Denunciado por Youssef, Aécio quer saber quem mandou roubar

Aécio Neves nunca primou pelo conhecimento. Sempre foi superficial como a manchete de jornal – que, aliás, sempre serviu de guia para ele. Mas, ao menos, tinha a imagem de político esperto, conciliador, justamente o perfil que o jogo político atual exige para conter a extrema radicalização do momento.

Até FHC e José Serra se deram conta disso.

Não Aécio, que se meteu na armadilha de vestir o uniforme de Catão.

É uma rota sem futuro porque dilui completamente a imagem de conciliador que acumulou nos tempos de governo de Minas. Ao mesmo tempo, o expõe nas muitas suspeitas que pesam sobre ele.

Seu conterrâneo Rodrigo Janot, procurador Geral da República, livrou-o de duas suspeitas pesadas. A primeira, as denúncias detalhadas de AlbertoYoussef sobre os esquemas de caixinha em Furnas, beneficiando Aécio, muito mais detalhes do que na maioria das ações encaminhadas por Janot contra outros parlamentares.

A segunda, uma denúncia de conta no paraíso fiscal de Linchestein, que desde 2010 repousa na gaveta do PGR.

Alguém precisa alertá-lo que, até por esperteza, deveria abdicar desse papel ridículo de paladino da moralidade.

Luis Nassif

42 Comentários

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  1. Aecio é tudo isso mas…
    Nassif, acho que os exemplos escolhidos por vc não foram muito felizes.
    A rádio e os aeroportos são tiro certo. Estes são escândalos gravíssimos.

    Agora Furnas, tem só uma declaração de Yussef, que fez questão de informar que o esquema não era dele mas que ele apenas soube. Muito fraco.
    Sobre a conta no estrangeiro, vc mesmo escreveu um artigo dizendo que PODERIA haver justificativa, considerando atividades anteriores da família. Algo mudou?

    1. Mas e a lista de Furnas,  que

      Mas e a lista de Furnas,  que a PF autenticou na época, que tem um delator querendo falar, que o R Jeferson confirmou ter recebido o valor que está lá, cuja documentação está toda com o Janot? Se isso é fraco, então cancela toda a Lavajato. 

      1. Exatamente. Essa lista de

        Exatamente. Essa lista de Furnas só não é incluída nos processos/inquéritos por vontade de uns e outros. Está mais do que comprovada, autenticada, carimbada. Só falta mesmo ser usada para os devidos fins.

      2. Furnas não tem qualquer
        Furnas não tem qualquer relação com Lava Jato.
        Lava jato é Petrobrás ou perdi algo? Me informe aí!

        Vcs perdem credibilidade assim!

    2. Furnas tem também uma lista,

      Furnas tem também uma lista, cuja cópia foi entregue ao conterrâneo dele, que continua se fingindo de morto.

    3. Pelo que tenho lido Furnas é

      Pelo que tenho lido, Furnas é apenas um detalhe na extensa lista de acusações de corrupção dos governos Aécio e Anastasia. Desde desvios de verbas da Saúde, Educação, Centro Administrativo, renovação do contrato de exploração do Nióbio de Araxá, rádios, aeroportos, Mensalão Tucano, Siemens, Helicoca e até despesas com vacinas para cavalo apropriadas inadequadamente na verba da saúde.  

      1. Vou ter que desenhar?

        Os recursos dos aeroportos são federais. 

        Aécio não pode ser sócio de rádio. Não é questão de desvio. É questão ética!

         

        Aécio controla TUDO em Minas. E VC quer investigar aquilo que ele controla contando com os funcionários do aécio? É isso mesmo?

         

        Acorda!

  2. Aécio Neves também ainda não

    Aécio Neves também ainda não se tocou que soa ridícula, porque totalmente descontextualizada, essa entonação de voz que era muito comum nos discursos e falas dos políticos no passado. Claramente procura imitar seu tio, o falecido Tancrado Neves. Ora, se naquele tempo já soava falso, artificial, indício de promessas vãs,  imaginem nesses novos tempos. 

    Bem, quanto a fingir indignação e questionar quem mandou roubar: ora, se ele perdeu até o respeito de “sumidades” intelectuais e “monumentos” morais tipo Marcello Reis e Lobão, como vai querer que alguém dê bolas para o que diz? 

  3. Fala sério, Aécio

    Pois é, ele tá todo serelepe no programa do partido na tv, pregando apuração geral de todo mal feito. Ops!, ele certamente não tá pedindo pra apurar, com todo o rigor que prega, as estripulias que fez lá nas Gerais, né? Por supuesto!

  4. Lemes: O balanço das denúncias contra Aécio que a mídia ignorou
    O Conversa Afiada reproduz denúncia de Conceição Lemes, extraída do Viomundo:
     

    Lemes: O balanço das denúncias contra Aécio que a mídia ignorou

    por Conceição Lemes

    Nos últimos dias, a Folha de São Paulo descobriu as três rádios – entre elas, a Arco-Íris –  e o jornal de Aécio Neves, candidato à presidência pelo PSDB, e  de sua família.

    O jornal tentou, mas não conseguiu obter informações sobre quanto o governo de Minas gastou em publicidade nesses veículos.

    Isso, no entanto, não é nenhuma novidade.

    Desde 2011, o Viomundo denuncia a aplicação, via publicidade, de dinheiro de estatais mineiras e da administração direta estadual na rádio Arco-Íris e demais veículos de comunicação de Aécio Neves e família.

     

    – Por que 2011?

     

    Em 17 de abril de 2011, Aécio foi parado pela polícia numa blitz de trânsito no Leblon, cidade do Rio de Janeiro. Convidado a fazer o teste do bafômetro, ele se recusou. A carteira de habilitação, vencida, foi apreendida. Levou duas multas.

    O carro em que o senador dirigia na hora da blitz — Land Rover TDV8 Vogue, ano 2010, placa HMA 1003, valor mercado R$ 255 mil, comprado após as eleições de 2010 — pertencia à rádio Arco-Íris, de Belo Horizonte (MG), cujos sócios são Aécio, a irmã Andrea e sua mãe, Inês Maria Neves Faria.

    Durante todo o período em que Aécio governou Minas ( janeiro de 2003 a abril de 2010), sua irmã, Andrea Neves, comandou o Núcleo Gestor de Comunicação Social da Secretaria de Governo. Uma de suas funções era decidir sobre a alocação de recursos de toda a publicidade do Estado de Minas Gerais.

    Ontem, no debate do SBT, Dilma questionou Aécio sobre o assunto duas vezes:

    – Sua irmã era responsável por toda a verba destinada à publicidade, que foi para as rádios e os jornais que vocês têm em Minas.

    – Quando a gente pergunta sobre os recursos passados às rádios e a um jornal mineiro que você tem em MG, não há transparência.

    Aécio não respondeu. Fez de conta que não era com ele.

    Assim como mídia corporativa menosprezou essa e outras denúncias feitas e reiteradas desde  2011 em relação ao governo de Aécio Neves  (confira aqui, aqui e aqui).

    Por isso, nós resgatamos agora – 17 de outubro, às 21p0 – a reportagem abaixo, que foi publicada em 17 de fevereiro de 2013. Nela, tratamos da Rádio Arco-Íris, Banjet, Oswaldinho, aplicação de verbas públicas em empresas da família, voos em jatinho do presidente da Codemig, suspeitas de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal, blindagem.

    ***

    “Se o Gurgel não abrir inquérito contra o Aécio, estará prevaricando”

    Em Minas, o ex-procurador Alceu Marques Torres arquivou duas representações  contra Aécio e Andrea Neves. Em 31 de maio de 2011, os deputados Rogério Correia, Sávio Souza Cruz e Antonio Júlio entregaram a Roberto Gurgel outra denúncia. Ela está na gaveta do procurador-geral da República há 22 meses e 17 dias

    por Conceição Lemes

    17 de abril de 2011. Madrugada de domingo, Leblon, Zona Sul carioca. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), dirigindo uma Land Rover, é parado pela polícia numa blitz de trânsito. Convidado a fazer o teste do bafômetro, ele se recusa. A carteira de habilitação, vencida, é apreendida. Leva duas multas.

    A partir daí, o poderoso bunker montado para protegê-lo foi sofrendo alguns abalos.

    O Movimento Minas Sem Censura (MSC), bloco de oposição que reúne parlamentares do PT, PMDB, PCdoB e movimentos sociais, descobriu fatos até então desconhecidos. Além de denunciá-los publicamente, fez representações a várias instâncias, pedindo que fossem investigados.

    Essas ações não deram em nada até agora.

    Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), as tentativas para instalar CPIs não prosperaram. Lá, como em São Paulo, vige a lei da mordaça tucana.

    Alceu José Marques Torres, procurador-geral da Justiça de Minas até início de dezembro de 2012, arquivou as duas representações feitas contra o senador, a irmã Andrea Neves e a rádio Arco-Íris.

    Despacho do ex-procurador-geral de Justiça de MG, Alceu José Torres Marques  

    “Como o procurador nada apurou, nós entramos com a segunda representação”, diz o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), líder do MSC.

    “O promotor João Medeiros Silva Neto, do Ministério Público do Estado de Minas, abriu inquérito para investigá-la. Porém, o doutor Alceu avocou para si o processo e arquivou. O então procurador-geral prevaricou.”

    Em 31 de maio de 2011, Rogério e os colegas Luiz Sávio de Souza Cruz e Antônio Júlio, ambos do PMDB, foram a Brasília.

    Entregaram pessoalmente a Roberto Gurgel representação denunciando Aécio e a irmã dele, Andrea Neves, por ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. A representação está na gaveta do procurador-geral da República há 22 meses e 17 dias.

    “Como em 2010 Aécio se tornou oficialmente sócio da rádio Arco-Íris, cujo valor de mercado é de R$ 15 milhões, se tinha patrimônio total declarado de R$ 617.938,42?”, questiona Sávio Souza Cruz, vice-líder do MSC.

    “Como Aécio viajava para cima e para baixo em jatinho da Banjet, cujo dono preside a Codemig e é dono de empresas que prestam serviços ao governo de Minas? Por que Aécio indicou Oswaldinho para presidir a Codemig?”

    Rogério Correia denuncia: “Há fortes indícios de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. Aécio se recusa a prestar esclarecimentos sobre o seu patrimônio. Andrea destinou dinheiro público para empresas da família. Isso é improbidade administrativa!”

    “Em Minas, o Aécio tudo pode”, continua Souza Cruz. “Nós poderíamos ter copiado tantas coisas aprazíveis da Bahia, acabamos por reproduzir uma das menos positivas, o Aecinho Malvadeza.”

    “Está tudo dominado”, ele sentencia. “A Assembleia Legislativa homologa tudo o que é do interesse do Aécio. O ex-procurador geral de Justiça de Minas virou o zagueiro do Aécio, nós passamos a chamá-lo de ‘Aéceu’.”

    AS DENÚNCIAS MENOSPREZADAS PELA MÍDIA CORPORATIVA

    Rádio Arco-Íris, Banjet, Oswaldinho, aplicação de verbas públicas em empresas da família, voos em jatinho do presidente da Codemig, suspeitas de ocultação de patrimônio e sonegação fiscal, blindagem.

    Nenhuma dessas denúncias, praticamente desprezadas pela mídia corporativa, é novidade. Todas, desde 2011, têm sido feitas e reiteradas (confira aqui, aqui e aqui).

    O ponto de partida, relembramos, foi o flagrante do teste do bafômetro, em 17 de abril de 2011, na cidade do Rio de Janeiro.

    O carro que o senador dirigia na hora da blitz — Land Rover TDV8 Vogue, ano 2010, placa HMA 1003, valor mercado R$ 255 mil, comprado após as eleições de 2010 — pertencia à rádio Arco-Íris, de Belo Horizonte (MG), cujos sócios são Aécio, a irmã Andrea e sua mãe, Inês Maria Neves Faria.

    Há anos é propriedade da família Neves. Em 1987, o então deputado federal Aécio Neves ganhou a concessão para explorá-la do à época presidente da República José Sarney, atualmente senador.

    Por coincidência, Aécio votou a favor da ampliação do mandato de Sarney para cinco anos, o que lhe valeu entre adversários a alcunha de “Aecinco”.

    Antonio Carlos Magalhães, ministro das Comunicações naquele momento, assinou a outorga. Inicialmente a sede da emissora ficava em Betim, depois foi transferida para BH.

    A matéria abaixo de Veja, publicada na seção Radar, em 1987, circulou muito após o teste do bafômetro. Ela diz que Aécio já seria proprietário de outras três rádios, em Cláudio, Formiga e São João Del-Rei. Investigação feita em 2011 revelou que oficialmente ele era sócio apenas da Arco-Íris. Estavam em nome de Andrea outra emissora e um jornal em São João Del-Rei.

    Aécio, aliás, só passou a integrar legalmente a sociedade da rádio Arco-Íris dois meses após ser eleito senador.  Mais precisamente a partir de 28 de dezembro de 2010 com valor declarado à Junta Comercial de Minas Gerais de R$ 88 mil, o equivalente a 88 mil cotas. A mãe, dona Inês Maria Neves Faria, repassou-lhe a maior parte das suas.

    Em consequência, as 200 mil cotas da empresa ficaram assim distribuídas:  Andrea, 102 mil (51%); Aécio, 88 mil (44%); e dona Inês Maria, 10 mil (5%).

    Foi a sétima alteração contratual da empresa, que iniciou atividades em 1986. Abaixo a última página do contrato.

    A rádio Arco-Íris, além da Land Rover, era proprietária em 2011 de outros 11 veículos registrados no Departamento de Trânsito de Minas (Detran-MG).

    Dos 12 veículos, seis são carros de passeio de luxo, em geral não utilizados para fins empresariais.

    Mais surpreendentes foram as frequentes autuações dos veículos da Arco-Íris no Estado do Rio de Janeiro.

    Afinal, ela é retransmissora da rádio Jovem Pan FM, tem sede em BH, não possui departamento de Jornalismo e se atém a transmitir músicas para jovens.

    As multas aplicadas em 2011 no Toyota Fielder (HEZ1502) e na Land Rover TDV8 Vogue (HMA 1003) decorreram de excesso de velocidade nas cidades de Búzios, Rio Bonito e Rio de Janeiro e em rodovias fluminenses.

    A informação é do Detran-MG. Abaixo uma do Toyota Fielder (HEZ1502) .

    MILAGRE DOS PEIXES

    Aécio governou Minas de janeiro de 2003 a abril de 2010. Durante os dois mandatos, a irmã Andrea comandou o Núcleo Gestor de Comunicação Social da Secretaria de Governo, criado por decreto em 3 de abril de 2003, pelo próprio governador.

    O setor tinha as funções de:

    1) coordenar, articular e acompanhar a execução de toda a política de comunicação social do Estado, inclusive a das secretarias, autarquias, empresas públicas e fundações estaduais;

    2) decidir a alocação de recursos financeiros de toda a publicidade do Estado de Minas Gerais, sua administração direta e indireta, até mesmo das empresas controladas pelo poder público mineiro, bem como o patrocínio de eventos e ações culturais e esportivas.

    De 2003 a 2010, as despesas com “divulgação governamental” somaram R$ 489 milhões. No primeiro mandato, foram R$ 157 milhões; no segundo, R$ 325 milhões, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Tesouro (Siafi).

    Nesses valores não estão incluídos os gastos com publicidade de empresas públicas ou de economia mista controladas pelo Estado, como as companhias  Mineradora (Codemig), Energética (Cemig), Saneamento (Copasa) e Gás (Gasmig), assim como as do Banco de Desenvolvimento de Minas (BMDG) e Loteria estadual (LEMG). Eles totalizaram mais de R$ 325 milhões de 2003 a 2009, conforme o Tribunal de Contas do Estado.

    Pois era Andrea quem orientava, determinava e supervisionava quanto, quando, como e onde aplicar todos esses recursos do Estado e suas empresas, diretamente ou via agências de publicidade.

    No decorrer das gestões do irmão-governador, o seu núcleo aplicou, a título de publicidade, dinheiro de estatais mineiras e da administração direta estadual na rádio Arco-Íris e em outras empresas de comunicação dos Neves.

    Exatamente quanto não se sabe, pois o ex-procurador-geral Alceu José Marques Torres nem ao menos  investigou quanto de dinheiro público a rádio Arco-Íris recebeu.

    Por falar em patrimônio, em fins de 2010, quando Aécio passou a ser oficialmente sócio da rádio Arco-Íris, o capital social registrado não representava o valor real. Somente os 12 veículos em nome da empresa valiam aproximadamente R$ 714 mil em maio de 2011. Já o valor comercial da emissora, de acordo com fontes do mercado, era de aproximadamente R$ 15 milhões.

    Contudo, no início de 2010, ao registrar a candidatura ao Senado, Aécio declarou à Justiça Eleitoral patrimônio total de R$ 617.938,42. Um decréscimo de cerca de 20% em relação ao de 2006. Apenas a parte dele no valor dos automóveis da rádio Arco-Íris seria de R$ 314 mil!  Um milagre dos peixes às avessas.

    BANJET, CODEMIG, BANDEIRANTES, IM: RELAÇÕES FAMILIARES E COMERCIAIS

    Em 2011, o Minas Sem Censura fez outra denúncia contra o senador tucano: Aécio usava gratuitamente os jatinhos da Banjet Taxi Aéreo Ltda, para deslocamentos no Brasil e exterior. “Uma cortesia da empresa”, justificou-se na época.

    A Banjet fazia parte do grupo do extinto Banco Bandeirantes, sendo seus donos os empresários Clemente Faria e Oswaldo Borges da Costa Filho.

    Oswaldinho (como Oswaldo Borges da Costa Filho é conhecido em Minas) é casado com Beatriz Faria Borges da Costa, filha do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, que foi padrasto de Aécio. Gilberto, falecido em 2008, casou-se em segundas núpcias com dona Inês Maria, com quem viveu durante 30 anos.

    Clemente, morto em acidente aéreo em julho de 2012, é o outro filho do primeiro casamento do banqueiro Gilberto Faria. Clemente, portanto, era cunhado do Oswaldinho, seu sócio na Banjet.

    Pois Oswaldinho e Clemente eram sócios em outras empresas, entre elas a Star Diamante Ltda (nome fantasia Starminas), criada em setembro de 2003. Em 4 de fevereiro de 2004, Clemente transferiu todas as suas cotas para Oswaldo Borges da Costa Neto, que já era sócio, e Oswaldinho, a quase totalidade. Costa Neto é  filho de Oswaldinho e ficou com 259.999 cotas das 260 mil cotas da empresa. Abaixo fragmento da última página do contrato social de constituição dela.

    A essa altura, Oswaldo Borges da Costa Filho  já presidia a Companhia Mineradora de Minas (Comig), como mostra nota publicada pelo jornal O Estado de Minas em 24 de setembro de 2003, página 17.

    No final de 2003, a Comig teve nome e objeto social alterados para Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

    Codemig é uma empresa pública e como tal o diretor-presidente deve ser eleito pelo seu conselho. Mas, na prática, é quem o governador indicar. Em 2003, com Aécio no poder, Oswaldinho  – genro do padrasto de Aécio – passou a presidir a Comig, depois a Codemig, cargo que ocupa até hoje.

    Não haveria aí conflito de interesses?

    Explico. A mineração é uma das áreas de atuação da Codemig. Além disso, Oswaldo Borges da Costa Filho era sócio ou integrava a diretoria de várias empresas, segundo levantamento feito na Junta Comercial de Minas Gerais em 16 de maio de 2011. Entre elas, a Minasmáquinas S/A e a Bamaq S/A – Bandeirantes Máquinas e Equipamentos, que também pertenceram ao grupo do extinto Banco Bandeirantes e mantêm relações comerciais com o Estado de Minas Gerais, segundo o bloco de oposição Minas Sem Censura.

    Curiosamente, um dos endereços do liquidado Banco Bandeirantes — Avenida Rio de Janeiro, 600,  Belo Horizonte – era o mesmo da IM Participações e Administração Ltda.

    Gilberto Faria, relembramos, era dono do extinto Banco Bandeirantes e foi padrasto de Aécio.

    A IM, por sua vez, tem como sócios os irmãos Neves da Cunha — Aécio, Andrea e Ângela, a mais nova do clã.  A mãe é a administradora. Dona Inês Maria atuou também na gestão do Bandeirantes e foi sócia do marido, o banqueiro Gilberto Faria, em algumas empresas, como a Trevo Seguradora.

    A investigação pedida pela oposição mineira poderia esclarecer, por exemplo, se houve alguma triangulação entre o Banco Bandeirantes e a IM.

    ASSESSORIA DE AÉCIO: ”MOTIVAÇÃO MERAMENTE POLÍTICA”

    Esta repórter buscou falar com o senador e a irmã, para saber o que teriam a dizer sobre as representações feitas contra ambos pelo Minas Sem Censura.

    Foram muitos e-mails e telefonemas para o gabinete de Aécio, em Brasília, com a secretária driblando: “os assessores de imprensa estão em Minas”, “estou tentando contatá-los, mas não consigo”.

    Até que, depois de muita insistência, veio esta resposta:

    A assessoria do senador Aécio Neves informa que se trata de antigas iniciativas de dois deputados de oposição ao PSDB de Minas Gerais, amplamente noticiadas à época e sobre as quais foram prestados todos os esclarecimentos. É nítida a motivação meramente política das mesmas. Registre-se que uma delas chegou a ser apresentada por duas vezes, tendo sido, nas duas ocasiões, investigada e arquivada por falta de fundamento.

    De Andrea, nenhum retorno. Em 2003, o então governador Aécio Neves nomeou-a para a presidência do Servas (Serviço Voluntário de Assistência Social), cargo que ocupa até hoje. Está na terceira gestão. O site da entidade informa:

    O Serviço Voluntário de Assistência Social – Servas é uma associação civil, de direito privado, sem fins econômicos, que tem como objetivo promover e executar ações sociais em Minas Gerais, dotado de autonomia administrativa, financeira e operacional. É reconhecido como entidade de utilidade pública nos níveis municipal, estadual e federal. Existe desde 1951. Andrea Neves da Cunha permanece na presidência do Servas, de janeiro de 2011 até a presente data, dando continuidade aos programas já existentes, em parceria com o Governo de Minas, empresas e entidades de classe.

    Após vários e-mails e telefonemas ao setor de Comunicação do Servas nos últimos 25 dias, a chefe do setor alegou: “Andrea está de férias, não posso encaminhar para ela”.

    Em resposta a mais um e-mail enviado por esta repórter, ela respondeu nessa quinta-feira 14: “A senhora Andrea já retornou de férias, mas ainda não pude tratar com ela sobre seu pedido. Havendo um retorno, informo”.

    DENÚNCIA CONTRA AÉCIO E ANDREA NA GAVETA DE GURGEL HÁ QUASE 23 MESES

    Em 31 de maio de 2011, os deputados Sávio de Souza Cruz, Antonio Júlio e Rogério Correia entregaram nas mãos do procurador-geral da República, em Brasília, a representação contra Aécio e Andrea.

    Gurgel fez questão de ir com os parlamentares até o setor de protocolo da Procuradoria Geral da República (PGR). Aí, a representação recebeu o número 1.00.000.006651/2011-19.

    “Ligávamos de vez em para o setor de protocolo e a informação era de que não havia novidade”, diz  Correia. “Sabíamos apenas que a representação não havia sido arquivada nem inquérito aberto.”

    “No dia 29 de janeiro, ligamos e nos disseram que no dia 18 de dezembro de 2012, a Coordenadoria de Comunicações Administrativas (CCA) remeteu a representação e um relatório para o doutor Gurgel”, acrescenta Correia. “Nos disseram que estão na mesa dele.”

    Ao Viomundo, a Secretaria de Comunicação da PGR limitou-se a dizer antes do Carnaval: “O documento protocolado pelos deputados encontra-se em análise no gabinete do procurador-geral”.

    Nesta sexta-feira 15, voltamos a contatar a Secretaria de Comunicação da PGR para saber se havia tido alguma mudança nesse período. A resposta foi “não“.

    Fontes da própria PGR nos disseram que até 28 de janeiro de 2013 — portanto, um dia após Correia ligar para lá — não havia sido dado qualquer despacho na representação protocolada em 31 de maio de 2011, que continua na gaveta do procurador.

    Oficialmente não é da alçada da CCA dar parecer jurídico sobre qualquer representação. É um setor grande da PGR. Aí, ficam expediente, protocolo, arquivo, publicação.

    Além disso, mesmo não existindo arquivamento, o status da representação dos deputados mineiros contra Aécio e Andrea estava gravado como “arquivado” no sistema. Isso sempre acontece quando o processo está parado há mais três meses.

    “Diante de todas essas denúncias, não há outra saída para doutor o Roberto Gurgel a não ser abrir inquérito junto ao STF contra Aécio Neves”, espera Rogério Correia. “Do contrário, ele estará prevaricando.” Sávio Souza Cruz afirma: “Espero que o procurador-geral da República cumpra a Constituição”.

    A propósito. Enquanto a representação contra Aécio e Andrea Neves dorme há quase 23 meses na gaveta de Gurgel, ele decidiu, em cinco meses, o destino das acusações feitas em setembro de 2012 pelo publicitário Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria recebido vantagens financeiras do esquema do mensalão.

    No dia 6 de fevereiro, o procurador-geral resolveu mandar para Minas o processo. Nessa quinta 14, o Ministério Público Federal (MPF), em Belo Horizonte, recebeu o depoimento de Valério contra Lula.

    “A denúncia de Marcos Valério, réu já condenado, querendo benefício para reduzir pena, foi rapidamente remetida ao MPF  para investigação”, compara Correia. ” Já a de duas bancadas, representando 19 deputados estaduais, contra Aécio e Andrea está sem nenhuma providência desde maio de 2011.”

    “Parece que o Marcos Valério, como fonte de denúncia, tem mais credibilidade para o procurador-geral do que as bancadas estaduais de Minas dos dois maiores partidos do Brasil”, diz Sávio Souza Cruz. Correia finaliza: “É o cúmulo do partidarismo”.

    NavalhaE o Procurador Geral da República ainda precisa descrever o destino no Ministério Público Federal daquela denúncia sobre como o Aecínico teria se preparado, com R$ 166 milhões, para as eleições de 2012 e 2014.Repare nessa imagem abaixo: quando ele aperta os olhos e os lábios. É quando ele amarela, segundo a avaliação de um velho profissional da televisão… Paulo Henrique Amorim Com a irmãzinha na SECOM é que era bom !

     

  5. Denunciado por Yousseff, Aécio quer saber quem mandou roubar

    A síndrome da faixa presidencial ainda vai acabar com o playboy do leblon … 

  6. Para ler e guardar: Todos os
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    Sitezinho vagabundo: Página do TCMG sai do ar e some com relatórios usados por Dilma para denunciar Aécio

    [video:https://youtu.be/SsQAgeIrYJc%5D

    Na madrugada de quarta-feira, dia 15/10, o Limpinho publicou o post Durante o “Debate da Band”, site do Tribunal de Contas de Minas sai do ar. O texto relata a “estranheza” de a página não poder ser acessada justamente no momento em que os brasileiros poderiam ficar informados sobre as falcatruas do candidato carioco-mineiro, Aécio Neves, denunciadas pela presidenta Dilma Rousseff no debate. Na manhã do mesmo dia, o Portal UOL, pertencente à famiglia Frias, trazia a notícia sobre o sumiço dos documentos do site mineiro. Para se justificar, o Tribunal de Contas mineiro, em nota oficial, disse que, devido ao grande número de acessos, o site saiu do ar. O debate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) teve 11 pontos de média de audiência, com picos de 13,6. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios da Grande São Paulo. Fazendo uma conta de padaria, acredito que 800 mil pessoas entraram ao mesmo tempo no Tribunal de Contas para derrubar o site. #sqn

    Relatórios usados por Dilma para criticar Aécio somem do site do TCE

    Via Portal UOL

    Relatórios técnicos do Tribunal de Contas de Minas Gerais sobre as contas do Estado foram retirados do ar na quarta-feira, dia 15/10, após serem usados pela presidente Dilma Rousseff (PT) para acusar o rival Aécio Neves (PSDB) de não investir o mínimo exigido pela Constituição na saúde.

    No debate da TV Bandeirantes, na terça-feira, dia 14/10, a petista afirmou que o governo mineiro, por não ter cumprido o mínimo constitucional (12% da receita estadual) nas gestões do PSDB em Minas, teria “desviado” R$7,6 bilhões.

    Dilma então pediu que os telespectadores conferissem a informação no site do TCE. Logo após a afirmação da presidente, a página saiu do ar.

    Na quarta-feira, dia 15/10, pela manhã, quando o site voltou, os pareces técnicos citados por Dilma, que correspondem ao período que vai de 2006 a 2012, não estavam mais disponíveis. O material ficou fora do ar pelo menos quatro horas, voltando ao site no final da tarde da própria quarta-feira.

    Em nota, o tribunal afirmou que o site caiu por causa da quantidade de acessos na noite de terça, mas não explicou o motivo de os pareceres terem saído do ar. Procurado pela reportagem, o órgão não confirmou a exclusão de documentos das gestões tucanas.

    Contas aprovadas

    Em meio à polêmica, o Tribunal de Contas publicou em sua página oficial um comunicado em que diz que todas as contas do governo Aécio Neves (2003-2010) foram aprovadas. Logo em seguida, o fato foi divulgado pela assessoria de campanha do tucano.

    Desde o início de seu governo em Minas, Aécio sempre contou com apoio político dos conselheiros do TCE, que são indicados pelo Executivo e pelo Legislativo, onde o ex-governador sempre teve o apoio de pelo menos 60 dos 77 deputados.

    A atual presidente do Tribunal de Contas, Adriene Andrade, foi indicada conselheira por Aécio Neves. Ela é mulher do ex-senador Clésio Andrade (PMDB), que foi vice-governador no primeiro mandato de Aécio em Minas.

    Clésio é réu do mensalão tucano e renunciou ao mandato recentemente alegando problemas de saúde. O seu processo, que tramitava no STF (Supremo Tribunal Federal), será agora julgado pela Justiça de Minas. A ação ainda está em fase preliminar.

    ***

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    Tribunal de Contas de MG atribui queda de site a sobrecarga de acessos

    Página saiu do ar após Dilma sugerir, em debate, que os eleitores checassem possível desvio na saúde da gestão de Aécio no estado.

    Thiago Ricci, via O Globo

    O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais justificou a queda do site entre a noite de terça-feira e a manhã desta quarta-feira afirmando sobrecarga de acessos. Segundo o órgão o número de usuários simultâneos durante o período foi 30 vezes maior do que a média histórica. A sobrecarga ocorreu logo após a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) sugerir, durante debate da disputa presidencial transmitido na noite desta terça-feira pela TV Band, que o eleitor acessasse o site do Tribunal de Contas mineiro para conferir um desvio que, segundo a candidata, seria de R$7,6 bilhões da saúde na gestão de Aécio Neves (PSDB) quando governador de Minas Gerais, entre 2003 e 2010.

    – Quando o governo de Minas foi dirigido pelo senhor, vocês não cumpriram o que manda a Constituição, que é destinar um mínimo para a saúde. Desviaram em torno de R$7,6 bilhões, é o que diz o Tribunal de Contas do Estado, da Saúde – afirmou a petista, que complementou: – Eu proponho que a gente pare de discutir quem está mentindo e peço à pessoa que nos assiste hoje até essa hora, que entre no site do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, e nos arquivos dos jornais, e olhe quem está falando a verdade e quem está falando mentira.

    Após o debate, no entanto, a página saiu do ar. Por nota, o TCE afirmou que, entre as 22h de terça e as 13h desta quarta, o número de acessos chegou a 920 usuários simultâneos, ante 30 de média. No período, foram 53,4 mil pessoas procurando a seção “Fiscalizando com o TCE” – diariamente, 2,5 mil em média pessoas entram na página do órgão, segundo a assessoria.

    O endereço eletrônico chegou a ser restabelecido na manhã desta quarta-feira, mas sem algumas seções – incluindo a “Fiscalizando com o TCE”, na qual é possível ver as contas de governadores. A falha levantou questionamentos de internautas e até mesmo de lideranças petistas mineiras.

    – Eles tiraram o site do ar. É o TCE de Minas censurando dados públicos em detrimento a um candidato. Eles sumiram com o relatório, o TCE está fazendo tudo o que o governo mineiro quer. Minas é um estado de exceção – afirmou o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG).

    No fim da tarde desta quarta-feira, no entanto, o site voltou a apresentar todas as seções. Questionada, a assessoria do TCE informou que o “sistema não ficou indisponível, mas sim, instável”. E completou que está “trabalhando no sentido de aliviar a carga no portal para minimizar os problemas de acesso”.

    Por nota, a campanha de Aécio afirmou que o candidato “teve suas contas aprovadas e que foram investidos o que a Constituição brasileira estabelece para Educação e Saúde”. Quanto ao sucessor do presidenciável tucano, Antonio Anastasia, governador mineiro de 2010 a 2014, o comitê afirmou que foi feito um “Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) preventivo, que não veio a ser utilizado, uma vez que o Estado cumpriu o percentual previsto nos novos moldes definidos pela emenda 29”.

    http://limpinhoecheiroso.com/2014/10/16/sitezinho-vagabundo-pagina-do-tcmg-sai-do-ar-e-some-com-relatorios-usados-por-dilma-para-denunciar-aecio/

     

  7. Tucano?

    Não tem vergonha de “apontar” para outros aquilo que pratica!

    Tem certeza da impunidade!

    De nada adianta a divulgação de “sinais” de possíveis crimes desse moço.

    MP, PF, Tribunais…?

    Jamais será repercutido na grande  mídia.

    Apenas “blogues sujos” e seus leitores tomam conhecimento e discutem o assunto.

    Fiquei indignada ao assistir na tv esse moço dizer que quer saber quem mandou roubar…

     

  8. É daí? Na terra que Joaquim

    É daí? Na terra que Joaquim Barbosa, Moro, Gilmar, Roberto Gurgel e Marco Aurélio de Mello são os baluartes da “horadez” Jurídica, Aecim, Cunha e Perrela serão os políticos exemplos de retidão.

  9. Não é por falta de provas que

    Não é por falta de provas que “quem de direito” teria que mandar investigar o Aécio, é falta de vergonha na cara mesmo. Lá em Minas está tudo dominado pelo Aécio e a turma dele. Tinha que mandar prender todos os que protegem o menino mimado e oferecer delação premiada para contarem tudo.

  10. Esqueçam

    Tem petista envolvido nisso tudo aqui relatado?

    Não?

    Então esqueçam, não vai dar em nada!

    Pra que maior escândalo que o helicoca, gente.

    E deu em que, sobrou pra quem?!?!

    Tá todo mundo soltinho da silva, rindo da cara de todos nós.

     

     

     

  11. Maluf – Tancredo Neves e a traição das Diretas Já…

    …esta sim, mais uma história a ser esclarecida…

    Paulo Maluf, em entrevista ao G1 para Geneton Moraes Neto, abstraidas suas posições ideológicas e politicas, cita um fato que, guardadas ressalvas acerca da  credibilidade do emitente* – é com efeito estarrecedor.

    Paulo Maluf, simplesmente narra que todo o movimento das Diretas Já foi atraiçoado por Tancredo Neves – que em conluio com outros congressistas manobrou para que não houvessem eleições uma vez que já tinha maioria no Colégio Eleitoral.

    O slogan de Tancredo – Sarney na época era:  Muda Brasil… 

    GMN: O senhor – que era deputado federal – não votou a favor das eleições diretas. O senhor se arrepende de ter ido contra a vontade popular – ou: não ter votado pelas diretas?

    Maluf:”Se eu conhecesse a história a história futura, diria que me arrependo. Mas quem me pediu para votar contra as diretas – e você pode conferir com ele – foi o presidente do PDS, José Sarney.
    Vou contar uma coisa que ninguém sabe: o presidente do Senado, Moacyr Dalla, recebeu uma ligação telefônica de Tancredo Neves – que pediu que não fossem votadas as eleições diretas no Senado, já que ele, Tancredo, já tinha ganhado as indiretas….Ou seja: quem não queria as diretas foi Tancredo Neves, foi José Sarney. Aquilo tudo foi uma armação, uma falsidade para eleger Tancredo e Sarney”. 

     

    Obs: *A emenda constitucional das diretas – chamada Dante de Oliveira não foi aprovada na Camara Federal.

     

    http://g1.globo.com/pop-arte/blog/geneton-moraes-neto/1.html

    1. Manipulação

      Mais uma manipulação de fatos tipica de Maluf

      Todo mundo sabe que Tancredo e Ulisses se alinharam-se a uma turma da ditadura que se autodenominou Frente Liberal e posterormente se chamou PFL e agora responde por DEM.

      Não comparem Tancredo com seu neto, ou melhor, comparem sim, há ai uma distancia enorme

    2. Sinceramente essa história

      Sinceramente essa história não me surpreende nem um pouco… pelos conluios e os personagens envolvidos e alertado pelo mau sabio pai, eu nunca tive muita esperança em qualquer um dos dois que fosse eleito na época… 

  12. O não â PEC 37 foi um apoio ao gavetão do MPF

    Tucano falando em honestidade é piada, por isso o pig se empenhou tanto. em derrubar a PEC 37

     

    “(…)Não sou em quem diz isso, mas a seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, que acaba de criar uma Comissão de Defesa da Constitucionalidade das Investigações Criminais. Procurando esclarecer as coisas, o advogado Marcos Costa, presidente da OAB-São Paulo apoia a PEC 37 e explica, em entrevista ao Estado de S. Paulo de hoje:

    “A PEC não quer restringir os poderes do Ministério Público, cujo papel é relevantíssimo e está claramente estabelecido pela Constituição Federal de 88. Na verdade, propõe restabelecer a imparcialidade na fase de investigação, segundo a qual a Polícia Judiciária (Civil e Federal) investiga, o Ministério Público denuncia, a Advocacia faz a defesa e o Judiciário julga.”

    Para Costa, “quem acusa não pode comandar a investigação, porque isso compromete a isenção, quebra o equilíbrio entre as partes da ação penal”.

    A PEC 37 devolve à polícia o direito de investigar uma denúncia criminal.

    Já ao Ministério Público caberia  determinar a abertura de uma investigação e apresentar uma denúncia à Justiça, se for o caso.

    Por quê? Como ensina o mesmo Estadão: “No Estado de Direito, quem acusa não deve ter a prerrogativa de investigar, sob pena de se pôr em risco o devido processo legal e ferir liberdades públicas e individuais.”

    O problema é que vivemos hoje uma situação em que essas funções estão embaralhadas. Temos, assim, uma situação estranha, em que o trabalho da polícia é diminuído e dispensado, em nome da supremacia do Ministério Público. Vamos ver alguns casos realmente exemplares.

    Como é fácil de comprovar pela leitura dos autos da ação penal 470, várias conclusões da Polícia Federal – sobre os empréstimos ao PT, sobre o papel dos dirigentes partidários e ministros, contribuições de empresas privadas – não foram devidamente respondidos nem considerados pela denúncia.

    Uma leitura possível  é que se considerou o que interessava – e se dispensou aquilo que não ajudava na tese da acusação.

    Outro aspecto. Os doadores privados do mensalão foram excluídos da denúncia e nenhum se sentou no banco dos réus. Entregaram  milhões de reais, informa a Política Federal e também a CPMI dos Correios. Foram seletivamente deixados de lado. Mesmo documentos oficiais não foram levados em conta, no esforço para denunciar que houvera desvio de dinheiro público.

    Na morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel, tivemos duas conclusões opostas. A Polícia Civil de São Paulo concluiu que foi crime comum. A pedido de Geraldo Alckmin, uma nova equipe policial, com uma delegada de outra área, refez o inquérito e chegou à mesma conclusão. A Polícia Federal, num trabalho realizado a pedido do então presidente Fernando Henrique Cardoso, também.

    Mas o Ministério Público diz que foi um crime encomendado.

    Resultado: os réus são acusados de um tipo de crime que contraria frontalmente a conclusão de três investigações policiais. Muitos já foram até condenados em nome do crime encomendado(…)”

      http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/291795_FALSO+DEBATE+SOBRE+A+PEC+37

  13. Os olhos traem

    Sempre olho nos olhos do político quando eles aparecem nestes “comerciais” gravados. Por mais que haja maquiagem, teleprompter, o escambau, o descompasso entre o que a boca recita e os olhos dizem é gritante.

  14. Quem reforça o comportamento

    Quem reforça o comportamento hipócrita do Aécio são o PIG  e a Justiça.

    Tucano pode tripudiar, mentir, roubar, talvez até matar, manipular, ameaçar,  o quanto quiser.

    Está liberado.

     

     

     

  15. Pois é, mesmo assim, por

    Pois é, mesmo assim, por miopia, ou bairrismo, ainda tem vários carros aqui em BH com o seguinte dizer:

    “A culpa não é minha, eu votei no Aécio”

    Haja filó para esse saco!!

    1. Em compensação…

      Se você colocar um adesivo da Dilma ou do PT no seu carro, ele será depredado pelos bem educados da direita.

  16. É de que partido?

    PSDB?

    Nunca vai acontecer nada.

    Continuo: a) invicto; e b) aceitando apostas.

    Os amigos indignados deveriam é se divertir.

    Ver Aécio e Agripino (dentre outros) como paladinos da moralidade

    é hilariante. Os Trapalhões acabaram por causa disso, concorrência desleal.

     

  17. Dívidas de campanha?

    Pela reação do moço de minas mais parece que ele tinha contratos acertados com outros muitos, mas muitos expertos. Não ganhou e agora quer ganhar no tapa para não sofrer as consequências. Tem gente que não se mexe. Tem gente que não se deve fazer negócios. Depois, para sair, só via outro mundo.

  18. Aético está mal posicionado

    Aético está mal-posicionado na busca das suas ambições.

    Perdeu Minas, não será candidato a presidente e só lhe resta o senado, lembrança dos bons tempos.

    Acha que a sua única chance é algo fora do normal, com o impeachment, que consiga reposicioná-lo politicamente. Por isso, aposta sempre no radicalismo e no pior possível.

    Por vias normais, perde.

    Não conheço pessoalmente, mas ele me parece um sujeito não muito inteligente, mais oportunista que político.

  19. “Se gritar: pega ladrão”…

    Nassif:  as más línguas andam espalhando que se gritar “pega ladrão não fica um” (“meu irmão”) para contar no que deu, em todo território nacional. E por pura maldade, acrescentam que Aécio será dos primeiros a sair em disparada. Minas cria certas figuras…

  20. Os coxinhas tem cara e jeito

    Os coxinhas tem cara e jeito do Aécio, completamente sem noção.

    E tem mais, eles acreditam realmente no que dizem.

    Bastou o Aécio ter visibilidade nacional, sem proteção por parte de algumas mídias, para se destruir.

  21. Hipocrisia e Corrupção

    É impressionado a hipocrisia de um cidadão que é político (não dos melhores), oportunista, direitista, golpista (é do quanto pior melhor), foi governador, é senador, corrupto denunciado, envolvido em inúmeros escândalos de desvios de recursos públicos através do aeroporto em terra de seu tio, a construção do centro administrativo do governo de Minas, o helicóptero com cocaína, escândalo de Furnas, nomeação de sua irmão na administração pública de Minas e controladora das verbas publicitárias. Imposição do controle e censura de temas contra seu governo, penalização do corpo funcional público, principalmente dos professores, com um dos menores salários. Desvio da verba da educação, na qual foi condenado. Playboy, putero, coxinha. Senador de Minas, morador no Rio…. fala sério, que moral este cidadão possui para diminuir o governo progressista da Dilma ou do PT? Olhe a situação econôminca no estado em que foi governo junto com o Anastasia? Qual a acusação judicial contra a Dilma fora as armações do próprio e da mídia golpista? Nada! Este cidadão se a justiça federal fosse justa, estaria preso a muito tempo por ser devedor e réu e não como muitos inocentes que pagam pela desonestidade dos agentes públicos que lhe são favorável! Abaixo a tucanhalha, abaixo ao Aécio!

  22. FARRAPO HUMANO

    COM TODA POMPA NOME E CIRCUNSTÂNCIA, ESSE JÁ ESTÁ MORTO E NÃO SABE.

    SUA ARROGÂNCIA, PREPOTÊNCIA, BURRICE E FRAQUEZA,  O LEVARÁ A DECADÊNCIA  POLÍTICA MORAL  E FÍSICA.

    UM VERDADEIRO FARRAPO HUMANO.

    SÓ NAO FICARÁ POBRE DE MARRÉ DESSI, PORQUE A HERANÇA DE FAMÍLIA E O QUE AMEALHOU COM A CORRUPÇÃO, SÃO SUFICIENTES PARA SUSTENTA-LOS PELO MENOS POR 5 GERAÇÕES..

  23. materia para o discovery channel.

    Ainda tem gente que ostenta a frase ridicula “não é minha culpa, votei no Aécio”. De que planeta é essa gente? O que comem, o que fazem? Como se reproduzem? É matéria para o Discovery Channel.

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