Protesto em SP: a transfobia na pauta dos shoppings centers

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por Gunter Zibell – SP

do G1

Transexuais protestam em shopping na Avenida Paulista

Manifestantes alertavam para preconceito em banheiros públicos.
Segundo a Polícia Militar, 50 pessoas participaram do ato.

 Cris Faga/Fox Press Photo/ Estadão Conteúdo)

Protesto contra a transfobia realizado na tarde deste sábado no shopping Center 3, na Avenida Paulista, centro de São Paulo. O ato foi organizado pelas redes sociais depois que transexuais foram expulsas do banheiro feminino do shopping por seguranças. (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/ Estadão Conteúdo)

 Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Manifestação aconteceu na tarde deste sábado (11), na praça de alimentação do Shopping Center 3, em São Paulo (SP), tendo como objetivo alertar para a discriminação sofrida pelas transexuais, no momento de utilizar banheiros públicos. (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)

 

 

 Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)

Participante do protesto ergue cartaz em frente ao banheiro feminino do Shopping Center 3, na Avenida Paulista (Foto: Cris Faga/Fox Press Photo/Estadão Conteúdo)

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

9 Comentários

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  1. Os Shoppings, que “abram os olhos”

    Antes considerados templos de consumo, e locais impenetráveis para grupos organizados, os Shoppings Centers, foram “descobertos e “adotados” como os novos Campus Partys, de todas as organizações sociais que surgem a cada dia, e que acertadas entre seus membros, pelas redes sociais, estão escolhendo estes centros de convivencias, para demonstrarem suas insatisfações e exigirem oq ue consideram seus direitos constitucionais, e até alguns excessos.

    Os recentes “rolezinhos” que estão “pipocando” quse que semanalmente, em alguns Shoppings paulistanos, fizeram a Alshop rever seu sistema de segurança nestes Shoppings Centers, e até a pedir a proteção policial, da Segurança Pública do Estado, pata tentar evitar tais concentrações populares, e encontros de grupos como os citados pelo Gunter, nestes locais.

    Chegou a “hora da onça beber água” e os Shoppings, é que abram os olhos. senão…

  2. O caso de Chelsea Manning

    Os homossexuais são submetidos diariamente à chacotas e à violência tanto física quanto da linguagem A coisa é muito pior com transgêneros, a começar pela dificuldade dos meios de comunicação de chamá-los de ela ou ele. No caso de Chelsea Manning, ex-analista do exército dos EUA, além de enfrentar mais de 30 anos de prisão por ter vazado documentos ao Wikileak, teve que aturar além da gozação no programa Fox & Friends do canal norte-americano Fox News, que divulgou uma foto sua do antes de depois com a canção ‘Dude (Looks Like a Lady)’ da banda Aerosmith ao fundo. O programa teve dificuldade em chamá-la de Chelsea e não mais de Bradley. 

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=M4FNJnFwGYY align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=nf0oXY4nDxE align:center]

  3. Considerando que no banheiro

    Considerando que no banheiro feminino TODOS os mictórios seriam separados por paredes e portas, não dá para entender a “moral” do impedimento.

  4. 3 Causos (rolés?)

    O ano era 1982.

    Recentemente transferido para a cidade de São Paulo, morando perto de um famoso Shopping em casa paga pela empresa, eu, branco, dito de “boa” aparência, com positiva carreira em multinacional (meu próximo cargo seria no exterior), recebi a visita de 2 irmãos.

    Um, adolescente crescido e outro, que não aturava desaforo, mais velho. Num tempo (que ainda perdura um tanto) de pessoas vestidas para “ir ao shopping”, resolvemos almoçar no Shopping e lá fomos nós três a pé, em (boas) camisetas, bermudas e havaianas.

    Depois de algum tempo circulando, o mais novo observou que estávamos sendo seguidos por seguranças. Meu mais velho confirmando o fato, imediatamente parou, voltou e confrontou-os e um discreto bate boca começou. Felizmente saímos em vantagem, pela ameaça de processá-los e ao Shopping e a percepção d que éramos pessoas “de bem e de bens”.

    Mesmo ano.

    De terno e gravata, peguei minha boa moto ((com placa de fora) na minha privativa vaga no trabalho e fui almoçar num “elegante”  shopping. Como meus colegas foram de carro, eu mais rápido, parei na entrada da garagem para esperá-los. Não deu 5 minutos e um policial me abordou, pediu documentos, etc. e tal. Apresentei-os todos e ele não satisfeito, disse-me que teria que aguardar pois iria investigar (via rádio). Perguntei-lhe o que e porque iria “averiguar”. Disse-me que a placa da moo não ra e SP e podia ser um assaltante disfarçado! Comecei um bate boca de abuso de autoridade, retrucado com ameaças de desacato até que meus colegas chegaram e ele então percebeu que eu era de “bem e de bens” (identifiquei e prestei queixa mas não deu em nada).

    Mais recentemente:

    Num “elegantééééérimo” shopping (onde frequentemente se convive la´dentro com forte cheiro de esgoto do Tietê), fui buscar minha filha num carro popular que acabara de lhe dar. Na cancela da garagem, cheia de Mercedes e Land Rovers, um segurança bloqueiou a abertura e questionou-me o que eu iria fazer no shopping. disse-lhe que isto não era de sua conta e ele, após melhor olhar e pensar, deixou-me “passar”.

    Neste mesmo shopping, em outra feita, combinei pegá-la numa entrada onde os carros podem parar para embarque e desembarque. Parei o popular atrás de uma BMW e na frente de um outro de similar “status” e fiquei (como os demais) aguardando minha filha. Pasmem, mas um “gerente de entrada” apareceu e pediu-me para estacionar em outro local, pois estva “atrapalhando” Disse-lhe que sairia prontamente: assim que os carros da frente, que haviam chegado antes também saissem. Depois de uma pequena discussão, o bem vestido funcionário saiu resmungando que há gente que não “colabora”. Eu até parecia ser “de bem”.

    Mas não “de bens”

  5. Erro de postagem

    Embora não seja de todo desconectado com este, meu comentário dos “causos” era para o post “Apartheid a brasileira”.

    Desculpem “qualquer inconveniência causada”

  6. A intolerância da sociedade

    A intolerância da sociedade brasileira, contra negros, nordestinos, homosexuais é semelhante a uma panela de pressão quando aquecida, a qualquer momento vai explodir, não tenho dúvidas.

    1. Eu sou nordestina, e nos tire

      Eu sou nordestina, e nos tire dessa, não preciso que ninguém fale por mim, não sou marionete e muito menos aceito que pessoas sejam parasitas de minha condição para defender suas causas!. 

  7. Senso é bom e não é doença.

    Gente a falta de senso segrega muito mais, não tem cabimento um marmanjo colocar a genitália para fora num banheiro feminino, tenham paciência né pessoal, parece que as mulheres normais agora é que serão punidas e não por se sentirem constrangidas. Quando agente fala de doença, não é nenhuma agressão, não pode ser normal uma coisa dessas, imaginem sua filha criança ou adolescente num banheiro feminino olhando genitálias masculinas. Essa é uma discussão totalmente sem nexo e sem o menor sentido. Todo mundo tem problemas, mas esse é discutível somente do ponto de vista de querer se tratar. Essa mesma situação já foi produzida por um cidadão que cisma de se vestir de mulher e querer usar banheiro feminino chamado LAERT. Isso é delírio e não um problema social. Não sei como os blogs dão espaço para uma loucura fantasiosa dessas.  A área da pscanálise esta muito avançada hoje, é mais fácil essas pessoas buscarem um profissional para resolverem seus problemas de saúde.

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