Fanfiction: Família Moro vai para Boston, a saga final, por Vinícius Carvalho

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Família Moro vai para Boston, a saga final

por Vinícius Carvalho

Conforme prometido semana passada após a fanfic do Lula no exército, a Charanga do Bigode Roteiros, Fanfics e Caozadas Enterprises™, tem o orgulho de apresentar a 2° parte da saga:

FAMÍLIA MORO VAI PARA BOSTON. O “CHAVES EM ACAPULCO” DA CLASSE-MÉDIA BRASILEIRA.

Sérgio Moro já disse que a lava-jato está na reta final, deve acabar lá por novembro, e por isso ele está preparando as malas para tirar uma licença e ir passar um tempo nos Estados Unidos.

Esse cara não faz a menor ideia de onde está se metendo.

O que o Cinderello não se toca é que, ele não é nenhuma sumidade intelectual e, muitas vezes, o excesso de bajulação cega. Em 5 meses nos Estados Unidos, a carruagem acaba virando abóbora.

Imaginem:

1° MÊS – DEZEMBRO

– “Rosânnnngelaaa, te apressa muié vamos perder o vôo”. “Calma, tesouro, estou botando os biquínis na mala, afinal é dezembro, verão, né?”, “Bahh, claro, MAÇAXUXES tem muitas praias. Coloca a minha sunga com a bandeira dos Estados Unidos e minha bóia de patinho da FIESP também, amorrr”

– Moro sai do Brasil se achando o pica das galáxias, apesar de não compreender muito bem como, apesar de idolatrado na imprensa e no rotary club, ele não conseguia dar palestra em nenhuma universidade pública por aqui, apenas em seminários do MBL e da LIDE do João Dória.

– Ao chegar no aeroporto de Boston, nosso protagonista, de camisa de botão florida e colar havaiano não entende, “oras, que frio é esse? será que peguei o avião errado e vim parar em Campos do Jordão? Vou ligar pro meu chefe, o Dória”. Sorumbática, Rosângela da APAE, exclama,”meu Deus, não é verão aqui não? Mas estamos em dezembro!”.

– Pra tentar conquistar seus vizinhos, Rosângela faz uma grande ceia de natal e convida a família Goldenberg Cohen Netanyahu Abraão Davi, uma família judia que coincidemente é dona de fazenda no Rio de Janeiro chamada Nilópolis, onde tem um criadouro de beija-flor. A família não se anima muito com o convite e dizem que ainda estão “esperando o Messias”, e são prontamente respondidos por Rorrô e Momô, “bah, nós também, vamos votar no Messias Bolsonaro e tudo esse ano…mas tudo bem”.

– Passado o susto com a temperatura e com descompostura dos vizinhos, Moro se apresenta em Harvard, “Rélôu, aima de Sergio Morrow, aima tichá, aimi de véri famous judigi in brasiu, endi aimi comi tchu uôrqui rriri in rárvar, maçaxuxet”(Olá, eu sou o Sérgio Moro, sou professor, sou um juiz muito famoso no Brasil, e eu vim trabalhar aqui em Harvard, Massachussets), “What?”, a mulher não entende nada e pede ajuda “Hey, Big Phill, call the security man or the psychiatrist, there’s a nutcase here, i think he’s asking for money”, (Chamem o segurança ou o psiquiatra, tem um maluquinho aqui, acho que está pedindo dinheiro).

– Passado o mal entendido, o diretor da Universidade explica pro Morrow que, na verdade, ele não foi contratado para ser professor já que ele não tem doutorado e nem é registrado na sua Ordem no Brasil, a OAB, ele foi contratado para monitor da disciplina de Letras Apagadas no departamento de Ciências Ocultas.

2° MÊS – JANEIRO

– Família Moro visita Nova York e postam tantos stories no Facebook e no Insta que Marx Zikaberg tem que comprar novos servidores para a empresa, porém quando Rosangela faz uma selfie em cima do touro de wall street, o facebook fica puto com a cafonice e exclui a conta de toda a família.

– Rosângela agora está postando seus vídeos de cachorrinhos e do tasty demais, usando o perfil do Manhattan Connection.

– No DCO, o Departamento de Ciências Ocultas, ninguém mais consegue trabalhar. Toda vez que Morrow abre a boca, bolsistas e professores tem crises de risos com a sua voz, e a maior brincadeira da comunidade acadêmica é ficar pedindo pro Morrow pronunciar Massachussets.

– Morrow vira celebridade instantânea. Dá entrevista, participa de vídeos de youtubers, aparece no jornalzinho da universidade, e até é convidado pro show de stand-up comedy do Whindersson Nunes para a comunidade brasileira de Boston. Morrow sobe no palco só pra falar “maçaxuits”, e é ovacionado.

– Casa do Pão de Queijo contrata Morrow como garoto propaganda para o outdoor no centro de Boston. “Welcome do Maçaxuits. Don’t leave before tasting the true flavor of Brazil, the warm cheese bread.” (Bem vindo a Maçaxuits. Não vá embora antes de provar o verdadeiro saber do Brasil, o pão de queijo quentinho).

3° MÊS – FEVEREIRO

– Se as coisas não estavam como o esperado, pelo menos a vida era doce para a emergente família Moro. Selfies, Mc Donald’s todo dia, compras na GAP, camaro amarelo, cada passada de cartão era um flash. “Lá em Maringá meus vizinhos devem estar morrendo de inveja”, “alô Munhoz e Mariano, se quiserem um green card, deêm um toque”. 
– Porém, a graça com o viral “maçaxuits” acaba, e Morrow começa a ter problemas.

– Após queda de rendimento do Departamento, Morrow é demitido da universidade. Ao perguntar se ele teria direito a FGTS e Seguro Desemprego, o diretor da universidade solta um “Get out cucaracha, this is not Brazil, we aren’t commies, do you want unemployment insurance? Go to Cuba” (Mete o pé, rala peito cucaracha, isso aqui não é Brasil, nós não somos comunistas, quer seguro desemprego? Vai pra Cuba).

– Moro e Rosângela estão com crise de autoestima e sentindo rejeição da comunidade estadunidense e se consultam com o Dr. Rey, que os orienta a se viciarem em Big Mac para ganharem uns kilinhos a mais e se associarem a NSA, comprar uns fuzis e queimar umas cruzes com roupa da ku klux klan para serem respeitados como rednecks. Moro responde, “bahh, mas eu já fazia tudo isso em Curitiba”…

– Morrow entra em contato com seu grande amigo, um cidadão muito generoso que é padrinho de todos os seus 15 filhos, de todos 29 filhos do Catra e também padrinho dos 65 filhos do Olavo de Carvalho, o professor Idelber Avelar, que lhe oferece um emprego na Universidade de Tulane.

– Morrow separa os melhores ternos, as melhores roupas e pensa “agora vai, agora vou dar aula”, porém, chegando lá, o emprego oferecido por Idelber Avelar para Morrow é de assessor de assuntos de redes sociais, e Morrow precisa ficar atualizando e dando match no tinder, no badoo e no POF do Avelar o dia inteiro com um salário de 0,85 cents por hora, sem horário de almoço.

– Moro agora tem que trabalhar 10 horas por dia para sustentar seu vício em Big Mac.

4° MÊS – MARÇO

– Triste e desesperançado, mas com a fé inabalada em dias melhores, Moro passa a assistir todos os vídeos do Gabriel Goffi, da Bel Pesce e do Flavio Augusto e hipoteca a sua casa em troca de um empréstimo para bancar todos os cursos desses coaches de auditório e passa a vender MaryKay, Hinode e TelMex Free.

– Após cair no golpe da pirâmide, nosso nobre protagonista abre falência, quando é reconhecido por um mexicano por causa do seu sucesso no youtube e lhe oferece um bom dinheiro pra trabalhar de coyote na fronteira do México com o Arizona.

– Nessa altura do campeonato, Rosângela já está trabalhando de mula entre Nova York e Curitiba, onde contrabandeia toca cd’s da Aiwa e Celular com MP10 da Aifoni, uma marca concorrente da Apple.

– Moro não se dá muito bem como coyote pois na primeira travessia que ele chefiou, todos os imigrantes ilegais foram pegos devido as risadas que eles davam durante a madrugada por causa da sua voz, o que chamava muita atenção da guarda da fronteira.

– Preso, Moro negocia com delegado sua soltura, lhe ensinando uma tática para prender perpetuamente os imigrantes ilegais vastamente utilizada no Brasil. Domínio de Fato, Ato de Ofício Indeterminado e Prisão Perpétua travestida de prisão temporária. O delegado adora a ideia e diz “como eu não pensei nisso antes?”, e deixa Morrow livre pra ir para a Flórida.

– Ali, pela primeira vez nosso bravo juiz era reconhecido pelos seus dotes de Torquemada, tão famosos no Brasil.

5 MÊS – ABRIL – CROSSOVER E FINAL FELIZ

– Moro descobre que Lula está preso num quartel do Rio de Janeiro e quase tomando o poder novamente do Brasil, e sua velha chama da paixão é inflamada com força total. O protagonista tenta agora, de todas as formas, arrumar uma forma de atacar o Lula. Porém, Moro agora é mendigo em El Paso, no Texas.

– Como El Paso, faz divisa com Cuidade Juárez, no México, Moro entra para o Cartel de Juárez, e passa a gravar vídeos para o Blog Del Narco, e se alia ao tráfico da Vila Vintém, no Rio de Janeiro agora dominada pelos traficantes-senadores, “Mineiro” e “Mineirinho”. Que também tem em comum a vontade de perseguir o Lula.

– Após ser capturado pelo DEA em Chihuahua, no México, pelos agentes Peña e Zé Padilha, Moro é reconhecido por ambos pelos grandes serviços prestados aos Estados Unidos, e enviado para um encontro com Trump, Alexandre Pires, Thiaguinho e Luciano Huck.

– Trump entra em contato com o dono do Orlando City, Flavio Augusto, um velho ídolo de Sério Moro, que o oferece um emprego na Flórida, de goleiro do Orlando City.

– Orlando City agora reúne dois velhos amigos, Moro e Alberto Youssef, que também é funcionário da lavanderia…digo, do time de futebol. Moro é goleiro e o Youssef é doleiro. Separados apenas por uma letra de diferença. Ambos que ficaram reconhecidos pelas tabelinhas magistrais que faziam no caso Banestado, agora levam seu talento para a terra do Pateta.

– De Havana, Rosangela envia um oficial de justiça para o trabalho do marido pedindo separação, Rorrô se arrependeu do seu passado e agora está casada com um charuteiro cubano. Rorrô assina a carta, “”Não te quero mais. Você sempre foi um borracha fraca, não endurecia jamais e sempre perdia a ternura. “No te quiero más, siempre has sido un caucho débil, no se endurecía jamás y siempre perdía la ternura, hasta la victoria siempre.”

– Moro, não se abate e pede a Ana Paula do Vôlei em casamento, após descobrir que ela odeia cubanas.

– Após Orlando City terminar a segundona dos Estados Unidos como lanterninha, com a defesa do campeonato mais vazada, tomando ao todo 666 gols. Moro é demitido.

– Só resta ao nosso nobre juiz, buscar emprego na Disney e recorrer a um velho amigo, o Dr. Rey, que o dá de presente algumas cirurgias plásticas para que Moro embarque em sua nova empreitada profissional.

– Moro agora é conhecido como Ken Humano, após as cirurgias do Dr. Rey, trabalha num circo de freakshow viajando por todo o meio-oeste estadunidense. E, no verão, durante a alta tempora, faz bico de Mickey às segundas, quartas e sextas, e de Pateta às terças e quintas, e de Pluto aos sábados e domingos.

– Moro ganhou o green-card, está casado com uma ex-celebridade do vôlei, trabalhando e feliz como nunca.

Fim…

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

13 Comentários

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  1. Juro que tentei achar graça…

    Mas não consigo…Ver, ouvir ou ler qualquer citação a respeito deste verme me faz sentir uma raiva profunda (beirando o ódio) .

    Que esta peste vá pro inferno (antes de encontrar uma autoridade policial norte americana que odeie latinos) .

  2. Moro e o check mate

    Seria cômico se não fosse lógico. Moro, não pense que americanos gostam de traidores. O raciocínio é simples: Se ele faz isso hoje com o seu país o que dirá se puder fazer contra o nosso mais tarde? Outra coisa, que ele não sabe o ainda não caiu a ficha. Lá, será um sujeito marcado, pois leva consigo segredos que podem comprometer muita gente aqui no Brasil mais também lá nos USA. Ou seja Moro, você armou e se deu mal. Você está em check só falta o mate que poderá ser a sua ida para Boston. AI Moro nem aqui ,nem acolá

  3. Olha Nassif, acho que pra mim

    Olha Nassif, acho que pra mim deu.

    Mesmo como leitor silencioso desse blog, depois desse post é melhor me retirar. Tem tanto ódio nesse texto que a tela do meu computador já está rachando.

    Por favor, volte a revisar o que é aqui publicado, para não espantar outros.

    1. Já que é “silencioso”, poderia ter saído calado…

      O ódio percebido por vc não é nem uma fração daquele sentido (e externado) por Moro em relação ao Lula.

      A diferença é que Lula ajudou muitos e não prejudicou ninguém

      Moro condena seus inimigos, ajuda os amigos e prejudicou um país.

      Sacou?

      Aproveite o auto-retiro e medite sobre seu ódio seletivo…

      Hasta la vista, baby!

  4. A melhor piada do item vai

    A melhor piada do item vai passar despercebida se eu nao contar…

    Bostonianos sao os seres mais estupidos dos Estados Unidos…

  5. É pra rir?

    Alguém poderia me dizer se esse texto aí teve intenção de ser engraçado? Pessimamente redigido, impregnado de erros de ortografia, de péssimo gosto e sem graça nenhuma. Acho bom mudar de profissão, pois com textos sofríveis como esse você não vai longe não “querido”! Como dito pelo Eduardo Goldenberg um texto cheio de ódio que não agrega nada, pelo contrário, tenta manchar a biografia de uma pessoa que deu sua colaboração para tentar passar esse país a limpo. Pena que passar o Brasil a limpo não interesse a muita gente, pois tende a acabar com a mamata, né gente???

  6. MÓ DELIZ!
     

    Traduzindo, “MAIOR DELÍCIA”

    Rachei o bico, estou rindo até agora e só lamento não ter sido eu a escrever esse portento.

    Tamo junto!

    Se quiser, a gente faz uma corrente mental para materializar esse merecido futuro para o nosso Ken Humano, digo, Quem? Humano?

    To baixando o post para os meus alfarrábios.

  7. Quase desisti da leitura……

    O autor tenta ser engraçado. Não consegue. Essa estratégia de ficção e deboche não funciona. Suas gracinhas pessimamente redigidas insultam a inteligência do leitor e desqualificam o blog. O autor perdeu seu tempo escrevendo e eu perdi o meu lendo.

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