Brasileiros rejeitam a maioria das propostas de Bolsonaro, mostra Datafolha

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Um estudo feito pelo Datafolha e divulgado nesta terça (15) mostra que Jair Bolsonaro até foi eleito com a maioria dos votos válidos em outubro passado, mas nem de longe isso significa que os brasileiros concordam com grande parte das pautas defendidas pelo presidente de extrema-direita.
 
Mauro Paulino e Alessandro Janoni, diretores do instituto, avaliam, inclusive, que “parece arriscado para um governo eleito pela maioria pulverizar a agenda em temas tão polêmicos que, no conjunto, alcançam apoio de um grupo minoritário da população (pouco mais de 10%).”
 
Posse de arma, Escola Sem Partido, relações com Estados Unidos, redução das demarcações indígenas, esvaziamento da proteção ambiental, privatização de todas as estatais possíveis, redução das leis trabalhistas são propostas rejeitadas pela média dos entrevistados em patamares que chegam a 70%.
 
Apenas a redução da maioridade penal, o endurecimento da política de migração e a possibilidade de o Brasil entrar em guerra demandar disposição dos brasileiros em defender o País são temas apoiados.
 
Segundo reportagem divulgada pela Folha de S. Paulo, a fatia que mais concorda com Bolsonaro (pelo menos 9 de 13 propostas) representa, ao contrário do que o presidente imagina, uma minoria de 14%. O Datafolha classificou esse grupo como “bolsonaristas heavy”.
 
A maioria dos entrevistados (55%), contudo, está numa zona intermediária. Eles concordam com de 5 a propostas de um total de 13. São os bolsonariastas “medium”.
 
Já os “bolsonaristas light”, que concordam o mínimo possível com Bolsonaro (4 de 13 temas), somam 31% da população.
 
 
AS PROPOSTAS QUE NÃO COLAM
 
Ao contrário do que imagina Bolsonaro, Escola Sem Partido tem a rejeição de 71%.
 
68% rejeitam que o possem de armas seja facilitado.
 
66% não querem que o Brasil dê mais preferência aos EUA do que a outros países.
 
60% não querem a redução das terras indígenas.
 
Para 59%, não cola o argumento de que a política de proteção ambiental atrapalha o desenvolvimento econômico em algumas regiões.
 
60% rejeitam a ideia de que o governo tem que vender o maior número possível de estatais.
 
57% não concordam com a redução de leis trabalhitas.
 
54% apoiam a educação sexual nas escolas.
 
51% discordam da “bolsa estupro” estupro que Damares Alves quer emplacar para as mulheres não recorrerem ao aborto (46% concordam).
 
50% discordam que mulher ganhar menos que homem é um problema das empresas, não do governo (47% concordam com Bolsonaro neste aspecto).
 
 
AS IDEIAS COM ACEITAÇÃO
 
Segundo o estudo, na média, 67% concordam que a entrada de imigrantes deve ser mais controlada.
 
84% apoiam a redução da maioridade penal para 16 anos. 
 
E para a pergunta “Se o Brasil se envolvesse em uma guerra, hoje, eu estariadisposto a lutar pelo país”, a média foi de 62% de concordância.
 
Leia a matéria completa aqui.
 
Jornal GGN – Dados do Datafolha divulgados nesta terça (15) mostram que Jair Bolsonaro até foi eleito pela maioria dos votos válidos em outubro passado, mas nem de longe isso significa que os brasileiros concordam com grande parte das pautas defendidas pelo presidente de extrema-direita.
 
Marco Paulino, diretor do Datafolha, e ponderou que “parece arriscado para um governo eleito pela maioria pulverizar a agenda em temas tão polêmicos que, no conjunto, alcançam apoio de um grupo minoritário da população (pouco mais de 10%)”, analisou a Folha.
 
Posse de arma, Escola Sem Partido, relações com Estados Unidos, redução das demarcações indígenas, esvaziamento da proteção ambiental, privatização de todas as estatais possíveis, redução das leis trabalhistas. Todas essas propostas são rejeitadas pela média dos entrevistados em patamares que chegam a 70%.
 
Apenas a redução da maioridade penal e o endurecimento da política de migração são apoiadas pela maioria.
 
Segundo reportagem divulgada pela Folha de S. Paulo, 86% dos brasileiros apoiam pelos menos 1 de um total de 13 propostas de Bolsonaro.
 
A fatia que concorda mais com Bolsonaro (pelo menos 9 de 13 propostas), representa a minioria, 14%. O Datafolha classificou esse grupo como “bolsonaristas heavy”.
 
A maioria dos entrevistados (55%), contudo, está numa zona intermediária, concordando com 5 a 8 propostas do total de 13. São os bolsonariastas “medium”.
 
Os “bolsonaristas light”, que concordam o mínimo possível com Bolsonaro (4 de 13 temas), somam 31% da população%.
 
 
 
AS PROPOSTAS QUE NÃO COLAM
 
Ao contrário do que imagina Bolsonaro, Escola Sem Partido tem a rejeição de 71%.
 
68% rejeitam que o possem de armas seja facilitado.
 
66% não querem que o Brasil dê mais preferência aos EUA do que a outros países.
 
60% não querem a redução das terras indígenas.
 
Para 59%, não cola o argumento de que a política de proteção ambiental atrapalha o desenvolvimento econômico em algumas regiões.
 
60% rejeitam a ideia de que o governo tem que vender o maior número possível de estatais.
 
57% não concordam com a redução de leis trabalhitas.
 
54% apoiam a educação sexual nas escolas.
 
51% discordam da “bolsa estupro” estupro que Damares Alves quer emplacar para as mulheres não recorrerem ao aborto (46% concordam).
 
50% discordam que mulher ganhar menos que homem é um problema das empresas, não do governo (47% concordam com Bolsonaro neste aspecto).
 
 
AS IDEIAS COM ACEITAÇÃO
 
Segundo o estudo, na média, 67% concordam que a entrada de imigrantes deve ser mais controlada.
 
84% apoiam a redução da maioridade penal para 16 anos. 
 
E para a pergunta “Se o Brasil se envolvesse em uma guerra, hoje, eu estariadisposto a lutar pelo país”, a média foi de 62% de concordância.
 
Leia a matéria completa aqui.

4 Comentários

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  1. O fato de que metade concorda

    O fato de que metade concorda com uma possível “bolsa estupro” já demonstra que esse povo é desprovido de moral.

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