O alerta foi dado por Pedro Costa Jr na TV GGN 20 horas. Há um conjunto preocupante de indícios de uma armação geral para o 7 de setembro e nas vésperas das eleições municipais.
Primeiro, foi a ofensiva da Folha de S. Paulo contra o Ministro Alexandre Moraes, em cima de arquivos de celular levantados no ano passado. O material foi enviado a Glenn Greenwald. Desde que foi censurado no The Intercept, em denúncia que escrevera sobre as ligações do filho de Joe Biden na Ucrânia, Glenn aproximou-se da ultradireita norte-americana e tornou-se habitual do programa de Tucker Carlson, o principal comentarista de ultradireita do país.
Em seguida, ampliam-se as provocações de Elon Musk contra Alexandre Moraes, até chegar ao enfrentamento final, que levou à retirada do X. Agora, está aproveitando o episódio para potencializar ao máximo os ataques a Moraes e estimular as manifestações de 7 de Setembro.
Não apenas isso. Parlamentares da ultradireita da Califórnia tentam emplacar uma legislação de represália ao Brasil. Musk acenou com a possibilidade de “apreensão recíproca” de ativos do estado brasileiro. Simultaneamente, os Estados Unidos apreenderam o avião de Nicolás Maduro.
Nesse mesmo curto período, militares brasileiros mostraram insatisfação com a interrupção dos serviços da Starlink – a empresa de satélites de Musk -, e com a interrupção de negociações com Israel, para adquirir tanques de guerra, em um momento de orçamento apertado.
Musk é essencialmente um empresário que depende dos estados nacionais. A Starlink é bancada pelo Departamento de Estado. O apoio de Musk a Milei tem como meta o controle das minas de lítio na Argentina.
Finalmente, Eduardo Bolsonaro, que atua como representante da ultradireita de Steve Bannon na América Latina, revogou a proibição de se atacar o Supremo nas manifestações do dia 7 de Setembro.
Matéria do The New York Times relata:
“Musk, 52, usou repetidamente uma parte de seu império empresarial — X, anteriormente conhecido como Twitter — para apoiar vocalmente políticos como Milei, Jair Bolsonaro do Brasil e Narendra Modi da Índia. Na plataforma, Musk apoiou suas visões sobre gênero, festejou sua oposição ao socialismo e confrontou agressivamente seus inimigos. Musk até interveio pessoalmente nas políticas de conteúdo do X de maneiras que pareciam ajudar Bolsonaro, disseram dois ex-funcionários do X”.
Ao mesmo tempo, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, deu declarações reforçando as narrativas da ultradireita, sendo censurada. Na segunda-feira da semana passada, enviou carta ao Comitê Judiciário da Câmara, denunciando supostas “pressões” para censurar conteúdos durante a pandemia.
Há uma lógica nessa articulação e explica parte da sensação de poder de Musk:.
- as grandes corporações sempre foram extensão do poder americano;
- Hoje em dia, o único setor com predomínio norte-americano, além da defesa, são as grandes redes sociais.
- Há uma relação umbilical das Forças Armadas brasileiras, tão umbilical e humilhante a ponto das comunicações serem transmitidas pelo sistema Starlink, que é bancado pelo Pentágono;
- Há também uma ofensiva de estados nacionais – incluindo a União Europeia – para enquadrar as redes sociais. E a aliança natural será com o tal libertarismo da ultradireita nesses países.
Como calar a Starlilnk
Agora, Musk amplia o confronto fazendo com que a Starlink transmita o conteúdo do X, contrariando as recomendações de Moraes.
Há condições concretas de impedir o sinal de Starlink, segundo Luis Antonio Bambace.
Segundo Bambace,
“O presidente da Anatel deu entrevista no Globonews e cometeu uma falha. Não dá para impedir a antena do usuário de mandar algo para o Starlink, mas dá para impedir um satélite do Starlink de receber dados do solo, o famoso jamming dos militares, ilumina na frequência das antenas do usuário um satélite com sinal muito forte, saturando a recepção. Aí nenhum usuário do satélite manda nada a ele, esteja ele no Brasil ou não. Como as antenas de matriz faseada dos usuários só olham para o satélite, jogar sinal forte na banda de recepção delas paralelo ao solo pode ser difícil. Mas dá para fazer jamming nos terminais com balões, dirigíveis e drones. Este segundo jamming é mais caro, mas só afeta os usuários de zonas restritas.
“As do solo sim, as de satélite são alvo fácil para antenas de Jamming de 6 metros, similares às parabólicas antigas, mas móveis. Jammeando metade dos satélites alguns minutos e trocando para outros, torna-se o uso inviável. O sistema não suporta intermitência. Mas por exemplo se ninguém mais usar a frequência do satélite no solo, faz-se uma transmissão abrangendo uma grande área, como fazem os sistemas de rádio e TV, um balão a 30 km de altura, onde ele pode ficar quase parado face a inversão de direção de ventos estratosféricas, com um sobe e desce pequeno para manter latitude e longitude, e ilumina todas as antenas no solo num raio de 600 km do ponto abaixo dele”.
E uma recomendação: “As forças armadas deveriam ter um sistema assim para impedir o uso destas redes em caso de ataque externo. Elas podem guiar drones como ocorre na guerra da Ucrânia”.
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Sou advogado e comentarista do GGN e há alguns anos suspeitei que meu smartphone havia sido hackeado. Sempre que postava um comentário contra os Bolsonaros no Facebook ou Twitter recebia ligações estranhas que desligavam sem dizer nada. Quando tentava retornar a ligação minha operadora de celular dizia que o número não existia.
Assim que o escândalo da ABIN Paralela foi noticiado no site do jornalista Luis Nassif, entrei com uma denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal (Rcl 53318) nomeando a agência governamental (ABIN) e Carlos Bolsonaro (filho do presidente responsável pela ABIN Paralela) como réus na denúncia. A denúncia caiu nas mãos de um Ministro que foi colocado na Suprema Corte pelo próprio Bolsonaro e ele rapidamente inventou uma desculpa esfarrapada para negar meu pedido.
Recorri da decisão o resultado foi surpreendente. O Supremo Tribunal Federal não só manteve o indeferimento da reclamação como também determinou que o Ministério Público Federal me processe por crime porque eu disse em meu recurso o seguinte parágrafo:
“Em decorrência da decisão recorrida, ficou claro que o cidadão não pode recorrer ao Judiciário para se defender dos abusos criminosos cometidos pela quadrilha de criminosos que tomou o poder e pretendia permanecer no poder criando e operando o Big Brother brasileiro. O que o recorrente deve fazer para se livrar das garras da hermenêutica bolsonarista legitimada pelo ministro relator? Comprar uma arma de fogo e atirar em Carlos Bolsonaro e no General Heleno?”
Segundo o Tribunal que se recusou a proteger meu direito à privacidade, a pergunta retórica feita no recurso da Rcl 53318 equivale a uma ameaça de morte. Isso é verdadeiramente lamentável, especialmente porque esse mesmo Supremo Tribunal Federal tem sido extremamente feroz contra a violação da privacidade de seus Ministros usando métodos legais contestados pela comunidade jurídica brasileira.
O maior problema não o Twitter-X, Melon Eusk ou as gangues de políticos e estados criminosos tenham acesso a recursos tecnológicos sofisticados para monitorar, espionar e assediar seus cidadãos. O problema é a existência de Supremas Cortes como a brasileira que se recusam a proteger o direito à privacidade dos cidadãos afetados e criminalizam suas ações quando reclamam do que está acontecendo. Se o STF só age quando se se sente ameaçado então o custo do funcionamento dele deveria ser pago apenas pelos 11 ministros e não por 230 milhões de brasileiros.
Há um lado benéfico ao país depois de toda essa tentativa golpista de Musk
Mostrou o quanto nosso país é fraco, dependente, subordinado, incapaz e sem beligerância qualquer
Isso talvez motive nossos bons militares a acabar de vez com a dependência de tecnologia estrangeira ou se for pra depender que seja dos chineses, que em tese, nunca espionaram uma presidente da república
Os chineses também pagam gordas comissões?
As Forças Armadas estão concentradas no “combate aos comunistas”. A serviço do “Destino Manifesto”.
O mais impressionante é que as redes sociais e a internet são o elemento mais frágil da dominação americana (outros são a moeda e o controle da energia, que foi pro espaço pela entrada em cena de outros ‘players’). E é justo por elas que hoje exercem todo o seu poder – softpower – e ninguém se contrapõe.
Após o 7 de setembro os ditos nacionalistas de camisa amarela vão se decepcionar tanto com as revelações das sabujices e subserviência a interesses de bilionários mimados mamadores da teta de governos dos seus empregados políticos em nosso País !!!
É o começo da queda do império americano que cai esbravejando e para isso conta com esse brutamontes digital Elon Musk
Aqui esse sujeito conquistou tudo que há de anti nação: a extrema direita, a imprensa marrom e os milicos…
Sem o X, basta o Telegram e Meta (Facebook e Zapzap) para divulgar as manifestações, ou a ausência do Xwitter prejudica disseminar informações e convocar militantes nazifascistas?
Quero reforçar: nazifascistas, pois extrema-direita é uma falsa denominação, é só novilíngua.
O Filósfo e Geógrafo Milton Santos já dizia isso em https://www.youtube.com/watch?v=xPfkiR34law que essas megacorporações de tecnologia da informação têm a regulamentação frouxa, pontos frouxos, e que invariavelmente teriam de ser regulamentadas, sob pena de desestabelizarem os estados nacionais. Isso em 1997!
Com todo o respeito ao Prof. Bambace, mas acho que ele está falando em tese, com base em satélites em geral, sem conhecimento específico sobre a rede Starlink. Esta será composta por dezenas de milhares de pequenos satélites (atualmente já possui cerca de 7 mil), operando em órbita baixa (algumas centenas de Km) e velocidade de cerca de 27.000 Km/h (dão uma volta em torno da Terra em cerca de 100 minutos). Tentar fazer jamming em uma coisa dessas é como pretender cobrir toda a abóbada celeste; ou se usa um gigantesco array de “canhões de rádio” em solo com antenas altamente diretivas (para máximo ganho e mínimo consumo de energia) e um sistema poderoso de autotracking e controle para rastrear os batches de satélites em sua passagem pelo céu do Brasil, ou se criam grandes antenas transmissoras fixas, com lóbulo principal de quase 180 x 180 a altíssima potência, para vencê-los na força bruta. Ambas hipóteses me parecem mais ficção científica do que algo prontamente realizável pelo governo brasileiro, por questões sejam de know how, tempo de implementação e, principalmente, custo.
O caminho é outro:
– Cassar a licença de operação satelital da Starlink no Brasil (Anatel);
– Retirar a homologação de suas antenas para o usuário final (Anatel);
– Tratar qualquer antena Starlink que seja trazida para o país como contrabando, com apreensão e destruição (Órgãos de Segurança e Aduanas);
– Emitir mandados de prisão por crimes de telecomunicações, com difusão à Interpol, contra a direção da empresa, em caso de ativação de usuários em jurisdições em que não possui autorização legal para operar, conforme as coordenadas GPS dos terminais (Judiciário);
– Criminalizar a posse, o porte e o uso de dispositivos de comunicação para redes de comunicação estrangeiras, sem licença de funcionamento no país (Legislativo).
Vai eliminar 100% dos usuários? Não. Mas colocará na marginalidade qualquer um que insista em usar e difundir um sistema que não respeite a soberania nacional.
O 8 de janeiro de 2023 e os segredos de Elon Musk –
“Sim, todos os caminhos levam a Roma, e sim, todos os atos de Elon Musk visam postergar a instauração do processo que , aqui no Brasil, vai esclarecer e apontar os responsáveis pela tentativa de golpe de estado no dia 08 de janeiro de 2023… e, ele assim age, não pelo apreço aos seus parceiros de chá, ideologia e negócios deste lado do sul global,, mas sim pelo imenso potencial que tal fato desencadearia na campanha eleitoral norte americana, pois colocaria em xeque, no caso da invasão do Capitólio, a figura inolvidável de Donald Trump.”
Em sua cruzada para tentar eleger Donald Trump, Elon Musk não se detém frente a quase nada, bem como, suas invectivas , mesmo tendo alvos e objetivos aparentemente expressos, na realidade, com bastante calma, podemos ver que elas nem sempre tem um objetivo identificável ou apreciável de plano .
Até ai, nada de estranho, visto que nos negócios e na política, os objetivos reais nem sempre são explicitados de forma clara.
Pois bem, tomemos como exemplo a escolha da queda de braço de Elon Musk com o Supremo Tribunal Federal brasileiro, a qual foi por ele direcionada a face, aparentemente mais frágil, disposta na figura do Ministro Alexandre de Moraes.
Neste caso, definitivamente, de pronto, não temos como dizer que o Ministro Alexandre de Moraes é o objetivo… talvez fosse o Supremo Tribunal, e isso não estaria totalmente descabido, mas, nesse nosso caso específico, a projeção vai nos mostrar que o alcance vai além… e, somente no decorrer de uma análise mais profunda vai ficar mais claro e explicito este alcance, isso se fizermos algumas ligações, nem tão simples, mas expressivamente lógicas em suas consequências.
Assim, o que transparece, e, efetivamente é um objetivo a ser alcançado, é a tentativa de minar a instituição, ou seja,diminuir seu poder de atuação de modo a que o desgaste a impeça de tecer novos enfrentamentos de grande porte, uma vez que vai estar se defendendo ou litigando em outras áreas sensíveis e de grande alcance social e político.
Neste ponto, como já sinalado, nenhuma jogada seja nos negócios ou na política, se reveste, de plano, com o objetivo central, notadamente este somente vai poder ser vislumbrado em suas manifestações ulteriores, quando conseguimos ver a totalidade dos seus efeitos.
Em outros termos, mais explícitos, o que parece ser um objeto simples e direto, no caso, um ataque contra um alvo definido, o Ministro Alexandre de Moraes e a Instituição Supremo Tribunal Federal, em torno do que parece, à toda prova , seria parte de uma disputa ideológica, – no caso, troianamente revestida como sendo um cavalo da livre expressão, que tem em seu interior , soldados de outra farda – mas que, mediante uma análise criteriosa, revela-se em sua real dimensão como sendo uma tentativa de postergar atos institucionais, que, ainda não se tornarem concretos, mas que teriam, sim, o condão, de mudarem os rumos da história, de todas as histórias.
Explico.
É que, a Elon Musk, neste momento, nada mais distante de seus interesses diretos e essenciais do que o nosso país, ou seja, o Brasil, a nossa democracia, a nossa liberdade, ou mesmo suas disputas ideológicas, ou, ainda, seus interesses comerciais nestes espaços do terceiro mundo global.
Então, frente a tais premissas, qual seria o interesse primordial de Elon Musk, se não forem os acima elencados? Se não forem estas opções diretas.
De pronto, podemos afirmar que, sem sombra de dúvidas, o interesse primário de Elon Musk, nestas manifestações, prende-se a eleição norte-americana, notadamente porque suas interações negociais estão ligadas umbilicalmente ao Estado Norte americano, as quais no atual estágio de disputa global de mercados, praticamente se revestem de um caráter existencial para ele e seus empreendimentos,. No caso, especificamente, e aí, os nomes são fundamentais, seu interesse centra-se na disputa eleitoral pela Presidência dos EUA, entre Donald Trump e Kamala Harris.
Prosseguindo. Dentre os tantos fatos odiosos e autoritários, recentemente ocorridos nestes dois países, Brasil e EUA, nenhum deles foram mais marcantes em sua similaridade como as TENTATIVAS de golpe de Estado.
E, nestes contornos, temos que, aqui no Brasil,- referente ao episódio lamentável, a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023 -, sua investigação e apuração de seus desdobramentos estão mais avançados em apontar os responsáveis pela referida tentativa, bem como, neste instante, tais fatos estão tendo uma amplitude bem maior do que a referente a tentativa de golpe ocorrida EUA, configurada na invasão do Capitólio.
No caso brasileiro, efetivamente, pode-se , a qualquer momento, chegar ao indiciamento do congênere ideológico e golpista de Donald Trump, ou seja, no tupiniquim Jair Bolsonaro, o qual estaria na condição de réu em uma tentativa de golpe de Estado.
Tal fato, eventual responsabilização do ex-Presidente Jair Bolsonaro numa tentativa de golpe de Estado, – maior atentado possível contra o Estado de Direito, o crime capital contra a liberdade e à democracia – ,mesmo que, ainda de forma indiciária, indubitavelmente teria uma força exponencial para atingir, de forma notável as eleições dos EUA.
E, isso tudo, por um singelo motivo, lá, naquelas bandas, nas ditas terras da liberdade, a Invasão do Capitólio, ainda não ensejou a condenação dos seus responsáveis últimos deste evento sem precedentes e sem outra finalidade que a destruição do símbolo da democracia formal e de sua irmã gêmea, a liberdade.
Assim, nada mais impactante e prejudicial à campanha de Donald Trump do que a abertura, no Brasil, dos processos tendentes à responsabilização do ex-Presidente Jair Bolsonaro e seus ideólogos da direita, como responsáveis pela tentativa de supressão da democracia e da liberdade.
E, à partir de então, teríamos mais um componente, o Brasil serviria como exemplo de como devem ser apuradas e investigadas tais tentativas espúrias, todas revestidas de um caráter brutal, entremeadas por um incrível retrocesso social e civilizatório, e, seriam, em primeira e última análises, a antítese de liberdade e, deste modo, como admitir, em um país que se arvora como tendo sido construído sob a égide da liberdade, tolerar a tentativa de sua destruição.
Assim, todas as ações de Elon Musk, todos seus tensionamentos, visam a impedir que, antes das eleições dos EUA, pelo potencial de estrago na campanha de Donald Trump, que seja procedida a abertura de Processo contra o ex-Presidente Jair Bolsonaro e seus auxiliares diretos, como réus na tentativa de golpe de Estado.
Sim, todo este tumulto, todas estas invectivas, só tem um objetivo, postergar ou mesmo inviabilizar, ao menos momentaneamente, que no Brasil, a justiça e o STF em sua independência e em sua defesa da Constituição Federal, dita cidadã, ajam contra todos que atentaram e sim, ainda hoje, pois livres e ainda não responsabilizados, atentam contra a liberdade e a democracia.
Estes são os dados.
E, novamente, como dizia Júlio César alea jacta est.
vide https://jornalggn.com.br/eua-canada/o-segredo-de-elon-musk-por-sergiomedeirosr/