Organizadores de ato por Diretas Já refutam imprensa e dizem que não vão barrar partidos

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Imagem: Divulgação
 
Jornal GGN – Por meio de nota, os organizadores do ato SP pelas Diretas Já afirmam que, “em nenhum momento”, pretenderam excluir movimentos ou partidos do seu ato, criticando o sensacionalismo da imprensa.
 
Matéria publicada pelo Estadão na última quarta-feira (31) afirma que “artistas organizam ato por ‘diretas já’ sem partidos e sindicatos” e que o objetivo dos organizadores é fazer um “movimento independente de partidos para ampliar o leque de apoio”. 

 
A nota da organização do evento afirma que a participação de “todas e todos que estejam alinhados à causa das Diretas” é fundamental para manifestação e que a ideia é envolver diversos setores da sociedade em torno da pauta, incluindo os partidos. 
 
O ato SP pelas Diretas Já está marcado para o domingo (4), no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, e terá nomes como Mano Brown, Tulipa Ruiz, Emicida, Paulo Miklos, Pitty, Maria Gadú, além de cerca de 40 blocos de carnaval.
 
Leia mais abaixo e saiba mais sobre o evento aqui.
 
Nota
 
Nós, organizadores do ato ‘SP pelas Diretas Já’, respeitamos a representação e a luta dos partidos políticos engajados pelas Diretas Já e o papel primordial dos mesmos na construção e na defesa da nossa democracia.
 
Em nenhum momento falamos em barrar ou excluir qualquer movimento do nosso ato, como foi publicado com sensacionalismo, em matérias na grande imprensa. Pelo contrário: achamos fundamental para a relevância da nossa manifestação a participação de todas e todos que estejam alinhados à causa das Diretas.
 
O que estamos propondo é uma nova linguagem: a partir de uma convocação da manifestação feita por artistas, mídia ativistas e grupos culturais, queremos estimular e envolver diversos setores da sociedade, inclusive os partidos, em torno dessa pauta urgente e que nos une.
 
Faremos um ato político com arte onde as falas dos movimentos sociais e culturais que acontecerão ao longo do domingo vão abordar as Diretas Ja e outras pautas nacionais de oposição ao desastroso governo Temer.
 
Reiteramos nosso convite para que todas e todos participem e se manifestem da maneira que desejarem para ocupar o Largo da Batata e fazermos um ato histórico, digno do espírito democrático e inovador da nossa querida cidade.
 
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2 Comentários

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  1. To fora

     

    “O que estamos propondo é uma nova linguagem: a partir de uma convocação da manifestação feita por artistas, mídia ativistas e grupos culturais, queremos estimular e envolver diversos setores da sociedade, inclusive os partidos, em torno dessa pauta urgente e que nos une.”

     

    Chega desse papo cheio de dedos.

  2. Os movimentos sociais devem

    Os movimentos sociais devem ser ouvidos, acolhidos e respeitados por toda a esquerda e não usados somente quando necessário. Como porta-vozes do Brasil profundo, são seus sonhos e esperanças os afluentes naturais e energizantes da esquerda. Assim a esquerda não perderá mais o rumo quando fizer alianças estratégicas ou táticas pois sua aliança perene será com o povão.

    Lula, Boulos, artistas, religiosos e intelectuais progressistas são complementares e interdependentes entre si e todos, se querem realmente transformar o país em uma nação, devem ajudar a eleger as maiores bancadas, verdadeiramente de esquerda possíveis nos legislativos municipais, estaduais e federal, assim como, Lula, Boulos e representantes dos artistas, religiosos e intelectuais progressistas para os executivos.

    Creio que estas premissas valem para eleições diretas e mandatos em todos os momentos: eleições gerais e diretas já em 2017 ou em 2018, 2020, 2022, 2024, 2026, 2028, 2030, etc.

    As reformas mais necessárias hoje são bases democratizantes e, na minha opinião, continuam, há tempos, a ser: a reforma tributária, a reforma do judiciário, a reforma eleitoral (creio haver agora condições de aprovar o financiamento público de campanha) e uma reforma democratizante da mídia.

    Para um início com o mínimo de sintonia entre povo e legislação é necessário a revogar as leis que inviabilizam a Petrobrás ( lei 4567/16 principalmente), as sobre terceirização Lei 4302/98 e Lei 13.429/17,a dos benefícios e isenções fiscais previstos na Lei 9249/95, as Emendas Constitucionais EC 55/16 e EC 95/16 que contratam mais de 20 anos de rigoroso inverno, as Medidas Provisórias MP 746/16 (ensino médio) e MP 759/16 (regularização fundiária), e desistir de fazer as reformas trabalhista e previdenciária, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, e deixa-las para serem objeto de ajustes pontuais realmente consideradas necessárias após sérias e amplas discussões com a sociedade.

    Em tempo, quem, com todo o direito de ser idiota, criticou os artistas que domingo passado e no próximo tomaram a iniciativa de acolher e confraternizar com o povo, classe-média incluída, no Rio de Janeiro e em São Paulo? 

    Engº José Bráulio Lopes de Almeida

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