
Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Após reunião com ministros do governo Temer, Pedro Parente, presidente da Petrobras, informou à imprensa nesta terça (22) que “em nenhuma hipótese” o Planalto pretende intervir para frear o aumento sucessivo no preço dos combustíveis ao consumidor.
Segundo dados da Folha de S. Paulo, hoje a gasolina subiu mais 9,9% e o diesel, mais 0,97%. Em maio, o preço da gasolina subiu uma média de 16,07%.
Desde ontem, caminhoneiros estão bloqueando vias públicas em pelo menos 19 estados, em protestos contra o reajuste.
Parente deu a entender que, já que a solução não é mudar a política de preços da Petrobras, o governo pensaria numa medida alternativa para compensar o consumidor.
Mas segundo os ministros da Fazenda Eduardo Guardia e do Planejamento, Esteves Colnago, não há nenhuma expectativa de que isso seja feito por meio da redução de tributos sobre os combustíveis. “”Vemos muito pouco espaço para redução tributária”, disse Colnago, segundo relatos do jornal.
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Por considerar insuficentes
Por considerar insuficentes as informações publicadas pela imprensa, resolvi pedir explicações à própria empresa. Foge a qualquer tipo de racionalidade essa onda sucessivas de aumentos. O combustível é um dos principais insumos da Economia. Se não estivéssemos ainda num contexto de retração, a inflação estaria nas alturas. O que deve ocorrer, inevitavelmente nos próximos meses.
Há algo de podre nesse processo. Todas as cadeias produtivas estão sentindo o impacto. A própria cadeia de varejo do combustível será afetada pela redução na demanda.