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O sentido e a palavra de Lula
Por Gustavo Conde
Acertar ou errar é sempre a última coisa em que penso. O futuro nos foi roubado. Como querer acertar alguma previsão? O que há são desenhos, cenários, expectativas.
Eu estou muito conectado com o espírito desse nosso tempo golpeado e posso dizer: o dia hoje não é dos melhores. Ele marca o desespero do golpe. E isso é muito perigoso, mais uma vez.
Isso tem muito a ver com minhas celebrações cotidianas. Porque o golpe naufragou como aquela plataforma da Petrobrás do período FHC. As esquerdas estão em altíssima forma, sobretudo comparativamente – e a terra arrasada da direita que não consegue formular UM enunciado político e/ou conceitual sequer.
Diante dessa goleada estrondosa, de um Lula nas alturas – talvez em seu momento mais glorioso e popular, com mais de 60% de intenção de votos válidos – com Globo e imprensa encurraladas por uma singela e genial escola de samba, com 90% das redes sociais debochando diuturnamente dos manifestoches, é evidente que o consórcio do crime e do ódio iria entrar de sola de novo.
Acho que chegou a hora de cessar os prognósticos e voltar as atenções para a palavra de Lula. Lula precisa falar, mobilizar. Um dos problemas e desafios que Lula enfrenta é manter o seu entorno mais próximo mobilizado e com os punhos cerrados. Eles sofrem muito mais que Lula. Acusam em seus espíritos – demasiadamente humanos – muito mais a perseguição que Lula sofre, pois são leais a Lula.
E essa fragilidade – me parece – está se auto consumindo e, o que é muito pior, consumindo o próprio ímpeto discursivo e vitorioso de Lula. Esse quadro deve ser revertido imediatamente. É preciso que as pessoas próximas a Lula se fortaleçam e se invistam da mais atirada coragem e motivação. Isso é básico nas trincheiras da luta política.
Neste momento de entropia social só há uma saída: a palavra de Lula.
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Pelos comentários…
Temos o desfile das campeãs, que LULA seja o grito.
É a hora esperada, miltância.