Bolsonaro, ministros e membros do gabinete paralelo serão indicados pela CPI, diz Renan Calheiros

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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"Não vamos falar grosso na CPI e miar no relatório", disse Renan Calheiros

Renan Calheiros, senador e relator da CPI da Pandemia
Foto: Reprodução/TV Senado

Jornal GGN – O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid no Senado, afirmou à imprensa na manhã desta terça-feira (5/10) que o presidente Jair Bolsonaro será indiciado no relatório final pelos crimes que cometeu na gestão desastrosa da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o parlamentar, além de Bolsonaro, ministros e subordinados, além de membros do chamado “gabinete paralelo”, também serão denunciados. “Não vamos falar grosso na CPI e miar no relatório”, disse Renan.

A expectativa é de que Renan apresente um relatório final a partir do dia 15 de outubro. De acordo com o senador, Bolsonaro será indiciado por crime contra a vida dos brasileiros, entre outras condutas, e a CPI ainda estuda se cabe a acusação de genocídio.

A CPI ouve nesta terça-feira o sócio da VTCLog, Raimundo Nonato. A empresa presta serviços de logística ao Ministério da Saúde desde 2018, quando ganhou o contrato do então ministro da Saúde, Ricardo Barros, hoje líder do governo Bolsonaro.

Para o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, a VTCLog tem conexão direta com Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério, suspeito de ter cobrado propina para fechar a compra de vacinas para o País.

A CPI ainda quer ouvir o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a vacinação no País. O ministro Paulo Guedes pode ser ouvido em audiência conjunta com a Comissão Especial de Assuntos Econômicos.

Na semana passada, a Economia surgiu no depoimento da advogada de médicos da Prevent Senior, que teriam sido informados de que a operadora de saúde iria ajudar o governo Bolsonaro a cumprir com seu objetivo de evitar o lockdown no País.

Acompanhe:

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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