Jornal GGN – A CPI da Pandemia aprovou a convocação da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana Fantinato. Ela passará por uma acareação com a infectologista Luana Araújo, que depôs recentemente.
Segundo a Agência Senado, o pedido partiu do senador Otto Alencar (PSD-BA), que apresentou o requerimento logo na abertura da reunião desta quarta-feira (9), uma vez que a coordenadora do PNI do Ministério da Saúde foi a responsável por editar nota técnica aos estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca, com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência.
Alencar afirmou que a bula do medicamento é clara ao afirmar que o medicamento não é recomendado para grávidas, e que algumas delas acabaram morrendo. O objetivo é que as duas especialistas esclareçam detalhes sobre possíveis riscos relativos a vacinação de gestantes.
O senador também apontou como problema a falta de vacinas suficientes compradas pelo Ministério da Saúde, o que levou ao aumento dos intervalos entre a primeira e a segunda dose. A Pfizer recomenda 21 dias; a AstraZeneca, 28.
“O governo não deu as segundas doses no tempo certo porque não tinha disponíveis, aí começou a esticar para dizer que vacinaram 74 milhões de brasileiros. Só que os completamente imunizados são apenas 10,8% da população, ou seja, 20 milhões de pessoas num país de 215 milhões de habitantes”, disse Otto.
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