13 milhões de brasileiros deixaram de passar fome, segundo Fome Zero

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Total de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no país caiu para 20 milhões no quarto trimestre de 2023, diz Instituto Fome Zero

Foto de imdadul hussain na Unsplash

As políticas públicas para a redução da fome no país começam a mostrar resultados: dados do Instituto Fome Zero (IFZ) mostram uma queda de 13 milhões no total de pessoas que passam fome no Brasil.

O total de cidadãos em situação de insegurança alimentar grave no país caiu de 33 milhões no primeiro trimestre de 2022 para 20 milhões de pessoas no quarto trimestre de 2023.

Segundo o IFZ, os dados são preliminares e devem ser interpretados “como uma análise de cenário de como está a situação geral da insegurança alimentar e nutricional no Brasil e de seus indicadores macroeconômicos”, destaca o estudo.

A pesquisa mostra ainda que, em 2022, o Brasil enfrentava uma grave crise de insegurança alimentar, com 65 milhões de pessoas com restrições nutricionais, e destaca como ponto de virada o retorno do Governo Lula e de suas políticas estruturantes no ano de 2023, com destaque para a restauração do Novo Bolsa Família, com limite mínimo de R$ 600.

Esse ajuste de valor representou um expressivo salto nos valores médios pelo programa, que subiram de R$ 218 em fevereiro de 2022 para R$ 676 em dezembro de 2023.

Outro importante programa que se expandiu no período foi o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que expandiu de 4,7 para 5,5 milhões de famílias beneficiadas no mesmo período.

Além da elevação das transferências, a política econômica pós-2023 já começa a surtir efeito com a retomada dos empregos na economia, a começar pela queda do desemprego de mais de 13% em 2021 para 7,8%, menor percentual desde 2015.

“A sinergia do crescimento dos valores das transferências sociais com o crescimento das rendas do trabalho, deve estar propiciando uma elevação na segurança alimentar das famílias, uma vez que a insegurança alimentar no Brasil está intimamente ligada à carência de renda e a pobreza”, ressalta a pesquisa.

O Instituto Fome Zero divulgou um compilado de artigos relacionados ao assunto, que podem ser acessados logo abaixo.

Inseguranca-Alimentar-e-Nutricional-no-Brasil-Tendencias-e-estimativas
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O governo tem que melhorar sua comunicação. Esta é uma informação que deve ser bem divulgada, uma da principais conquistas neste primeiro ano do mandato do Lula.

  2. Infelizmente para a elite hiper egoista e nossa imprensa livre de isenção, a notícia não é boa, pois eles preferem criticar o governo pela diminuição no montante de juros distribuidos pela Petrobrás. Para essa gente, mais importante do que acabarcom a fome no Brasil, é apoiar o genocídio dos palestinos pelos nazisionistas de Israel.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador