OMS identifica nova variante do coronavírus que seria híbrido entre Delta e Ômicron

“Deltacron” é o nome provisório com o qual os cientistas estão chamando a nova cepa, encontrada em ao menos 17 pacientes nos Estados Unidos e na Europa

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou em comunicado nesta quinta-feira (10/3) que está acompanhando as novidades relatadas por médicos e cientistas da Europa e dos Estados Unidos relativos a uma nova variante batizada provisoriamente como “Deltacron”, por ser, aparentemente, um híbrido entre as variantes Delta e Ômicron, as duas versões mais perigosas do coronavírus SARS-CoV-2, causador da infecção covid-19.

O comunicado reconhece 17 casos oficialmente registrados de pacientes que teriam sido infectados pela variante, em quatro diferentes países: França, Holanda, Dinamarca e Estados Unidos. No entanto, os especialistas acreditam-se que a nova variante já pode ter se espalhado por muitos dos países vizinhos desses, e até mesmo para outros continentes.

“Estamos cientes da gravidade dessa situação. Isso era algo esperado devido à intensa circulação das duas variantes (Delta e Ômicron), mas devemos estudar melhor esses casos para entender suas consequências”, disse a diretora técnica da OMS, Maria van Kerkhove.

A OMS também afirma que não há maiores informações sobre as características da nova variante “Deltacron”. As variantes Delta e Ômicron foram as que causaram maior alarme no planeta desde meados de 2021: a primeira, por se mostrar a mais letal das variantes, e a segunda por se mostrar mais contagiosa – porém menos mortífera que a Delta.

Contudo, a comunidade científica vem tentando se adiantar a possíveis teorias conspiratórias, dizendo que a variante “Deltacron” não necessariamente vai combinar as duas piores características das suas antecessoras.

Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, a nova variante é mais um indício de que “a pandemia está longe de acabar, e ela não vai acabar quando não houver casos em um ou outro país, pois as novas variantes podem introduzir um novo surto. Esta crise só vai acabar quando pudermos erradicar a pandemia em todos os países”.

Redação

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