Covid-19 – Balanço de momento: 506 milhões de casos, 6,2 milhões de mortes e 458 milhões de altas, por Felipe Costa

Em números absolutos, os 20 países mais afetados concentram 73% dos casos (de um total de 505.657.358) e 71% das mortes (de 6.202.541)

Covid-19 – Balanço de momento: 506 milhões de casos, 6,2 milhões de mortes e 458 milhões de altas.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

Levando em conta as estatísticas obtidas na noite de ontem (19/4) [1], eis um balanço da situação mundial.

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 73% dos casos (de um total de 505.657.358) e 71% das mortes (de um total de 6.202.541) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade segue em 1,2%. A taxa brasileira está em 2,2%. (Dois países vizinhos que também estão no topo da lista mostram os seguintes valores: Argentina, 1,4%; e Colômbia, 2,3%.)

(C) Nesses 20 países, receberam alta 329 milhões de indivíduos, o que corresponde a 89% dos casos. Em escala global, 458 milhões de indivíduos já receberam alta [4].

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NOTAS.

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[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 10 grupos: (a) Entre 80 e 85 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 30 e 35 milhões – Brasil; (d) Entre 25 e 30 milhões – França; (e) Entre 20 e 25 milhões – Alemanha e Reino Unido; (f) Entre 15 e 20 milhões – Rússia, Coreia do Sul, Itália e Turquia; (g) Entre 10 e 12 milhões – Espanha e Vietnã; (h) Entre 8 e 10 milhões – Argentina e Países Baixos; (i) 6 e 8 milhões – Japão, Irã, Colômbia e Indonésia; e (j) Entre 5,7 e 6 milhões – Polônia e México.

Olhando apenas para as estatísticas (casos e mortes) das últimas quatro semanas, eis um breve resumo da situação atual: (i) em números absolutos, a lista está a ser encabeçada pela Coreia do Sul, com 6,54 milhões de novos casos; (ii) a lista dos cinco primeiros tem ainda os seguintes países: Alemanha (4,65 milhões), França (3,63), Vietnã (2,39) e Itália (1,84). O Brasil (611 mil) está na 13ª posição; e (iii) a lista dos países com mais mortes segue sendo encabeçada pelos EUA (15,6 mil); em seguida aparecem Rússia (8,58 mil), Coreia do Sul (8,21), Reino Unido (7,75) e Alemanha (6,03). O Brasil (4,68 mil) está na 7ª posição.

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

[4] Como comentei em ocasiões anteriores, fui levado a promover a seguinte mudança metodológica: as estatísticas de casos e mortes continuam a seguir o painel Mapping 2019-nCov, enquanto as de altas estão agora a seguir o painel Worldometer: Coronavirus.

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Redação

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