
Jornal GGN – A fabricante da vacina Covaxin, em comunicado, avisou que o acordo com a Precisa Medicamentos para venda do imunizante no Brasil foi encerrado. A Precisa não mais representa o laboratório.
Além do rompimento do acordo, a empresa indiana aponta a não autenticidade de dois documentos enviados pela Precisa ao Ministério da Saúde. A Precisa nega irregularidades ou ilegalidades, mas o laboratório apontou inconsistências, como erro no nome do fabricante, endereço com erro de grafia no inglês e erro ainda no endereço do laboratório na Índia. A CBN, em reportagem, mostrou essas inconsistências.
A Bharat, em comunicado, negou enfaticamente que tais documentos que circulam na internet tenham sido emitidos pela companhia ou seus executivos, refutando sua autenticidade.
No caso dos documentos, um dele é declaração de impedimento para que a Bharat fosse contratada pelo Ministério da Saúde, e o outro diz que a Precisa está autorizada a negociar em seu nome.
Segundo o jornal O Globo, os dois documentos estão na documentação apresentada pela Precisa ao Ministério da Saúde.
O laboratório anuncia, ainda, sua intenção de continuar nos trâmites de aprovação da Covaxin na Anvisa, mas que todas os seus negócios são feitos de acordo com as leis locais e nos padrões de ética da companhia.
O jornal tentou que o Ministério da Saúde comentasse sobre esse comunicado e sobre tais documentos, mas não obteve resposta.
A Precisa se manifestou por meio de nota, dizendo que lamenta o cancelamento do memorando de entendimento, entende ser uma decisão precipitada e que prejudica o esforço do país para conseguir a vacina. Diz, ainda, que a empresa continuará no ramo fármaco empresarial, com a ética que sempre pautou a companhia.

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