Presidente eleito prometeu reduzir de 29 para 15 número de ministérios, agora conta com 20 nomes e diz que pode ter mais pastas
Onyx Lorenzoni (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Jornal GGN – O futuro ministro da Casa Civil e responsável por intermediar as conversas entre o governo eleito e o Congresso, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) organizou uma série de encontros entre os parlamentares do MDB, PRB, PR e PSDB e Jair Bolsonaro (PSB).
A agenda divulgada para a próxima semana, mostra que o presidente eleito terá duas audiências na terça-feira (4), uma com 34 parlamentares do MDB e outra com 30 do PRB. No dia seguinte, quinta-feira (5), o militar da reserva marcou encontro com 33 parlamentares do PR e, em seguida, com 11 do PSDB.
Em entrevista ao programa do jornalista Roberto D’Avila, na Globo News, exibido na última sexta-feira (30), Onix previu que a base governista na Câmara será de 350 dos 513 deputados.
Desde que venceu às eleições, o grupo de transição de Bolsonaro vinha dando prioridade às negociações com as bancadas temáticas do Congresso, com destaque para a evangélica e a ruralista. A primeira, influenciou na escolha do futuro ministro da educação, Ricardo Vélez Rodriguez, e a segunda na escolha da deputada Tereza Cristina (DEM-MS) para a pasta da Agricultura.
Mais recentemente, a pedido de Bolsonaro, a bancada evangélica apresentou também o nome de três deputados para liderar o Ministério da Cidadania, mais uma criação do futuro governo: Gilberto Nascimento (PSC-SP), Marco Feliciano (Podemos-SP) e Ronaldo Nogueira (PTB-SP). A pasta deve reunir as áreas sociais, incluindo o Bolsa-Família.
Bolsonaro aponta que, para não perder o costume, voltou atrás no seu discurso de enxugar a máquina pública, como vinha prometendo desde que venceu as eleições, de reduzir de 29 para 15 o número de ministérios. Até o momento o militar divulgou nomes para 20 pastas. Segundo informações do G1 ele já reconheceu que seu discurso não se cumpriu na prática e disse que o governo poderá ter mais de 20 ministérios.
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