A China continua avançando fortemente, mês a mês, no comércio externo brasileiro.
Nos 12 meses acumulados até janeiro de 2021, em comparação com o ano anterior, o percentual das exportações brasileiras para a China aumentou de 29,6% para 33,52%.
No mesmo período, houve queda na participação dos principais parceiros comerciais: para os Estados Unidos as exportações caíram de 17,1% para 13,1%; da União Europeia, de 17,6% para 14,5%. Além da China, apenas o Sudeste Asiático registrou alta nas exportações brasileiras.
Esse mesmo processo ocorreu em relação às importações. Houve queda de todos os blocos, com exceção da China.
Mesmo com a alta das importações, houve aumento substancial no superávit brasileiro em relação à China. Depois dela, apenas em relação à União Europeia houve auimento.
A mudança na composição do superávit comercial é mais reveladora ainda do peso da China.
No acumulado até janeiro de 2021, a China respondeu por 72,8% do superávit. O segundo colocado foram as nações do Sudeste Asiático, com 14,1% do superávit.
De janeiro de 2020 a 2021, houve um aumento de US $6,7 bilhões no superávit comercial brasileiro. Apenas em relação à China, o superávit aumentou US $7,7 bilhões. O que significa que, sem a China, o superávit teria caído US $1 bilhão.
Outro dado significativo está na comparação entre o fluxo de comércio dos Estados Unidos em relação à China. Em janeiro de 2011, o comércio com os EUA representava quase 80% do comércio com a China. Em 2021 caiu para pouco mais de 40%.
No gráfico abaixo, o comportamento do superávit comercial brasileiro com e sem China.
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