Publicado em 01 de agosto de 2021
Jornal GGN – Uma organização não-governamental autorizada pelo governo Bolsonaro a negociar a compra de vacinas contra a covid-19 procurou imunizantes junto a uma empresa norte-americana, cujo gerenciamento era feito por um policial afastado por suspeita de corrupção e sediada nos fundos de um escritório de advocacia.
A empresa norte-americana foi aberta em janeiro deste ano, com o nome de International Covid Solutions Corp, presidida por Charles Ramesar e gerenciada pelo policial aposentado de Nova York Rudranauth Toolasprashad, enquanto o comando da Senah é de responsabilidade do reverendo Amilton Gomes de Paula, que deve ser ouvido pela CPI da Covid na próxima terça-feira.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários) discutiu, em nome do governo de Jair Bolsonaro, a aquisição de luvas, seringas e vacinas da Pfizer e da AstraZeneca com a empresa norte-americana, embora a AstraZeneca tenha dito publicamente que não negocia imunizantes com empresas privadas.
A Senah também debateu a compra de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com a Davati Medical Supply. O aval do governo para que a ONG conduzisse as conversas foi concedida pelo então diretor de imunização do Ministério da Saúde, Laurício Monteiro Cruz, que foi exonerado depois que o caso veio à tona.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.