) e no qual commodities, em geral, estiveram com baixa cotação em termos de longo prazo.

    Por “crises de liquidez” Gunter se refere às crises financeiras, que atingiram países irresponsáveis, que adotaram o insustentável modelo de “desenvolvimento pelo endividamento”, com consequências catastróficas óbvias.

    O gráfico abaixo demonstra mais uma mentira de Gunter, pois o nível de liquidez global não sofreu alterações na maior parte do período.

    Como se pode ver no gráfico, os níveis de liquidez global permaneceram constantes na maior parte do lamentável governo FHC, recentemente eleito o pior presidnete da história pelos brasileiros, mas que continua adorado por Gunters da vida, que necessitam recorrer a todo tipo de desonestidade e manipulações para defender seu governo.

    2003-2010 = período Lula (no Brasil), no qual houve o conhecido “boom das commodities” (quando as principais triplicaram ou mesmo quintuplicaram de preços denominados em US$)

    Notem que a crise da liquidez global à partir de 2004(logo no iníco do governo Lula)e bem mais severa que as crises dos anos 90, são ignoradas por Gunter, a Miriam Leitão do blog. Novo declínio nos níveis de liquidez ocorreram em 2008, com a gravíssima crise financeira do subprime, – que, ao contrário das crises localizadas dos anos 90, que atingiram países irresponsáveis, como o Brasil de FHC – atingiram o núcleo do capitalismo global(EUA, UE, Japão)e afetaram a economia Real. 

    Aparantemente, Gunter também “esqueceu” que o governo Lula foi caracterizado, desde 2008, “apenas” pela pior crise econômica desde 1929(e muitos já a consideram mais grave que a crise que deu início à Grande Depressão). Conhecendo os posts de Gunter sabemos que não é qualquer problema de moméria no rapaz, mas falta de caráter mesmo.

    Um dado interessante sobre o desenvolvimentismo. A literatura econômica aponta a dependência de bens primários(comodities), sendo conhecido mesmo como “lamdição dos recursos naturais”.

    http://earth.columbia.edu/sitefiles/file/about/director/pubs/EuroEconReview2001.pdf

    http://www.cid.harvard.edu/ciddata/warner_files/natresf5.pdf

    Como então explicar o cenário de bonanza pintado por Gunter, a Miriam Leitão do blog, no qual o aumento dos preços de produtos primários explicariam todos os aspectos positivos da economia brasileira no período?

    Oras, não há expolicação, é só Gunter fazendo coro a seus mestres do Globo News, Miriam Leitão, Sardenberg e outros “economistas imparciais”.

    A literatura econômica especializada aponta para baixo crescimento econômico e forte concentração de renda em países dependentes da exportação de produtos primários(links acima).

    Assim, como explicar o crescimento econômico acima da média e a forte distribuição de renda no Brasil do governo Lula?

    Simples, foi a aplicação das políticas desenvolvimentistas(que Gunter Leitão odeia)!

    Desde as teses elaboradas por Prebisch, desenvolvidas no Brasil por Celso Furtado e outros, que a principal preocupação prrincipal do desenvolvimentismo consiste justamente em combater os efeitos nocivos do que a literatura contemporânea chama de “maldição dos recursos naturais”.

    A linha de “pensamento” econômica seguida pelo lixo neoliberal de Marina, que tem em Gunter sue poorta-voz no blog, consiste justamente em permitir que o Deus mercado tome seu curso, promovendo miséria e, principalmente, CONCENTRAÇÃO DE RENDA, ou alguém imagina Neca do Itaú perdendo sono com isso?

    Enfim, mais um texto manipualdor e desonesto de Gunter, com o claor intuito de enganar os desavisados.

  17. Mais dois exemplos do

    Mais dois exemplos do exercício de desonestidade intelectual que é mais esse artigo do Gunter Leitão.

    1) Aparentemente, o México não se beneficiou do aumento dos preços de comodities(petróleo, por exmeplo)ao contrário do Brasil. Pelo menos nesse mundo de fantasia criado pelo Gunter para enganar os desavisados.

    2) Outro ardil picareta de Gunter consiste em comparar países completamente diferentes, como Brasil e Peru. É razoável comparar o Brasil com o México, que, apesar das diferenças, é um país mais parecido com o Brasil, em temros de tamanho e de possuir um parque industrial, ao contrário de Peru, Chile e Colômbia.

    Os desempenhos de Chile, Peru e Colômbia são claramente superiores nas últimas décadas, tanto em relação ao Brasil como ao México, a partir dos anos de 1981, 1993 e 2003 respectivamente (na verdade às vezes a partir de alguns anos antes, ocultados na tabela.)

    Daí fica a pergunta: por que Gunter não compara esses países da Aliança do Pacífico com países do Mercosul, como Bolívia, Paraguai e Venezuela?

    Uma rápida análise no desempenho desses países responde a nossa pergunta(fonte: CEPAL).

     

    Notem que o campeão de crescimento é o Paraguai, membro do Mercosul; a Bolívia cresceu o memso que o Chile, e mais que a Colômbia; a Argentina cresceu o memso que o México.

    Os dados do FMI(usados pelo Gunter)confirmam os dados da CEPAL quanto ao melhor desempenho dos países mercosulinos:

     

    É por isso que Gunter Leitão escondeu esses dados,e  recorreu ao ardil desonesto de comparar os diferentes. Vamos comparar o cresciemntoe conômico do Paraguai com o dos EUA, para justificar que o modelo paraguaio é superior?

    Enfim, mais um panfleto manipulador e desonesto do Gunter.

    Eu não compraria um carro usado dele.

     

     

  18. O pesadelo, os relógios per capita e o oceano

    Outro dia tive um pesadelo:

    Era sobre um pedófilo que queria “controlar” os diversos grupos de garotos no bairro. Aí, para maximizar seus “investimentos”, escolhe alguns líderes e expoentes de grupos pequenos,  lhes dá roupas novas, entradas pro cinema no fim de semana (eu sou antigo), relógios, etc. 

    Desde que eles convençam (ou frçem) os demais de seus grupinhos a uma certa “troca de favores”.

    Enquanto isso, os outros grupos continuam com suas roupas velhas, um relógio só para cada grupo, sem cinema, mas no natural “desenvolvimento” (êpa!) de suas vidas de se preparar para o futuro, para conseguir escolher e comprar suas próprias roupas, relógios e irem ver os filmes de sua própria escolha.

    Aí o jornalzinho do bairro, também controlado por pedófilo amigo, faz repetidas reportagens (com fotos dos bem vestidos “líderes”), comparando os grupos “controlados” e os demais. Qualidade das roupas, relógios, o lazer que desfrutam, etc.

    Os líderes dos pequenos 4 grupos de 5 ganharam 5 relógios cada. Os outros continuam aguardando ganhá-los, depois dos favores bem feits. De qualquer forma, o jornal demonstra que há 1 relógio per capita nos grupos cooptados.

    Aí acordo, olho em volta e me dou conta que sou um “cidadão latino americano”.

    Do Atlântico.

  19. Vejamos o que diz Jorge Castañeda.

    Ex Chanceler mexicano sobre o assunto, em entrevista ao Jornal O Globo:

     

    Jornalista: “Os países da Aliança do Pacífico têm crescido mais que os do Mercosul? Por quê?”

    Chanceler: “Isso é falso. O Brasil cresce mais que o México. E “países do Pacífico” não existem. Há um país grande, que é o México, há um país mediano, que é a Colômbia, e dois países pequenos, que são Peru e Chile. Não é certo que os do Pacífico cresceram mais. Essa é uma ficção criada pelos mercados na mídia internacional. O que se sucede é que as expectativas sobre o Brasil foram muito elevadas. Afirma-se que o México cresce mais que o Brasil, mas, no ano passado, o Brasil cresceu mais. E este ano o Brasil vai crescer mais que o México.”

    mais adiante ele afirma:

    “Quando a economia brasileira começou a estagnar, a imprensa internacional passou a dizer que a nova potência da América Latina seria o México.

    Isso é um pouco falso. O Brasil continua recebendo muito mais investimento estrangeiro que o México. A mídia brasileira é ruim, a mexicana é muito ruim e a mídia internacional, quando fala de Brasil e do México, é péssima. É muito mau conselho escutar o que diz a mídia internacional tanto sobre Brasil quanto sobre o México, porque ela sempre se equivoca.”

     

    fonte:http://tijolaco.com.br/blog/?p=24777

  20. Nossa a galera tem uma

    Nossa a galera tem uma animosidade com o Gunter, isso tudo só porque ele ousa dizer o que pensa e nao as diretrizes dogmaticas de partidos como é o caso da imensa maioria aqui do blog…

     

    1. Nossa, com tantos DADOS

      Nossa, com tantos DADOS comprovando que o Gunter está errado, só lhe resta memso o apoio do Leônidas Risadinha, o bobo da corte do blog!

  21. Vejamos a “aliança” nacional: Paraná, MG, São paulo…

    esses foram governados pelos mesmos que citam méxico e compahia como referância, o resultado ó ? estados falidos, endividamento, caos, máfia, nem água tem mas ainda não se compara ao caso do México, que o Brasil passou em PIB  durante o periodo apontado como já falaram rs, enquanto isso estados digamos “bolivarianos” crescem muitas vezes mais. E o Brasil inteiro já provou desse prato indigesto com FHC mas alguns tem memória fraca, estávamos na maravilhosa aliança neoliberal, ô sodade.

     

     

  22.  
    O dia em que o México, o

     

    O dia em que o México, o Chile, a Colômbia ou o Peru fizerem algo parecido com isso, eu entro nesta conversa mole de Aliança do Pacífico:

  23. México é único país na

    México é único país na América Latina onde salário é inferior à linha da pobreza, diz Cepal

     

    Vanessa Martina Silva | São Paulo – 07/08/2014 – 06h00Relatório aponta que 40% dos trabalhadores não conseguem obter o necessário para sobreviver; 14% recebem menos que um salário mínimo   

    Celebrado como um dos países com “economia mais vibrante” da América Latina e considerado o “queridinho dos investidores”, o México é apontado pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) como o país com “um dos piores” salários mínimos da América Latina, e o único cujo valor está abaixo da linha da pobreza per capta. Nos últimos 35 anos, ao invés de ganhar em poder aquisitivo e em melhoria nas condições de vida, os mexicanos viram ele cair 77%.

    O resultado impacta diretamente o combate à pobreza e aponta para uma “menor coesão social e maior violência”, como afirmou o secretário executivo da Cepal, Antonio Prado, durante a inauguração do seminário internacional “Salários mínimos, empego, desigualdade e crescimento econômico” realizado nesta terça-feira (05/08) no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México.

    Flickr/ Humberto López

    Participantes do encontro foram unânime ao afirmar que todos devem participar das discussões me torno da valorização do salário mínimo

    “O México é o único país ao final da década (2002-2011) onde esse montante é inferior à linha da pobreza per capta”, afirmou Prado.

    O salário mínimo é uma ferramenta para aumentar a igualdade, diminuir a pobreza e revitalizar a economia, como informa o relatório Pactos para a Igualdade, da Cepal, publicado em maio deste ano. Mas, no México, 40% dos trabalhadores não conseguem obter o mínimo necessário para sustentar suas famílias e quase 14% dos ocupados recebem menos que um salário mínimo, o que revela uma onda de precarização do emprego.

    Desigualdade e violência

    Isso porque a relação entre o salário mínimo e o valor da linha da pobreza per capta no país está em 0,66, quando deveria ser superior a dois pontos. No outro extremo do ranking está a Costa Rica, com uma razão de 3,18. Para que uma família com quatro pessoas, em que duas possuam fonte de renda, consiga sair da linha da pobreza, a relação deve ser superior a dois, informa a Cepal.

    O organismo considera que estão na linha da pobreza pessoas que ganham menos de US$ 1,25 por dia. Para a medição é considerado o dólar PPA (Paritário ao Poder Aquisitivo), um método alternativo à taxa de câmbio, usado para calcular o poder de compra entre países. A medida relaciona o poder aquisitivo das pessoas com o custo de vida do local em que vive para verificar o quanto ela consegue comprar com determinado valor. O PPA foi criado porque verificou-se que a comparação dos PIBs (Produtos Internos Brutos) não descreve a disparidade material entre as regiões. 

     Relação salário mínimo x pobreza1ºCosta Rica2ºArgentina3ºEquador4ºChile5ºPanamá11ºBrasil22ºMéxico

    O relatório da entidade aponta que uma parte significativa do aumento da desigualdade no México no final dos anos 80 e começo da década de 2000 se deve à forte queda do salário mínimo real no período.

    “Não é a pobreza que provoca a violência, é o sentimento de injustiça e desigualdade que se reflete não apenas na violência organizada, das quadrilhas ou do narcotráfico, mas no tecido social”, acrescentou Prado.

     

    Cristina Kirchner X “Fundos abutre”

    Cepal reduz para 2,2% previsão de crescimento da América Latina em 2014

    Em meio à crise por crianças imigrantes, EUA anunciam fechamento de albergues

    Argentina, Brasil, Cuba, Equador e Uruguai, por outro lado, são considerados pela Cepal como exemplos de países que tiveram aumento real no valor do salário, apontando que a questão pode avançar “sem que haja efeitos negativos”.

    Vários países tiveram simultaneamente “um aumento de salários mínimos e, portanto, uma diminuição da desigualdade salarial, gerando crescimento no emprego”, concluiu Prado.

    Flickr/ Diógenes

    Em 2010, 46% dos mexicanos viviam em condição de pobreza, segundo dados do governo

    O relatório aponta como exemplo o Brasil, onde a recuperação que começou em meados da década de 1990, tomou impulso maior durante a década de 2000, aumentando cerca de 100% entre 2000 e 2012. O Chile teve um crescimento de 40% no mesmo período. Já México se encontra ao lado de Jamaica e Bahamas que apresentaram queda nos valores pagos aos trabalhadores.

    Crescimento

    Apesar do pequeno crescimento verificado em 2012 (1,1%), analistas consideram que leis recentemente aprovadas pelo governo mexicano como as reformas trabalhista, educacional, fiscal, financeira e a liberalização do setor energético podem resgatar o vigor da economia do país.

    A previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional) para o crescimento do México em 2014 é de 2,4%, acima do Brasil, que deve crescer 1,3%, e da média da América Latina, cuja estimativa é de 2%.

    Sobre o assunto, o reitor da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), José Narro, concluiu que ‘‘seria absolutamente irresponsável. (Seria) atuar como se tudo estivesse bem, como se não tivesse pobreza, desigualdade, como se as taxas de crescimento fossem as que queremos ter, como se a qualidade do emprego fosse a que o país precisa. As gerações que ainda não nasceram vão pagar as consequências do que fazemos hoje e do que deixamos de fazer”.

     

  24. O dia em que o México, o

    O dia em que o México, o Peru, a Colômbia ou o Chile fizeram isso, falaremos honestamente sobre Aliança do Pacífico!

    Embraer entra na produção do caça Gripen brasileiro

    IGOR GIELOW
    DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

     

    11/07/2014  12h03

    A fabricante sueca Saab e a Embraer anunciaram nesta sexta-feira (11) um memorando delineando a participação da empresa brasileira na produção da versão do caça multifuncional Gripen para a Força Aérea Brasileira. A maior novidade é que a Embraer irá participar do desenvolvimento do modelo com dois lugares do avião.

    O Gripen foi escolhido pelo governo brasileiro após uma competição de mais de uma década. Foram compradas 36 unidades, 28 delas para um piloto e outras 8 “biplace” mais voltadas a treinamento, ao custo de US$ 4,5 bilhões.

    A entrega deverá começar em 2018 e estender-se até 2023, e o financiamento a ser negociado por até mais 14 anos depois disso. Saab e FAB ainda não assinaram os contratos definitivos para a produção, o que deve acontecer até o fim do ano.

    O ponto central da compra é a transferência de tecnologia, e o acordo com a Embraer dá as bases para isso. Embora mais de 50 empresas brasileiras possam beneficiar-se da parceria com os suecos, apenas a indústria aeronáutica paulista tem a capacidade de integrar as tecnologias _e eventualmente sediar a linha de montagem do Gripen no país, o que deve acontecer após a entrega de alguns lotes do avião.

     AFP O avião caça sueco Saab Gripen NG, durante vooO avião caça sueco Saab Gripen NG, durante voo

    Além disso e do desenvolvimento do modelo de dois lugares, há a previsão de que Embraer e Saab trabalhem juntas na promoção de vendas do modelo no mercado internacional. “Por meio dessa parceria, vamos garantir um excelente resultado para a FAB e vamos estabelecer uma base sólida para o sucesso em oportunidade futuras de negócios e clientes”, disse o presidente e executivo-chefe da Saab, Hakan Buskhe.

    O memorando, ainda que previsível, joga água fria nas pretensões políticas doprefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT). Entusiasta da compra do avião sueco, ele se anuncia em encontros políticos como o homem que trouxe o Gripen ao Brasil e insinuou que o caça poderia ser montado em sua cidade.

    Na realidade, a Saab irá abrir uma fábrica em São Bernardo para a montagem de peças da fuselagem do avião. A integração dos sistemas e finalização do produto, quando isso acontecer no Brasil, será feito pela Embraer em Gavião Peixoto. Quando o último avião sair da fábrica, sua nacionalização esperada é da ordem de 40%.

    O modelo escolhido pelo Brasil é o NG, um protótipo de nova geração do Gripen. Com duas gerações anteriores, a A/B e a C/D que são operadas por seis países, o avião agora está recebendo um “upgrade” tecnológico e será conhecido como E/F.

    No Brasil, deverá ser chamado de Gripen BR, com características próprias do pedido da FAB. Em 2016, para evitar um apagão na defesa aérea brasileira e preparar a transição do atual F-5 para o Gripen, até 12 modelos C/D deverão ser emprestados ou alugados ao Brasil até a chegada do E/F.

    A Suécia já encomendou 60 unidades do E/F, com opção para mais 10 devido à insegurança gerada pelo papel mais agressivo da Rússia no trato de suas fronteiras.

    O programa teve um revés importante com a consulta popular realizada na Suíça que engavetou a compra, já aprovada pelo Parlamento, de 22 unidades. Em princípio isso não deverá afetar diretamente a produção brasileira, embora sempre haja dúvidas acerca do impacto na saúde financeira da Saab. 


     Editoria de Arte/Folhapress 

     

  25. Já tentei discutir seriamente

    Já tentei discutir seriamente com o GUnter esses assuntos econômicos. Impossível, ele não apenas é um debatedor desonesto, como sabe que é desonesto.

    O que Gunter quer para o Braisl é isso, que seja anexado pelos EUA. No gráfico abaixo, a relação entre o crescimento do PIB de México e EUA:

    Image result for mexico gdp oil prices

     

    Não é de se estranhar que a “turma do Gunter” seja formada por Marina Silva, os neoliberais Gianette da Fonseca e Pérsio Arida, todos financiados pela Open Society do George Soros e os financistas amigos da Neca do Itaú, que sonham com um Banco Central “independente”, quer dizer, independente dos votos e da vontade do povo brasileiro.

    E o Gunter, defensor dessa ditadura financista, ainda tem a cara-de-pau de falar em “populismo”. Grécia e Espanha são outors exemplos do tipo de política econômica que Gunter defende.

    1. Eu acredito mesmo nisso, Nilva.

      Embora eu não considere Marina populismo sonhático, antes creio que é o mais realista conjunto de propostas.

      Precisamos de mudanças de postura em várias coisas.

      Por isso torna-se tão importante a discussão desde já. 

      Pois é claro que nossa próxima oportunidade para correção de rumos será em 2018.

       

  26. Comparação indevida

    Gunter,

    Comparar o brasilsil com Chile, Peru, etc…, é o mesmo que comparar banana com laranja, são países que cabem folgadamente no estado de SP, outros países da redondeza têm economia que cabe folgadamente na Bahia, é tudo peteleco.

    O México tem economia substancialmente menor que a do patropi, em torno de 30%, mas vá lá que seja.

    Não custa lembrar que o PIB da quitanda aqui cresceu quase 22% entre 2008 e 2014, enquanto o da eurozona foi negativo em mais de 2% e o dos USA ficou em torno de 4,5% no mesmo período, mas tal fato jamais será manchete nesta mídia porca que existe por aqui.

    O patropi aqui, para a tristeza dos incontáveis entreguistas, é a 7ª economia do mundo, e é a partir deste prisma que qualquer tipo de comparação deve ser iniciado. Comparar o brasilsil com Colômbia ou coisa que o valha é atitude de lambe botas.

    Um abraço

    1. Que comparações poderiam ser feitas, Alfredo?

      Somente em períodos selecionados ou com países selecionados nas quais já saibamos de antemão o resultado?

      Apenas para enlevar um ufanismo de autoengano que será temporário?

      A História é longa e o Mundo é grande. E precisamos ver o que ocorre no longo prazo e o que fica de herança.

      O que ocorreu na economia brasileira de 2004 a 2010 não é muito melhor do que o que ocorreu na maioria dos países da mesma faixa de renda. E foi um episódio que pode sequer não se repetir.

      Não acho bom comparar apenas com países mais ricos que o Brasil (e o México é um deles) porque há uma tendência de longo prazo para países mais ricos crescerem menos (têm menos tecnologia para incorporar, investimentos a atrair e mão-de-obra a capacitar, mantêm-se no auge, simplesmente.)

      Vamos ver esses países e anos que citou na base de dados.

       

       

       

      1. Grupo dos 20

        Gunter,

        Tudo bom?

        Comparações entre economias exageradamente díspares não fazem sentido, em minha opinião.

        Peguei um período específico, o pós-crise das hipotecas, aquele em que diziam que o patropi iria sofrer um bocado, só Lula disse que seria uma marolinha e foi uma marolinha, e depois o mesmo com DRousseff em seu primeiro mandato ( no segundo mandato a história quer ser diferente, só o poodle da Lava Jato, apenas o juiz boçal garantirá em torno de 1% a menor para o PIB ).

        Aqui eu discordo de você, o país só deve ser comparado com o grupo dos 20 maiores, seja o resultado positivo ou negativo, Peru e Colômbia eu interpreto como comparação indevida. Não sei como você pode considerar o México maior que o brasilsil, se a única comparação que se sustenta é a relativa ao tamanho do PIB. 

        E se, de acordo com a sua opinião, os mais ricos crescem menos, por qual razão o patropi teria que crescer mais que os países nanicos ? Parece que não faz sentido.

        Deixe Uruguai, Bolívia, Peru, Equador, Paraguai, Jamaica e outros prá lá e traga as radiogra do grupo dos 20 para serem debatidas no blog.

        Um abraço

        1. O México não tem PIB maior

          Tem renda média maior. Portanto é mais rico.

          O que não impede que outros países mais ricos que o Brasil, como Coreia e Chile, costumem ter crescimento maior. São economias mais eficientes e incorporando fatores de desenvolvimento mais rapidamente.

          E não falei que o Brasil deve crescer mais que países pequenos. Deve crescer mais que países mais ricos (em renda média) e menos que países mais pobres.

          Tanto é assim que ninguém compara Brasil com China, Indonésia, Filipinas e Índia. São países mais pobres, crescem em torno de 6% todos os anos, como o Brasil no período 1950-1980. 

          Países ricos grandes e países ricos pequenos crescem +/- igual (ultimamente EUA e Alemanha saindo-se melhor)

          E países pobres grandes e pequenos também crescem +/- igual.

          O tamanho absoluto dos países interfere praticamente nada, a não ser que alguns países pequenos são monoexportadores ou com economia pouco diversificada (vide comentário para o Alexandre), aí sim devem ser evitados nessas comparações.

          xxxxxxxxxxxxxxx

          Talvez o colega Daytona queira fazer a radiografia do grupo dos 20 para o período 1980-2015

          Não seria interessante?

          😉

      2. continuação

        Vamos ver esses países e anos que citou na base de dados.

        Inclui África do Sul, Tailândia e Turquia, que têm renda média parecida à nossa:

        http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/02/weodata/weorept.aspx?pr.x=64&pr.y=5&sy=2007&ey=2014&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=%2C&br=1&c=223%2C199%2C132%2C184%2C134%2C578%2C186%2C136%2C112%2C111&s=NGDP_R%2CPPPPC&grp=0&a=

        Para o período 2007 a 2014 o Brasil cresceu 20,3%, os EUA 7,9%, África do Sul 15,4%, Tailândia 19,5%, Turquia 24,5%.

        Acompanharemos como ficarão os acumulados daqui pra frente. E espero não ter errado em cálculos.

        Para comparar com Europa, cujo crescimento demográfico é menor, acho melhor usar a variação da renda per capita como proporção da dos EUA. (afinal a ideia é um dia alcançar países desenvolvidos, embora ainda estejamos por volta de 1/3.)

        Nesse período de 7 anos que você escolheu, o Brasil cresceu apenas 10% mais que os EUA. Não é substancialmente mais que os 5% da Alemanha. E é menos que os 12% de Tailândia ou 10,6% de Turquia.

        Os 5 maiores países da Europa Ocidental empobreceram entre 5 e 6% no período em comparação aos EUA. Isso não é bom, claro, mas as recessões de 1981 e 1990 tiveram, em apenas um ano cada, o mesmo efeito para o Brasil. E ainda não sabemos o que virá para 2015… E a Europa parte de um patamar em torno de US$ 40 mil de renda média, com muito maior proteção social.

        E se no lugar de escolhermos um período que inclui o desempenho excepcional de 2008? Digamos os últimos 4 anos.

        Aí o desempenho do Brasil é inferior (em renda/habitante) ao de Alemanha, similar ao de França e Reino Unido, e só significativamente menos pior que de Espanha e Itália. Não é exatamente animador para um país em desenvolvimento.

        E quando fizermos a mesma conta no começo de 2016?

         

      3. “Que comparações poderiam ser feitas?” … Brasil com Brasil

        Na sua propria salada de numeros e gráficos, observa-se que os piores resultados, descendentes até 2002 (FHC) e recuperando a partir dai, são os da experiência neoliberal similar aos da Aliança do Pacífico, (que curiosamente exclui um Pacífico país, o Equador, que não se “aliançou”).

        Ou seja, adora nadar em tabelas e gráficos não observando sequer o que traz.

    2. A crítica de Gunter Zibell – pró-Rede é ao modelo político

       

      Alfredo Machado (terça-feira, 17/02/2015 às 00:13),

      Em algum momento lá atrás, o Gunter Zibell se perdeu e ficou o Gunter Zibell – pró-Rede. E vê-se o esforço que ele faz para se equilibrar. Agarra-se por espírito de sobrevivência a idealismos que não existe e nem existirão na prática para se justificar. Agarra-se à idealista burocracia weberiana, à idealista democracia plantonista, ao idealista capitalismo austríaco e sai à cata de situações que cabem na camisa de força que ele idealizou para justificar os posicionamentos dele.

      Voltei a este post “Brasil x Aliança do Pacífico: qual o melhor resultado?” de segunda-feira, 16/02/2015 às 00:11, e comecei a ler os comentários. As pessoas batem pesado no Gunter Zibell – pro-Rede. Fica uma luta até desigual. Aqui e ali há comentaristas que concordam com ele. A maioria da anuência vem de pessoas que a gente não se sente confortável na companhia deles. Há alguns até com formação em economia que eu, por exemplo, não tenho, mas que flertam com correntes de pensamento que são um tanto fora da realidade. É o caso, também por exemplo, do comentarista LC, que termina o comentário dele enviado segunda-feira, 16/02/2015 às 10:31, e que com mais três comentários que se acrescente no início deste post já com 77 comentários vai para a segunda página, assim:

      “PS: independentemente de escolhas partidárias ou de opiniões que se possa ter da Dilma como Presidente, fico estarrecido como ainda tem gente defendendo a calamitosa política econômica (!!!????) do primeiro mandato. Isso realmente é desanimador”.

      No início do comentário LC, se refere até com correção às críticas que se faziam a Gunter Zibell – pro-Rede, mencionando entre as críticas a escolha do método da PPP na comparação e a não se destacar a dependência do Chile aos minerais e acrescenta o bom e seguinte argumento:

      “De fato qualquer artigo sobre comparação entre países de escala diferente é sujeito a críticas”.

      Em relação a crítica à política econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff, vale fazer referência ao post “Uma defesa da política econômica de Dilma” de segunda-feira, 15/12/2014 às 13:06, e de autoria de Laurez Cerqueira, Gustavo Antônio Galvão dos Santos e Luis Carlos Garcia de Magalhães. E que se acrescente que junto ao post não há nenhum comentário crítico de LC. Lembro ainda que para evitar acusações de parcialidade em favor do governo, Luis Nassif mudou o título do post que originalmente era o mesmo título do artigo “A política econômica de Dilma no primeiro mandato foi correta” e que pode ser visto com o título original no seguinte endereço:

      https://www.brasil247.com/pt/247/artigos/163742/A-pol%C3%ADtica-econ%C3%B4mica-de-Dilma-no-primeiro-mandato-foi-correta.htm

      E o post “Uma defesa da política econômica de Dilma” aqui no blog de Luis Nassif, que não só mudou o título como omite o título original do artigo, pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/uma-defesa-da-politica-economica-de-dilma

      Chamo atenção para o comentário de LC porque, junto ao comentário, Gunter Zibell – pró-Rede enviou um comentário segunda-feira, 16/02/2015 às 16:01, em que não acrescenta muito ao que diz LC, mas que contem a seguinte passagem:

      “O método PPP será criticado pelos ufanistas enquanto permanecer a sobrevalorização cambial excedente.

      Quando houver desvalorização compatível com o nível de câmbio de equilíbrio de longo prazo irão todos defendê-lo…”

      E eu fiquei imaginando a quais ufanistas Gunter Zibell – pró-Rede se referia e que teriam feito algum comentário tacanho que o levou a ridicularizar chamando-os de ufanistas. Bem sei que não seria difícil de os encontrar em um blog que quer manter o ecletismo para não se tornar um gueto. Para ter mais bem visualizado as pessoas com essas características eu sai à cata dos comentários e dos comentaristas ufanistas. Há algumas inconsistência na datação e horário dos comentários como se pode ver no fato do comentário do Grão, enviado segunda-feira, 16/02/2015 às 16:18, aparecer antes do comentário de Leonidas enviado segunda-feira, 16/02/20105 às 15:57. A menos que Grão tenha escrito junto a outro comentário que foi cortado. De todo modo, voltei a ler a maioria dos comentários na primeira página e voltei à segunda página.

      Há o bom comentário de Sergio Saraiva enviado segunda-feira, 16/025/2015 às 09:26, e que se encontra na segunda página e que com algumas alterações resultou aqui no blog de Luis Nassif no post “Números não enchem barrigas: reflexões a partir de “Brasil X Aliança do Pacífico” de terça-feira, 17/02/2015 às 09:01, e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/blog/sergio-saraiva/numeros-nao-enchem-barrigas-reflexoes-a-partir-de-%E2%80%9Cbrasil-x-alianca-do-pacifico%E2%80%9D

      Com a alteração que se fez no comentário para se tornar post, saiu do comentário de Sergio Saraiva o endereço na Wikipedia que esclarece o significado de Paridade de Poder de Compra e dá a relação dos países mais ricos. Só que Sergio Saraiva deixou o link apenas para esclarecer a posição de países como o Brasil e o México pelo tamanho do PIB e não da renda per capita.

      Assim, a minha busca peloscomentaristasufanistasque mereceram a ridicularização de Gunter Zibell – pró-Rede teve que continuar. E os encontrei. Sou eu. Em comentário que enviei segunda-feira, 16/02/2015 às 02:29, eu fiz a seguinte advertência sobre o uso do chamado “Paridade do poder de compra” (Vou corrigir o que eu perceber como errado e acrescentar alguma frase ou expressão que possam mais bem esclarecer o que eu pretendia dizer porque pelo horário do meu comentário há muitas omissões em meu comentário. E  nesses casos de acréscimos vou tentar deixar o que acrescentei entre colchetes):

      “Não apoie seus cálculos de PIB na paridade de poder de compra. O PIB já é um instrumento de comparação de economias diversas cheio de controvérsias e ainda se tentar introduzir o mecanismo de paridade do poder de compra [apenas vai levar a mais distorções], o que torna o tarefa sem muito sentido. Só permanece porque é uma forma de economistas ganharem dinheiro trabalhando para órgãos públicos [americano] onde o lobby pelo índice é mais presente. Desconfio que ele começou a ser utilizado mais para atendimento de lobbys de ajuda externa [no Congresso americano] permitindo que determinadas regiões recebessem mais dinheiro do que precisavam. Imagine os interessados de um país pedindo mais verbas do departamento de Tesouro americano sob o argumento que o PIB da China é muito grande e assim é preciso fortalecer o exército do país vizinho para enfrentar algum ataque dos comunistas. Ai então o PIB da China vai aparecer mais alto do que ele de fato é [e para isso nada melhor do que o mecanismo de paridade do poder de compra]”.

      Essa passagem acima é a referência crítica a utilização do mecanismo de paridade do poder de compra feita pelo que, por Gunter Zibell – pró-Rede, teria sido um ufanista.

      Se eu tivesse feito uma lista prévia das restrições que eu faço a essas considerações, meu comentário não teria fim. Havia muita coisa a ponderar, mas resolvi encurtar caminho e transcrevi um comentário que eu havia escrito há dois anos e onde eu fazia críticas a essa tentativa de compara situações muito diferentes. Aliás, na América Latina, o México, com muitas ressalvas, é praticamente o único país que eu utilizo como comparação com o Brasil e entre as ressalvas está sempre a tentativa de avaliar com mais acuidade até que ponto a frase do presidente Porfírio Dias “Coitado do México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos” é válida. De todo modo, mesmo tendo utilizado comentário mais antigo, no pouco que eu escrevi até pelo cansaço ficou bastante incompleto e com falhas de redação.

      Assim, aproveito para corrigir a seguinte passagem do meu comentário em que eu falo sobre o México:

      “Quando o Brasil foi ao fundo em 1983 logo após o México, eu dizia que no Brasil a proposta do FMI de se ter um saldo [mensal na Balança Comercial] de 1 bilhão de dólares era impossível porque enquanto o México tinha um saldo [anual] na Balança de Petróleo de 6 bilhões de dólares, antes da vinda do FMI, o Brasil tinha um déficit de 6 bilhões por ano [também na Balança de Petróleo] em uma época em que as exportações giravam em torno de 22 bilhões de dólares. [Queria com isso dizer que seria como no restante da Balança Comercial enquanto para o México bastaria criar um superávit de 6 bilhões, para o Brasil seria necessário criar um superávit de 18 bilhões).”

      E que se acrescente que o que me pareceu impossível aconteceu e o Brasil passou a ter um saldo na Balança Comercial de 1 bilhão por mês o que nos levou a recuperar o crescimento econômico, que infelizmente foi destruído pelo Plano Cruzado.

      A partir da recuperação econômica do Brasil e da taxa de inflação elevada e controlada que nos permitiu ter em 1985 o maior crescimento desde 1983 e até a data atual, eu passei a ver com bons olhos a política de desvalorização da moeda para lançar a economia no crescimento.

      No meu comentário aqui neste post para Gunter Zibell – pró-Rede eu deixei um link para o blog de Mansueto Almeida junto ao post “Qual o modelo brasileiro?” de sexta-feira, 21/02/2013, há, portanto, 2 anos, e de onde eu retirei o meu comentário que transcrevi no comentário que enviei aqui para Gunter Zibell – pró-Rede. De onde eu retirei é modo de dizer porque o Mansueto Almeida posteriormente censurou meu comentário. Só que ele fez uma réplica ao meu comentário, enviada na sexta-feira, 22/02/2013 às 06:10 e a manteve no post. Da réplica dele eu transcrevo a seguinte passagem:

      “No caso do México, ao contrário do que você diz, não seria uma comparação justa com o Brasil porque a crise dos EUA afetou muito o crescimento mexicano, já que 80% das exportações do México vão para os EUA – parte da recuperação do México nos últimos dois anos é recuperação da crise. Mas se compararmos o Brasil com o México de 2002 a 2007, a taxa de crescimento média do México foi de 2,96% e a do Brasil foi de 3,77%. Agora o padrão de comércio mundial neste período favoreceu muito mais o Brasil do que o México – o Brasil exporta muito mais commodities em termos absolutos e relativos. Assim, seria normal que o boom de commodities tivesse um efeito positivo maior no Brasil do que no México, independentemente da política doméstica”.

      Observe que o post “Qual o modelo brasileiro?” de Mansueto Almeida assume uma posição crítica ao modelo brasileiro muito semelhante ao de Gunter Zibell – pró-Rede. Como o texto dele era para criticar o modelo brasileiro e como eu defendia que o México era o país da América Latina mais adequado para comparar como o Brasil, e como os dados do México não serviam para a crítica que ele fazia ao modelo brasileiro, ele acaba se (re)evoltando contra a indicação do México.

      Em meu comentário a Gunter Zibell – pró-Rede, eu levantei muitos pontos, mas não quis entrar em detalhes em cada um deles. Fiz menção à desvalorização do Brasil em 1983 para destacar uma avaliação equivocada da esquerda e que é a crença de que a política de desvalorização da moeda é uma política neoliberal. Esse é o grande erro da esquerda. E os analistas também incorrem em erro ao relacionar políticas de desvalorização como sendo políticas de direita e políticas de valorização como sendo de esquerda.

      Nos países em que a desvalorização foi adotada a presença do Estado foi marcante. Na Alemanha, Itália e Japão, além do desenvolvimento tecnológico impulsionado pelo Estado que a frente de batalha na Segunda Guerra Mundial proporcionou houve muita presença estatal como as ações em posse do governo alemão dos grandes grupos industriais alemães servem de exemplo. Depois na Coreia do Sul e mais tardiamente na China, o modelo é o mesmo, mostrando que a política de desvalorização pode estar associada a políticas desenvolvimentistas que incluem reservas de mercado, substituição de importações e fomento financeiro do Estado para grandes grupos nacionais.

      A análise dos resultados como instrumento de avaliação das políticas e que foi o trabalho a que Gunter Zibell – pró-Rede se dedicou não há que ser descartada em razão das inconveniências que a análise carrega, mas precisa ser feita com a máxima cautela. É preciso saber que políticas e que resultados estão sendo considerados e também se há correlação entre as políticas escolhidas para serem analisadas e os resultados alcançados.

      Quem for analisar a China nos últimos quarenta anos não pode fechar os olhos aos milhares de mortos nas minas de carvão. Agora, onde os mortos serão colocados? Junto as políticas analisadas ou junto ao resultado? E haveria nexo causal?

      E toda a questão de Gunter Zibell – pró-Rede não é tanto em relação à política econômica. Aliás ele abraçou a causa do liberalismo econômico que ele não explicita bem de que se trata (Menos impostos como tem o México, a Colômbia e o Peru comparativamente ao Brasil), porque os países mais ricos (Na Europa com a carga tributária maior do que a do Brasil e nos Estados Unidos com tendência a aumentar para reduzir o déficit e com os gastos públicos maiores do que os gastos públicos no Brasil) são menos preconceituosos em relação às minorias (desde que essas minorias sejam do mesmo sangue dos nacionais). Então a crítica que ele faz ao modelo brasileiro é de origem política. Ele é contra as alianças que o PT faz, porque para ele o país não avança na conquista de direitos de minorias em que ele se inclui, justamente em razão dessas alianças. Para ele seria preferível que outro partido que não fizesse as alianças com os setores mais de direita ganhasse a eleição para presidente da República.

      Na essência a democracia representativa é a aliança ou em termos mais corretos, é o fisiologismo que significa acordos, acertos, conchavos e barganhas. Quem não aceita o fisiologismo no máximo é idealista platônico, mas não é democrata. E o que a democracia representativa tem de superior em relação à democracia direta é a existência dessa possibilidade de composição de interesses conflitantes em um processo e não pontualmente e assim, via esses mecanismos tipo “toma-lá-dá-cá”, “é dando que se recebe”, ou seja, do mais puro fisiologismo, proteger os direitos de minoritários que seriam esmagados pela vontade majoritária manifestada sem que se tenha espaço para as barganhas na democracia direta.

      Desejar a derrota do PT, para que não haja a aliança com os grupos conservadores, fez-me lembrar da frase dos gladiadores romanos “Morituri te salutant”. É o que os grupos dos excluídos que bem ou mal vem sendo atendido pelo fato de o PT ter-se mantido tanto tempo com o comando do cetro presidencial poderiam dizer diante do viés que as análises de Gunter Zibell – pró-Rede se deixaram impregnar e que se consolida no desejo da derrota do PT. Os mortos da felicidade dele saúdam a tão profundo estoicismo.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 17/02/2015

  27. O Gunther, comentarista que

    O Gunther, comentarista que sempre nos brinda com posts inteligentes sobre economia, perde tempo ao tentar discutir com comentaristas como esses tais Daytona e Diogo. Ambos são cegos ideologicamente e, se sabem algo de economia, não receberam o mínimo de educação em casa, a fim de levar adiante um debate em moldes civilizados. O que sabem fazer é dirigir impropérios: “burro, safado e mentiroso, o mesmo imbecil de sempre”, “desonesto”, “picareta”, etc. Deve ser o dia-a-dia do ambiente em que vivem…

    1. É, eu inventei os dados do

      É, eu inventei os dados do FMI e do Banco Mundial, por questões ideológicas.

      Algum comentário embasado sobr eos muitos dados que foram postados, Caetano?

      Você obviamente não tem a mínima capacidade para compreender o que está sendo discutido, basta ver o nível de seu comentário, assim, pode inventar qualquer coisa pra se sentir melhor consigo mesmo. Caetano.

      Interessnate como “Gunter Boys” como o Caetano seguem o padrão dos leitores de tipos como Miriam Leitão(o tipo-ideal para os Gunters da vida), Reinaldo Azevedo, Catanhede e outros. São pessoas sem a mínima capacidade de argumentação e baixíssimo nível intelectual. Como não conseguem participar de qualquer discussão que exija um mínimo de inteligência, agem como torcedores, vibrando por determinados comentaristas.

      Os argumentos, baseados em DADOS, foramd evidamente apresnetados, refutando todas as falácias e desonestidades do Gunter, o “Marina Silva Boy”, filhote dos engodos promovidos por Gianetti da Fonseca, Open Society(George Soros)e Neca do Itaú. Nenhuma resposta, por motivos óbvios.

      Gunter, aluno fiel da escolinha de politicagem rasteira de Marina Silva, adota a estratégia da vitimização. Cada comentário contestando suas posições sem qualquer fundamento são “respondidas” pelo coitadismo. Postar um dado do FMI ou Banco Mundial, por exmeplo, contestando oos frágeis argumentos de Gunter, é como xingar sua mãe.

      Enfim, essa é a neo-direita brasileira, que se apresneta como partidária, e não difere nem um pouco da velha direita carcomida de sempre.

      1. Os dados de Gunter são extremamente duvidosos.

        Daytona.

        Os dados mais fáceis de verificar são os norte-americanos, verificando estes dados se vê claramente que em 1980 como colocou o Gunter, o PIB per capita dos USA estão completamente errados, os dados do PIB per capita (GDP/População são os seguintes)

        Segundo os dados do Gunter os valores do Pib Per Capita em 1980 e 2014 são respectivamente US$12.576 US$54.678 que daria um crescimento do PIB Per Capita de 4,35 enquanto é na realidade de 1,77.

        Outros dados nem procurei, pois se alguém usa dois valores, um do dólar sem correção no início do período 1980 e daí para diante utiliza os dados corrigidos para 2014 (os meu dados estão corrigidos para 2009, segundo a sistemática do bureau de estatística do departamento do comércio dos USA – http://www.bea.gov/national/index.htm) mostra que está copiando os dados de duas tabelas e propositamente colocando em uma só, isto é bem mais do que desonestidade intelectual!

        1. Maestri, o Gunter SEMPRE faz

          Maestri, o Gunter SEMPRE faz isso, já havia notado em um tópico antigo. Outra artimanha recorrente consiste em trocar de fonte, buscando a que oferça os dados que melhor se encaixem em sua visão ideologicamente distorcida da realidade.

          E Gunter ainda vai além em sua desonestidade. Em tópico anterior, ao confrontá-lo com DADOS, eles passou a vitimizar-se, alegando que eu o estaria atacando, e assim justificando que não responderia mais nada.

          Gunter Zibell pratica o tipo de desonestidade intelectual mais nociva, pois é capaz de enganar os incautos, que não entendem de economia, estatística e não costumam verificar os dados postados. Seus posts, há tempos, são meras peças de propaganda ideológica, exatamente em linha com a propaganda disseminada pelo Open Society do George Soros. Basta ver seus alvos prediletos: Rússia e condenar o Mercosul em benefício da Aliança do Pacífico, outro nome para o projeto de colonização latino-ameircana pelos EUA.

          Aliás, artigo muito oportuno do Bresser sobre o paraíso mexicano.

          https://jornalggn.com.br/noticia/sociedade-que-perde-a-ideia-de-nacao-e-se-torna-colonia-entra-em-decomposicao

  28. Corroborando as opiniões

    Corroborando as opiniões sobre a falsa percepção e claros erros estatísticos do autor deste post… seguem trechos do excelente artigo escrito por Luiz Bresser Pereira, que nos brinda com uma análise mais coerente mais lógica e consentânea com a realidade, clareando parte das inúmeras lacunas deste texto…

    “Não estou seguro que existam dois Méxicos. Existe um México rico e “moderno”, americanizado, mas que está longe de apresentar taxas de crescimento satisfatórias que mostrem um país voltado para o futuro. Desde que o México aderiu ao Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), em 1994, é o país que menos cresceu na América Latina. O México que eu vejo é o do crime organizado, da falência do Estado e, mais do que isto, da destruição da nação.”

    “Não há mais a ideia de uma nação que se renova todos os dias diante dos novos desafios que estão sempre surgindo. Não há mais critérios para enfrentar os novos problemas que surgem, não há mais a solidariedade básica que é necessária para uma nação poder afirmar seus valores e fazê-los valer.

    É triste ver tudo isso acontecer a um povo orgulhoso por sua origem, um país cuja grande revolução de 1910 fazia inveja aos demais povos da América Latina. No passado, quando visitava o México, eu sentia ali uma nação forte e um país pujante, via a nação de Diego Rivera e de Octavio Paz. Hoje vejo uma nação dividida e perplexa, e um país que é uma sombra do passado.

    Haverá uma saída para uma situação com essa gravidade? Poderá o México refundar sua nação e se renovar? Creio que sim, mas não existem receitas simples para um problema tão difícil. A solução terá que ser encontrada no quadro da própria nação mexicana a ser reconstruída.”https://jornalggn.com.br/noticia/sociedade-que-perde-a-ideia-de-nacao-e-se-torna-colonia-entra-em-decomposicao

  29. Situação do Brasil

    Não  há  caos  no  bRASIL . há  um  pessoal  não  patriota , preconceituoso ,que  não  admite  ficar  fora  do  Poder  há

    tanto  tempo . Nunca  aceitaram  um  Presidente  sem  curso  superior e  que criou as  Universidades e Escolas  Tecnicas,

    que  êles  não  fizeram .

    Preconceituosos  tem raiva da  melhora  da situação  de vida  do  pobre  e  xingam  os nordestinos (sempre  fizeram isso) 

    Não  querem  viajar  de  avião  ao  seu  lado …

    São  os  viralatas  que  não  acreditam  no  Brasil (e  em  si  mesmos ) , apesar  de  tantos  titulos  e  brasileiros  em posição

    de  destaque  em  organismos  internacionais (  não  temos  nenhum  Nobel  por  politicagem ).

    Agora  ameaçam  novamente  a  Petrobras ,  que  os  entreguistas  nunca  aceitaram …

    Querem  inventar  um  ambiente  de  insegurança  e  revolta  para  dar  o  Golpe

     

                                                                                              OCG.

  30. Já  houve  um  blog  que 

    Já  houve  um  blog  que  comentou  que  o  relativo  desenvolvimento  do  PIB  maior  em  2014  dos  paÍses  andino  é  um  problema  geografico  e  não  economico , devido  menor  distanci  dos  paises  orientais (china ,India )  ,  que  estão

    sendo  a  locomotiva  economica  apos  o  colapso  de  2008 .

    Por  isso tambem  que  acho  que  não  dá  para  comparar  países  pequenos  e  grandes : a  intenção  é  menosprezar

    o  Governo  da  DILMA , visando  o  Golpe ,  para  abafar  o  Presal .

     

                                                                                               OCG 

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