Com exceção dos indicadores de emprego, todos os indicadores mostram desaceleração na economia.
O último indicador foi a Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE, mostrando uma queda de 0,29% no mês de setembro e de 0,63% em 12 meses,
Mais que isso, dos 16 setrores analisados, 6 registraram alta e 10 queda. Em 120 meses, são 7 setores em alta e 9 em queda.
No mês, é um quadro complexo.
Em 12 meses, a única alta expressiva doi de Serviços de Tecnologia e Informação
O ponto que chama a atenção: de onde virá o crescimento em 2024? Os arautos do mercado insistem nessa tolice rentável do déficit zero. Ou seja, se tirar mais recursos da economia, se cortar recursos de programas sociais, se reduzir os investimentos, a economia irá melhorar. É uma maluquice sem a menor preocupação com relações de causalidade.
O que sustentam é que, mantido o déficit zero, o capital especulativo entrará em abundância no país, valorizando o real – e enfraquecendo ainda mais toda a produção interna. Não há sinais de que o Banco Central irá acelerar a queda da Selic. O governo não tem vontade política sequer de destravar os recursos para o BNDES, aceitando a conta desonesta de que a diferença entre custo do financiamento do banco e a Selic corresponde a subsídios.
Enfim, ingressa-se no primeiro grande desafio eleitoral – as eleições municipais de 2024 – com um governo que ainda não mostrou determinação para colher os frutos da grande frente democrática que derrotou Bolsonaro.
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Ta tudo parado…..Apenas circulação dos mesmos processos..O capitalismo brasileiro bateu no teto…A BIOECONOMIA, a revisão da lei Kandir para estimular o processamento das nossas matérias primas deveria ser o novO enfoque..HADDAD é discípulo do sistema financeiro..IMPRODUIVO