Bancada evangélica pressiona novo ministro da Educação a demissões

Milton Ribeiro está sendo pressionado a fazer "uma limpa" e demitir pessoas supostamente ligadas a partidos de esquerda ou progressistas

Foto: Divulgação PR

Jornal GGN – Pastor evangélico da igreja presbiteriana, o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, está sendo pressionado pela bancada evangélica a fazer “uma limpa” na pasta, retirando nomes que supostamente seriam ligados a partidos de esquerda ou progressistas.

A informação, divulgada pela CNN Brasil, é que as mudanças ocorram nos próximos 30 dias. Apesar de agradar a bancada evangélica por ser pastor da igreja prebiteriana, Milton Ribeiro já estaria sob pressão dos parlamentares, que tinham outras indicações de preferência para o cargo. O momento, segundo analistas, é de fase de testes do novo ministro frente ao Congresso.

Entre os possíveis demitidos da Educação, são listados a secretária nacional de Educação Básica, Ilona Becskeházy, que participou da equipe de campanha eleitoral de Ciro Gomes, em 2018; o secretário executivo Antonio Vogel, que é o atual interino, mas integrou a gestão de Haddad em São Paulo; e o secretário nacional do Ensino Superior, Wagner Vilas Boas, que já esteve no Ministério durante o governo de Dilma Rousseff.

“Estou na torcida para que o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, retire a educação dos últimos lugares que a esquerda deixou”, admitiu o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), ao canal de televisão.

 

Redação

11 Comentários

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  1. Banda evangélica de não evangélicos, isto sim…
    não passam de politiqueiros da pior espécie, sempre às voltas com suas políticas conflitantes com a educação e com o socialismo, como verdadeiros mestres das leis foras da lei

    principalmente quanto às leis do evangelho, pois que elas nada falam sobre preferências políticas

    do contrário não se meteriam na política, estes religiosos de araque

    1. Perfeita análise, eu como evangélico estou envergonhado com a falta de compreensão ou oportunismo dos “Evangélicos” no Brasil!!

  2. Vamos eliminar o mec, para educar é suficiente um currículo com citações bíblicas e trechos de discursos dos iluminados crentes.
    Sem apresentar recibo do dizimo reprovação.
    O reverendo pastor não quer pensamento critico, soldadinhos obedientes ou fardados tá bom demais para produzir consumir e morrer.

  3. Estes merdinhas evangelicos não valem nada, não servem pra nada mesmo.
    Cada dia mais tentam transformar o MEC numa fábrica de asnos.

  4. Impossível: não aparece um desses abestalhados-acretinados para defender o avanço da educação no país.
    A única coisa que sabem fazer é merda e esmerdalhar o que resta do ministério da (des)educação.
    Não basta um ministro criacionista, ainda querem piorar até nos transformarmos em serpente paradisíaca.
    Haja nojo com essas bestas metidas a bestas.

  5. É uma grande desculpa para esconder a sanha por dinheiro e cargos.
    Cargos técnicos? Nah. Aparelhamento, YES!
    Até agora, nenhuma pessoa indicada pelo governo para a área coloca a educação em primeiro lugar, ou melhor, na função que lhe cabe.

  6. Religião e política não combinaram. O resultado está ai. Nunca se viu tanta gente atrasada, ignorante e obscura com mandato parlamentar. Tem que ser proibido pastor, apresentador de rádio e TV e padres de se candidatarem antes de se afastar pelo menos 6 meses dessas atividades. É muito desigual essa disputa. O cara fica pregando asneiras em tempo dia e noite e ai se candidata. O cara fica falando bobagem em rádio e TV dia e noite e depois se candidata. Isso tem que acabar. Por isso temos um congresso e um governo lotado de bestas evangélicas, pregando o terraplanismo, o criacionismo e outras sandices que já foram rechaçadas há mais de 300 anos.

  7. Nassif: nunca tive notícia de que da IPB (a partir do SupremoConcílio) se prestasse a Cruzadas ideológicas contra “infieis”, nas terras de Pindorama. Desconheço de seus “Anais” tal procedimento. Nem tenho lembrança de PúlpitosAvivados ou equivalente; nem do “falar línguas estranhas” para se desviar da decência social e pastoral.

    Numa Igreja que se pretende “Reformada” seria um desastre Pastores de seus quadros se prestarem aos baixos interesses dos “catadores de níqueis” (Jesus os expulsou do Templo) e de políticos inescrupulosos, que, invocando o Evangelho, se prestam a perseguir pessoas por não pensarem por suas “cartilhas”.

    Espero o ministro não seja o primeiro, numa mais que sesquicentenária instituição religiosa dentre nós, com larga e festejada tradição educacional.

    A educação nacional precisa de ação firme, forte e urgente, não vinculada aos interesses de políticos safados (seja de que Partido for), a colocar aqui e ali seus apadrinhados para se locupletarem das formas mais infames e dos expedientes mais baixos para alicerçar, com dinheiro público, suas campanhas eleitorais, através de negócios escusos e contratos fajutos.

    Espero saiba o novo ministro se desvencilhar dessa “bancada” (e de outras), nascida e cultuada no ninho sombrio dos grupos políticos (e autodenominados “evangélicos”) do Rio de Janeiro, dignos das páginas policiais mais sombrias (juntado agora a ala dos “ungidos” paulistas etc), pois a missão que está em suas mãos é grande e urgente.

  8. Alguem acha que os filhos desta escória irão estudar, ou estudam, em instituições comuns?
    No RJ, por exemplo, frequentarão colegios do nivel do São Bento. Já os filhos de quem votou nestes embusteiros da religião…

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