Senador Paulo Paim fala sobre a proposta de novas eleições

Enviado por Jus Ad Rem

Eleição diretas para presidente  já em outubro,   é a saida para não entregar o Brasil aos abutres?

Escrevi ao senador Paulo Paim e ele me enviou esta resposta que segue abaixo:

“Obrigado pelo contato. A hipótese de realização de eleições diretas pode se tornar realidade com a concordância da Presidente, que pode enviar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição até a votação da admissibilidade do impeachment pelo Senado. O mesmo pode ser feito pelo vice Michel Temer, se ocorrer o afastamento da Presidente.

Em ambos os casos, será necessário a aprovação pelo Congresso, o que pressupõe um grande entendimento em prol da solução da crise. A PEC 20/2016, apresentada por 6 senadores (Randolfe Rodrigues, Cristovam Buarque, João Capiberibe, Walter Pinheiro, Lídice da Mata e Paulo Paim e apoiada por mais 24 senadores), vai ao encontro desse grande entendimento.

Pesquisa do IBOPE realizada recentemente indicou que 62% da população defende as eleições Diretas; 25% quer a permanência da presidenta Dilma e somente 8% aceita Michel Temer.

Cordialmente,

Paulo Paim

 

Redação

22 Comentários

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  1. Proposta

    Já que as pesquisas de opinião têm muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais validade que as urnas, vamos para com essa coisa cara de fazer eleição via TSE com aquele monte de urnas e etc…
    Paga-se uma pesquisa IBOPE/DataFolha e pronto, fica mais barato

  2. Nao importam as pesquisas,

    Nao importam as pesquisas, eleições, impeachment, tudo é golpe – não permitir à Dilma completar o seu mandato pelo qual foi eleita com milhões de votos é golpe.

  3. Abutres ou pombas sujas, é a escolha?

    Nassif, de onde vem a certeza de que novas eleições vão livrar o país de ser entregue aos abutres? Pois eu penso que a chance maior é que novas eleições não somente fará a presidência cair nas mãos dos abutres, como estes abutres terão condições de aparecer perante a população como pombas brancas, legitimados pelo voto.

    Você tem esperança de que estas eleições possam ser ganhas por algum respeitável cidadão?  

    Nem penso em Lula, que este, é mais fácil estar impedido de concorrer com a ajuda dos excelentíssimos. Se ele for preso, sem condenação, será que não será atingido pela Lei da Ficha limpa?   Até pode-se pensar isto, mas eles darão um jeito de obter uma liminar contra o Lula lá no STF de casaquinho de doutor.

    Enfim, penso que este é o passo mais arriscado para a sobrevivência da democracia no Brasil.

    1. Além disso, José, os adeptos

      Além disso, José, os adeptos de nova eleição esqueceram de considerar um “pequeno detalhe”: como vencer o exército comandado pelo “general” Cunha no Congresso, um “general” que já avançou o seu domínio para o campo do olimpo judiciário?

       

  4. Mais um traíra.

    Não é a questão de eleger Lula ou qualquer outro, um presidente eleito com um congresso LIXO como este só poderá fazer sacanagem e distribuir cargos para todos, logo quem sairá perdendo é o povo brasileiro.

    SINCERAMENTE, acho que Lula no lugar de Dilma é a malandragem de alguém que consegue negociar com o diabo, contra a honestidade de uma mulher reta e digna.

    O problema fiscal foi criado na era Lula e o mesmo que poderia com o apoio e popularidade que tinha poderia ter proposto e insistido numa série de reformas que evitariam problemas posteriores, deixou Dilma na fogueira e só agora que ela está no fim começa a pousar de salvador da pátria.

    Paim está fazendo o seu papel de sindicalista, que resolvendo a sua parte o resto está bom. É simplesmente um político, que tenta sobreviver não importando que vá ocorrer com o país.

    ELEIÇÕES ANTECIPADAS É GOLPE, JÁ TEMOS UMA PRESIDENTA ELEITA, RESPEITEM O MEU VOTO.

    1. Também concordo que eleição

      Também concordo que eleição antecipada é golpe. E com grande chance de eleger um membro do clã golpista, concedendo-lhe, pelas vulneráveis urnas, a legitimadade que o Temer nunca terá. Mas a razão de o nosso pais já ter sido golpeado nada tem a ver com eventuais erros do Lula ou da Dilma. Estariamos exatamente onde estamos mesmo se estivéssemos crescendo à taxas chinesas e sem qq problema fiscal. Os paises dos BRICS estão sob ataque. Pq poupariam o Brasil, onde o trabalho é extremamente facilitado pela imensa legião de vira latas nativos? 

       

       

       

       

      1. Concordo com você na crítica a Rdmaestri, mas em parte

         

        Jaide (quarta-feira, 27/04/2016 às 11:03),

        Este comentário saiu não só no lugar errado como com alguns erros porque não consegui usar o Chrome e no Internet Explorer o comentário não pode ser corrigido. Faço agora algumas correções e acréscimos e o trago para junto do seu comentário como era minha intenção.

        Concordo com sua crítica ao argumento de Rdmaestri de transferir para Lula a culpa pelo problema fiscal. E falo não como defensor de Lula, pois sou defensor da presidenta Dilma Rousseff uma vez considero que a política econômica dela foi melhor do que a de Lula [Lula deixou a moeda valorizar muito e isso acabou representando um problema muito grande para a presidenta Dilma Rousseff que teve que corrigir o problema devagar e ao mesmo tempo muito rápido para não ter quer enfrentar a desvalorização das moedas de periferia quando o FED eleva os juros.]

        E cabe também fazer uma crítica a Rdmaestri, não só no comentário acima dele enviado quarta-feira, 27/04/2016 às 09:09, como também em comentário posterior dele, enviado quarta-feira, 27/04/2016 às 11:06, pelo argumento contra o golpe da eleição extemporânea, que é certamente um golpe, com fundamento na qualidade das urnas do TSE. Se for assim, nenhuma eleição vale.

        Agora discordo de você em dizer que estaríamos na mesma situação que estamos se o Brasil estivesse crescendo a taxas chinesas. É preciso estar atento para a semelhança de época. O mundo vive algo semelhante ao que ocorreu na década de 30. Com a crise econômica, a Europa, centro intelectual do mundo, descambou para governos de direita, racista e xenófobos. Há dois comentários meus, um enviado sexta-feira, 08/04/2016 às 01:46, e o outro enviado sábado, 09/04/2016 às 23:09, junto ao post “Porque o STF precisa apreciar o impeachment, por Romulus” de terça-feira, 12/04/2016 às 07:20, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria de Romulus, que tratam dessa questão do crescimento da direita quando o mundo entra em crise econômica. O endereço do post “Porque o STF precisa apreciar o impeachment, por Romulus” é [Como já indiquei esse link, eu o corto aqui neste comentário].

        Meus comentários foram acrescidos pelo comentário de Cícero Lobato enviado terça-feira, 12/04/2016 às 08:12, e chamo atenção para eles porque no primeiro eu deixo o link para dois artigos que tratam do crescimento da direita na situação de crise e que são:

        1) “The politica effects of financial crises” e de autoria de Howard Davies publicado quinta-feira, 24/12/2015, no jornal The Guardian e que pode ser visto no seguinte endereço [De novo retiro o endereço pois ele já aparece neste comentário quando ele foi enviado primeiro]

        e 2) “The political aftermath of financial crises: Going to extremes” de autoria de Manuel Funke, Moritz Schularick, Christoph Trebesch e publicado sábado, 21/11/2015, e que pode ser visto no seguinte endereço [Do mesmo modo o endereço está no comentário atualmente no início deste post]:

        Aproveitei para corrigir, pois havia deixado como endereço do segundo artigo o mesmo do primeiro. O segundo artigo é um trabalho mais exaustivo de pesquisa e mostra exatamente não só uma tendência para o fortalecimento da direita como para uma maior fragmentação partidária. [Acrescento que o primeiro artigo foi elaborado com base no segundo para o qual ele deixa o link, ou seja, é possível ir ao segundo artigo a partir do primeiro. E lembro, como reforço a constatação estatística da eleição de grupos de direita em ambiente de crise econômica, a eleição na Áustria que ocorreu se não me engano no domingo dia 24/04/2016, onde uma direita xenófoba foi a mais votada no primeiro turno].

        E a fragilidade política do campo da esquerda que já existe naturalmente no Brasil, um país de desigualdade muito grande, aumentou com o baixo crescimento econômico de 2014. E na atual legislatura a fraqueza da esquerda pôde ser vista já na eleição de Eduardo Cunha que ganhou no primeiro turno com 267 votos, sem os votos da oposição, que foram para Julio Delgado, que teve 100 votos, e Arnaldo Chinaglia teve apenas 136. Na eleição de Eduardo Cunha, o candidato mais à esquerda, Chico Alencar teve apenas 8 votos. Ali ficou selado o impeachment.

        [Acrescento aqui uma concordância com você na parte que eu lhe critico. É verdade que, dada à concentração de poder econômico no Brasil, a democracia brasileira será sempre perversa com a esquerda. Com base nessa realidade de desigualdade você tem um pouco de razão ao alegar que mesmo com crescimento chinês nós teríamos um impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Se voltarmos para a legislação passada veremos os mesmos deputados, pois a renovação foi pequena, que desta vez votaram pelo impeachment. A oportunidade do fracasso econômico do início do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff deu o álibi para o impeachment.

        Agora, o apoio popular da classe média ao impeachment tem origem na questão da corrupção, na divulgação desenfreada de teses de direita que estão sendo disseminadas no mundo todo, e no fato de que a economia do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff acabou fermentando o ódio que tem sido direcionado contra o PT. Só que a política do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff foi a única alternativa que sobrou a ela diante do fracasso da política econômica do primeiro governo dela.

        A política econômica do primeiro governo foi pensada já levando em conta a desvalorização da moeda que iria ocorrer nos países da periferia quando em 2014 (Se supunha que seria em 2014) os Estados Unidos começassem a subir o juro. Como a política do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff fracassou, o governo foi pego totalmente desarmado quando se iniciou a ameaça de subir os juros nos Estados Unidos.

        E mais, não houvesse a reviravolta nos investimentos no terceiro trimestre de 2013, muito provavelmente o PIB ganharia de 1 a 2 pontos percentuais em 2013 e outros dois em 2014 e assim, a receita do governo seria muito maior (provavelmente 1 ponto percentual do PIB maior, ou seja, para uma carga tributária de 33% do PIB, o governo arrecadaria um terço do aumento do PIB). Enfim a política necessária de ajustes na taxa de câmbio seria muito menos dolorida.

        E o que é pior é que o orçamento de 2014 foi elaborado com base na informação da retomada de crescimento. O economista Francisco Lopes fez várias advertências sobre a retomada do crescimento econômico que era puxado pelos investimentos em textos que ele escreveu ali no final do primeiro semestre de 2013 ou início do segundo semestre.] [O acréscimo fica um pouco redundante com o que eu digo a seguir, mas vale tanto o que eu acrescentei como o que eu já tinha dito]

        Agora o que se tem que discutir é o culpado pelo baixo crescimento de 2014. O baixo crescimento de 2015 e que se prolongará em 2016 é outra história [A análise é mais difícil de ser feita, porque tem que levar em conta não só o desajuste no Balanço de Pagamentos, e na Balança Comercial e a fragilidade política da presidenta Dilma Rousseff no Congresso Nacional, como também a perspectiva de elevação do juro americano]. O que interessa é o baixo crescimento econômico de 2014 e que em meu entendimento foi decorrente da destruição do planejamento da política econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff quando houve, no terceiro trimestre de 2013, a reversão na retomada dos investimentos que se iniciara no quarto trimestre de 2012.

        Em meu entendimento a queda foi decorrente das manifestações de junho de 2013, mas não houve nenhuma análise que explicasse os fortes índices de crescimento dos investimentos no quarto trimestre de 2012 e no primeiro e no segundo trimestre de 2013 e de repente a abrupta queda no terceiro trimestre de 2013. Para mim é suspeito a falta de interesse [dos nossos grandes economistas em abordar esse assunto. A minha suspeita decorre do fato de que a falta de análise do que ocorreu só se justificaria de boa fé se o problema não existisse.] [Tive que fazer esse acréscimo pois o término do comentário no original ficou truncado faltando uma finalização que agora eu penso que corrigi.]

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 27/04/2016

  5. Não sem antes……..

    Que o STF emita uma posição: “Há ou não crime de responsabilidade nos atos indicados no pedido de impeachment”?

    Qualquer opção deverá ser analisada depois, inclusive desobediência civil.

  6. Como é que alguem consegue

    Como é que alguem consegue ser tão sem noção quanto esse pessoal que defende novas eleições até outubro, tem que ser muito sonhático….

  7. Acho que é a famosa questão

    Acho que é a famosa questão de ” dar, mas com areia”..  isto porque?

    1 – É maisque obvio que a Dilma vai ser impedida e o Temer vai assumir, mesmo após os 180 dias;

    2 – É mais que obvio que a quadrilha golpista vai se digladiar cada um querendo “O SEU”;

    3 – É mais que obvio que o país vai encontrar o fundo do poço e que a quadrilha golpista ” NÃO TÁ NEM AÍ”.. O conceito é “HOJE VOU ME DAR BEM”..

    Assim sendo nada mais coerente do que realização de novas eleições em outubro. É a única maneira de podermos minorar o mal que está estabelecido noo país.  Mas claro que duas instituições poderosas devem ser controladas: A mídia Global e a Maçonaria..

     

    Por isso voto em eleições já.. com Ciro e Requião, apoiados pelo Lula.. 

  8. A melhor saída é eleições gerais
    Paim, Requião e demais senadores sabem muito bem que a crise política vai continuar mesmo com eleições presidenciais. A melhor saída é eleições gerais pra limpar o congresso.

    1. “A melhor saída é eleições

      “A melhor saída é eleições gerais pra limpar o congresso.”

      Concordo com você, mas a proposta de eleição antecipada tem que ser aprovada pelo Congresso. Se já é difícil aprovar eleições antecipadas para presidente, IMPOSSÍVEL seria aprovar eleições antecipadas para o Congresso. Eles jamais abrirão mão de seus cargos conquistados nas últimas eleições.

      Claro que essa saída não se pode chamar de “melhor”, porém é a única.

      Ou, teremos que nos conformar em sermos governados por golpistas de direita.

       

  9. Ilusão

    Ilusão total do senador Paim e daqueles do campo progressista pensar que eleições gerais seriam uma boa saída.

    Será péssimo primeiro porque conferirá uma legitimidade que hoje os golpistas não têm.

    Segundo, é ilusão achar que Lula poderá ganhar a eleição, porque se a proposta de eleições gerais prosperar, a vaza-jato voltará com tudo com as suas baboseiras de sítio, pedalinho e quetais. Haverá rápida condenação na 1a e 2a instãncias, inabilitando-o para o pleito pela ‘ficha suja’.

    Terceiro que, mesmo que eventualmente ganhe, eles fatalmente acharão qualquer outro casuísmo para o impeachment. A lei de crimes de responsabilidade é, como já advertido por alguns juristas/advogados, mal redigida e muito sujeita a interpretações. Até mesmo “falta de decoro” consta como crime. Ora, para os nobres deputados devotos de deus e da família acharem que qualquer discurso de Lula seja uma falta de decoro, é um pulo. Vergonha já vimos que eles não têm, então fazer qualquer acusação para destituir o presidente, por mais esdrúxula que seja, não será jamais um problema…

    1. “Ilusão total do senador Paim

      “Ilusão total do senador Paim e daqueles do campo progressista pensar que eleições gerais seriam uma boa saída.”

      Não é uma boa saída, é a ÚNICA saída.

  10. Uma eleição hoje sem votos impressos é fraude na certa.

    Estando Temer na presidência, o Tóffoli na presidência do STE e as urninhas indevassáves do STE sem papel impresso, a mídia publicando pesquisas falsas, o golpe será informatizado e todo mundo vai ficar com a bunda no chão.

    São completamente estúpidos os que acham que eleições antecipadas vão resolver algo, vão simplesmente desmobilizar e desmoralizar todo o movimento popular.

    Mais uma vez a população brasileira será enganada.

    1. “Uma eleição hoje sem votos

      “Uma eleição hoje sem votos impressos é fraude na certa.”

      Meu deus! Se fosse assim Dilma não teria sido eleita!!!

       

      “São completamente estúpidos os que acham que eleições antecipadas vão resolver algo”

      “Resolver” seria Dilma vencer o impeachmente, mas isso NÃO vai ocorrer! O que se quer agora é não entregar o país aos abutres!!!

       

      “vão simplesmente desmobilizar e desmoralizar todo o movimento popular.”

      O movimento popular contra Dilma é muito maior que o movimento a favor!! Você ainda não percebeu isso?

      Movimento popular não vai retroceder o que já foi feito até agora!!!

      A salvação seria o STF acatar os pedidos de liminares que chegam lá para barrar o Golpe, mas como vimos isso não ocorreu!!!

      Entregar o país aos abutres é tudo o que NÃO pode acontecer!!

  11. Concordo com você, na crítica a Rdmaestri, mas em parte
    Jaide (quarta-feira, 27/04/2016 às 11:03),

    Concordo com sua crítica ao argumento de Rdmaestri de transferir para Lula a culpa pelo problema fiscal. E falo não como defensor de Lula, pois sou defensor da presidenta Dilma Rousseff uma vez considero que a política econômica dela foi melhor do que a de Lula.
    E cabe também fazer uma crítica a Rdmaestri, não só no comentário acima dele enviado quarta-feira, 27/04/2016 às 09:09, como também em comentário posterior dele, enviado quarta-feira, 27/04/2016 às 11:06, pelo argumento contra o golpe da eleição extemporânea, que é certamente um golpe, com fundamento na qualidade das urnas do TSE. Se for assim, nenhuma eleição vale.
    Agora discordo de você em dizer que estaríamos na mesma situação que estamos se o Brasil estivesse crescendo a taxas chinesas. É preciso estar atento para a semelhança de época. O mundo vive algo semelhante ao que ocorreu na década de 30. Com a crise econômica, a Europa, centro intelectual do mundo, descambou para governos de direita, racista e xenófobos. Há dois comentários meus, um enviado sexta-feira, 08/04/2016 às 01:46, e o outro enviado sábado, 09/04/2016 às 23:09, junto ao post “Porque o STF precisa apreciar o impeachment, por Romulus” de terça-feira, 12/04/2016 às 07:20, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria de Romulus, que tratam desse questão do crescimento da direita quando o mundo entra em crise econômica. O endereço do post “Porque o STF precisa apreciar o impeachment, por Romulus” é:
    https://jornalggn.com.br/noticia/porque-o-stf-precisa-apreciar-o-impeachment-por-romulus
    Meus comentários foram acrescidos pelo comentário de Cícero Lobato enviado terça-feira, 12/04/2016 às 08:12, e chamo atenção para eles porque no primeiro eu deixo o link para dois artigos que tratam do crescimento da direita na situação de crise e que são:
    1) “The politica effects of financial crises” e de autoria de Howard Davies publicado quinta-feira, 24/12/2015, no jornal The Guardian e que pode ser visto no seguinte endereço:
    http://www.theguardian.com/business/2015/dec/24/the-political-effects-of-financial-crises
    e 2) “The political aftermath of financial crises: Going to extremes” de autoria de Manuel Funke, Moritz Schularick, Christoph Trebesch e publicado sábado, 21/11/2015, e que pode ser visto no seguinte endereço:
    http://www.voxeu.org/article/political-aftermath-financial-crises-going-extremes
    Aproveitei para corrigir, pois havia deixado como endereço do segundo artigo o mesmo do primeiro. O segundo artigo é um trabalho mais exaustivo de pesquisa e mostra exatamente não só uma tendência para o fortalecimento da direita como para uma maior fragmentação partidária.
    E a fragilidade política do campo da esquerda que já existe naturalmente no Brasil, um país de desigualdade muito grande, aumentou com o baixo crescimento econômico de 2014. E na atual legislatura a fraqueza da esquerda pôde ser vista já na eleição de Eduardo Cunha que ganhou no primeiro turno com 267 votos, sem os votos da oposição, que foram para Julio Delgado, que teve 100 votos, e Arnaldo Chinaglia teve apenas 136. Na eleição de Eduardo Cunha, o candidato mais à esquerda, Chico Alencar teve apenas 8 votos. Ali ficou selado o impeachment.
    Agora o que se tem que discutir é o culpado pelo baixo crescimento de 2014. O baixo crescimento de 2015 e que se prolongará em 2016 é outra história. O que interessa é o baixo crescimento econômico de 2014 e que em meu entendimento foi decorrente da destruição do planejamento da política econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff quando houve, no terceiro trimestre de 2013, a reversão na retomada dos investimentos que se iniciara no quarto trimestre de 2012. Em meu entendimento a queda foi decorrente das manifestações de junho de 2013, mas não houve nenhuma análise que explicasse os fortes índices de crescimento dos investimentos no quarto trimestre de 2012 e no primeiro e no segundo trimestre de 2013 e de repente a abrupta queda no terceiro trimestre de 2013. Para mim é suspeito a falta de interesse
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 27/04/2016

  12. Outro golpista

    Fazer isso seria apenas mudar de golpe. E a emenda é pior que o soneto: isso daria uma aparência de legitimidade ao golpe. Foi a brilhante “soluçao” encontrada no Paraguai e em Honduras.

  13. Penso que…

    Se a Globo está contra,

    o Temer está contra,

    Gilmar Mendes está contra,

    Cunha está contra…

    Deve ser muito bom e… viável!!!!

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