Covid-19 – Já lá se vão 1.117 dias desde o primeiro óbito registrado no país, por Felipe Costa

A pandemia chegou ao Brasil três anos atrás. O primeiro caso foi registrado em 26/2/2020 e o primeiro óbito, em 17/3/2020.

Covid-19 – Já lá se vão 1.117 dias desde o primeiro óbito registrado no país.

Por Felipe A. P. L. Costa [*].

RESUMO. – Este artigo atualiza as estatísticas (mundiais e nacionais) a respeito da pandemia divulgadas em artigo anterior (aqui). Em escala planetária, já foram registrados 685,3 milhões de casos e 6,84 milhões de mortes [1]; em escala nacional, 37,358 milhões de casos e 700,8 mil mortes.

*

1. ESTATÍSTICAS MUNDIAIS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Levando em conta as estatísticas obtidas na manhã de hoje (13/4), eis um resumo da situação mundial.

(A) – Em números absolutos, os 20 países mais afetados estão a concentrar 74% dos casos (de um total de 685.330.069) e 69% das mortes (de um total de 6.840.367) [2].

(B) – Nesses 20 países, 488,6 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 96% dos casos. Em escala global, 658 milhões de indivíduos já receberam alta.

(C) – Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em 11 grupos: (a) Entre 100 e 110 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 35 e 40 milhões – França, Alemanha e Brasil; (d) Entre 30 e 35 milhões – Japão e Coreia do Sul; (e) Entre 25 e 30 milhões – Itália; (f) Entre 20 e 25 milhões – Reino Unido (estatísticas congeladas) e Rússia; (g) Entre 15 e 20 milhões – Turquia; (h) Entre 12 e 15 milhões – Espanha; (i) Entre 10 e 12 milhões – Vietnã, Austrália, Argentina e Taiwan; (j) Entre 8 e 10 milhões – Países Baixos; e (k) Entre 6 e 8 milhões – Irã, México e Indonésia.

2. ESTATÍSTICAS BRASILEIRAS: SEMANA 2-8/4.

De acordo com as estatísticas divulgadas quarta-feira (12/4) (ou foi terça-feira, 11/4?) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, foram registrados em todo o país na semana passada (2-8/4) mais 38.838 casos e 255 mortes.

Em relação aos números da semana anterior (26/3-1/4: 60.591 casos e 317 mortes), ambas as estatísticas caíram e caíram significativamente.

Teríamos chegado assim a um total de 37.358.092 casos e 700.811 mortes.

3. CODA.

A pandemia chegou ao Brasil três anos atrás. O primeiro caso foi registrado em 26/2/2020 e o primeiro óbito, em 17/3/2020. (Estudos posteriores revelaram que o vírus SARS-CoV-2 poderia estar a circular entre nós desde ao menos 2/2/2020.)

Em relação ao último domingo (8/4/2023), portanto, já lá se vão 1.117 dias desde o primeiro óbito registrado.

A luta contra o vírus prossegue. Máscaras e vacinas seguem sendo as melhores armas que nós temos para (i) impedir a ocorrência de surtos locais; e (ii) impedir o surgimento de novidades evolutivas que venham a promover uma nova e repentina escalada dos números. (Lembrando que a vacina combate a doença, mas não impede o contágio. O que pode impedir o contágio é o uso correto de máscara facial.)

*

NOTAS.

[*] Há uma campanha de comercialização envolvendo os livros do autor – ver o artigo Ciência e poesia em quatro volumes. Para mais informações ou para adquirir (por via postal) os quatro volumes (ou algum volume específico), faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros artigos e livros, ver aqui.

[1] As estatísticas mundiais estão a ser extraídas agora do painel Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA), e não mais do painel Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA). Os dois painéis concordavam em quase tudo, com apenas uma ou outra exceção. A diferença mais gritante estava nas estatísticas chinesas: Tanto no número de casos como no de mortes, o painel que agora estou a seguir registra apenas o equivalente a um quinto ou um décimo dos números que eram registrados no outro painel.

[2] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver os volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

* * *

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador