Número de inadimplentes chega a 61 milhões e bate recorde histórico, aponta Serasa

reais_marcos_santos_usp_imagens_2_2.jpg
 
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
 
Jornal GGN – De acordo com dados do Indicador Serasa Experian, o número de consumidores inadimplentes no Brasil atingiu 61 milhões em maio deste ano, o maior número da série histórica desde 2012. 
 
Entre abril e maio deste ano, 900 mil brasileiros entraram no cadastro de inadimplência, sendo que, no mesmo mês do ano passado, 59,5 milhões de pessoas estavam na lista. A Serasa crê que a continuidade da recessão e do aumento do desemprego são as principais causas para o alto número de inadimplentes no país. 
 
Dados do Banco Central (BC) divulgados na semana passada mostram que a inadimplência voltou a subir e chegou a 4% em maio. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 0,3 %, sendo que parte do aumento foi provocada pela falta de pagamento de empresas, mas a inadimplência das famílias também cresceu. 

 
Os indicadores mostram que, ao contrário do que o governo previa, o saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não reduziu a inadimplência. Até o dia 28 de junho, a Caixa registrou o pagamento de mais de R$ 38,2 bilhões relativos às contas inativas.
 
Para lidar com as contas atrasadas, a Serasa aconselha que as dívidas sejam renegociadas de maneira que as novas parcelas caibam no orçamento, já considerando os débitos já existentes. 
 
Além disso, o consumidor inadimplente com direito ao resgate do FGTS deve usar ao menos parte do valor para quitar dívidas pendentes. A Serasa também aconselha o uso de crédito mais barato para pagar débitos mais caros, como utilizar o crédito consignado para as parcelas do cheque especial ou do cartão de crédito. 
 
Assine
Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Deixa eu ver se entendi o

    Deixa eu ver se entendi o cenario:

    – 61 milhoes em uma populacao de 207 milhoes sao 30%. Tirando-se os 60 milhoes que sao menores do que 18 anos temos que 42% da populacao esta inadimplente.

    – levando-se em consideracao que as taxas de juros estao a 300% a 400% ao ano dependendo cheque especial ou cartao. Praticamente a divida é impagavel

    – desemprego aumentando ou se mantendo.

    Como os bancos vao conseguir o “dinheiro de volta” dos inadimplentes? Alguma hora esses mesmos bancos vao quebrar, nao?

  2. Estrago geral

    Está provado pelos fatos e números: o golpe e os golpistas destruiram o país. Não só economicamente, mas moralmente, legalmente, institucionalmente. O desastre que causaram está aí. Qual a instituição que não foi destruida pelas bobagens que ela mesmo fez? O estrago foi enorme e continuará sendo.
    A única chance de retomada é a “revogação do golpe”.

  3. A paz dos cemitérios

    Boletim Focus, do Bacen, de hoje: inflação para 2017 revista para baixo, em 3,46%; PIB positivo de 0,39%. O que deverá acontecer: inflação em torno de 3% em 2017, PIB negativo entre 1 e 2%, e desempregados beirando os 20 milhões. A paz dos cemitérios. 

    1. E a Miriam Leitão no

      E a Miriam Leitão no comentario do dia 28 no jornal da CBN da hora do almoço, entusiasmada com a sabedoria do Conselho Monetario Nacional que fixou meta de inflação para 2020. Miriam dizia: Meta de Inflação é politica de Estado, mesmo se houver novo presidente eleito em 2018 ele esta amarrado a essa meta. A comentarista desconhece por completo historia da economia, historia do pensamento economico e a propria historia geral: POLITICA ECONOMICA é tema de Governo e não de Estado,

      é o governo eleito quem escolhe a politica economica, o novo Presidente não está amarrado a nenhuma meta, pode até abolir

      esse modelo bocó de metas, como se essa fosse toda a economia de um Pais, ca Governo faz a politica economica de seu programa, mesmo porque ele pode achar COMPLETAMENTE ERRADA a politica anterior.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador