São Paulo e Rio, idiossincrasias eleitorais

Serra representa setores ultraconservadores de São Paulo e a continuidade do projeto político de Gilberto Kassab,  rejeitado pela maioria dos paulistanos.  Tucano não apresenta propostas e sobrevive graças a pauta do mensalão imposta  pela imprensa aliada, o que cala o debate municipal
 




Imaginem uma eleição em que um candidato não apresenta proposta para os eleitores de seu município e se apoie em um discurso acusatório, generalizando fatos para imputar ao seu adversário aquilo que impõe como a “verdade” aos cidadãos.

Além disso esteja alinhado a um dos prefeitos mais rejeitados do país e que tenha sido aquele que inaugurou   os períodos de poder a frente da prefeitura que pretende retornar e que a maioria das pessoas crê estar em uma situação muito pior atualmente.

Que seja, por isso e outros tantos motivos, o candidato mais rejeitado pelo eleitor, segundo as mais recentes pesquisas de opinião.

Que seu grupo político, o qual liderou por muitos anos e que comanda o estado mais rico do Brasil há 18 anos e a sua capital há 8 anos, experimenta agudo processo de desgaste por fadiga de propostas e de representatividade da maioria da população.

Esta eleição é em São Paulo e o personagem que se enquadra neste cenário é José Serra.
Serra sobrevive politicamente, graças a força do apoio que a grande imprensa lhe empresta.

O que pode ser entendido, de maneira grosseira, é que parte de seu eleitorado, aqueles cerca de 30% que depositaram o voto em seu nome no último domingo, não saiba ou não tenha conseguido saber o que a candidatura Serra representa para a cidade mais rica do país…
 
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