Covid-19 – Balanço de momento: 46 milhões de casos, 1,2 milhão de mortes e 31 milhões de altas
por Felipe A. P. L. Costa [*].
Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).
Levando em conta as estatísticas obtidas na tarde deste sábado (31/10) [1], eis um balanço da situação mundial:
(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar agora 80% dos casos (de um total de 45.854.162) e 84% das mortes (de um total de 1.192.526) [3].
(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 2,8% para 2,7%. A taxa brasileira segue em 2,9%. (Chile e Argentina, dois dos quatro outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas ligeiramente mais baixas, 2,8% e 2,7%. Peru e Colômbia têm taxas mais altas, 3,8% e 3%, respectivamente.)
(C) Nesses 20 países, 24,3 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 66% dos casos. Em escala global, 30,8 milhões de indivíduos já receberam alta.
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Notas.
[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.
[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (notadamente a Suécia e agora a Suíça), mesmo com o forte ressurgimento de casos no continente, estão deixando de atualizar seus números em fins de semanas. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em cinco grupos: (a) Entre 8 e 10 milhões de casos – Estados Unidos e Índia; (b) Entre 4 e 6 milhões – Brasil; (c) Entre 1 e 2 milhões – Rússia, França, Espanha, Argentina, Colômbia e Reino Unido; (d) Entre 500 mil e 1 milhão – México, Peru, África do Sul, Itália, Irã, Alemanha e Chile; e (e) Entre 400 e 500 mil – Iraque, Bélgica, Indonésia e Bangladesh.
[3] Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver os três volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui e aqui).
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