Agente disfarçado passou meses coletando informações de movimentos sociais

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Balta, como era conhecido entre os movimentos sociais, de costas durante uma reunião na sala da Casa Fora do Eixo São Paulo em Junho desse ano, e detido com 20 jovens em 4 de setembro.

Jornal GGN – O agente das Forças Armadas, capitão Willian Pina Botelho, conhecido por “Balta Nunes” quando infiltrado em grupo de manifestantes paulistas, foi descoberto nessa última semana. Além de supostamente ter colaborado na prisão de 21 jovens, antes da manifestação do dia 4 de setembro, o agente disfarçado passou meses coletando informações da frente Povo Sem Medo, que reúne movimentos sociais como MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes), Fora do Eixo, Mídia NINJA, entre outras organizações. Botelho também chegou a assediar e tentar envolvimento emocional com pelo menos cinco militantes. A reportagem é da Mídia Ninja.

da Mídia Ninja

Infiltrado do Exército mirava MTST, Mídia NINJA e outros movimentos sociais

Por NINJA

Capitão das Forças Armadas também atuou em grupos organizados, monitorou atividades políticas e assediou militantes por meses antes de ser descoberto

Na última semana, as redes sociais e a mídia corporativa foram inundadas por matérias desmascarando a infiltração de um agente das Forças Armadas em grupos de manifestantes em São Paulo. Disfarçado de “Balta Nunes”, o capitão Willian Pina Botelho teria passado informações que levaram à prisão de 21 jovens utilizando como justificativa flagrantes forjados, como uma barra de ferro, antes mesmo de começar a manifestação do último dia 4, que levou mais de 100 mil às ruas da capital paulista.

Botelho não se infiltrou somente em grupos de manifestantes que acabavam de se conhecer pelas redes sociais: sob o mesmo disfarce, o agente coletou por meses informações privilegiadas da frente Povo Sem Medo, que hoje reúne alguns dos mais importantes movimentos sociais do país, como MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Fora do Eixo e Mídia NINJA, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes), além de militantes de partidos de esquerda como o PSOL e PCdoB, jornalistas e comunicadores, entre outras organizações sociais.

Botelho abordava diversas mulheres dos movimentos em conversas privadas pelo menos desde abril de 2015, e passou a ter acesso direto a informações do grupo após participar presencialmente do ‘Encontro dos Comunicadores Sem Medo’, realizado em junho deste ano na Casa Fora do Eixo, em São Paulo.

Inscrição de Baltazar Nunes, o Balta, no formulário do encontro Comunicadores Sem Medo, realizado no dia 3 de Junho de 2016. No documento, Balta alegava ser administrador e “contra o golpe”.

Nas mensagens privadas, fica claro o interesse de Botelho em questões estratégicas dos movimentos sociais e a determinação de conseguí-las através de seu relacionamento íntimo com militantes. No relato de ao menos 5 ativistas da Frente Povo Sem Medo, Botelho se utilizava de insinuações afetivas para se aproximar e obter informações, o que sempre causou estranhamento nas vítimas.

Rotineiramente perguntava sobre ações do MTST, encontros e atividades fechadas de redes como os Jornalistas Livres, a relação dos movimentos com o Governo Federal da Presidenta Dilma e chegou a saudar a atuação do Levante Popular da Juventude. Em certa mensagem a uma militante, afirmou: “É meu sonho conhecer a Florestan Fernandes. Vamos lá? Eu dirijo”, referindo-se à tradicional escola de formação do MST em Guararema, a 70km da capital paulista.

Foi dessa forma que teve acesso à convocatória do Encontro Comunicadores Sem Medo, uma imersão de jornalistas, designers, fotógrafos e midiativistas que reuniu em torno de 70 pessoas entre os dias 4 e 5 de junho. Segundo testemunhas, Balta teria participado dos dois dias do encontro e dormido na Casa Fora do Eixo. O capitão parece ser um mestre em fugir de registros fotográficos que possam comprometê-lo: surpreendentemente, ele aparece em apenas uma foto do evento, de costas, mesmo com centenas de imagens registradas ao longo do encontro. 

“Você é uma feminista que acho bonita”

Passando-se por recém-chegado nos movimentos sociais, as primeiras interações do militar alegavam desentendimento das pautas e vontade de se somar à luta, como relata uma das envolvidas: “Ele costumava falar comigo perguntando o que eu achava sobre os acontecimentos políticos, assim como passou a acompanhar atividades que eu postava no meu facebook”.

Em seguida, o infiltrado dava início às investidas, assédios e tentativas de envolvimento emocional e afetivo com as mulheres, como ilustram as imagens a seguir, capturadas de conversas do capitão com cinco ativistas diferentes e embaralhadas por questões de segurança.

OBS: 'Usuário de Facebook' é o nome que permaneceu para as conversas com Balta após a exclusão de sua conta da rede. Todas as mensagens enviadas por 'Usuário de Facebook' nas imagens acima são, portanto, de autoria de Balta.

OBS: ‘Usuário de Facebook’ é o nome que permaneceu para as conversas com Balta após a exclusão de sua conta da rede. Todas as mensagens enviadas por ‘Usuário de Facebook’ nas imagens acima são, portanto, de autoria de Balta.
O agente chegou a oferecer auxílio financeiro inúmeras vezes a militantes, se propondo a comprar celular, pagar exames médicos e qualquer necessidade que fosse apresentada pelas mulheres como empecilho.
 
“Quando você olha pra mim, você se sente atraída?”, “você é muito bonita”, “estou esperando você aqui, enrolado no meu cobertor..” e “Você é bonita… não deveria ter o sentimento de oprimida”, eram mensagens comuns. Como se não bastasse a arbitrariedade e o abuso na inserção em espaços organizados dos movimentos sociais e a falsidade ideológica, ao que parece, o assédio e machismo foram práticas recorrentes do sistema de inteligência do Estado nesse caso.
 
Hoje reconhecido como agente infiltrado, Botelho logrou a inclusão de outro membro nos grupos, identificado inicialmente como “Fagner”. Em uma das mensagens, o agente fala de seu ‘companheiro’: “Tem um compa que tá querendo ir no ato da Dilma para ajudar a cobrir o evento.” No dia da manifestação, questionou: “O Fagner tá ai?”. A reportagem não conseguiu localizar informações ou imagens de Fagner, e suas contas nas redes sociais estão desativadas, assim como as de “Balta”. A única informação que há sobre ele é que esteve presente no ato de Dilma Rousseff no condomínio João Candido, São Paulo, no dia 8 de Julho, quando enviou imagens de cobertura no chat do movimento.
 
Pedimos que todos que possam ter registros dos infiltrados no encontro e em outras situações nos enviem em [email protected]
 
O juiz Rodrigo Tellini, responsável pela soltura de 18 dos jovens na segunda, 5, foi contatado pela NINJA e informou que não foram citados possíveis infiltrados no inquérito. Embora o “flagrante” não fale sobre isso, pois só apura a conduta dos detidos, Tellini alertou que o caso deve ser denunciado e se dispôs a auxiliar no encaminhamento da denúncia.
 
O deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP) anunciou que vai entrar com um requerimento de informação exigindo das Forças Armadas explicações sobre a infiltração de agentes com o objetivo de monitorar movimentos sociais organizados. Valente comentou à reportagem sobre a gravidade do caso.
 
“A notícia é gravíssima e o Ministro da Defesa deve explicações à sociedade”, afirmou o deputado. “A utilização de membros do exército para monitorar os protestos parece ter sido planejada com o propósito de reprimir, violentamente e sem ordem judicial, uma manifestação legítima. Essa prática, típica de regimes ditatoriais, é um grave ataque à liberdade de reunião e expressão e não pode ser permitida na democracia”.
 
Algumas perguntas devem continuar sendo feitas: De onde partiu e quem chancela os métodos e atuação de William Botelho? Existe uma colaboração e alinhamento entre a Polícia Militar do governo de São Paulo e o Exército brasileiro sob o comando do governo Temer? A prisão arbitrária de 18 jovens, o assédio e invasão da privacidade de ativistas antecedem outras ações ilegais contra os movimentos sociais no próximo ciclo? Quantos são os agentes infiltrados nos movimentos sociais nesse momento?
 
Em tempos de escalada repressiva, Lei Anti-Terrorismo e prisões feitas em manifestações sem qualquer motivo, o caso levanta o debate sobre o papel do Estado no trato com os movimentos sociais, a relação do Exército brasileiro com as Polícias Militares e, principalmente, a legalidade do monitoramento sistemático de cidadãos que, de forma legítima, vão às ruas em busca de seus pleitos democráticos.
 
 
Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

25 Comentários

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  1. Pelo que conheço da alma

    Pelo que conheço da alma humana esse Balta tem a alma do Tenente Astiz, o argentino, que era ótimo torturador de mocinhas e prisioneiros amarrados na época da ditadura argentina e que na Guerra das Malvina ao enfrentar soldados de verdade rendeu-se vergonhosamente. Não deu combate até o último cartucho aos ingleses. Esses tipos tem alma de policial não de soldado. NOJENTOS.

  2. Tão aquecendo a máquina! Não

    Tão aquecendo a máquina! 

    Não brinquem com a elite escravista mais eficaz do mundo. Eles podem ser preguiçosos, impatriotas. puxa-sacos de americano… “jacarés de correnteza”; mas sabem como ninguém bem se apoderarem e se colocarem na correnteza de bocarra aberta só esperando o peixinho saltar dentro. Com o mínimo de trabalho.

  3.  
    Esse capitão cometeu ato de

     

    Esse capitão cometeu ato de improbidade administrativa, além de eventuais crimes. O MPF tem o dever de investigar e processar esse agente infiltrado.

      1.  
        Um oficial do Exército tem

         

        Um oficial do Exército tem o dever legal de saber qual sua atuação na legalidade. Se assassinasse 50 criancinhas a mando superior tudo bem para o assassino ?

    1. Pelo que se leu de suas

      Pelo que se leu de suas postagens o Salaminho era tirado a galã e assediava os membros femininos dos grupos, se alguma for menor de idade ele pode ser enquadrado como corruptor de menores.

  4. A dúvida que não quer se

    A dúvida que não quer se calar: por que um cara do exército está infiltrado / tentando se infiltrar em movimentos sociais desde abril de 2015?

     

    Atenção na data onde o IMPIXI era ainda algo “sem fundamento jurídico” segundo o finado Dudu Cunha.

  5. A dúvida que não quer se

    A dúvida que não quer se calar: por que um cara do exército está infiltrado / tentando se infiltrar em movimentos sociais desde abril de 2015?

     

    Atenção na data onde o IMPIXI era ainda algo “sem fundamento jurídico” segundo o finado Dudu Cunha.

  6. Fico preocupado como um

    Fico preocupado como um agente da ” inteligência”  militar se deixa apanhar tão facilmente. Esses militantes amadores desnudaram totalmente o oficial. Me preocupa se vierem terroristas profissionais e tivermos de ser protegidos por tal serviço secreto. O que aconteceu nunca deveria ter acontecido. Imagina um agente da CIA, ou so Mossad ou da atual KGB ser desnudado totalmente em público? O Exército tem de se preocupar muito com isso pois eles são a rede de proteção.

      1. Mas não tão facilmente. O FBI

        Mas não tão facilmente. O FBI era extremamente competente nisso. E do outro lado também muitos espiões ao serviço dos americanos foram pegos. Tanto que era uma praxe de quando em quando a troca de espiões, obviamente quando as redes que eles mantinham já tinham sido demolidas. 

    1. Hoje…..existe internet…..

      Agente não é Capitão e convenhamos depois do Riocentro……aquele terrorismo de estado que queria matar pessoas.

       

       

  7. Active Socmint warfare

       O que é isto ?

        Uma evolução da Osint ( open source intelligence, ou inteligência obtida de fontes abertas ), a “Socmint” ( SOCial Media INTelligence ) dedica-se exclusivamente ao monitoramento das redes sociais, todas elas, tanto em forma passiva, como ativa.

         Na fase passiva a coleta de dados, informações, estudo de perfis, tanto de individuos como de grupos, faixas etárias, localização etc.., são coligidas, visando “formatar” futuros perfis, tanto amigaveis como supostamente hostis, que na fase “ativa”,  serão utilizados pelas redes de inteligência para interagir com os “grupos alvo “, com objetivo de conseguir informações mais aprofundadas, ganhar a confiança de seus interlocutores, praticar desinformação, e até mesmo infiltra-los, primeiramente na rede, podendo evoluir, caso seja o intuito da operação, para o contato direto.

         Muitas pessoas, inclusive neste blog, acharam a operação “balta nunes” rizivel, um fracasso, mas não foi, aliás ela comprovou de cara a fragilidade da segurança de certos movimentos, pois um “agente” operando “a descoberto”, escrevendo um monte de besteiras calculadas, conseguiu infiltrar e até organizar – ser lider – de um grupo, então por consequencia, agentes encobertos, com perfis falsos, poderiam mais facilmente infiltrarem-se em qualquer grupo, se é que já não estão, ou seja : um dos objetivos desta operação foi atingido, o de causar insegurança nos grupos/movimentos, semeou a desconfiança, uma certa dose de incerteza sobre com quem se pode conversar.

          Outro “sucesso” desta operação foi o politico, o de tentar colocar as FFAA no “jogo”, afinal o cara é um militar da ativa, e com certeza ,não realizou esta operação de risco, por decisão exclusiva de sua cabeça, alguem coordenou, assim como está claro, que existiu um protocolo de cooperação com a SSP/SP – Policia Militar , praticamente recordando a doutrina de segurança nacional dos anos 60 a 80, quando as unidades de inteligência eram “federais” ( CIE, SNI, DPF etc..), e as de repressão estaduais.

  8. Ate ontem foi aqui tratado

    Ate ontem foi aqui tratado como “piada do serviço secreto português”, agora se quixam de sua eficiencia, vai entender.

    1. O tal WILSON PINA BOTELHO

      O tal WILSON PINA BOTELHO (até o nome é piada, mas deve ser sempre publicado pra que ninguém esqueça) continua sim sendo piada, pois mesmo quando eficiente, o máximo que consegue é descobrir “pessoas dumae esquerda que fazem manfestaçao contra o goveno”. E em ambos os casos é ilegal. A menos que já estejamos numa ditadura.

    2. É dificil explicar

          A eficiência de qualquer operação de intel, é medida pelo que o comando desejava como objetivos, em varias ocasiões a “entrega” de um agente é parte da operação, como estratégia de desinformação, ou deixa-lo vulneravel, visando medir o tempo que as forças antagonistas vão demorar para identifica-lo, e qual a “produção” auferida durante este tempo.

           Tambem expor um “agente”,  com bastante veiculação de midia sobre sua “descoberta”, é interessante e produtivo, pois exigirá que os antagonistas ( alvos macro da operação ), redifinam suas estratégias, suas ligações, reflitam sobre o quanto de informação foi exposto, alem é obvio, de semear a desconfiança entre os grupos, ainda mais quando dispersamente organizados e faccionados de origem.

           E meu filho, argumentar que a PIDE/DGS salazarista era incompetente, só mesmo em piada, que digam Amilcar Cabral, Dias Coelho, General Humberto Delgado e Eduardo Mondlane, e como ela consegui um dos maiores infiltrados na história recente, em uma operação junto com a CIA, BOSS ( Africa do Sul ), Jonas Savimbi da UNITA.

           Quanto ao “Balta”, ele foi exposto, aliás sempre esteve nesta condição, mas comprovou uma doutrina SOcinT com infiltração, portanto será um bom analista de futuras operações deste tipo. 

  9. Agente disfarçado passou meses coletando informações

    risível é supor que uma operação bem sucedida há meses teria desfecho tão ridículo.

    o cara foi exposto. ferraram com ele. ao se ver cercado por todo aquele aparato policial, ele saca que foi entregue. não tem mais como manter o personagem. é levado com um tratamento diferenciado. o que o expõe definitivamente.

    por que ao menos não ser um pouco discreto em sua rota de fuga? porque talvez o cara tenha temido pela própria segurança ao se descobrir entregue. o que aconteceu, ele não sabe ao certo.  quem o entregou, também não sabe. então é melhor se precaver.

    acabou-se carreira dele. qual o ganho?

    e por suas últimas declarações, envolvendo até propina para o delegado e que “não confia na polícia”, a história só complica ainda mais. o esperado seria ele desaparecer.

    .

    1. Agente disfarçado passou meses coletando informações

      1. o cara foi exposto intencionalmente;

      2. por quem? por quê?

      3. fazia parte da operação ser exposto. para prevenir um mal maior? seria ótimo poder acreditar nisto;

      4. ou foi exposto para deixar flagrante o nível do monitoramento em curso? uma estratégia eficaz deve visar não ao adversário, mas a estratégia dele, fazendo com se volte contra ele próprio – para que sua crença no êxito seja o seu inevitável caminho para a derrota. seria ainda melhor que tenha sido assim;

      5. mas no surrealismo tropicalista do Brasil em transe, sempre é melhor ouvir  os  sapos, os insetos incessantes e os mainás: Atenção! Karuna!

  10. ok…

    Sim, tudo indica que alguém do exército fez arapongaem dos movimentos sociais. Minha curiosidade é se isto também foi feito em relação ao MBL, ao “vem prá rua”, ao “instituto liberal”, que sabidamente são financiados por estrangeirros hostis aos interesses nacionais e que, por suposto, são realmente uma ameaça à segurança do Brasil.

  11. Sabe porque esses …

    Sabe porque esses … (preencha como quiser) vão atrás de estudantes? porque são inofensivos. Porquê não se infiltram nos cartéis de postos de gasolina, de supermercados, de transportes públicos? porque têm medo.

  12. Será houve uma atuação clandestina do Exército?

    Além da “legalidade do monitoramento sistemático de cidadãos”, há uma outra questão de legalidade, que já vi levantada, mas não pode ser esquecida: se o capitão estava colaborando com a PM, sem que haja algum acordo assinado entre o governo federal e o estadual, a atuação é clandestina e só por isso totalmente ilegal – ou já temos um “Ato Patriótico” no Brasil, só que secreto?

  13. Apólogos do crime?

    Antigamente alcaguete, dedo duro, X9 e bicho safado definiam bem pessoas escrotas como esse capitão das forças armadas. Será, que se demorassem mais um pouco para descobri-lo, eles seriam capazes de criar uma espécie daquele covarde e abominável atentado ao Rio Centro? Vamos aguardar se haverá condenação, ou se prevalecerá o indecente corporativismo que tanto visita as cortes de todos os tribunais federais em nosso país. Imagino, que o poder golpista, com o seu planejamento para saquear as riquezas do país e entregar a nossa soberania ao capital estrangeiro, tudo fará para botar panos quentes e valorizar a máxima de que dane-se as leis e a pecha de que exercitam descaradamente a apologia explícita ao crime. 

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