Rui Daher
Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor
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Brasil, “o horror, o horror”, por Rui Daher

Vicente Celestino 2003/2015

Por Rui Daher

Passei a semana em Andanças por trilhas caboclas atrás de alguma esperança, nem que fosse um alambique de bons vapores.

Pequeno que sou na economia da Federação de Corporações, foi em vão. Constatei um país triste, desesperançado, em frangalhos, sem opções. Pessoas desiludidas sem saber explicar o porquê de as trocas feitas não terem dado certo. São unânimes: tudo piorou e, longe, mais piorará. “Votar em quem?” Claro que um nome vem logo à cabeça. Mas cala.

No comércio, tudo deslocado de suas sazonalidades. Em Monte Sião, MG, e outras cidades do Circuito das Malhas e Porcelanas, por exemplo, fábricas e comerciantes prestes a encerrar portas. Ali pertinho, no das Águas, poucos ônibus de turismo, hotéis com baixa ocupação, restaurantes vazios. Atentem: estamos no inverno e período de férias escolares.

Mesmo as farmácias reclamam da baixa procura, embora eu sempre tenha achado excessivo o número delas em cidades do interior. Mas viviam e vendiam vida.

Ontem mesmo, já não havia acordado 12 x 8, como respondem meus amigos nordestinos quando perguntados se tudo bem, dando como referência-galhofa a pressão benquista pelos médicos.

Medi o índice de glicemia. Alto, claro. No dia anterior, lera o artigo do Nassif, “A economia e o país da opinião pronta”. Gelei. O mínimo que eu aprendera em 40 anos de assalariado em grandes empresas. Cartilha simples, que percebo não mais saber usar, mesmo com tanta inovação tecnológica.

Depois de 15 anos all by myself, em semanas de trilhas caboclas, meus pensamentos emparelhavam com os de Nassif. E a empresa? Gelei:

 “(…) as decisões devem se subordinar às circunstâncias de cada momento (…) uma empresa de varejo não pode abdicar dos investimentos em marketing. Mas, ao mesmo tempo, não pode se descuidar de seu caixa, nem de seus investimentos. Por tudo isso, o processo de decisão obedece a inúmeras variáveis.”.

Pois é, amigo. Puta radiografia do que têm sido nossas vidas pequenas. A dureza de lidar com as ‘inúmeras variáveis’ quando nenhuma delas é salvação.

Paro com tais relatos? Creio melhor. Se entrar no que ouço de clientes verdureiros, bananeiros, leiteiros, e similares, cairei em prostração Joseph Conrad (1857-1924), o polaco-britânico que escreveu “Coração das Trevas”, transformado no antológico filme “Apocalypse Now” (1974), por Coppola.

Se paro, mato o prazer da escrita que o GGN me oferece, e continuaria o mesmo analista da agropecuária que há meio século estuda o setor, mas pelo menos agora sem os manuais bichados que mal soube usar.

Aqui e em CartaCapital posso expô-lo sempre com a visão do alto de Paulinho da Viola e as lupas de Vitor Nunes Leal, Freyre, Francisco Julião ou Graziano da Silva (FAO).

Volto, então, para um fim-de-semana de reflexão. Balanços, balancetes, históricos, estatísticas, medidas a tomar, desinvestimentos. Quebraremos como está acontecendo com tantos?

Dizia-se que o perrengue não chegaria à agricultura. “Comer todo mundo precisa”. Realmente, precisa. Mas, entre crises e desigualdades, pode?

Pois bem, a crise chegou à produção de alimentos para mercado interno. Pensa o campônio, mas talvez não diga à sua amada: “compro os insumos (os tradicionais dolarizados), planto o de sempre, trabalho e cuido da lavoura, colho … vou conseguir vender … por quantos reais?” E para, não se move, espera, disfarça com a seca. Talvez, aí ele continue com Vicente Celestino (1894-1968), mas agora em “O Ébrio” (1936).

Não pensem, pois, como nas folhas e telas cotidianas do mal, apenas nos produtos de exportação, emulados pelo câmbio. Mirem em toda a política econômica do infame Temer, do frívolo Meirelles, dos corruptos soltos quando seus partidários, dos sacripantas economistas neoliberais que nos arrocham sob a falsidade de que a crise se deve a Lula e Dilma.

Significa: devolvam as TVs de plasma, as viagens para visitar parentes, brinquedos dados aos filhos como presente, o macarrão cumprido da embalagem azul, que puderam comer no lugar do arroz com feijão e a farinha.

“Imbecis de esquerda! Pensavam que nós, do Acordo Secular de Elites, os deixaríamos progredir vida afora? Tontões, que discutem sobre Lula e que o esperam eleito e governando. Esqueceram as lições de que sem sangue nunca nos deixaremos dominar? Estamos unidos há séculos. Vocês não conseguem isso por um dia”.

Toda a razão. Desunidos somos ninguém. Esqueçam de mim. Quando vencerem, meus ossos estarão no Araçá. Isto, se algum prefeito não tiver a ótima ideia de lá fazer um empreendimento imobiliário e ajudar o 0,1%, feliz 0,05%.

#LulaInocentado,

#LulaLivre,

#LulaCandidato,

#LulaPresidente,

#LulaCorinthians

Boa sorte.

https://www.bing.com/videos/search?q=vicente+celestino&&view=detail&mid=F702E58521F2B3D90A64F702E58521F2B3D90A64&&FORM=VRDGAR

Rui Daher

Rui Daher - administrador, consultor em desenvolvimento agrícola e escritor

24 Comentários

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  1. Muito pessimismo, mas na

    Muito pessimismo, mas na essência do que está dito, a mostra de que o golpe fracassou, e todos, inclusive e principalmente os golpistas, procuram uma saída, neste caso, claro, na tentativa  de continuar no poder, a essas alturas impossível, não só pelo que produziram, que levaram a desmandos, desacertos, na economia e na sociedade, mas principalmente por não contarem mais com apoios para continuar. A porta de saída está escancarada, é só passar,  queiram ou não. Lula livre, Lula, lá.

    1. Hildermes,

      não gostaria que assim fosse. Mas, infelizmente, basta ler o comentário do Emerson, acima do seu, e perguntar-se como ser otimista ou, pelo menos, equilibrado?

      Abraços

  2. Dói ver o compromisso dos Amarelos Patos Paneleiros tocadores de Penicos na arruaça orquestrada pela globo. Contra a kurrupissaum, bolivarianos, Che Guevara, Chaves, contra tudo. Eles dizem que a depressão atual se deve ao Lula. Não ouvem quando se fala que o homem não tem cargo público há mais de oito anos! Afinal a mirian leitão faz crer que foi ontem!

    Incrível o ódio contra a Gleisi que permeia essa gente. De tudo ela é chamada, dá vergonha alheia de quem emite os vitupérios. Povo religioso que pediu uma oração aos “omi” de bem no momento exato do eclipse (ô dó!). Desconhecem a quantidade de gente que “mora andando” no frio desse inverno, os cortes do atual probo governo na educação, nas vacinas, na saude e no Bolsa Familia. Aprovam a entrega de todas as empresas nacionais para os gringos de qualquer origem, – pelo “menas” assim acaba a corrupção porque não vai haver o que roubar.

    Enquanto isso, o exército exercitando, a marinha marinhando (sem os submarinos), a aeronáutica voando (sem a EMBRAER) a justiça semvergonhando, os funcionários públicos faturando, os ricos se lixando, os áulicos puxando o saco, e a ResPública do  Brasil indo para o brejo.

  3. Caro Rui, ultimamente estamos

    Caro Rui, ultimamente estamos nos revoltando com a falta de revolta. Acho que nem mesmo o empobrecimento material da classe média será suficiente para abalar o poder da federação de corporações. Quem sabe quando o 1%  estiver em 0,000000001%.

  4. Brasil, “o horror, o horror”

    -> Mesmo as farmácias reclamam da baixa procura

    -> Dizia-se que o perrengue não chegaria à agricultura.

    -> E para, não se move, espera, disfarça com a seca.

    ao ler este texto, impossível não se entristecer. tampouco conter a ira. gostaria de poder retrucar com esperança. lamento. mas ou a tristeza e a ira nos movem, ou merecemos mesmo ser aniquilados.

    para quem se nega o refúgio na conveniente alienação da bolhas, virtuais ou não, este é o cenário desesperador: desemprego, depressão, falências, suicídios, enfermidades, morte.

    aniquilamento.

    e não será nenhum LulaLá capaz de inverter esta perspectiva.

    anos de chumbo mais uma vez se aproximam velozmente? ou sempre aqui estiveram, menos densos mas sempre presentes?

    vivemos o fim de um mundo. inexorável. e a vida não nos permitirá voltar atrás.

    e nem adianta disfarçar com a seca, pois o fato é que ela será cada vez mais constante: na desertificação de nossas almas.

    .

    1. Meu caro ARKX,

      estou tão assim que só posso te responder com algumas palavras de Geraldo Vandré:

      “Meu Senhor, minha Senhora…

      Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador”.

      Abraços

  5. Tocando os pontos

    Ontem mesmo perguntei à caixa da farmácia se a vida tinha melhorado com Temer. Ela respondeu que não, mas em vez de calar “o nome”, ouço novamente, como tantas vezes  de trabalhadores em Curitiba, com quem converso nas ruas, postos e supermercados,que ela não se importa com política, todos os políticos são iguais e vai ser sempre assim. Digo-lhe queo que diz  não interessa a ela, mas a quem está lucrando e não quer que nada mude. “Enquanto o povo se embebeda”, completei,  “o dono da Ambev amplia o seu controle  comprando distribuidoras de energia elétrica privatizadas”, enquanto ela fazia ouvidos moucos

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=VIuNtgewjTE%5D

    Todo dia acordo, procurando notícias novas, e hoje, enquanto leio,  com você e tantos outros brasileiros que procuram uma esperança, Ernesto Sábato  vem à memória e  fala dessas formiguinhas tontas e heróicas que insistem contra o o pesadume do tempo.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=uc67KkNF_7M%5D

    E a  palavra vai lavrando e crescendo. Quem usa a língua acredita nela e chama para si a responsabilidade. “Se foi com palavras  que o Brasil chegou a esse fosso, é com palavras que o tiraremos dele”, diz o amigo que fez essa canção para Lula.

    [video:https://soundcloud.com/user-625813250/lula-ja%5D

     

     

     

    1. Cris,

      antes de tudo, parabenize o amigo Abel por sua composição. Gostaria que fosse o jingle de nossa campanha.

      Quando sofremos uma derrota pessoal injustiça, podemos deixar passar ou nunca mais esquecer. Quando é com toda uma nação, a indignação é eterna.

      Para pessoas como a da farmácia, diante da mesma pergunta e da manifestação apolítica, costumo perguntar como estava a vida de seus pais, parentes, amigos entre 2003 e 2015.

      Obrigado pelas canções e abraços.

  6. POR FAVOR, EMERSON 57…CUIDADO NO QUE DIZ

    Concordo com toda postura critica aos golpistas, aliás, coloco críticas nos meus comentários também.  Mas por favor, Emerson, não generalize quando falar sobre funcionários públicos como você falou aí (“funcionários públicos faturando”), como se todos ganhassem muito…….Pelo contrário, Emerson, tenho 68 anos de idade, 49 anos de serviço público e não posso me aposentar porque simplesmente perco na aposentadoria grande parte do meu salário ,embora generalizem dizendo que funcionários se aposentam com ganho integral (mentira deslavada).  Pelo contrário, hoje é domingo e ontem foi sábado e estou trabalhando porque tenho responsabilidade com milhares de pacientes que dependem de mim para receberem seus medicamentos de alto custo.  Sou funcionário do Estado de São Paulo e os tucanos malditos simplesmente não repõem os funcionários que morrem ou se aposentam.   As demandas de pacientes só aumentam e o número de funcionários só diminui…..e daí a gente trabalha sábados, domingos, feriados, natal, ano novo, as férias inteiras, sem ganhar um centavo sequer a mais (pois funcionário público não tem hora extra).  Trabalho das 7 às 12, das 13 às 17,45 e das 20 às 23 horas, todos os dias (isso mesmo: 13hs45minutos por dia quando minha obrigação é 8 hs.por dia.  Mas se eu não vier trabalhar muito mais que a minha obrigação, as pressões dos pacientes recairão sobre mim mesmo…….por culpá dos malditos governantes que não repõem funcionários e deixam faltar muitos medicamentos (que daí se acumulam em demandas atrasadas e vira um inferno só)           MAS SEI QUE OS VERMES COMO MORO, DALAGNOL, ENFIM OS CALHORDAS MALDITOS DO JUDICIÁRIO E DO LEGISLATIVO GANHAM MUITO………..EXTRA TETO E ESSA POPULAÇÃO DE MERDAS QUE SOMOS NÃO REAGIMOS PARA EXPULSAR ESSES MALDITOS TODOS……..PERSEGUIDORES DO LULA E DE PETISTAS……….

    1. Carrasco, meu caro

      De minha parte, e creio que também do Emerson, é justamente do alinhamento de cargos e benesses que se critica. Vejo nos funcionários públicos necessidades cada vez maiores e vilipêndios mais generalizados. 

      Por exemplo, na minha atividade profissional, lido muito com funcionários públicos do Ministério da Agricultura, IBAMA, ANVISA, etc, e sei o que passam e o quanto fazem para atender o público. O mesmo acontece na área de saúde.

      Abraços

    2. cuidado com o que lê

      Sr Carrasco,em quase tudo concordamos. Por óbvio que não cabe generalização na minha critica. Me refiro aos alto funcionários (alguns o sr. cita no final). Tem até general que discorda do caminho tomado pelos seus superiores mas cala-se.  Assim sucede com todas carreiras civis e militares.

      A parte que não concordamos é o sr. trabalhar aos 68 anos 13:45 horas diárias. Penso que o sr deveria estar aposentado e não escravizado como se encontra. A luta de vários similares é para sustentar a família, o filho que não consegue colocação e por ai vai. A falta de concursos públicos não proveu um jovem para ser treinado pelo sr. e seguir a sua luta. Ao contrário, a sua continuidade resolveu o problema do estado e te condena a morrer trabalhando sem ninguém para continuar o seu serviço que provavelmente será terceirizado! Quando vejo juizes ganhando mais de cem mil Reais e querendo aumento e a população de rua que o golpe incrementou 1000 por cento, uma certeza: A nossa geração falhou miseravelmente!

  7. Observação direta do horror, o horror

    Dizia-se que o perrengue não chegaria à agricultura. “Comer todo mundo precisa”. Realmente, precisa. Mas, entre crises e desigualdades, pode?

    Pois bem, a crise chegou à produção de alimentos para mercado interno. Pensa o campônio, mas talvez não diga à sua amada: “compro os insumos (os tradicionais dolarizados), planto o de sempre, trabalho e cuido da lavoura, colho … vou conseguir vender … por quantos reais?”

    1) Há algumas semanas, um dos cinco supermercados locais (um médio, 4 bem pequenos), ofereceu durante uma semana frango inteiro congelado a R$ 2,99/Kg. Depois,voltou ao normal, R$ 3,99. Um frango inteiro de 2 Kg saía por R$ 6,00, peito desossado, R$ 4,00. O frango, primeira fonte de proteína, nunca esteve tão barato. Bom, não? Péssimo, o produtor está se ferrando, quando não saindo da atividade; 

    2) o famoso “carro do ovo” oferece na minha porta a bandeja com 30 por R$ 10 reaus. O granjeiro está vendendo o almoço para pagar a janta. E vai quebrar ou sair da atividade;

    3) Supermercado Shibata, de grande porte, em Taubaté (SP), há duas semanas. Logo na entrada, uma pirâmide com centenas de potes de maionese Arisco (Unilever), 500 gramas, em oferta. O cartaz gigantesco informa o preço inacreditável: R$ 1,99. Maionese produzida no Centro-Oeste. Quais os insumos da maionese? Óleo de soja e ovo (olha a cadeia da avicultura aí de novo);

    4) Há uns 3/4 meses, vc abordou na sua coluna, a pedido de um leitor, o caso dos bataticultores que estavam desovando o excesso de produção na margem das rodovias, o preço estava tão baixo que não compensava vender no mercado, ou sequer colher, na maioria dos casos passar o trator por cima. Na minha cidade, o preço oscila entre R$ 1,00/Kg a R$ 1,50. quanto o produtor estaria recebendo por uma saca de 60 quilos? O que teria acontecido, erraram a mão, aumentaram a área plantada e se deram mal? 

    Afinal, o que está havendo? Excesso de oferta? Acho que o que explica tudo isso é uma palavrinha: subconsumo.

    O consumo está restrito ao básico e indispensável, qualquer item que não seja de estrita sobrevivência está banido do carrinho do supermercado. Até o frango virou “supérfluo”. 

    São pequenas amostras da grande tragédia nacional, há mais que não me ocorrem agora.

    Estamos muito, muito, muito ferrados. 

    1. Olá Fernando,

      A maior parte do perrengue está na palavrinha subconsumo. Outra, menor talvez, num atabalhoamento político que impediu, por prisão política, voltarmos a uma política desenvovimentista com recursos qye precisariam ser retirados do rentismo.

      O pior, e o amigo sabe que minha atividade requer passar, semanalmente, por supermecados locais, seja aonde estejam: há dois anos, essa degradação só se torna mais grave, Talvez, algumas migalhas tenham sobrado dos “bons tempos”, começado a se esvair, a partir de 2016, e agora estejam esgotadas. Tratam de sobreviver com o que dá e com um pé atrás, pois o outro já foi amputado.

      Imagine com os preços dos combustíveis e dos fretes uma maionese, produzida no centro-oeste, mesmo que por uma grande empresa, chegar em Taubaté a R$ 1,99.

      Estou preocupado e sei muito bem por quê. E, pessimista ou não, Fernando, acho que perderemos.

      Abraços a você e Diméa. 

  8. coisa que não se resolve com alianças…

    só com uma trégua geral, política, jurídica, empresarial e cívica

    sempre foi assim na maioria dos países, mas por aqui ainda há os que acreditam que isso, a trégua, significa cada um por si…………………………………….

    a maior desgraça que pode se abater sobre um país é ele quebrar por inteiro ou com STF, com tudo, como foi gravado do pior dos golpistas

     

    1. e entre quem entrar…

      se acreditar que pode resolver com alianças, futuro de nossos descendentes será dependente de importações,

      porque o presente está grávido de produção sem limites, mas, pasmem, com população perdendo cada vez mais o seu poder de compra

       

       

      1. Peregrino

        “só com uma trégua geral, política, jurídica, empresarial e cívica”. Sem dúvida, trégua implica cessão de posições para que os contrários possam construir nações mais fortes. No Brasil, impossível. Aqui existem dois lados especiais de “outros”: o outro, sempre culpado, pois nunca presente nos destinos do país; e o outro que vem de fora, na forma de invasão. Nunca se cruzarão para uma trégua.

        Abraços 

  9. Sem o que comer !

    Ou sem poder cozinhar o que se conseguiu.

    Sem poder levar na feira o que se plantou e colheu.

    Sem poder enfrentar os ladrões que vão nos sítios para nos roubar a colheita sofrida.

    O meu pobre paizinho, tão grande e tão mesquinho !

     

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