Governo do ES e parentes de PMs terminam reunião sem chegar a um acordo

 
Jornal GGN – Os secretários do governo do Espírito Santo e representantes de parentes das associações de classes dos policiais militares terminaram realizaram uma segunda reunião sem chegar a um acordo.
 
As esposas dos PMs não aceitaram a proposta do governo depois de dez horas de reunião, e a paralisação dos policiais continua sem uma resolução e já dura sete dias. 
 
Os protestos começaram na última sexta-feira (3), com parentes de PMs impedindo a saída de viaturas dos quartéis. Com a falta de policiamento, o governo capixaba pediu ajuda para o governo federal, que enviou tropas federais. 

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) o caos na segurança deixou 121 mortos até as 10h desta sexta-feira (10). Desde o início da crise, a Secretaria de Segurança Pública não divulga dados de homicídios.
 
O governo se comprometeu a apurar eventuais crimes e infrações administrativas com isenção e “sem qualquer tipo de perseguição” aos PMs, além de prometer um cronograma para realizar as promoções previstas em lei e que não foram efetivadas. 
 
Já o movimento reivindica reajuste salarial e anistia aos policiais, que são proibidos de entrar em greve pela Constituição Federal. 
 
Os familiares querem um aumento imediato de 20% e outros 23% de reajuste escalonado, mas o governo de Paulo Hartung afirma que há uma “impossibilidade fiscal e legal”, alegando “obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal”.
 
“O estado está dentro do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo acionado pelo Tribunal de Contas com frequência. Isso nos impede legalmente de dar aumento a qualquer categoria”, afirmou Julio Pompeu, secretário dos Direitos Humanos. 
 
“Com relação à anistia, não podemos transigir com relação a práticas que são criminosas”, disse Pompeu. 
 
 
Redação

6 Comentários

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  1. governo do ES…..

    Esta firula não cola mais. Não adianta se fazer de vitima para Mirian Leitão e a imprensa oficial. Cada municipio com 20, 30 vereadores. Cada qual com 10, 15 assessores. Na capital do estado a mesma coisa. Bilhões e bilhões gastos em cargos para apadrinhados politicos, verbas compensatórias, profissões politicamrente privilegiadas pelo Estado. Tudo então devidamente tranformados em eternas pensões e aposentadorias nababescas. Fora tudo isto um Orçamento Estratosférico sem uma única grama de controle. A festa da Corte Brasileira num Estado sem limites, numa fantasia de democracia. Primeiro a Policia, mas logo todo povo se levantará contra uma situação que deveria ter sido extinta com a redemocratização lá nos anos de 1980. Basta.        

  2. O governo do Espirito Santo escolheu o confronto.

    Há um ditado que diz: O uso do cachimbo entorta a boca. Pois o governador Paulo Hartung de tanto fumar o cachimbo da prepotência entortou a boca e acha que a mesma solução que utilizava com a sustentação da Polícia tanto a Civil como a Militar, pode empregar com pífias tropas federais que não são treinadas nem armadas para agirem em situações de confronto como a que ocorre neste momento.

    O exército e a força nacional não tem condições para acalmar a situação no Espírito Santo, pois o primeiro tem formação e chefias treinadas para lutar contra inimigos perfeitamente definidos e não contra inimigos que fazem ainda mais o que técnicas de guerrilha, ou seja, atacam quando não tem nenhuma força contra e se escondem quando aparece alguma força pública, em segundo lugar a força nacional, que é teoricamente treinada para este serviço não tem efetivo suficiente.

    A grande conclusão que se chega é que o impasse está criado e ameaçando os PMs de não anistiá-los o IDIOTA do governador prolonga ainda mais o movimento, pois além de serem destituídos dos empregos os PMs serão presos conforme código militar. 

  3. Imaginem estes homens  mais

    Imaginem estes homens  mais revoltados ainda, se sentindo injustiçados, humilhados. Um bando de despreparados os atuais dirigentes do ES.

  4. Responsabilidade FIscal !!!!!!

    O estado num verdadeiro caos. Centenas de mortes. Policiais que arriscam as vidas todos os dias, são tratados como irresponsabilidade fiscal. O estado é tratado como o vilão, e os governadores a exigir que os servidores trabalhem sem receber, tudo porque um bando de  nababos votam uma PEC que engessam e matam  um país, mas deixam viva a meta do pagamento da divida dos bancos. Isto  é igual ao pagamento da cartão de crédito. Uma vez em dívida, não se paga nunca. Mas o presidente adora juros, afinal acha que baixar os juros de 450% para 430% vai ser bom para a população.

    Ao invés de ajuda financeira, agora o presidente manda ajuda militar. O governador Hartung, parece cada vez mais fora da realidade, e o seu secretário ameaça demitir todos os policiais civis e militares e fazer um concurso. Para bancar esta demissão esta  “autoridade”  provavelmente gastaria mais do que pagando o que deve aos policiais. 

    Uma frase desta na situação em que vidas estão ceifadas é de uma estupidez, crueldade e falta de noção. Pois Hartung ainda tem coragem de dizer que não pode fazer nada, pois seria Irresponsabilidade. Irresponsabilidade com quem? Provavelmente com o Deu Mercado. Quantas vidas vão ser sacrificadas e imoladas no altar do Deus Mercado. E isto em nossos telejornais sequer é motivo de indignação. Fantoches, como Sardenberg e outros correm desesperados para defender o Deus Mercado. Segundo eles se não for assim o país vira um caos. Avisem-nos que a PEC já esta fazendo do país  um caos. Enquanto isto o presidente Temer, cada vez mais fora da realidade, está preocupado em construir sua fortaleza política. Vai escolher com calma,muita calma quem irá ser o Ministro da Justiça.

    E daqui a pouco se nada se modificar teremos um novo golpe, talvez o mais terrível deles, pois voltaremos para trás muitos anos.

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