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A apresentadora da CNN mostra dados da indústria automobilística. Está paralisando a produção por falta de demanda. E conclui, com a lógica dos racionais, que o motivo central são as altas taxas de juros. O comentarista do jornal mostra, então, estatísticas de aumento da inadimplência. Qual a solução, então?
Aí entra em cena o demiurgo, o sábio que há décadas domina o pensamento brasileiro: o economista de mercado, de consultoria ou de papel, e dá a receita definitiva. Esses dados mostram que o governo precisa acelerar o arcabouço fiscal (termo que reforça a reputação de quem o menciona), convencer o Banco Central e, se tudo der certo, os juros começarem a cair no próximo ano e o país voltar a crescer. Porque este ano, diz ele, este ano o crescimento não vai chegar a 1%.
E aí me dou conta de que, definitivamente, o Alienista continua dando as cartas no país, recusando-se a voltar para o hospício ou, sendo politicamente correto, recorrer a um tratamento de redução de danos.
Vamos tentar entender, de forma bastante simplificada, a lógica alienista por trás da maneira como se pensa os juros.
Ponto 1 – o governo Lula é bastante vulnerável. Não conta com maioria na Câmara, está nas mãos do Centrão, não tem garantia sólida de isenção das Forças Armadas e tem contra si o tal do mercado.
Ponto 2 – os trunfos que Lula têm, ainda, é o fato de ser a única liderança capaz de se contrapor ao bolsonarismo, de defender a democracia. Mas sua sobrevivência política depende, substancialmente, da sua popularidade, que depende do atendimento das expectativas da população. Sua popularidade é elemento essencial para se fortalecer perante o Centrão e a mídia.
Ponto 3 – vê-se por aí, portanto, que a economia é desafio chave para a manutenção da governabilidade. Não se trata de um elemento solto no ar, um assunto para a Fazenda, o Banco Central e o mercado. E, principalmente, não pode se subordinar ao ritmo do BC e do mercado. Ou entende o tempo político, ou poderá colocar a perder o projeto Lula 3.
Tem-se um maremoto a caminho, do qual a paralisação da indústria automobilística é apenas um dos sintomas – gravíssimo, por sinal. Há uma crise no mercado de crédito, uma crise contratada no varejo, uma crise bancária internacional e uma impaciência da opinião pública, cujas expectativas são sempre maiores do que os governos podem contemplar.
Na melhor das hipóteses, no ritmo do BC, haverá dois anos perdidos. E, nesses dois anos, mais vulnerabilidade ainda do governo Lula, aumento da expectativa de que não conseguirá eleger o sucessor, desapontamento definitivo das bases lulistas e queda da popularidade abrindo espaço para campanhas de mídia e uma defecção da base aliada para outro candidato, que mostre maior potencial eleitoral em 2026 – e que será, inevitavelmente, da direita.
Portanto, não adianta a lógica da lição de casa da Fazenda. O próprio Fernando Haddad sabe que juros nos níveis atuais derrubam a atividade econômica (e a receita fiscal), ampliando o fosso fiscal, e aumentando a dívida pública.
Parafraseando John Maynard Keynes (“a longo prazo todos estaremos mortos”), a médio prazo o governo Lula estará morto.
Como disse Joseph Stiglitz, no Seminário organizado pelo BNDES, foi milagre o Brasil ter sobrevivido com taxa Selic de 13,75% e taxa real de 8%.
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Exatamente . A situação , no momento é complicada , mais ainda com a dupla
Fernando Henrique Haddad / Campos Neto , tabelando , no time da Febraban !!!
O sonho de ser aceito pela Faria Lima , e a ganância , distorcem mentes e corações .
Foi assim com a Marta e esta sendo com o F. Henrique II . Quer ser o pai de um novo Plano Real , e assim postular o lugar do Lula !!!
Cara! Estamos lascados…Com o aval da esquerda..Requião tem avisado..Ciro avisou..E agora????
Elites do Brasil não são só as mais atrasadas do mundo: são também as mais estúpidas. Desde 2014 tratam somente de conspirar contra Lula e a República sem perceber que assim conspiram contra a própria sobrevivência. Os invertebrados!
Concordo, Nassif. Se nada for feito agora o governo Lula será considerado responsável por causa da nova quebradeira provocada pelos juros.
Um dos erros crassos dos nossos comentaristas de aluguel, é que eles partem da premissa das melhores intenções,do mercado financeiro, para com o chamado equilíbrio fiscal. ora, o que na realidade o mercado financeiro não quer, é o equilíbrio fiscal, pois isso significaria a morte da sua galinha dos ovos de ouro. O que o mercado executa deliberadamente, através dos seus agentes no BCB é um plano de cerceamento de ações políticas que visam amarrar o desenvolvimento do país e assim obrigar o governo a extrapolar os gastos e por conseguinte cair na arapuca dos juros altos, usando a desculpa de combate a inflação.Não é a toa que eles falam tanto em âncora fiscal, pois é através da tal âncora que querem ancorar o barco da economia no cais da pasmaceira econômica.
Pela primeira vez se vê tensão e disputa de projeto no interior das bases dos governos desde 2003. Foi o que faltou para que avançassem as ideias e projetos civilizatórias que acabaram soterrados a partir de 2013, punindo o Brasil com o golpe e os retrocessos que vivenciamos desde lá.
Lula deu o primeiro lance, ao questionar o Bco Central, e Gleise e muitos economistas e boa parte da militância, não apenas do PT, têm oferecido suporte a essa luta indispensável.
Sem pressão da sociedade, fica como os rentistas agiotaas parasitas gostam: a mídia mercenária se encarrega de “santificar” o discurso dos juros altos e demonizar qualquer outro.
Isso vale não apenas para a questão dos juros, mas para os demais projetos de reconstrução do país. E para a reafirmação de ideias e concepções que consolidam, aprofundam e dão conteúdo social para a democracia.
Vou chover no molhado sobre o que o Nassif já tem batido neste GGN. Falta cobertura da economia por quem entenda o conjunto, não apenas a intermediação financeira que é apenas acessória.
E falta também ampliar na mídia alternativa. Exemplo: a crise de crédito começou somente neste ano ou já existia ao final do anti-governo que passou?
Não lhes parece claro que o caso Americanas ilustra bem isto? Todo o sistema financeiro sabia da alavancagem exagerada da empresa. O último balando de Set/22 já mostrava endividamento muito próximo do agora alardeado como escândalo. Aí aparece um membro do sistema financeiro desistindo de ser CEO por inconsistência contábeis, que o jornalismo vagabundo logo apelidou de fraudes. Coisa que até agora não teve esclarecimento técnico, apenas elucubrações.
A maior fraude não é a falta de notícia sobre o que já se sabia antes? Estamos num mato sem cachorro. Só se noticia a economia financeira. Mesmo assim, não se fala de alguns assuntos delicados da mesma área.
O mundo está sob o domínio dos bancos desde 1694, quando o Banco da Inglaterra (“Banco Central” criado pelos banqueiros nativos e continentais que desde o início daquele século financiavam as guerras da Coroa) assumiu o controle daquele país, e iniciou o período de hegemonia britânica que perduraria até o início do século XX, quando os bancos adotaram um irmão e primo distante, as (futuras) grandes corporações, que já vinham se cevando desde meados do século XIX, principalmente nos EUA. O Mundo tal como o conhecemos hoje começou aí, e o nosso papel, como futuros paíes subdesenvolvidos (posteriormente ‘em desenvolvimento’, depois ‘emergentes’, etc.) fornecedores de matéria-prima e mão de obra baratas, e compradores de produtos industrializados caros, também. Nenhuma análise sobre o futuro, ou os prospectos, de um governo progressista e/ou desenvolvimentista, pode abstrair essa pesada carga histórica. Milagre seria algum país libertar-se desse jugo das finanças, mas milagres não existem, pois após 1945 e a hegemonia americana, os países que estariam se libertando do dólar – a Rússia, a China, e a Índia – não estão trazendo uma nova visão e sistema, mas apenas tentando assumir um papel como o dos EUA, no período. O sistema que nos subjuga é internacional, e altamente articulado, e não se sairá dele com voluntarismo, e muito menos com retórica. A guerra que está por vir (ou, pelo menos, da qual estão sendo dados todos os sinais – o primeiro ministro japonês acaba de fazer uma visita surpresa à Ucrânia, 21/03/2023) virá para fazer, à moda hegemônica da OTAN e seus sabujos de sempre, o reaquecimenbto da economia global através dos meios de sempre, a guerra, a conquista, e a exploração dos recursos naturais e minerais do mundo pobre. Que outra coisa pode fazer Fernando Haddad – e Lula, no fim das contas – contra o poder dessa gente, senão tentar recolher as migalhas que caem de suas mesas? Gente que não faz as leis de um país, mas emite, controla, e faz circular sua moeda, por meio de dívidas? O PT pretende aquecer a economia com emprego, consumo, e obras públicas. KKK, respondem os banqueiros. E o KKK é só para lembrar que esta é a única segregação que de fato existe com resultados práticos e universais: pobres de um lado, ricos de outro. Para que existam ricos, é necessário que existam pobres. Para que existam países ricos, é necessário que existam países pobres. Essa lógica é inquebrantável. E qualquer tentativa de quebrá-la será tolerada, até o ponto em que possa ser cooptada e absorvida pelas finanças e negócios, e resulte em lucro para o Binômio Bancos/Corporações. Quando começar a dar prejuízo, será esmagada. Com palácios presidenciais em chamas, ou masmorras em Curitiba, tanto faz. Com sangue, ou de forma asséptica, não importa. “Money? Share it fairly but don’t take a slice of my pie.” Essa é a história do Mundo, desde 1694. Não vejo chance de mudar. Porque já era assim desde Mateus 15, 26-27. Filhos, cachorrinhos, e donos. Eis a História do Mundo. Nós, o Brasil, quem somos, nessa História?
Subscrevo integralmente o Uchoa Neto em seu comentário aqui.Eu acho que a banca promoveu Lula, descartando Bolsonaro, justo pela baixa imprevisibilidade de Lula, em contrário a Bolsonaro; e o PT, tolerado, especialmente porque preso ao método. Totalmente previsível e facilmente descartável. É só usar os algorítimos.
Caso os juros não caiam uns 3 pontos amanhã o Governo Lula deveria intervir no BC.
Demissão sumária do sabotador que lá está, fim desse tal de copom e estabelecer como metas do BC: emprego, moeda e inflação.
O presidente do BC deve ser cargo de confiança do presidente eleito e não do tal mercado não eleito.
PS. Sou rentista, mas antes de mim vem o país e as futuras gerações.
José de Almeida Bispo, você disse em uma frase o que eu levei um comentário inteiro para fazer: totalmente previsível, e facilmente descartável. Este é o PT, assim é Lula.
É preciso muita calma nessa hora. Muitas peças estão sendo movimentadas muito rapidamente no xadrez mundial. Guerra na Ucrânia (uma guerra mundial disfarçada),quebradeira dos bancos que, aparentemente,é sistêmica (ou alguém acha que a Suiça colocaria a bagatela de 1,5 trilhões de reais nessa brincadeira).Trabalhadores na FRança em pé de guerra e,até na ocupação do Estado Palestino,os sionistas estão se desentendendo.
O presidente Lula está,como sempre esteve,atento a todas essas movimentações e não de graça,desde o primeiro momento de seu governo já começou a trabalhar no sentido de reduzir os juros e angaria apoio popular.
Não será fácil.Não se luta hoje por ideias.Infelizmente a luta imposta pelo fascismo é a de aniquilar o inimigo imaginário .
Poisé “seo” Nassif, ou Lula joga pesado ou o cidadão com cara de bobo criado pela avó vai acabar com seu sonhado terceiro mandato, se depender do competente ministro, por que compete, compete….está lascado, é fraco, é sem sangue nos zóio, e tá mais pra viúva porcina, a que foi sem nunca ter sido…..e essa lenga lenga da economia hein, sempre há guerras, desgraças mil pairando na terra, a cannaã nunca existiu, lembro que assistindo o homem do baú com minha mãe, veja só, quando ele perguntou para uma moça da plateia quando ela ia casar, a mesma respondeu: quando a economia melhorar…ele mostrou todos os dentes daquela bocona e disse na lata, “então você não vai casar nunca por que desde que eu me conheço por gente a economia tá sempre ruim”…e a nossa vida passa….
Que os Anjos não digam Amém
Me surpreendo, quando vejo ícones do bom e verdadeiro jornalismo, se portarem como se não conhecesse a grande capacidade de Lula lidar e encarar armadilhas, tramas, traições, adversários, inimigos e toda sorte de coligações poderosas.
Pensar que após 4 anos de destruição, desmonte, incompetência e a construção de um arsenal político do mal, anti-Brasil, pro-ditatorial e que foi esparramado em cargos estratégicos por todas as áreas do governo passado a situação do país iria mudar da água para o vinho, só por causa da posse de Lula é uma grande ingenuidade.
Ainda teremos muitas obras, lagartos, espinhos, pepinos e o escambau, nos aguardando mais a frente.
Porém, Lula e sua equipe de governo sabem claramente de todas essas adversidades e já as estão combatendo.
Contudo, o que Lula e sua equipe menos precisa são as chamadas previsões seca pimenteira.
Desculpe Nassif, mas entre sua previsão e os movimentos iniciais de Lula e sua equipe, o castigo vai para você Nassif.
Lula, e todas as pessoas que fazem parte do time principal, sabiam muito bem do legado de terra arrasada e destruída, que lhes esperavam para administrarem, e, ainda assim, se toparam comprar a briga, então continuarão com o meu apoio e o meu voto de sucesso.
Quem é que não vai defender o que defende o mercado, sendo participante dele. Para o mercado a continuidade dessa “política monetária” e de amarras fiscais garantindo o superávit primário e alguma dose de teto para os gastos, que está aplicada e enriquecendo muitos é absolutamente lógico que faça. Com o tamanho de PIB do Brasil, mesmo uma economia que se arrasta, há um nível de arrecadação que se no lado do investimento é insuficiente, para a rolagem da dívida pública é razoável. Além do quê, com a SELIC oferecendo juros de oito pontos acima da inflação, todas as modalidades de financiamento já saem turbinadas pelos spreads cobrados costumeiramente no País. Aí fica aquela coisa, quem não conseguir se equilibrar da forma que sempre aconteceu quebra. Do ponto de vista de desenvolvimento, eficiência, eficácia, produtividade e competitividade, além de avanços nas infraestruturas que alteram a competitividade do Brasil, o País fica na mesma, ou seja, fora do que vai ser considerado importante. O País atrai esse tipo de capital, capital canibal; o que muitos países buscam, o capital qualificador, que soma de maneira conjuntural elevando as condições de uma economia, mantém o Brasil apenas como fornecedor de certos insumos. Como polo de investimentos, uma insignificância. Quem tem que desejar ser mais do que isso, não é somente o governo. A deterioração apresentada ao longo desses anos pela falta de crescimento, detona a sociedade brasileira e impede negócios e carreiras de prosperar e progredir satisfatoriamente. Para o mercado tá tudo lindo.
Os bancos públicos, Banco do Brasil, Caixa e Nordeste, não poderiam fazer um contraponto às taxas de juros estratosfériacas, ao menos para compensaar alguns setores, p. ex. o crédito para compra de automóveis e o crédito consignado?
Há um volume de recursos significativos de investidores privados, que dependem de decisões do Governo para entrar na economia (emprego e renda); é preciso identificar estas oportunidades e destravá-las.
Não apenas do Governo Federal, mas, também e talvez principalmente, de governos estaduais, que precisam ser conversados para o devido alinhamento.
Não é a salvação da lavoura, mas, pode ajudar bastante a afastar as ameaças dos Reaças!
Nassif vê a árvore de problemas de hoje na floresta do amanhã onde Lula é o lenhador. Ou é falta de memória nossa ou a falta de fé que muitos têm na capacidade que Lula tem de superar problemas e vencer adversidades tem toldado o nosso entendimento.
A meu ver o mais importante é salvar a democracia e promover a “desbolsonarização” do Brasil. Dias difíceis já estão previstos, mas dentro de um clima de civilidade há sempre esperança. Pelo menos não haverá fome e nem ataques diários à democracia, como acontecia antes.
Vai haver a redução da taxa Selic amanhã? Vai. De quanto? Estou apostando meia dúzia de Heinekens e um pratão de torresmo que vai ficar entre 0,5% e 0,75%, na melhor das hipóteses. Após o anúncio, Campos Neto vai perguntar aos repórteres pra que lado fica o Palácio do Planalto. Em seguida, levantará o braço esquerdo dobrado em direção ao Planalto, cruzará o braço direito sobre o esquerdo e mandará uma sonora BANANA para o governo Lula.
LULA DÁ NÓ EM PINGO DÁGUA! Me admira você NASSIF com todo esse PESSIMISMO! Realmente a situação é trágica, mas não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe!
A crítica foi banida do horizonte do progressismo brasileiro; junto dela, baniu-se qualquer perspectiva, mínima que seja, de projeto pautado em transformações reais do país; tudo que restou, pra sorte das forças reacionárias, foi a validação da impotência política e do limite parlamentar como últimas fronteiras restantes à nação. E a prova viva dessa tragédia é a incapacidade do lulismo, tomado, ele próprio, como expressão viva dessa última fronteira, de assimilar qualquer crítica, por mais rasa e óbvia que seja. No fundo, tendo que escolher entre forças que buscam, do interior da ordem vigente, acomodar políticas compensatórias e simular a possibilidade de uma igualdade num sistema perpetuador de desigualdades; e forças que simulam, do interior dessa mesma ordem vigente, lutar contra essa monstruosidade, mantendo, ora mais ora menos, as mesmas políticas compensatórias, nosso povo vai, dia a dia, se filiando na segunda, e abandonando a primeira.
No fundo, a alienação da realidade não é, ou nunca foi, um traço privativo das fileiras do bolsonarismo.
O BC tem juros contrários aos interesses do povo brasileiro
O Lula defende a democracia em qual país, gostaria que o senhor me esclarecesse este ponto, a partir disso sua análise é incompleta, chegando a ser leviana.
A miopia dos rentistas de curto prazo não permite vislumbrar sequer o médio prazo.
Bom! Se depender apenas das esforças internas o governo segue para um final melancólico, agora, não é atoa que o novo arcabouço fiscal será tratado após a ida de Lula a China em comitiva com vários empresários, não sei dizer se haverá banqueiro na comitiva, China que tem sua política de expansão baseada no capital produtivo, aliado estratégico do Brasil pois precisa de acesso a nossa matéria-prima e mercado consumidor. Dada esta perspectiva, dum lado observando que o estado Brasileiro , mídia dominante seguem ocupados pelos rentistas em contraposição a parte dos representantes do capital produtivo interno há um choque de interesses, uma queda de braços por poder. Mas, tenho a desconfiança que a política de juros autos do Banco Central vai sucumbir por fatores provenientes de forças exógenas, e que não virão apenas da Ásia! A ver.
E agora o tal Arthur Lira está dando uma de birrento e não aceita o acordo firmado com o Senado sobre o rito de tramitação das Medidas Provisórias no Congresso, gerando assim a primeira crise institucional do governo Lula. Desse jeito nem o tão falado arcabouço fiscal vai ser votado no Congresso. Em outras palavras: ele vai trancar todas as pautas do governo porque ele MANDA, assim como MANDAVA no governo Bozó. Então governo Lula tem dois bolsonaristas querendo inviabilizar seu governo: Roberto Campos Neto e Arthur Lira. https://noticias.uol.com.br/colunas/tales-faria/2023/03/22/arthur-lira-gera-primeira-crise-institucional-do-governo-lula-no-congresso.htm
Curioso é considerar que uma midia tão independente venha com essas falas. Onde está a responsabilidade da Camara e do Senado ao horror que seguimos nesse país? Pq vcs não cobram dessas bancadas de extrema-direita uma posição claro sobre o país? Sobre o que eles tem a oferecer a população que os elegeram? Pq vcs já sabem a resposta, né verdade. Melhor considerar que o problema é do governo eleito a 3 meses é mais fácil pra vcs.
Acho que não.
“Um dos erros crassos dos nossos comentaristas de aluguel, é que eles partem da premissa das melhores intenções,do mercado financeiro, para com o chamado equilíbrio fiscal. ora, o que na realidade o mercado financeiro não quer, é o equilíbrio fiscal, pois isso significaria a morte da sua galinha dos ovos de ouro. O que o mercado executa deliberadamente, através dos seus agentes no BCB é um plano de cerceamento de ações políticas que visam amarrar o desenvolvimento do país e assim obrigar o governo a extrapolar os gastos e por conseguinte cair na arapuca dos juros altos, usando a desculpa de combate a inflação.Não é a toa que eles falam tanto em âncora fiscal, pois é através da tal âncora que querem ancorar o barco da economia no cais da pasmaceira econômica.”
josé Oliveira de Araújo
*Essa é uma grande verdade.
É só esperar que a médio prazo a banca vai quebrar. Meio dia será a hora da sombra mais curta, o fim do erro mais longo, o ponto culminante desse pesadelo que é a história.
Capital é valor que se valoriza. E isso tudo que o BC está fazendo com permissão de todos não é valor.