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Estou mergulhando nas memórias, fuçando nas caixas do meu arquivo pessoal e, através dos arquivos, descobrindo preciosidades guardadas nas caixas.
Uma das mais sensíveis foi uma carta que recebi de uma mãe, que acaba de perder o filho. A carta foi de 27 de agosto de 2006, de dona Maria Antonieta, mãe de Fábio Montenegro, falecido um pouco antes.
E qual a maneira de manter viva a lembrança de Fábio?
Diz ela:
“Estou enviando um material do meu filho Fábio, falecido recentemente. Sei que você está por dentro do trabalho no Instituto Paulo Montenegro, que ele criou, para ser o braço social do Ibope.
Como fã também do meu filho, fico com pena se esse projeto não seguir conforme idealizado por ele.
Se depender da viúva de Paulo, e seus sobrinhos (Carlos Augusto e irmãos) tudo vai continuar como foi iniciado.
Espero que os formadores de opinião como você e outros dêem uma força ao I.P.M. para seguir e crescer com os ideais de Fábio.
Um abraço,
Maria Antonieta”
Homenageado pelo Instituto, Paulo Montenegro foi um dos pioneiros do IBOPE e defensor da importância da pesquisa e da educação para o desenvolvimento do país.
O IPM foi responsável pelo desenvolvimento do Indicador de Alfabetismo Funcional, que se tornou referência relevante na educação brasileira.
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Não disponho de informação profunda sobre ações paralelas do IBOPE. Mas da forma como os Institutos de Pesquisa se deixaram desmoralizar, eu, como gente do povo, não guardo nenhuma boa lembrança de nenhum deles.