Globo sugere que Lula se arrepende de ter indicado Dilma como sucessora

Jornal GGN – O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravou conversa telefônica com o ex-senador José Sarney. A transcrição foi veiculada ontem por telejornal da TV Globo.  O áudio não foi reproduzido.

Na conversa, Sarney teria dito que Lula considera a escolha de Dilma para sucedê-lo como o “único erro que ele cometeu”, “o mais grave de todos”.

Do Valor Econômico

Lula vê escolha de Dilma como seu erro mais grave, diz Sarney em áudio

Em um novo trecho da gravação de diálogos seus com o expresidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex­senador José Sarney (PMDB­AP) afirma que Luiz Inácio Lula da Silva considera a escolha de Dilma Rousseff para sucedê­lo como seu “mais grave erro”.

A transcrição do diálogo foi veiculada pela edição deste sábado (28) do “Jornal Hoje”, da TV Globo. A reportagem não reproduz o áudio, que é narrado pelo repórter.

Segundo o “Jornal Hoje”, a conversa foi gravada por Machado na casa de Sarney. O nome do ex­presidente Lula não é citado, mas a reportagem diz que fica claro, para os investigadores, que a conversa é sobre ele.

No diálogo, Machado diz a Sarney: “Agora, tudo por omissão da dona Dilma”, em uma referência às investigações da Lava­Jato que atingem o mundo político. Sarney responde: “Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos.”

A “Folha de S.Paulo” não conseguiu falar, até a tarde deste sábado, com as assessorias de Sarney e do Instituto Lula.

Machado, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça, gravou conversas suas com caciques do PMDB e as entregou ao Ministério Público.

A revelação, pela “Folha de S.Paulo”, do diálogo em que Romero Jucá sugeria um pacto para deter o avanço da Lava­Jato levou à sua queda do Ministério do Planejamento.

Redação

14 Comentários

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  1. Até que enfim

    Lula poderia ter escolhido uma pessoa de pulso, pelo menos ele reconhece isto. Não é pelo fato de Dilma ser mulher, pois existem muitas mulheres de pulso e competentes, o que não é o caso dela. Dilma teve uma loja de 1,99 e não prosperou nem nisto, quanto mais administrar um país. Entre os erros de Dilma, manter Cardozo no Ministério da Justiça, mesmo sabendo que ele era pulsilânime como ela, ter escolhido Levy, ter vetado a auditoria da divida pública, ter escolhido Ministros do STJ republicanistas, e muito mais. E o cerne de todos estes erros é um só: Falta de coragem e ousadia para bater de frente com a oposição.

    Lula poderia ter escolhido Haddad, ou outro nome, mas agora é tarde. Fico contente que Lula esteja reconhecendo seus erros, porém.

    1. areditar? é só acreditar!

      O esporte predileto do Brazilzilzil, colocar na boca do Lula qualquer afirmação, a verdade oras, numa republica bananeira….

  2. O que a globo fala do Lula,

    O que a globo fala do Lula, Dilma e do PT tem que se refletir muito. O maior erro da globo é tentar querer passar para a população que é imparcial.

  3. Não concordo

    Não apenas pela veracidade duvidosa da história contada, mas pelo fato que Dilma foi a melhor escolha, no momento. De fato ganhou as eleições.

    O erro pelo qual ela é acusada foi não ter perpetuado esta relação promiscua com os fundos de campanha, a manutenção de aliados pouco confiáveis, o “diálogo” com gente como Cunha e outros “erros”. Muito pelo contrário, a herança de Lula e do PT ficou nas mãos de alguém honesta e capaz de virar o jogo. Se não fosse Dilma, honesta e séria como é, o Governo teria caído como castelo de cartas.

    Não é em vão o fato que os golpistas grampeados metem o pau na Dilma como empecilho para “acordos”.

    Graças a Dilma temos ainda a esperança de tempos melhores. Sem ela teria caído tudo, mesmo a gloriosa herança do Lula.

  4. Mostrem o áudio

    Acho que o Lula pode até achar que foi um erro. 

    O que não acho é que ele faria esse tipo de confidência ao Sarney. Ainda mais depois do Sarney ter votado 45.

  5. Para sarney, o certo é presidente bandido como ele. Eis o Golpe.
     

    Honoráveis Bandidos

    Sinopse:

    Palmério Dória, um dos jornalistas mais respeitados do País, conta pela primeira vez, num livro, toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney, no Maranhão, e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes. Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das Trevas”, que tinha o também senador Antonio Carlos Magalhães como personagem e vendeu mais de 80.000 exemplares quando foi lançado.

    __________________________________________________________

    Um retrato do Brasil na era Sarney

    Geração Editorial, a editora mais ousada do País em instant books, aquece o mercado editorial com um livro-bomba polêmico, histórico e arrasador do jornalista Palmério Dória

    “Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filhofazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.
    Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo – reconstrói toda a insólita trajetória do exgovernador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da  República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.
    Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente.
    Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.
    A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa. “E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”.
    Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.
    “Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.
    É a primeira vez o mercado editorial receberá um livro com toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional da família Sarney no Maranhão e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou um Estado no quintal de sua casa e ainda beneficiou amigos e parentes.
    Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das trevas – uma devassa na vida do senador Antonio Carlos Magalhães,do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, também da mesma editora, e que na época do lançamento contribuiu para a queda do poderoso coronel da política baiana. Um bestseller que ficou semanas nas listas dos mais vendidos.

    O livro tem uma leitura saborosa a partir dos títulos de capítulos, atrevidos e maliciosos, como os seguintes:

    Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney
    Nasceu, cresceu e criou dentes dentro do Tribunal.
    As primeiras trapaças com a urna.
    Al Capone seria aprendiz perto desse rapaz de bigodinho, disse o italiano logrado.
    Coronéis baixam no Maranhão com ordens de Castelo: “eleger” Sarney.
    Um milhão de maranhenses migram.
    Caçula diploma-se em delinquenciologia no governo Maluf.
    Homem da mala morre, dinheiro some, Sarney tem um troço.
    No confisco de Collor, caçula salva a grana da família na calada da noite.
    Na área de energia, vendem até o poste.
    Maranhenses só veem na tevê o que os netinhos da ditadura querem.
    Operação Boi-Barrica pega diálogos de arrepiar.
    Caçula não sai de casa sem o principal adereço: habeas corpus preventivo.
    Lama jorra no Senado. A máquina de atos secretos.

    Sobre o autor

    Palmério Dória, um dos jornalistas mais respeitados do País. Mora em São Paulo. Em quarenta anos de profissão, passou pelas melhores redações da grande imprensa e da imprensa alternativa. Escreveu cinco livros, três de política: A guerrilha do Araguaia, Mataram o presidente – memórias do pistoleiro que mudou a história do Brasil e A candidata que virou picolé. Este sobre a queda de Roseana Sarney na corrida  presidencial. Publicou Evasão de Privacidade pela Geração Editorial.

    http://geracaoeditorial.com.br/honoraveis-bandidos/ 

  6. Operação Lava Jato

    Em primeiro lugar, estou gostando que os caciques doPMDB , possam, se a coisa for séria mesmo, ser colocados definitivamente fora da política. Já roubaram demais o país.

    Agora, os  métodos utilizados pela operação, é que não consigo aceitar. Os últimos vazamentos revelam que ele teve script , direção e efeitos especiais do Moro, visando única e exclusivamente estes caciques e Lula/Dilma. A cilada é tão descuidada que, qualquer criança pode perceber.

    E p/ acalmar um pouco sua consciência, e dizer “que não falaram de flores” , deixam passar o Aécio (q já está morto mesmo) e mencionam o Serra.

    Alguém já reparou que o Alckmin jamais é citado por ninguém ? É esse “o cara” que irão colocar na presidência, caladinho no seu canto e somente sendo importunado pelas crianças e jovens. Nem entrevista s/ a situação política do país,  fazem com ele. Como pode, o governador do estado mais importante do país, ser deixado de lado , numa hora destas?

    Tá mt esquisito, num momento de tantas esquisitices. É o que penso.

     

    1. Acho que o PHA se refere a

      Acho que o PHA se refere a Dunquerque e não a Stalingrado.

      A estratégia de Dunquerque foi muito mais inteligente que a de Stalingrado.

      Em tempo, embora nenhuma dos dois episódios tenha sido determinante para a derrota militar alemã, que era líquida e certa desde o começo, ninguém esaria cantando a “Deutshlandlied” pela Europa afora se os nazistas tiveseem ganho, estariam cantando “Die Fahne hoch! Die Reihen fest geschlossen!”;

  7. Mais um absurdo

    O Presidente Sarney tem uma história nesse país que precisa ser respeitada. Não se pode tratar o Presidente Sarney como se fosse uma pessoa comum.

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