Bolsonaro tentou sabotar combate ao Covid-19, diz relatório mundial

“Bolsonaro expôs a vida e a saúde dos brasileiros a grandes riscos ao tentar sabotar medidas de proteção contra a propagação da Covid-19”, diz Human Rights Watch

Jornal GGN – “O presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar medidas contra a disseminação da Covid-19 no Brasil e impulsionou políticas que comprometem os direitos humanos.” Essa é a conclusão do Relatório Mundial 2021, da Human Rights Watch, publicado hoje (13).

O documento, de 761 páginas, que analisa a situação dos direitos humanos em mais de 100 países, relembra que o mandatário do Brasil minimizou a gravidade da Covid-19, chamando-a de “gripezinha” e disseminando Fake News.

Lista uma série de medidas que Bolsonaro tomou “sabotando” o combate do coronavírus e sendo omisso com a proteção da população brasileira, entre eles, ignorou a superlotação das prisões.

“O presidente Bolsonaro expôs a vida e a saúde dos brasileiros a grandes riscos ao tentar sabotar medidas de proteção contra a propagação da Covid-19”, afirmou a diretora adjunta da Human Rights Watch no Brasil, Anna Livia Arida.

Segundo ela, a atuação de outras instituições, como o Judiciário e o Legislativo, foram cruciais para impedir os ataques aos direitos no país.

“O Supremo Tribunal Federal e outras instituições se empenharam para proteger os brasileiros e para barrar muitas, embora não todas, as políticas anti-direitos de Bolsonaro. Essas instituições precisam permanecer vigilantes.”

Além disso, o documento lista outras atuações de Bolsonaro para além da Covid-19. Cita que ele não enfrentou a violência policial, inclusive encorajando-a; os ataques do presidente à imprensa, com “estigmatização, críticas e ameaças de ação judicial”, e “as políticas e a retórica do presidente Bolsonaro contra a proteção do meio ambiente, as quais contribuíram para a destruição de cerca de 11.000 quilômetros quadrados de floresta amazônica entre agosto de 2019 e julho de 2020 – a maior taxa em 12 anos”.

“As políticas do presidente Bolsonaro têm sido um desastre para a floresta amazônica e para as pessoas que a defendem. Ele culpa indígenas, organizações não governamentais e moradores pela destruição ambiental, em vez de agir contra as redes criminosas que impulsionam a ilegalidade na Amazônia”, ressaltou a representante.

Leia o relatório aqui.

 

Redação

3 Comentários

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  1. E aqui não tem ninguém útil para ver o que lá de fora estão definindo e eliminar esse genocida confesso? Que país é esse? Que povo é o brasileiro?

  2. O irresponsável é do grupo de risco e isto é de sua própria conta, mas o mais grave é que ele é um risco ao grupo de pessoas e isto é da conta das instituições. Que não caiam de novo no canto da sereia, de que irão domar o cavalo chucro, que só tem por motivações a proteção aos malfeitos de familiares e amigos, de fato protegendo a si.

    “É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil”, diz Bebianno, ex-confidente, advogado e que conviveu muito próximo de Bolsonaro, antes de ser isolado e tido uma morte suspeita, além do celular sumido (?)

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